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História A Troca - O Remédio


Escrita por: MrsRidgeway

Notas do Autor


Oie gentchê

O capítulo de quinta quentinho para vocês.

Primeiramente preciso me desculpar, mas o capítulo ficou enorme. Acho que me empolguei demais ><'
Adianto que está tenso/fofo/lindo, haha

Agora vamos ao que interessa.

Capítulo 18 - O Remédio


 

– Vocês têm que fazer alguma coisa!

Ginny praticamente gritou do meu lado. Ela apontou para a pista de dança.

– Eu já tentei! – Neville rebateu exasperado. Ele observava o lugar para onde Ginny apontara.

– Eu também. – Harry concordou.

Ele pôs as mãos nos bolsos da calça. – Ela não quer vir. E ameaçou quebrar os meus óculos.

Ginny bufou, contrariada.

– Ron...? – ela ergueu a sobrancelha para mim.

Eu soltei um longo suspiro. Para ser bem sincero eu estava chateado com Hermione e não queria me mover.

     Você é um imbecil, Ronald.

Sou mesmo. Hermione sequer teve coragem de me encarar pós a briga. Antes eu tivesse o deixado arrasta-la pista a fora. Iria me poupar o esforço de ter que arriscar a integridade do meu rosto caso Krum insistisse realmente em brigar.

Minha raiva cresceu e eu continuei de braços cruzados. Fingi que não estava escutando as súplicas de Ginny. Luna me encarou.

– Ronald, acorde! – ela estava estranhamente séria. – A Hermione bebeu demais.

– Ela foi beber porque ela quis. – eu respondi no mesmo tom.

– A briga a deixou nervosa. O Krum é o ex-namorado dela. Você queria que a Hermione agisse como se nada demais tivesse acontecido? – ela rebateu. – Além do mais, foi você que apresentou a vodka a ela.

– Isso não justifica o descontrole, Luna. Eu não peguei Hermione pela mão e disse “Vá, encha a cara aí. Esqueça que o Krum te fez palhaça a noite inteira, e que consequentemente você me fez de palhaço também por ficar preocupado com você”.

Permaneci parado. – Não adianta insistir, Lu. Dessa vez eu não vou atrás dela.

Luna me olhou incrédula.

– Olha lá, tem mais homens a cercando. Uma hora a Hermione vai parar de dizer não para eles. Pode não ser seguro!

De fato, alguns caras a rodeavam Hermione. Eles praticamente a engoliam com os olhos. A maioria, contudo, ainda mantinha certa distância. Quando os mais saidinhos que tentavam se aproximar, Hermione os rechaçava sem muita cerimônia.

– Por que a gente não deixa a Hermione curtir a primeira bebedeira dela? – tentei ser coerente. – Sair arrastando-a de lá vai adiantar no que mesmo?

– Em nada. – Neville assumiu, forçado – É que, sei lá, eu não gosto de ver a Mione assim...

– Nem eu. – Ginny admitiu no mesmo tom. – Tudo culpa daquele idiota do Krum.

Meu sangue ferveu só de ouvir o nome daquele filho da puta. Embora eu estivesse aborrecido com Hermione, era impossível não sentir raiva do que ele havia feito.

– Ei, parece que ela achou alguém interessante para dançar. – Harry apontou para o salão.

Hermione deixara um imbecil qualquer se aproximar e agora dançava sensualmente com ele, no meio do salão. Os movimentos do seu quadril eram tão precisos que eu me perguntei várias vezes se por acaso Hermione já havia dançado daquele jeito para alguém. Embora o homem estivesse sendo mais um coadjuvante na cena do que qualquer outra coisa, a cada momento que passava ele chegava perigosamente mais perto.

Dessa vez Luna me fuzilou com os olhos, em uma expressão de “eu te disse o quê?”. Eu esfreguei as minhas têmporas, nervoso. Não sabia que um aniversário me daria tanta dor de cabeça. 

– É... tá na hora do show acabar – eu disse, emburrado. – Vou levar Hermione para casa.

Ginny cruzou os braços.

– Ué Ron, e todo aquele discurso de deixar a Hermione curtir a bebedeira e blá blá, blá?

Harry prendeu um riso na garganta. Ginny me conhecia muito bem. Eu semicerrei os olhos para minha irmã.

– Não precisa responder. – ela riu. – Só vai logo antes que ela faça alguma besteira.

 

...

 

Não tive muito trabalho para afastar o homem que dançava com ela.

– Foi mal, cara. – ele se desculpou comigo.

O que era totalmente desnecessário, por sinal.

– Eu não sabia que ela estava acompanhada.

– Ela não tá acompanhada. Ela está bêbada. – eu respondi, levemente irritado –Você é cego, por acaso?

Puxei Hermione pela mão e comecei a guia-la em direção à saída. Ela me acompanhou um pouco relutante, a trocar os passos.

– Ron, eu não quero ir! – clamou.

Parecia chateada, mas sorria ao mesmo tempo. – Vamos dançar!

– Já deu por hoje, Granger.

– Havia anos que eu não dançava... – ela comentou pensativa. Não reparara o tom rude da minha voz.

Hermione desequilibrou-se na saída do corredor. Enlacei minha mão em volta do seu corpo para evitar que ela fosse ao chão.

– Você mora quase ao lado da boate.

– Mas o Viktor não gostava que eu viesse. Ele sempre foi um filho da puta desgraçado comigo!

Mione fez uma cara feia ao falar do imbecil. Soltei uma gargalhada, foi instintivo. Era incomum vê-la xingar daquela forma. Nós seguimos para o estacionamento.

– Você só quer que eu dê para você.

     Puta-que-pariu.

A possibilidade de Hermione realmente achar que eu só queria isso era tão alta que a minha vontade imediata foi de larga-la em pé e sozinha, e voltar lá para dentro do pub. Quem em sã consciência fazia tanto esforço por uma mulher somente pela vontade de levar ela para cama?

Não era do meu feitio desperdiçar tanto tempo assim só para comer alguém.

– Se você acha... – a empurrei levemente pelos ombros até a porta do carona.

Hermione parou de andar. Ela franziu a testa, confusa. Quando Mione falou, senti sua voz um pouco decepcionada.

– Você não quer me levar para cama? – perguntou.

     Não somente.

– É complicado. – respondi. – Agora entre logo nesse carro.

Ela se manteve estática. Parecia absorver a minha resposta.

–  Você não quer apenas me levar para cama?

Devagar, a expressão de Hermione se abrandou. Um leve sorriso aparente despontou no canto dos lábios dos seus lábios. Ela me encarou como se eu fosse um livro novo que acabara de ganhar.

A centelha de esperança teimosa voltou a queimar dentro de mim ao vê-la sorrir daquela forma. Talvez eu também estivesse errado. Talvez Hermione sentisse algo mais assim como eu.

– Para que nos limitarmos a cama se há tantos outros lugares na casa que podem explorados, Granger? – brinquei.

Hermione riu, dessa vez abertamente.

– Você é um idiota, Weasley.

– E você gosta. – eu abri a porta do carro e ela se acomodou, sem muita dificuldade.

 

...

 

Haviam mais de cinco minutos que Hermione Granger, ininterruptamente, mudava as estações de rádio.

 – Que cacete! – eu dei tapinha em sua mão. – Dá para você deixar essa porra quieta?!

– Ai, doeu! – ela reclamou fazendo bico.

– Não doeu não. – rebati. – Mas se você mexer aí de novo eu vou ser obrigado a te amarrar no cinto de segurança.

– Você não manda em mim, Ronald! E eu não gosto dessa música!

O biquinho que Hermione fazia quando estava chateada era uma das coisas mais lindas da face da terra.

     Se concentra, Ronald. Você ainda tá magoado.

Fiz a curva para pegar a estrada principal a direita.

– Nem bêbada você consegue deixar de ser mandona.

– Eu não sou mandona! – Hermione se defendeu.

Ela estava de cara feia. – E eu não tô bêbada!

A afirmação saiu tão confusa que não precisava de muito esforço para qualquer um discordar.

– Sei...

Resolvi provar que ela estava errada. – Qual são os elementos químicos da coluna dos halogênios?

– Flúor, cloro, bromo, Iodo, Astato e Ununséptio – Hermione respondeu sem nenhuma dificuldade.

– Qual o número atômico do estanho?

     Que eu não faço a mínima ideia.

– Cinquenta.

     Não é possível que nem bêbada ela se esqueça dessas coisas.

Eu resolvi apelar para o óbvio. Tirei uma das mãos do volante e estendi na frente dela.

– Quantos dedos em pé têm aqui?

Hermione apertou os olhos. – Oito...?

Ela tentou agarrar minha mão para conferir, mas eu a impedi.

– Não pode ser oito... – Mione conferia os dedos da sua própria mão.

Eu ri com vontade.

– Eu sabia que você ia gostar daquela vodka.

– Eu só... foram só alguns copinhos assim.

– É... uns seis ou sete por aí. – continuei a provoca-la. – Que decepção, Granger.

Vi uma chama obstinada queimar lentamente nos olhos cor de chocolate.

– Você vai ver a decepção, Ronald...

Mione puxou o meu rosto e colou os lábios no meu. O carro se desestabilizou de maneira brusca. Os outros veículos ao nosso redor buzinaram automaticamente. Eu não estava esperando por isso. A ideia de beijar Hermione me agradava bastante, porém enquanto eu estivesse vivo. Morto não ia me adiantar muita coisa.

     Lúcida você não quer me agarrar, né?

Consegui me concentrar no trânsito outra vez.

– Você enlouqueceu?!

– Foi só um beijinho, Weasley... – ela sorria satisfeita.

A noite estava muito bonita e arejada. Hermione abriu a janela do carona quando música animada começou a tocar. Pela primeira vez desde que nós saímos do pub, Hermione pareceu satisfeita com o rádio. Ela cantou de olhos fechados.

O vento açoitou os seus cabelos. Mione balançou a cabeça de um lado para o outro, com seus fios de cabelo armados. Eu me perdi dentro daquela cena por um tempo e esqueci que eu estava chateado.

Se havia uma mulher no mundo mais bonita do que aquela que estava do meu lado, eu desconhecia.

     Desse jeito é você que vai bater o carro, Ronald...

Resistente, eu voltei a prestar atenção no tráfego.

 

...

 

– Eu gosto da amarela. – Hermione disse, com a cabeça apoiada na parede – Ela é bonitinha.

Eu tentei a chave amarela. O metal nem entrou na fechadura direito.

– Essas chaves são todas iguais. – reclamei. – Não sei para que tanta chave para uma casa só.

– É a pintadinha de azul, Weasley.

– Há cinco segundos atrás você me disse que era a amarela.

– Essa é a minha casa, Ronald. – ela tentou tomar o molho de chave das minhas mãos, mas eu não deixei. – Eu sei qual é a chave que abre a porta.

Era a azul. Eu abri a porta e a arrastei devagar para dentro do hall. Hermione analisou a própria casa como se estivesse em um lugar totalmente novo.

– O que eu estou fazendo aqui? –perguntou. – Ei, o que você tá fazendo aqui?!

– Parece que alguém bebeu além da conta e precisou de uma babá.

Tentei guia-la pela escada, mas cada vez mais Hermione ficava lenta e resistente. Sem nenhuma dificuldade eu levantei- a do chão.

– Wow, Weasley!

Subimos para o primeiro andar. Entrei no quarto que ela indicara. O lugar era extremamente organizado. Na mesa de estudo, um laptop branco descansava ao lado de vários porta-canetas e algumas fotografias na decoração. Uma estante sem tamanho, repleta de livros, era o destaque da parede lateral.  Havia um enorme espelho de correr mais ao fundo.

– Minha cama. – Hermione falou sonhadora, quando eu a coloquei no chão. – Dormir...

Eu segurei o seu braço. Não podia deixa-la dormir daquela forma, sem nem ao menos tocar de roupa. Percebi que pus a mão no mesmo lugar onde Krum apertara mais cedo. Haviam algumas marcas avermelhadas no local. Mione pois fez uma careta, incomodada.

– Aaah, isso...

Ela observou a vermelhidão na pele por alguns segundos.

– Ele te machucou.

Aquelas marcas me incomodavam tanto. Tudo o que eu mais queria era reproduzi-las no meio das fuças de Viktor Krum.

– Machucou...

Hermione concordou, ainda pensativa. – E nem foi só desse jeito...

A seriedade como foi feita aquela confissão me deixou na dúvida se Hermione ainda estava bêbada. A confirmação veio logo após, quando ela tentou andar sozinha, tropeçou no salto e caiu no chão. Rindo, eu a ajudei a levantar.

– Ron! – ela reclamou emburrada enquanto eu a guiava até o banheiro. – Eu quero dormir!

– Antes você vai tomar banho. – eu ordenei.

Nós entramos no banheiro e eu me apressei em ligar o chuveiro. – Depois você dorme.

Hermione me empurrou para fora do banheiro.

– Você não vai ficar aqui dentro!

– Certo. – eu concordei, contrariado.

Ela poderia cair e se machucar, ou até mesmo adormecer se ficasse sozinha dentro daquele cômodo. – Mas se você não sair desse banheiro em vinte minutos eu entro aqui você gostando ou não. Estamos entendidos?

– Estamos. – Mione balançou a cabeça como uma criança obediente.

Eu depositei a toalha e um pijama que eu encontrei em uma das gavetas da cômoda dela em cima da pia. Antes do tempo combinado, Hermione apareceu limpa e vestida no quarto. Sua aparência estava um pouco melhor. Eu a guiei até a cama, onde ela se instalou sem muita dificuldade.

Sentei-me junto a Hermione e a enrolei com a coberta.

– Boa noite, Ron.

– Boa noite, Granger. – eu respondi.

Fiz carinho em seus cabelos e Hermione fechou os olhos. Senti seu corpo relaxar devagar. Pouco tempo depois, ela adormeceu.

 

...

 

– Bom dia...

Atravessei o balcão da cozinha em direção a geladeira. Harry e Ginny se viraram na minha direção. Pareciam surpresos.

– E aí, cara? – Harry me cumprimentou.

Ginny me analisava dos pés à cabeça. Os dois se levantaram do sofá e vieram até a cozinha. Minha irmã se empoleirou no balcão em quanto o Harry sentou-se na cadeira. Continuei o meu trabalho com o sanduíche.

– Tem muito tempo que vocês chegaram?

– Deve ter mais ou menos uma hora. – Harry respondeu.

Eu me sentei na cadeira ao lado dele. Ginny se arrastou pelo balcão até ficar bem mais próxima a mim.

– Ron, me explica o que aconteceu ontem, por favor. – ela pediu.

– Qual parte?

– Todas.

Eu soltei um longo suspiro antes de dizer alguma coisa. Harry e Ginny esperavam visivelmente ansiosos pelo início da minha explicação.

– Eu gosto da Hermione. – eu admiti.

Sem rodeios.

– E ela gosta de você. – Harry comentou sorridente.

– Gosta?

Ergui uma sobrancelha. – ontem não me pareceu muito...

Harry tirou um naco do meu sanduíche.

– Tenha paciência, Ron.

– Mais?

Me pedir paciência era o cúmulo da sacanagem.

– Tudo isso deve ser confuso na cabeça de Hermione, cara. – ele explicou – Mas já é mais do que óbvio que ela gosta de você.

– Óbvio para quem? – Ginny indagou. – Até encontrar eles dois presos no quarto ontem de manhã, eu não desconfiava de nada.

Harry arregalou os olhos. Pelo visto ele ainda não sabia dessa história. Ginny fez um resumo breve.

– Mas então por que vocês não estão juntos? – Ginny parecia confusa.

– Porque ela não quer. – respondi.

– Eu conheço Hermione há muito tempo. Acho difícil ela não querer e te deixar se aproximar desse jeito. – Harry comentou. – Vocês já parecem um casal até.

– Mas aí aparece a sombra do Krum e a Hermione foge...

Ginny me olhou solidária. Harry estendeu a mão e me deu tapinhas nos ombros.

– Tá foda. – ele disse.

– Bastante.

Conversamos até o final do meu café-da-manhã. Eu deixei o Harry e a Ginny na sala e retornei para o meu quarto. Deitei na cama e mexi um pouco no celular, distraído. Pouco tempo depois um número conhecido apareceu na tela.

Eu atendi a ligação.

– Alô?

– Ron, tudo bem? – era a voz do meu professor do outro lado da linha. – Sou eu, Remo.

– Eu sei – sorri. – Aconteceu alguma coisa?

– Não. Eu só queria avisar que estarei ausente na próxima semana, então não haverá aula e nem discussão do projeto.

– Ah, tá tranquilo.

– Eu preciso que você vá ao rio novamente essa semana.

Eu estranhei o pedido.

– Por quê?

– Você vai saber quando chegar lá.

– Certo. – eu concordei, contrariado. – Vou avisar a Hermione.

– Não, eu quero que você vá sozinho. Já encarreguei a Hermione de outro trabalho.

   Que estranho...

– Agora eu preciso desligar. Até breve, Ron.

– Até.

Assim que eu desliguei o telefone Ginny entrou no meu quarto, sem bater. Ela estava com a chave da moto nas mãos e um sorriso totalmente dissimulado no rosto.

– Às vezes você parece com a mamãe, sabia? – fiz cara feia. – Essa mania de entrar nos lugares sem bater na porta.

A minha irmã rolou os olhos para mim, mas não tirou o sorriso do rosto.

– Eu preciso que você leve isso aqui para Mione.

Ela estendeu um saco de papel com o logo de uma das farmácias que tinham perto do nosso prédio e duas barras de chocolate. – Ela nunca passou por uma ressaca antes e agora tá precisando de ajuda.

– Por que você mesma não leva?

– Porque eu vou sair para almoçar com o Harry.

– Aproveita que o caminho é o mesmo. – eu sugeri, sarcástico.

– Largue de birra, Ronald. É só entregar o remédio e voltar para casa. Simples. Em meia hora você faz isso.

Eu soltei um longo suspiro.

– Ok, eu vou. – eu concordei.

Ginny bateu algumas palminhas.

– Tá esperando o quê?

– Você sair.

– Eu vou me arrumar, Ginevra. Tomar um banho, passar desodorante, vestir uma cueca... Essas coisas que as pessoas normais fazem antes de sair de casa.

– Tá bom. – ela riu. – Até breve.

 

...

 

Toquei a campainha duas vezes. Hermione apareceu a porta com uma expressão não muito saudável. Ela fez sinal para que eu entrasse.

– Bom dia, Ron. – falou.

– Boa tarde, Granger. – a cumprimentei seco.

Não saí do lugar. – Eu te acordei?

– Não. O Harry me avisou que você viria. – ela respondeu.

Percebi que me observava a soleira da porta. – A minha cabeça parece que vai explodir.

– Isso aqui vai ajudar.

Eu estendi o saco de papel com os remédios. Hermione aceitou o pacote com urgência.

– Obrigada. Nunca mais quero beber na vida.

Eu sorri.

– Bom, eu já vou. – eu disse.

 Hermione tentava abrir a barra de chocolate. Ela parou quando me ouviu.

– Mas... você acabou de chegar...

– Sim, é melhor.

– Ron, por favor...

Neguei com a cabeça.

– Melhor você descansar. Amanhã a gente se fala na aula do Snape.

Dei meia volta em direção a motocicleta. Eu não quis olhar para trás. Eu descia os degraus quando duas mãos me alcançaram. Elas me abraçaram ali, de costas.

– Me desculpa, por favor. – Hermione me pediu. E não me soltou.

 

 


Notas Finais


Me digam aqui nos comentários o que vocês acharam, lindos <3

Beijos, até sexta que vem!


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