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História A única lembrança... - Capítulo Único - Parte Final


Escrita por: wdri

Notas do Autor


Heyyy! Voltei com a última parte do capítulo. Era pra ser trágico mas não tive coragem de matar o Mauricinho ❤
Fiquei muito feliz com os favoritos que tive, obrigado.
Boa Leitura.............

Capítulo 2 - Capítulo Único - Parte Final


Fanfic / Fanfiction A única lembrança... - Capítulo Único - Parte Final

Tem amor no ar, venha para perto de mim
Aposte no que sinto
Tem amor no ar, você confia em mim
Você já vê que não tem tempo
É apenas o destino que uniu a gente
Para sempre
(Para sempre)
Para sempre
Se tem amor e nada mais
Não é necessário nada, nada mais
Se tem amor, não existe o alfabeto
Nada, nada mais

P.O.V. Luna

Eu o esperava impacientemente. Ele estava atrasado! Dois minutos atrasado!  Eu queria lhe dar uma notícia e queria saber dele se ela era boa ou ruim.

  - Oi, meu amor! - ele chegou na lanchonete me dando um selinho.

-  Demorou.

  - Nós combinamos as 16:30 agora são 16:33.

- está atrasado.

 - Me desculpe, mas foram só três minutos.

  - Tá tudo bem - suspirei - é que eu tenho algo importante pra lhe dizer.

- Pode falar, eu estou te escutando.

  - Então... Você lembra onde estávamos a um mês atrás? - ele pareceu pensar um pouco.

  - Lembro! Estávamos no meu quarto, na minha cama pra ser exato - um sorriso malicioso brotou em seus lábios.

 - Isso... E você lembra se é gente usou camisinha?

 - Eu não me lembro... Mas se eu não me engano usamos sim.

  - Não, Matteo, nós não usamos. - lhe estendi um envelope e ele pegou e me encarou confuso - abre.

  - O que é isso? Exame de sangue? - eu assenti levemente.

  - Matteo, você vai ser papai! - o encarei pra ver sua reação, mas ele não fez nada, apenas me olhou com olhos arregalados - olha se você não quiser, eu entendo, não foi culpa sua, você é novo e não tem que carregar esse peso... - minha visão estava turva devido às lágrimas que se acumulavam.

 - Tá brincando? - ele falou sério e eu neguei com a cabeça - eu vou ser pai... - ele sussurrou - Eu vou ser pai! EU VOU SER PAI! - Ele gritou chamando atenção e todos na lanchonete - é claro que eu quero esse filho ou filha, eu vou ficar do seu lado! E vou amar muito esse criança. - ele colocou a não na minha barriga.

 - Sério? Então não está bravo? - eu limpei uma lágrima que saia do meu olho esquerdo.

  - Claro que não! Eu vou adorar ser pai! Principalmente desse campeão aqui.

  - Como sabe que vai ser menino?

  - Eu simplesmente sei. Esqueceu que eu sei de tudo?

- Pois eu acho que vai ser menina.

  - Vai ser um menino, e vai se chamar Ruggero.

  - Vai ser uma menina e vai se chamar Sol. - ele realmente queria discutir? Ia ser uma menina.

  - Vamos fazer uma aposta, se for menino você vai... ter que ir ver uma corrida comigo e uma luta do UFC também - ele sabia que eu odiava corrida e UFC por que não uma partida de futebol? Muito melhor.

- E se for menina? - perguntei.

 - Hm.... Vou com você fazer compras contigo, além de ver aquele filminho de romance, que você está doida pra ver no cinema - era bem tentador já que ele não gosta de ir fazer compras comigo e prefere ver filmes infantis a ver romance.

- Eu posso decorar a cozinha como eu quero? - perguntei.

  - Nossa, eu nem estava pensando em me mudar agora, mas feito, amanhã começo a procurar nossa casa. - estendeu a mão e eu a apertei selando a aposta - agora vem cá, vem - ele me abraçou na cintura e selou nossos lábios me rodando no ar - EU VOU SER PAI!!!

 Parece que a notícia tinha sido uma notícia Boa!
 

(....)
 

- O que estão fazendo? - minha mãe disse entrando na cozinha e pegando um copo d'água.

  - Procurando uma casa. - disse voltando minha atenção ao notebook.

  - Procurando uma casa? Mas pra quem?

 - Para nós dois - respondi e ela se engasgou com a água.

  - Vocês voltaram a namorar faz um mês, não saiu nem o pedido de casamento ainda. Ou saiu?

  - Mãe - me levantei caminhando até ela - aqui dentro da minha barriga tem uma menininha - disse colocando a mão dela encima da minha barriga.

  - Mentira, aí dentro tem um campeão! - Matteo disse e eu revirei os olhos.

  - Eu vou ser avó? - os seus olhos estavam marejados.

  - Vai mãe. - eu sorri tímida.

  - Parabéns, meu amor! Saiba que eu vou estar aqui para o que precisar, viu? - ela me abraçou bem forte.

  - Obrigado mãe! Eu te amo!

  - Eu também te amo, Luna!
 

*Dois meses depois*
 

  A médica passava um gel gelado em minha barriga.

 Era o primeiro ultrassom e eu estava nervosa, quando estava de dois meses era pra ter feito mas Matteo não podia me acompanhar, por causa da mudança, então eu marquei pra depois.

  - Então, Luna não é? - eu assenti - quantos anos você tem?

  - 19.

  - E o papai? - ela olhou pra Matteo.

- 20 -  Ele respondeu.

- Então pelo visto São pais primeira viagem - ela sorriu e nós concordamos - Então vamos começar. - ele passava o aparelho e as imagens começaram a aparecer na tela, e depois de alguns segundos conseguimos escutar o coração do bebê.  Eu e Matteo estávamos em prantos de felicidade.

- Vocês estão escutando?

  - Sim - Matteo respondeu.

 - São dois! Parabéns vocês vão ser papais de gêmeos. - ela sorriu e Matteo ficou pálido.

  -  Gê-gêmeos? - ela assentiu.

  - Luna, gêmeos! - Matteo abriu um sorriso do tamanho do mundo - eu vou ser pai de dois campeões. - a sua cor havia voltado ao normal.

 - Eu sinto lhe decepcionar, mas será apenas um menino, o outro bebê é uma menina.

  - Um menino e uma menina! - eu disse em meio ao soluços.

- Nada de compras! - ele comemorou e eu ri.

*Alguns meses depois*
 

- Pronto - coloquei Sol em um berço enquanto Matteo colocava Ruggero em outro.

  O quarto dos dois era metade rosa claro e metade azul claro, pra não ter briga.

 - Eu preciso dormir. - fazia dias que Ruggero não me deixava dormir, quando estava quase pregando os olhos ele acordava, e durante o dia quando Ruggero dormia Sol ficava acordada.

 - Vem, meu amor, vamos pra cama - Matteo me pegou no colo e foi levando rumo ao quarto.

  Me deitei e o Italiano deitou do meu lado.

 - Luna?

  - Hm?

 - Eu te amo - me virei e encarei seus olhos escuros.

- Eu também te amo, Matteo.

  Matteo tomou meus lábios com urgência. Era um beijo quente e cheio de saudade. Ele levou a mão até minha coxa apertando as mesmas deixando um gemido escapar de meu lábio.

  - Saudade de você... - ele sussurrou no meu ouvido me fazendo arrepiar.  Tirei sua camiseta e arranhei sua barriga.  Ele tirou minha blusa do pijama e apertou meus seios por cima do sutiã me fazendo suspirar. Mas quando ele ia tirar meu sutiã escutei um choro de bebê vindo do quarto.

  - Eu não acredito - Matteo se jogou na cama e eu ri me levantando e indo rumo ao quarto dos gêmeos.

  - Pronto Rugg - o peguei em meu colo e me sentei na poltrona lhe amamentando.

  - Hey campeão - Matteo veio entrando no quarto - você podia dividir esses peitos comigo em?

  - Matteo! - ri de seu comentário.

  - Faz mais de um mês que eu estou na seca, campeão! Da uma ajudinha aí. - ele tem razão mais se um mês sem sexo está sendo difícil.

 - Fala pro papai que agora a preferência é sua.

  - Nada disso, cheguei primeiro - ri baixo pois o pequeno havia dormido.

 - Parece que ele escutou - o coloquei no berço.

- Obrigado, campeão! - Matteo chegou perto e eu ri - onde estávamos mesmo? - ele me beijou e me pegou no colo sem desgrudar os meus lábios dos seus.

  E pela priemeira vez naquele mês Ruggero não acordou Durante a noite, e eu não dormi do mesmo jeito, pois estava colocando alguns assuntos em dia.

* 3 anos depois*

  - Vem mamãe! A vovó está esperando - Sol me chamava apressada pra ir visitar a vó paterna.

- Estou só esperando seu pai, Sol, pode indo pro carro. - a morena saiu saltitante pela casa.

  - Está gostando de morar na Itália? - Matteo perguntou enquanto abotoava a camiseta.

- A cidade é linda - estávamos morando na Itália, eu e Matteo tínhamos conseguido um contrato pra trabalhar em uma série na Itália e decidimos nos mudar. Quem diria que eu amaria estar em frente as câmeras patinando pra uma série.

 - Anda pai! - Ruggero apareceu na porta com seus patins azuis na mão.

  - A gente tá indo, Rugg. - respondi.

  - Então vamos - Matteo acabou de se arrumar e fomos pra casa da minha sogra.

Estávamos todos deliciando a famosa macarronada da minha sogra quando meu celular tocou.

  - Alô?

 - Minha amoraaa! - mesmo depois de anos Âmbar ainda me chamava assim.

  - Minha loira! Que saudade.

  - Também estou com saudade. Como vai a família ai?

  - Bem e ai? Como vai a Valentina e o Simon?

 - Simon está bem e a Vale está cada dia mais sapeca. - escutei Simon resmungar algo ao seu lado - Simon lhe mandou um abraço.

  - Outro pra ele. - estava com saudade daquele dois havia os visto pouco após meu casamento com Matteo.

 - Mas eu liguei pra te contar algo - ela estava bem empolgada - a família aqui vai aumentar.

  - Ai meu Deus! Parabéns loira!!! Eu vou ser madrinha de Novo! Eu nem acredito.

 - Nossa, você está convidada pra ser madrinha viu?  - ironizou.

  - Eu sabia que iria me chamar! Está de quantos meses?

  - Dois e meio.

  - E só agora foi me contar?

 - Desculpa é que era surpresa.

  - Tudo bem, loira! Agora tenho que desligar.

  - Tá bem. Tchau, beijo. Te amo.

  - Também te amo! - desliguei o celular e coloquei ele no bolso.

  - Âmbar está grávida? - eu assenti pra Matteo.

  - Valentina vai ganhar um irmão?

  - Vai sim, Sol.

  - Meus pêsames pra ela se ele for igual ao Ruggero.

  - Sol! - Matteo repreendeu.

  - Sabe que eu te amo né, Rugg? - concerteza Sol seria uma menina bem espertinha.

  - O que é pesemos, mãe? - Ruggero perguntou.

-  É pêsames, Campeão. - Matteo foi tentar explicar o significado da palavra pro pequeno.
 

 ( ...)

  - Boa noite meus amores - eu e Matt colocamos as crianças na cama e fomos nos deitar.

  - Luna?  - ele me chamou e eu o encarei - Não acha que já é hora da nossa família aumenta? - vi que ele estava receoso

  - Meu amor - peguei sua mão e a levei pra minha barriga - você vai ser papai, de Novo. - ele me encarou com um sorriso enorme no rosto.

  - Eu vou ser pai, de novo! - ele sussurrou e me deu um beijo - por isso comeu pouco no almoço, e anda parando de comer salgadinhos - eu assenti.

 Durante a minha gravidez dos gêmeos não podia colocar qualquer salgadinho na boca que saia correndo pro banheiro vomitar.

 - O que será dessa vez em? - eu perguntei - será que vai ser gêmeos de Novo?

- Eu acho que será uma princesa. - ele respondeu olhando abobado pra minha barriga.

- E se for um Príncipe?

  - A gente vai ama-ló da mesma maneira. - como era minha vida antes dele?

- Você foi o melhor que me aconteceu, Italiano.

  - Você também foi o melhor que me aconteceu, Mexicana.

* 16 anos depois *

  - Mamãe acorda! - Um pequeno ser veio pulando em cima de mim.

  - Ainda é muito cedo, Pequena! - respondi sonolenta.

 - Levanta mãe! Hoje a gente tem que ir comprar meus patins  novos pro teste. - escutei a voz de Ruggero da porta.

  - Matteo - o sacudi - Matteo - chamei mais alto e ele resmungou - quer levantar pra levar o menino pra fazer o teste, eu estou com sono.

  - Isso não era trabalho seu? - ele respondeu.

  - Anda mamãe, levanta!

- Já estamos levantando, Emília!

  - Estamos? - Matteo me olhou.

 - Estamos, preguiça! - me levantei dando de cara com todos meus filhos no quarto - Que isso em? Virou gangue?

- Ruggero fez questão de acordar todo mundo - Sol explicou.

 - A gente vai poder ver o teste do meu irmão? - Amanda perguntou.

  - Não sei, Amy - Matteo respondeu.

  Tínhamos seis filhos, uma escadinha. Ruggero e Sol eram os mais velhos (19 anos). Sol era baixinha como eu, tinha cabelos enrolados e olhos verdes, era muito esperta e assim como eu amava patinar. Ruggero bom... era idêntico ao  ao Matteo, tanto em aparência quanto em personalidade. Depois vinha Amanda (16 anos) tinha pele morena, olhos castanhos e cabelos castanhos claros, era Matteo na versão feminina. Depois Martina e Rafael, que também eram gêmeos (14 anos), Martina tinha os olhos castanhos bem claros e cabelos longos e lisos, Rafael tinha os olhos verdes, e os cabelo de Matteo.  A mais nova era Emília (10 anos), a mais custosa e sapeca, tinha meus olhos e e os seus cabelos eram curtos com pequenos cachos na pontas. Tínhamos uma família bem grande, como eu e Matteo sempre sonhamos.

  - Vamos todo mundo se arrumar, pra ir pra casa da minha mãe, enquanto eu e a mãe de vocês levamos Ruggero no teste. - Matteo falou e todos foram indo pro próprio quarto.

  Voltamos a morar em Buenos Aires assim que Amanda nasceu. Reencontramos Âmbar e Simon, e os seus dois filhos Valentina (18 anos) e Pablo (16 anos) além de Nina e Gastón e os três filhos, Agustín  (19 anos) que namora Sol (os dois formam um casal lindo) , Carol (16 anos) e Luiza (15 anos).

  - Prontos? - Ruggero perguntou assim que chegamos na sala.

  - Sim. - Emília respondeu.

  Eu, Matteo, Emília e Amanda fomos em um carro e Ruggero, Sol, Martina  e Rafael foram no outro.

  - Juízo em? - Matteo e eu falemos juntos antes de partimos com Ruggero rumo a loja de patins.

  - Eu vou ficar com esse aqui. - Rugg pegou um patins cinza com azul, muito parecido com o modelo de Matteo quando mais novo.

  - Certo, vou quardar na sacola pra você - a moça da loja sorriu.

- Mãe, a senhora acha que eu vou passar no teste?

-  Acho que sim filho. É só confiar em si próprio.

 - É mesmo. Eu sou o melhor não é?  - como pode parecer tanto com Matteo?

  - Eu acho que sim. - ri.

 - Vamos tomar um sorvete? - Matteo apareceu com a sacola na mão.

  - Vamos.

  Fazia tempo que não saiamos apenas eu, Matteo e Ruggero e estava aproveitando bastante.

  - Vou mostrar alguns truques com os patins e vocês me dizem se está bom, ok?

 - Vai lá. - Matteo lhe entregou os patins.

  Ruggero realmente levava jeito pra coisa, fazia manobras incríveis com bastante técnica.

  - Cuidado!!! - escutamos um grito vindo do lado esquerdo e depois só consegui ver Ruggero e a menina no chão.

 - Hey.  Da próxima vez é só você pedir licença.  - Ruggero falou ajudando a menina a se levantar.

 - Me desculpa. Mas eu disse cuidado. - menina baixa, de cabelos grandes e um uniforme delivery disse.

 - Tá, tá bom

- Aliás foi você que passou na minha frente.

 - Eu? Acho que foi você que quis trombar comigo - isso era sério?

  - Como é que é? Se quer saber não me interessa trombar com você. - era coincidência ou destino?

  - Certeza? Muitas menina se interessariam. - Os olhos dele brilhavam ao encarar a menina.

  - Ah é? E por que?

 - Olha pra mim.

 - Eu to trabalhando.

 - Onde?

  - Isso não te interessa. - Eu e Matteo  nos entreolhamos, sabíamos bem onde isso iria terminar. Onde aquele Mauricinho e aquela menina delivery iriam parar. O destino iria brincar com os dois antes de tudo.

  - Eu gostaria de fazer um pedido! Pelo menos me diz o seu nome - Ruggero gritou, e a menina delivery olhou pra trás sorrindo

 - Sou Karol Sevilla.
 


Você chega como o sol
Tão natural
Tudo era simples
E tão confuso o final
- Siento


Notas Finais


Então é isso.
Comentem o que vocês acharam.
Desculpe os erros.
Beijos estrelados.
Fui.


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