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História A Ultima Viajem - Tudo Novo


Escrita por: Loicy

Capítulo 4 - Tudo Novo


Fanfic / Fanfiction A Ultima Viajem - Tudo Novo

A caminhada continuou, pássaros e outros animais animavam aquela bela floresta, mesmo estando escurecendo aquele lugar lhe passava uma certa segurança, embora mais cedo tenha encontrado a porra de um Sátiro!

Já era noite quando resolveu sentar e descansar um pouco. Seu pé doía, afinal estava descalça e andara muito. Logo senta-se em um tronco que havia no chão, suspira fundo, soltando o ar levemente.

 

-  Como eu queria um cigarro!

- Cigarro

 

A morena pula do tronco assustada procurando o dono da voz, e adivinha....

- Mas o que??

- Mas o que

- Seu bicho! Saia de perto de mim!

- Seu bicho....  saia

- Não repita o que falo!

- Não repita o que falo

- Animalzinho maldito!!!

 

Já de pé a mesma vai para cima do Sátiro que sai correndo meio pulando gritando Maldito Maldito, em um tom de deboche e rindo feito louco, já longe o sátiro pega sua flauta e começa a tocar, balançando o rabo de um lado para o outro, como se estivesse dançando, como ele estava longe a morena resolve pegar um galho que havia no chão e joga nele sem dó nem piedade, sorte dele ela ser péssima de mira! Galho.... errado.... agora... uma pedra... errado também.

 

- Mas que merda.... Fica parado bicho idiota!

- Idiota.... Idiota.... Maldito

- Eu ainda mato você! E adivinha.... você será minha janta! VOLTA AQUI!!!

 

Diz correndo na direção do mesmo que sai saltitando para outro lado saindo de vista da garota.

 

- Ai que.... * Suspiro*  Respira!

 

Cansada pelo longo dia, Alyna resolve se aconchegar ali mesmo, onde se encosta em uma arvore e sem demora nenhuma cai no sono.

O dia amanhece, belo e elegante em todo seu esplendor como sempre foi, por causa das grandes arvores a luz não conseguia atingir a moça que ali descansava, porém para a infelicidade da mesma ao abrir os olhos vê novamente aquele maldito Sátiro que tanto lhe irritou noite passada, talvez tivesse passado a noite toda fitando-a ou dormiu junto a ela, infelizmente isso será algo que nunca descobrirá, e adivinha? Ele passava a mão em sua coxa, coisa que nada a agradou, rapidamente, antes mesmo deste subir um pouco mais a mão, a morena pega um dos chifres da criatura fazendo-o deitar a cabeça no chão.

 

- Como não foi minha janta.... acho que Sátiro no café da manhã seria perfeito!

 

O “animal” debatia-se em desespero com o olhar e sorriso assustador que a jovem demonstrava. Algumas palavras saiam entre berros, mas nada podia ser entendido. Logo uma segunda voz, firme e cansada, novamente, nada entendia-se; a jovem vira-se para ver de quem seria o dono da voz, dessa vez surpreende-se ao ver que era apenas um velhinho, o mesmo se aproxima dos dois, fazendo com que a moça solta-se o animal.

- Ele é meu café!

O senhor a fita com um belo sorriso, fazendo-a lembrar de seu pai, essa revira os olhos soltando um suspiro irritado afastando-se da criatura que fitava-a com medo, porém demonstrando um certo interesse deixando a mostra um leve sorriso de “ Há.... trouxa” aquilo irritou muito a jovem que ameaçou-o, com um passo, pegar os chifres novamente.

 

- Criaturinha irritante!

 

Diz ao se virar e seguir outro caminho, nem mesmo olhou para trás embora curiosidade não tenha lhe faltado. Depois de alguns passos e não conseguir mais ouvir a voz do Sátiro, esta volta sua atenção para trás, pois havia percebido que deixara cair sua pulseira, sem delongas o senhor a pega e gentilmente estica a mão em direção a mesma, entregando-a. Ela volta alguns passos, poupando o velho com toda sua lerdeza ir aonde estava, pega a pulseira e coloca novamente em seu devido lugar, observava que o senhor a fitava curioso, fixando seus olhos sem maldade alguma em seu corpo, afinal este estava coberto por cicatrizes e queimaduras, a roupa estava suja e logico, faltava um pouco de tecido aqui e ali, segundo a opinião dele. Imaginava pelo que a pequena jovem a sua frente teria passado e bem... ser gentil não mataria ninguém! Este fala, mas ela nada entende, então ele resolve apelar para outro tipo de comunicação, a mimica. Faz algumas mimicas e fala lentamente, apontando para uma direção onde provavelmente seria sua casa ou alguma aldeia, isso é... segundo a dedução da morena; estava cansada e com fome mas não iria acompanhar o primeiro que aparece na sua frente oferecendo-lhe casa e comida, pensou e depois recusou com a cabeça, se curvou um pouco e deu as costas para o mesmo, felizmente ou infelizmente não seria tão fácil se distanciar daquele senhor, afinal assim como ela, ele era bem teimoso. Uma voz... alta e bem clara, logicamente que não entendeu o que ele havia dito, mas sabia que era para ela e soltando um suspiro pesado e irritado, volta sua atenção a ele que insistia em apontar para um certo lugar, novamente a menina recusa e ao voltar sua atenção para frente dá de cara com uma teia de aranha que a faz entrar em pânico total e gritar feito louca!

 

- AAAAAHHHHHHHH!!!!!!! TITA... TIRA ISSO DE MIIIMMM... TIRRRAAAAAAA!!!!!

 

O senhor rapidamente socorre a menina que se debatendo toda dá um tapa no braço do senhor afastando-o um pouco de si, o mesmo não seria vencido por aquilo então volta e abraça a mesma, passando-lhe segurança e falando que estava tudo bem! Pena ela não ter entendido nada. Bem.... aquilo foi a gota d’água para ela que por fim cede e acompanha o senhor, mesmo que à alguns passos atrás do mesmo.



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