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História A última faísca - Flashback


Escrita por: Hyozuki-OwO

Notas do Autor


Hey povo! Essa é minha primeira fic então me digam oque vocês acharam ok? E se gostarem favoritem pra ajudar hehehe

Boa leituras ¤¬¤

Capítulo 1 - Flashback


Sou Vince Kapon e moro em Saratov, na Rússia com minha querida filha Natasha. Ela tem apenas 6 anos, mas é uma garota muito esperta, me pergunta sobre tudo a toda hora e agora que está na escola é pior ainda, pois as vezes trás suas amigas e elas ficam fazendo a festa em casa e já que trabalho em casa sempre estou aqui para ajudá-la.
Em um dia comum, estava em casa terminando de fazer o almoço já esperando pelo horário de buscar minha querida, sempre saia para busca-la por volta das 12:30 e já estava quase chegando a esse horário, terminei as coisas na cozinha e peguei as chaves do carro e da casa, sai tranquei a porta e fui ao carro, estava um dia muito frio e nevando bastante, ao entrar no carro esperei um pouco para ele aquecer e depois fui dirigindo bem devagar, pois mal conseguia ver a rua. Pouco tempo depois cheguei na porta da escola, ela era próxima de casa, mas sempre achei melhor buscar Natasha por segurança. Quando deu 12:50 ela saiu pela porta e viu o carro, se despediu de algumas amigas e veio correndo ao carro, entrou e colocou o cinto enquanto eu dava a partida.

- Oi filha! Como foi às aulas? -perguntei enquanto dirigia devagar
- Foi ótimo pai! Aprendi a fazer algumas contas e também brinquei com minhas amigas de guerra de bola de neve. Foi bem legal.-ela terminou de contar a história.
- Que legal filha,então se divertiu bastante né?
- Sim, muito mesmo!!

Continuava a dirigir um pouco mais rápido mesmo ainda não vendo quase nada, estava começando uma nevasca pelos arredores e chegando a cidade, ainda estava fraca, porém já estava vendo que ficaria bem forte ao decorrer do dia. Pouco tempo depois já estava em casa e o almoço já estava pronto então só fiz nossos pratos e fomos para a sala almoçar, coloquei em um programa de desenho, pois Nat amava assistir desenho e também tentava desenhar e até que desenhava bem, seus desenhos ainda eram bem simples , mas eram bem feitos, pois ela sempre tentava deixar parecido com os desenhos que via.
Depois do almoço fui para o meu escritório já que trabalho com publicidade e marketing, fui começar o novo anúncio que tinha, ele era sobre música e era para um grupo musical cover chamado Pentatonix, eram bem legais e cantavam muito bem, eu escutava alguns de seus covers enquanto fazia o anúncio. Depois de umas duas horas terminei os anúncios e fui para a sala, Nat ainda estava lá, estava desenhando enquanto escutava música na TV.

-Oque está desenhando minha querida?-perguntei chegando próximo dela-Posso ver?
-Eu to fazendo um desenho nosso papai- ela falava enquanto terminava o desenho- Olha!
Me entregou o papel e eu vi o desenho bem simples e também muito bonito. Ela tentava fazer as roupas, mesmo ainda meio quadradas eram bonitas.
-Nossa que bonito filha! Parabéns!- eu falei abraçando ela.
-Obrigada papai!

Sentei ao seu lado e ficamos vendo um filme qua havia acabado de começar. Depois de mais duas horas já estava ficando tarde, então fomos jantar e depois já fomos dormir. Subimos para o quarto de Natasha e deitei ela na cama.

-Papai, canta a música pra mim?
-que música?-falei olhando com uma cara curiosa pra ela.
-A música da estrelinha pai, você sabe qual!-Nat respondeu fazendo um biquinho pra mim.
-Tá, tá, eu canto pra você.

" Brilha, brilha estrelinha
Quero ver você brilhar
Faz de conta que és minha
Só pra ti irei cantar..."

Cantava enquanto acariciava seus cabelos loiros compridos, ela já estava quase dormindo.

"Brilha, brilha estrelinha
Brilha, brilha lá no céu
Vou ficar aqui dormindo
Pra esperar Papai Noel"

Ao terminar a canção, Nat já estava dormindo, dei um beijo em sua testa e sai do quarto.
Fui ao meu quarto tomei meu banho e fiquei assistindo TV, depois de alguns minutos já estava quase dormindo então desliguei o aparelho e me virei para dormir.
~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~
Acordei com o som do despertador apitando as 6:00 da manhã, me levantei e fui acordar minha filha, depois desci e comecei a preparar o café da manhã, pouco tempo depois Nat descia as escadas e vinha para a cozinha se sentando em frente a mesa.
-Durmiu bem filha?-perguntei a ela enquanto preparava seu achocolatado.

-mais ou menos-ela falava com uma voz cansada e até meio assustada.
-Porque minha querida?- me virei e a entreguei o copo com leite.
-Porque eu tive um sonho estranho, você ficava com uma máscara de estreia e dizia que um dia eu ia voltar, mas eu não entendia nada.
-Nossa, que estranho, mas não deve ser nada querida só um pesadelo bobo.
-Sim, eu sei!

Tomamos nosso café e depois fui levar minha filha a escola, estava um dia pior que o anterior, a nevasca tinha sido bem forte e continuava, fui andando bem devagar, porém não enxergava quase nada da estrada. De vez em quando via alguns pontos de luz bem fracas vindo em nossa direção e passando rapidamente. Pouco tempo depois chegamos na porta da escola.

-Tchau papai! -Ela falava saindo do carro.
-Tchau filha, boa aula!- respondi a ela.

Depois disso voltei pra casa assisti um pouco do jornal e depois fui fazer outros projetos que haviam me enviado, um sobre jogos, um de culinária e outro de única circo que iria passar aqui na cidade. Comecei a fazer eles e riquíssima mais ou menos umas cinco horas até terminar dois, fui ver que horas eram e percebi que já eram 12:40, estava atrasado pra buscar a Nat. Sai correndo pegando as chaves dei partida no carro. Quando cheguei no portão da escola percebi que há haviam poucas crianças lá e minha querida estava sentada num banco perto do portão, quando me viu veio andando, ela estava com uma cara meio triste, um olhar meio curioso também.

-Oi filha, está tudo bem? -Perguntei a ela dando a partida no carro.
-..... Pai,-ela falou depois de algum tempo- Como a mamãe era?
Ela havia me pegado de surpresa com essa pergunta.
-Porque quer saber filha?
- Quando estava esperando você vi a mãe da Nicoline que veio buscar ela e fiquei pensando como a mamãe era....
-huh...- Suspirei antes de responder- Bem... sua mãe foi a mulher mais bonita que eu já vi em toda minha vida, além disso ela era educada, esperta, bondosa, sempre queria ajudar a todos... Pra mim ela era a pessoa perfeita e você é exatamente igual a ela!
- hum.... E porque a mamãe não está mais com a gente?
Eu não queria falar o porque pra ela, sempre escondi isso, pois achava muito forte, mas sabia que o dia de contar a verdade iria chegar e pelo jeito era esse.
-Bem... depois que sua mãe te teve, ela... ficou descansado no hospital, mas aí ela acabou ficado doente e foi para um lugar melhor filha....
- E ela vai voltar papai?
-Não filha.... ela não pode voltar- Eu já estava falando com os olhos a lacrimejar, eu não conseguia lembrar disso sem me entristecer, pois havia sido algo muito chocante pra mim.

Chegamos em cada e já que eu não tinha preparado o almoço acabamos comendo algumas besteiras e assistindo TV, depois de disso fui terminar o último anúncio.
A nevasca continuava e só ficava pior, quando deu 18:00 nos fomos jantar e ficamos na sala assistindo, quando derrapante escutamos alguém tocar a campainha e bater na porta, fui até a porta e tirei a cortina dela, vi um homem jovem com um casaco bem grande, ele olhou pra mim, tinha pele clara e olhos verdes escuros, um cabelo negro arrepiado.

-Por favor senhor deixe-me entrar, esta muito frio e a nevasca me impede de voltar a minha casa, não tenho carro então sempre vou andando, não sabia que o tempo mudaria tanto então não me preparei a isso. Por favor senhor?
Fiquei o fitando calado por um tempo até sentir as mãos de Natasha na minha blusa, olhei pra ela é ela estava olhando o homem.
-Pai deixa ele entrar, ele tá com frio e vai ficar doente igual a mamãe.
Voltei a olhar o homem, ele não parecia alguém ruim e ele morreria se ficasse nesse tempo.
-Tudo bem entre.- Falei a ele enquanto abria a porta- Você pode ficar aqui até essa nevasca passar.
- Ó senhor muito obrigado, lhe devo minha vida por isso!!-ele agradecia e aos poucos entrava dentro de casa.-Com sua licença-Ele entrou e ficou observando a casa de forma admirada -Que casa bonita o senhor tem! Deve valer uma fortuna.
-Sim, já moro aqui a alguns anos e ela foi crescendo com o tempo né.
-Oii! Eu sou a Natasha! Qual é seu nome??-minha filha perguntou a ele.
-Ahh desculpe-me pela falta de educação. Meu nome é Victor Voniksta, prazer-ele falou sorrindo para Nat.
-Prazer!-ela respondeu
-E eu sou Vince Kapon, prazer-falei esticado a mão e ele a segurou me cumprimentando.- Oque fazia antes de sair nesta nevasca?
-Eu trabalho na firma que tem aqui próximo, a OOR Ltda., tinha acabado de sair de serviço quando o tempo piorou aí cheguei aqui e agradeço de novo por terem me deixado ficar aqui enquanto a nevasca não passa.
-Certo, bem estávamos jantando , venha comer conosco.
-a senhor não é necessário, já estou aqui atrapalhando o tempo de vocês, não precisa_ eu interrompi ele
-Por favor me chame de Vince e isso não será incômodo venha vamos fazer um prato pra você, Victor.
-Muita gentileza sua sen_ err Vince-ele me respondeu.

Fomos até a cozinha, dei um prato a ele e ele foi colocando a comida, colocou bem pouco e disse que não estava com fome e que já estava bom nós termos deixado ele ficar. Fomos pra sala e comemos enquanto víamos um filme de ação. Depois começamos a conversar e percebi que o Victor era uma pessoa bem culta, era muito educado e falava bem. Conversamos sobre as grandes mudanças do tempo, ele me falou sobre si, dizia que morava sozinho e havia se mudado de Lisboa a procura de trabalho e acabou encontrando um a sua altura. Depois de muito conversarmos já havia ficado tarde e Nat já estava dormindo encostada em meu braço.
-Bem, já está muito tarde e essa nevasca ainda não melhorou, acho melhor você dormir aqui está noite.-Falei olhando para Victor e ele com uma cara meio espantada disse.a
-Não é necessário Vince, a nevasca já deu uma diminuída sim, posso ir andando!-ele mentiu se levantando- Muito obrigado pela hospitalidade e tudo mais. Agradeço lhe e já vou indo, até mais ver!
-Não!-disse baixo colocando Nat deitada no sofá-Ainda está muito frio, será um grande risco você sair, fique não será incômodo nenhum, vou pegar algumas cobertas pra você dormir.
Fui ao meu quarto e peguei um travesseiro e duas cobertas e voltei a sala, arrumei elas e depois peguei minha querida no colo.
-Pronto aí estão suas cobertas e seu travesseiro, deite aqui e amanhã de manhã te levo a sua casa, tube bem?
-Não, já estou sendo um incômodo ficar aqui todo esse tempo, deixe-me ir, já atrapalhei vocês por muito tempo- ele falou e virou para a porta.
-Não Victor, fique. Ainda está muito forte e você não vai aguentar, além disso não está sendo incômodo, agora deite-se aqui e durma.-falei saindo e pegando a chave de casa. Ele acabou concordando e se sentou onde seria sua cama. Levei Nat para meu quarto, achei melhor ela dormir comigo está noite, depois desci para a sala e vi que Victor se ajeitando na sua cama improvisada.
-Boa noite, Victor
-A boa noite, senhor Kapon. Obrigado mais uma vez por tudo isso.
- Não a porque de me agradecer tanto Victor, só fiz o que deveria ser feito.

Subi as escadas e fui ao meu quarto, fiquei imaginando se está tudo bem deixar o Victor na sala, mas tudo que eu vi até agora sobre ele me fez confiar no mesmo, me virei e pouco tempo depois já estava dormindo.

*¬*¬*¬*¬*¬*¬*¬*¬*¬*¬*¬*¬*¬*¬*

Seis horas da manhã e eu escuto meu despertador como sempre, me levanto preguiçoso ainda e começo a me trocar, saio do do meu quarto e percebo que a porta de Nat esta aberta, será que ela já acordou? Vou indo te chegar na porta e o abro completamente. A cena que vejo é tão chocante que me sinto paralisado, Natasha, minha filha, minha querida está despedaçada no quarto inteiro, com sangue em todos os lados, órgãos colocados de forma alinhada em cima da cama e na parede a minha frente está escrito uma frase com o sangue dela, "Pense melhor em quem deixa entrar na sua casa, aparências enganam sabia?��"
Eu estava horrorizado, minha mente estava perturbada, não conseguia pensar direito, minha sanidade estava indo embora....

T¬T¬T 2 meses depois T¬T¬T

Eu não estava aguentando mais, não consegui ir ao enterro da minha filha, fiquei todo esse tempo dentro de casa trancado, chorando e me destruindo psicologicamente. Como iria ficar agora? Eu ficaria sozinho, sem ninguém que eu ame.
"Vince.... acorde! Saia desse transe"
Meu consciente brigava comigo, e eu o respondia.
-Cala a boca!! Você não sabe oque é sentir essa perda!!!
"Eu sou parte de você, tudo oque você sente eu também estou sentindo"
-Então me deixa PORRA! Não aguento mais essa merda de vida! Me deixa morrer sozinho, já perdi muita gente preciosa pra mim, depois perdi minha sanidade, e agora a única coisa que me resta a perder e essa porra de vida então vamos fazer oque "Deus" quer né? VAMOS TERMINAR COM OQUE ELE COMEÇOU!
"Não faça isso Vince, suas perdas foram dolorosas, mas você consegue supera-las. Não fala nenhuma bobagem"
-HAAA! Não, eu não consigo superar! A única bobagem que vejo aqui é a sua tentativa falha de tentar me parar.

Peguei a garrafa de vodka que estava do meu lado esquerdo e tomei um grande gole dela depois peguei a faca do meu lado direito e coloquei ela em meu coração.

-Chega de perdas... chega de decepções... chega desta vida... eu às encontrarei.-Fechei os olhos, larguei a garrafa e coloquei as duas mãos no cabo da faca, posicionei ela corretamente em cima do meu peito e coloquei ela para trás. Quando fui estoca-lá em meu peito senti que algo segurava ela, abri os olhos lentamente e vi a imagem de uma mulher com olhos vermelhos rubro, cabelo moreno curto e liso com pontas azulada, usava uma camisa branca com um desenho parecendo com rabiscos de um pentagrama invertido, uma mini-blusa jeans, uma calça jeans colada um All-star preto e branco, um percing no nariz e uma toca cinza.
-Calma aê cara- ela tinha uma voz calma e falava com um falso sorriso no rosto-Não precisa fazer isso... agora
-Q-quem é você? E... como entrou aqui?


Notas Finais


Se vocês gostarem eu postarei o segundo capítulo, então depende puramente de vocês
*¬-


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