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História A última virgem de Tesoro - Tempestade


Escrita por: forbiddenfruit

Notas do Autor


Não é exatamente a ilustração que eu queria, mas que seja. Espero que gostem do capítulo

Capítulo 12 - Tempestade


Fanfic / Fanfiction A última virgem de Tesoro - Tempestade

Sob aquele casaco simples ela usava a mais surpreendente combinação de seda e renda que ele já vira. A trama suave do tecido negro acariciava as formas femininas, deslizando ao longo da pele, abraçando-lhe as curvas até terminar em uma minissaia que mal lhe cobria as coxas. Tiras finas de renda misturavam-se à seda da lingerie, modelando-lhe os ombros e a curva generosa dos seios. As pernas pareciam esbeltas e bronzeadas, e as mãos dele ansiavam por tocar e explorar cada centímetro da carne macia.

Com passos ágeis, Rafael fechou a porta dos fundos e quis muito ter cortinas para fechar, também. “Oh, Deus!”

- Então? Gosta? - Isabella perguntou, cínica.

Rafael decidiu que aquela foi a pergunta mais boba que já ouvira em toda sua vida. Suspirando, ergueu a cabeça e a encarou, sem piscar.

- Gostar? Bem, eu diria que sim.

- Ótimo!

Os lábios tentadores curvaram-se num sorriso, revelando que Isabella sabia muitíssimo bem o efeito que causava nele.

Ela fez um giro demorado e sexy, permitindo a Rafael excelentes ângulos para apreciá-la como bem entendesse.

“Essa garota é fantástica da cabeça aos pés!”

Rafael sentiu o corpo enrijecer. Uma volúpia crescente pareceu atear fogo em suas veias, e o coração martelava sua caixa torácica com vigor.

- Eu sabia que você ia gostar. Pelo menos compensa o fato de eu estar aqui congelando.

- Isabella...

Ela tornou a fitá-lo, inclinando um pouco a cabeça para o lado.

- Não vai me mandar embora, não é mesmo?

- Adiantaria?

- Não.

Dizendo isso, Isabella se aproximou.

Rafael amaldiçoou a si mesmo. Ah, se pudesse recusar... Todavia, nenhum de seus músculos queria obedecê-lo. Fez menção de dizer algo, mas mudou de idéia. Passou os dedos entre os cabelos, sentindo-lhe o perfume cálido e sensual. Uma fragrância de flores que Rafael seria capaz de reconhecer no escuro e encontrá-la onde quer que fosse, seguindo esse aroma.

- Mas você poderia me aquecer um pouquinho – Isabella o provocou.

- Aquecer? - Ele não conseguiu conter uma risada gutural. - Ah Santoni, se não tomar cuidado, vai terminar no meio de uma floresta em chamas.

As pupilas dela cintilaram, e os lábios se entreabriram num sorriso devastador. Rafael soube que estava perdido. Não havia a menor chance de mandá-la sair dali... A menor chance de resistir pelo resto da noite sem tocá-la... A menor chance de passar os próximos dez segundos sem possuí-la.

- É por isso que estou aqui. - Isabella chegou perto o suficiente para acariciar-lhe o tórax com delicadeza.

Uma vontade louca se apossou dele.

Isabella ergueu os braços, rodeou-lhe o pescoço e mergulhou as mãos nos cabelos escuros e sedosos. Rafael sentiu cada uma de suas células vibrando e lutou para manter o controle sobre as sensações que o invadiam.

- Eu te quero. Por favor... faça amor comigo.

- Isabella, isso é loucura!

Ela assentiu, sustentando-lhe o olhar.

- Sei muito bem disso. Desde o início.

- Não sou o homem ideal para você.

- Mas é exatamente o homem que eu quero.

Rafael respirou fundo e soltou o ar, afobado. Abraçando-a pela cintura, deslizou os dedos ao longo das costas dela, causando-lhe arrepios de puro deleite.

Isabella buscou moldar suas formas nas dele e beijou-lhe o canto da boca. Rafael sentiu que suas defesas foram por água abaixo. Vinha lutando contra aquele sentimento fazia duas semanas. O desejo se tornara um companheiro inseparável, e a frustração, seu estilo de viver. Ora, um homem não pode resistir a vida inteira!

- Isabella, tem certeza de que é isso que você quer?

Ela deu risada.

- Está brincando?! Eu me vesti a rigor, dirigi até aqui, entrei em sua casa e fiz um verdadeiro strip-tease, e está me perguntando se tenho certeza? Nossa, Vitti, pode-se dizer que o estou atacando!

Um leve sorriso curvou os lábios masculinos. Isabella estava certa.

Então, ela o beijou. Um beijo enlouquecedor, ardente. E, quando terminou, ergueu a cabeça, tornando a sorrir.

- Que tal, caubói?

Meneando a cabeça, Rafael disse a si mesmo que no dia seguinte, sem dúvida, pensaria nas centenas de razões lógicas pelas quais não deveria ter feito aquilo. Mas, naquele instante, não era capaz de raciocinar e encontrar uma sequer.

Ainda segurando-a pela cintura, ergueu-a nos braços e, quando Isabella riu, deliciada, aconselhou-se a aproveitar aqueles momentos como se fossem únicos, e não se importar com nada além daquela noite.

- Aguarde-me, mocinha. - disse, com seu sotaque arrastado de caubói. - Esta vai ser uma longa noite...

- Promete?

Isabella gargalhou, enlaçando-o pelo pescoço, enquanto ele cruzava a cozinha em direção ao quarto.

  °♡°

Agarrada a Rafael, que se movia depressa pela casa escura, Isabella sentiu a boca seca, e os músculos retesados de tensão.

Na entrada do dormitório, ele parou, alcançou a maçaneta e abriu uma pesada porta de madeira.

O brilho do luar penetrava pela janela desprovida de cortinas, esparramando-se pela enorme cada de casal, como um convite mágico e sensual. A colcha artesanal que recobria o lençol de baixo parecia alva e perfumada, dando-lhes as boas vindas. Rafael caminhou alguns passos e parou ao lado do leito. Olhando-a nos olhos, perguntou outra vez:

- Tem certeza de que é isso o que você quer?

Isabella levou a mão pelo peito largo e abriu um dos botões da camisa dele.

- Já lhe garanti que sim, caubói. Não existe nenhuma dúvida em minha mente. Isso é tudo o que eu quero. Agora mesmo. Você. Aqui. Comigo. Nessa cama. Quero dizer...

Rafael sorriu, e Isabella sentiu o pulso disparar.

- Entendi... entendi – disse ele, e, ainda segurando-a nos braços, inclinando-se, jogando a colcha para o lado. - Você tem certeza.

- Pode apostar.

- Ótimo. - Rafael se ajoelhou e a colocou deitada. - Porque, caso pretenda mudar de idéia agora, não sei se vou conseguir parar. 

- Não quero que pare. Eu garanto.

Cada centímetro da pele de Isabella parecia vibrar. Havia um brilho malicioso naqueles olhos verdes que a atingia como a força de um vulcão, prestes a entrar em erupção. O sangue pulsava-lhe nas veias com uma necessidade tão incontrolável que jamais imaginou ser capaz de sentir.

E breve, muito breve, estaria deixando para trás sua virgindade. Daria o importante passo para concretizar aquilo por que esperava fazia tanto tempo. E o melhor de tudo era que sua primeira vez seria com Rafael.

Deslizando os dedos por baixo da saia dela, ele acariciou-lhe a pele nua e...

- Minha bolsa! - Isabella exclamou, aflita.

- O quê?

- Preciso de minha bolsa. Eu a deixei na cozinha...

- Está pensando em ir a algum lugar? - sussurrou Rafael, de encontro a seu ouvido.

Isabella respirou fundo, soltou o ar devagar e sacudiu a cabeça.

- Não. É que... ah... Não quis comprá-los em Tesoro. Sabe como é uma cidade pequena. A esta hora, todo o mundo estaria falando e sabendo que eu estava fazendo... Quero dizer, o que nós estávamos fazendo. Por isso, parei em uma loja em Monterrey hoje à tarde e...

- Não entendi uma palavra do que balbuciou. - Rafael esboçou um sorriso meigo.

- Tenho muita sorte de ainda conseguir falar. - Isabella lutava para respirar, pois as pontas dos dedos fortes roçavam ao longo da renda elástica de sua calcinha.

- Então, não fale. - E deu-lhe uma série de beijos rápidos nos lábios. - Não fale, meu bem. Apenas sinta. Apenas...

- Eu gosto disso...

- Excelente! Eu também.

Outro beijo. Outro gosto. Outro beijo muito rápido que despertou nela uma ânsia louca e inexplicável de ser acariciada, tocada, amada.

Ofegou quando os lábios de Rafael beijaram-lhe a face, desceram pelo pescoço, traçando um caminho de fogo na pela sensível... Levando-a à loucura.

Ela precisava lhe contar algo. Começara a falar sobre a loja... e que tinha alguns... Deus! Ar! Precisava de ar!

Isabella ordenou a si mesma respirar. Mas sua capacidade de raciocínio estava arruinada, e temia que essa ordem ficasse por último em sua lista de prioridades.

- Tão macia...

- Rafael...

“Pense Isabella!”

- Em minha bolsa...

Ele se levantou, fitou-a com intensidade e sorriu.

- O que há de tão importante em sua bolsa?

Isabella o encarou com o olhar enevoado de paixão. Aquela era a única explicação para o fato de Rafael parecer tão obscuro. Inalando bem fundo, tentou focalizá-lo. Quando respirou a voz outra vez, conseguiu dizer:

- Preservativos. Há preservativos em minha bolsa.

Ele curvou os lábios num sorriso devastador e meneou a cabeça.

- Você é surpreendente, sabia disso?

Uma agitação deliciosa se apossou dela.

- Porque tive coragem de comprá-los?

- Isso mesmo.

Dizendo isso, Rafael tornou a se deliciar com os contornos curvilíneos, explorando-os com as pontas dos dedos. Tocou-a de leve, acariciando-a com tanta suavidade como se uma pena roçasse a pele sensível.

A expectativa de Isabella se desenrolava numa crescente espiral. O sangue fluía apresado nas veias e uma chama ardente e pulsante instalou-se em seu baixo-ventre, fazendo-a contrair-se e contorcer-se embaixo de Rafael.

Aquela resposta erótica aumentou a excitação de Rafael. Sua pulsação batia num ritmo alucinado e sensações indescritíveis tomavam conta de seu ser, impedindo-o de respirar direito. Estava pronto para o amor, mas precisava se conter. Tinha de reduzir a velocidade das coisas.

Fazia anos desde que fizera amor com uma virgem. E, naquela época, ele era virgem também. Porém, ao longo de todo esse período, adquirira vasta experiência, e estava determinado a fazer da primeira vez de Isabella algo memorável.

Os preservativos podiam esperar, entretanto, agradeceu aos céus pelo fato de ela ter pensado nisso. Mesmo porque não tinha seu próprio estoque. Não tivera muitos encontros amorosos nos últimos dois anos.

Mas nada disso tinha importância. Sua única procuração era Isabella. Como satisfazer seus anseios mais íntimos. Como excitá-la o bastante para levá-la as alturas sem se importar com a queda.

Afagando a parte interna das coxas macias, Rafael apreciou o contato com a epiderme sedosa. As curvas do corpo feminino eram muito generosas, e ele explorou cada linha até senti-la estremecer.

- Quero tocá-lo, também – sussurrou Isabella, e ele não pôde conter o riso.

Desejava o toque daquelas mãos tanto quanto ela. Assim, levantando-se depressa, livrou-se das roupas e das botas, lançando-as em um canto do quarto. Fitando-a, percebeu que os olhos azuis assumiram uma expressão de deleite ante a visão de sua virilidade.

Quando Rafael se deitou mais uma vez a seu lado, Isabella desceu a mão pelo tórax forte, seguindo pela trilha de pêlos escuros e arrastando as unhas contra a pele em brasa, como se quisesse imprimir sua marca naquele corpo viril. Rafael friccionou os dentes e respirou com dificuldade, lutando para se controlar. Era uma batalha difícil de ser vencida.

Por fim, quando não pôde mais resistir àquela doce tortura, com um braço segurou-lhe ambas as mãos de encontro ao colchão. Isabella se arqueou, e os mamilos enrijecidos ergueram-se de encontro ao tecido macio. Um prazer intenso e primitivo o dominou.

Usando a mão livre, empurrou a lingerie para o alto até que os seios dela escaparam, nus, à luz do luar. Isabella  se contorceu, tornando a se arquear, sem conseguir conter os murmúrios lascivos que lhe escapavam dos lábios.

Rafael sentiu a ternura tocar seu coração escuro e solitário. Baixou a cabeça.

Isabella prendeu a respiração.

Sem hesitar, Rafael se colocou sobre ela e tomou-lhe um mamilo entre os lábios. Sugou-o de leve, depois traçou uma linha com a língua até o outro seio.

Isabella aproximou mais os quadris, puxando-o para si, como se tivesse medo de que ele parasse. Porém, não havia a menor chance de isso acontecer.

- Você é maravilhosa, perfeita! - exclamou, contornando com a ponta da língua o outro mamilo enrijecido.

- Ah Rafael...

Ele sorriu, sem parar um segundo de acariciá-la. E Isabella continuava proferindo frases desconexas.

- Isso é muito bom! - ela murmurou. - É tão... bom. Tão gostoso!

A luxúria crescia dentro dele, à medida que Isabella se arqueava como uma gara à procura de algo que jamais experimentara antes.

Rafael sentiu sua frustração e compadeceu-se dela. Também queria mais. Queria aquela mulher... por inteiro.

- Rafael, eu quero... preciso...

- Sei disso, querida. - E tornou a roçar-lhe os mamilos, agora com o dedo polegar.

Isabella se contorceu outra vez. Quase em desespero, tentou cerrar os dedos ao redor do pescoço dele, mas Rafael a impediu, estendendo-lhe os braços acima de sua cabeça e segurando-a com força. Não podia permitir que o tocasse ainda, senão perderia o controle.

Enquanto ele corria os lábios de um lado para o outro, beijando-lhe os seios, a mão livre passeava ao longo das curvas intocadas.

Alcançou uma das extremidades da calcinha de seda, Rafael a puxou. Com um movimento gracioso, escorregou-a pelos quadris e logo livrou-se da peça incômoda. Devagar, fez o caminho de volta, correndo a ponta dos dedos pelas pernas, em direção à pele aveludada entre as coxas.

Isabella correspondeu àquela carícia, oferecendo-se a seus afagos. Virando a cabeça de um lado para o outro no travesseiro, engoliu em seco, mordeu o lábio inferior e tentou se libertar do aperto forte de Rafael em seus pulsos.

- Por favor... - implorou. A voz suplicante ecoou dentro dele. - Por favor, eu preciso...

- … disto. - Olhando-a bem dentro dos olhos, Rafael cobriu-lhe com a palma a zona quente e úmida na parte interna das coxas.

O corpo inexplorado estremeceu àquele primeiro toque íntimo, e um pequeno grito escapou-lhe da garganta.

- Rafael...

- Relaxe, meu bem. Apenas sinta... - E inclinou a cabeça para beijar-lhe a boca e o rosto. - Isso, deixe vir e aproveite.

- Mas... eu... não posso... respirar...

Ele achou graça.

- Para isso, não precisa de ar.

Os olhos dela adquiriram um tom enevoado, enquanto se movimentava de encontro a Rafael. Fincando os pés no colchão, ergueu os quadris, convidando-o a um contato mais profundo.

Naquele instante, Isabella se esqueceu de tentar respirar. Tudo o que desejava saber era o que estava acontecendo com as outras partes dela. Jamais experimentara sensações semelhantes àquelas. Nada na vida a preparara para a dimensão do poder do sexo. Seu cérebro obscureceu. Já não conseguia raciocinar.

Os dedos de Rafael , aqueles dedos mágicos, imergiram num ritmo louco que latejava e atiçava-lhe todos os sentidos. Quando ele, por fim, esbarrou no ponto tão sensível, que ansiava por seu toque, Isabella quase gritou. Ou teria gritado, se tivesse ar suficiente nos pulmões.

Rafael era tudo.

Suas carícias.

Seus beijos.

Seu corpo viril, rijo...

Ele continuou atiçando-a de maneira erótica, vibrando os dedos com maior intensidade. Isabella cerrou as pálpebras, entregando-se àquelas vibrações intensas e indescritíveis, até que um espasmo violento de prazer inimaginável percorreu-lhe cada fibra. O mundo explodiu em milhões de partículas coloridas. Tudo era mistério, revelação, loucura...

- Eu volto logo – Rafael sussurrou, junto ao seu ouvido.

Isabella não foi capaz de se mover. Não conseguia sair do transe em que se encontrava. “Abra os olhos!”, ordenou a si mesma. Obedecendo, abriu-os e fitou o teto. Estava girando. Não, sua cabeça estava girando.

- Rafael? - Tinha quase certeza de que o chamava, mas sua audição parecia estar arruinada, também.

- Estou aqui, Bella.

- Aonde você foi?

- Pegar sua bolsa.

Os olhos dela se alargaram, enquanto virava o rosto para fitá-lo. As sobrancelhas espessas estavam arqueadas, e um sorriso curvava os lábios sedutores. No mesmo instante, ficou em alerta. Supôs que fosse impossível, mas estava pronta para mais. Estava pronta para o amor...

- Eu te quero dentro de mim, Rafael. Quero senti-lo por inteiro.

Rafael enfiou os dedos pelos cabelos sedosos e cingiu-lhe o pescoço, enquanto a outra mão afagava-lhe a face.

- Você está acabando comigo, garota.

Ela sorriu.

- Oh, ainda não...

- Ainda não se cansou de mim, então?

- Sem chance, caubói.

Dizendo isso, rolou para o lado e o abraçou, trazendo-o para si. Com um movimento sensual, deslizou a língua sobre os lábios dele, apartando-os. Respirou fundo, enchendo os pulmões de ar, e agradeceu a Deus por isso. Todos os seus nervos estavam eletrizados.

Acariciou-o, explorando a rigidez do tórax desnudo, molhado pelas primeiras gotas de suor. Movendo-se num jogo erótico, roçou os seios enrijecidos contra a musculatura poderosa até Rafael ficar ofegante e quase sem fôlego.

Ele aceitou todas aquelas carícias e as retribuiu com ardor. Passou a explorar o corpo delicado, definindo cada curva, descendo e subindo em movimentos suaves e circulares. Estava faminto. Não podia mais sentir aquela fragrância suave de flores que emanava da pele perfeita sem enlouquecer.

Precisava dela. E, quando nenhum dos dois aguentava esperar nem mais um segundo, afastou-se e colocou um dos preservativos, com o que ainda lhe restava de bom senso.

Em seguida, deitou-a e se ajoelhou entre as pernas, que se afastavam, receptivas, num oferecimento irrecusável. Tomando-a pelos quadris, tocou-a com suavidade. Isabella estremeceu em seus braços.

Sem hesitar, Rafael colocou-se sobre ela, cobrindo-a com o corpo nu, reivindicando o que era seu.

Isabella enterrou as unhas nos ombros largos sem se desviar nem por um instante dos olhos castanhos. Sentiu quando Rafael a penetrou. Centímetro por centímetro. Com movimentos lentos e deliberados ele investiu mais fundo, mais íntimo. Ela remexeu-se, tentando acomodá-lo e aliviar o calor que a consumia por inteiro.

Então, Rafael parou por um momento e, com um impulso preciso, afundou por completo dentro dela.

Isabella soltou um gemido de dor e prazer. Trêmula, contorceu-se, desfrutando daquele instante. De alguma maneira, eles haviam se tornado um único ser. Seus corações pulsavam na mesma cadência de volúpia e paixão.

- Você está bem, Bells?

- Melhor não poderia estar – conseguiu responder, apesar do nó que se formara em sua garganta.

Erguendo a cabeça, beijou-o, entregue. E, cada vez que Rafael investia, puxava-o para si, revelando que o desejava mais e mais.

De repente, Rafael começou a se mover numa dança frenética. Por puro instinto, Isabella o acompanhava, indo para frente e para trás, ansiando por experimentar aquela explosão de deleite outra vez.

Foi então que percebeu que o clímax se aproximava e relaxou o corpo sedento, deixando-se levar por aquelas ondas de magia. “Não se contenha... Não se contenha.”

Isabella se abriu para os sentimentos. Para Rafael. Para o horizonte novo que se descortinava a sua frente. Mágico! Maravilhoso!

Suas emoções voltaram-se todas para o homem que a possuía. A adrenalina corria feito louca em seu sangue. O coração pulava, ensandecido. Prendeu a respiração ao sentir a primeira contração que lhe atingiu a alma e espalhou-se por todas as células em espasmos selvagens de puro êxtase que ela jamais imaginou sentir.

- Rafael! - A voz parecia ecoar no quarto banhado, pela luz do luar.

- Venha comigo – murmurou, rouco, apoiando-se nos cotovelos e fitando-a com intensidade. - Venha comigo, ... Vamos juntos.

- Leve-me com você!

Envolvendo-a e apertando-a junto de si, Rafael rendeu-se ao desejo que o consumira naquelas duas últimas semanas. Gritando o nome dela na noite iluminada pelo brilho do luar, mergulharam no centro da tempestade.


Notas Finais


E como estamos?
Beijinhos na ponta do nariz 😘


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