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História A Última Lágrima - Planos para a infame libertação


Escrita por: Fernandes428

Capítulo 9 - Planos para a infame libertação


Fernandes por algum milagre conseguiu mandar um telegrama, avisando que ao chegar em seu posto, foi fortemente atacado por blindados alemães - Em seguida Eddie entregou o telegrama em minha mãos - Aparentemente eles conseguiram repelir o ataque, mas eles tiveram danos significativos, por isso ele não irá dividir seu regimento... - 



Em seguida agarrei o papel e comecei a lê - lo com atenção.



- Teremos que lutar sozinhos... - Em seguida agradeci a Losty e me direcionei junto com Steelhound para a sala onde havia o mapa.



- Steelhound, se você quiser pode ir descansar, deixe seu braço melhorar - Falei olhando para Steelhound 


Em seguida ele balançou a cabeça negando e voltou a sua atenção para o mapa


- A melhor forma de atacar a última cidade paulista, seria um ataque pela madrugada, tentando pegar o máximo de soldados desprevenidos. E se caso você aceitar isso, teremos que realizar este ataque em alguns dias, pois concerteza os alemães irão reforçar a cidade em algumas semanas - Endagou Steelhound ainda olhando para o mapa


- Você irá reagrupar e organizar o 7° regimento e eu irei fazer o mesmo com o 8°, nós iremos partir para o ataque amanhã ao amanhecer. Temo que será um dia e meio de viagem até chegar na cidade, então iremos acampar em uma distância razoável da cidade, e atacaremos de madrugada, você indo pelo leste e eu atacando pela frente... - Respondi para Steelhound com um olhar preocupado


Steelhound olhou atentamente para mim e apenas acenou com a cabeça em afirmação com minhas ordens, em seguida ele saiu da sala. Fiz o mesmo depois de mais alguns segundos observando a sala.

Quando sai da casa, me dirigi até um caminhão do exército que havíamos capturado e subi em seu capo, chamando a atenção de todos em volta


- R.A.L ' s!!! Estamos em uma situação grave. O regimento de Fernandes foi atacado por blindados alemães, mas felizmente tais conseguiram repelir o ataque inimigo, mas Fernandes afirmou que não poderá arriscar em dividir seu exército, por isso teremos que agir sozinho na captura da última cidade paulista. Iremos partir em direção dela amanhã de manhã e atacaremos pela madrugada, então quero todos reabastecidos e descansados. Caso conseguimos pegar essa cidade, além de capturar vários blindados que estão lá, poderemos ajudar Fernandes na conquista de Minas Gerais, mas caso não capturarmos tal cidade, todo nossos sonhos serão perdidos. Então por isso lhes ordeno, vocês irão lutar até a última bala! E quem recuar perante inimigo, será considerado traidor e terá um final com uma de nossas balas na cabeça!!! Agora se preparem, amanhã teremos uma longa batalha... - Em seguida desci do capo do caminhão e observei todos se preparando com certa pressa.


Quando a noite chegou, todos os soldados estavam jantando suas rações, menos eu, que olhava atentamente os céus


- Kayziel? - Endagou Steelhound que vinha em minha direção - Não vai comer? - 


- Irei comer depois... Não estou com fome agora, apenas estou refletindo sobre como será amanhã - Respondi para Steelhound ainda olhando para os céus


- Venha e aproveite um pouco cm os soldados, eles estão precisando um pouco da companhia da liderança, irá incientivar eles amanhã - Retrucou Steelhound de forma discreta


Em seguida suspirei e segui Steelhound até me sentar próximo aos soldados. Eles estavam ansiosos e ao mesmo tempo receosos, mas isso foi ignorado com certa discrepância, aonde foi rapidamente trocado por piadas e histórias engraçadas que alguns soldados contavam para os outros em meio ao jantar. Depois de algumas horas de risadas, todos acabavam com suas rações e se aprontavam para dormir, ao mesmo eu fiz, pois sabia plenamente que tinha que estar "intacto" para a longa marcha que faríamos pela manhã.


(Sonhando)

" - MYA!!! - Gritei logo após ouvir o tiro e vê - lá caída no chão 


Em seguida comecei a tentar reanimá - lá, mas fui interrompido com o puxão de Adler


- Não há tempo para isso agora!!! Pega ela que eu levo o garoto - Gritou Adler


Peguei Mya rapidamente e a coloquei em meu ombro e vi Adler fazer o mesmo com Fernandes. Corríamos o máximo que podíamos em meio a chuva de balas que viam de nossas costas.

Após muitos minutos correndo, finalmente fugimos dos alemães. Coloquei delicadamente Mya no chão e voltei a tentar reanimá - lá novamente


- Mya, resista Mya - Falava em meio a angústia e a tentativa de conter as lágrimas - 


Adler deixava Fernandes escorado em uma árvore, que em seguida veio em minha direção e começou a me ajudar a reanimar Mya


- Você ainda está com sua faca? - Perguntou Adler


Sem responder, entreguei meu canivete que sempre guardava em minha bota.

Adler agarrou o canivete e olhou para mim 


- Pressione o ombro dela, e quando eu mandar você coloca algum pano para estancar o sangue e aperte fortemente - Endagou Adler que agora começava a adentrar o canivete nos ombros de Mya e tentava retirar a bala.


Pressionei fortemente como Adler havia pedido. Depois de alguns segundos, com muita cautela, Adler começava a tirar a bala


- Okay, agora pegue algum pedaço de pano e pressione aonde vou tirar a bala - Falou Adler enquanto prestava atenção enquanto retirava  a bala de Mya


Quando ele finalmente havia tirado a bala, rasguei um pedaço de minha camisa e amarrei em torno de onde a bala estava


- Espero que isso funcione... Eu não posso perde - lá - Falei para mim mesmo 


Em seguida Adler colocou a pata em meu ombro e endagou:


- Precisamos levar os dois de volta para o vilarejo onde vocês estavam -


Após Adler falar, ele se direcionou até Fernandes e colocou sua pata no pescoço de Fernandes


- Não sei como esse garoto resistiu - Falou Adler enquanto limpava o sangue que estava no pelo de Fernandes, depois de limpar seus pelos, Adler enfaixou o olho esquerdo de Fernandes na tentativa de estancar o sangramento



(Continua)



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