Tem amor no ar, venha para perto de mim
Aposte no que sinto
Tem amor no ar, você confia em mim
Você já vê que não tem tempo
É apenas o destino que uniu a gente
Para sempre
(Para sempre)
Para sempre
Se tem amor e nada mais
Não é necessário nada, nada mais
Se tem amor, não existe o alfabeto
Nada, nada mais
P.O.V. Luna
Eu o esperava impacientemente. Ele estava atrasado! Dois minutos atrasado! Eu queria lhe dar uma notícia e queria saber dele se ela era boa ou ruim.
- Oi, meu amor! - ele chegou na lanchonete me dando um selinho.
- Demorou.
- Nós combinamos as 16:30 agora são 16:33.
- está atrasado.
- Me desculpe, mas foram só três minutos.
- Tá tudo bem - suspirei - é que eu tenho algo importante pra lhe dizer.
- Pode falar, eu estou te escutando.
- Então... Você lembra onde estávamos a um mês atrás? - ele pareceu pensar um pouco.
- Lembro! Estávamos no meu quarto, na minha cama pra ser exato - um sorriso malicioso brotou em seus lábios.
- Isso... E você lembra se é gente usou camisinha?
- Eu não me lembro... Mas se eu não me engano usamos sim.
- Não, Matteo, nós não usamos. - lhe estendi um envelope e ele pegou e me encarou confuso - abre.
- O que é isso? Exame de sangue? - eu assenti levemente.
- Matteo, você vai ser papai! - o encarei pra ver sua reação, mas ele não fez nada, apenas me olhou com olhos arregalados - olha se você não quiser, eu entendo, não foi culpa sua, você é novo e não tem que carregar esse peso... - minha visão estava turva devido às lágrimas que se acumulavam.
- Tá brincando? - ele falou sério e eu neguei com a cabeça - eu vou ser pai... - ele sussurrou - Eu vou ser pai! EU VOU SER PAI! - Ele gritou chamando atenção e todos na lanchonete - é claro que eu quero esse filho ou filha, eu vou ficar do seu lado! E vou amar muito esse criança. - ele colocou a não na minha barriga.
- Sério? Então não está bravo? - eu limpei uma lágrima que saia do meu olho esquerdo.
- Claro que não! Eu vou adorar ser pai! Principalmente desse campeão aqui.
- Como sabe que vai ser menino?
- Eu simplesmente sei. Esqueceu que eu sei de tudo?
- Pois eu acho que vai ser menina.
- Vai ser um menino, e vai se chamar Ruggero.
- Vai ser uma menina e vai se chamar Sol. - ele realmente queria discutir? Ia ser uma menina.
- Vamos fazer uma aposta, se for menino você vai... ter que ir ver uma corrida comigo e uma luta do UFC também - ele sabia que eu odiava corrida e UFC por que não uma partida de futebol? Muito melhor.
- E se for menina? - perguntei.
- Hm.... Vou com você fazer compras contigo, além de ver aquele filminho de romance, que você está doida pra ver no cinema - era bem tentador já que ele não gosta de ir fazer compras comigo e prefere ver filmes infantis a ver romance.
- Eu posso decorar a cozinha como eu quero? - perguntei.
- Nossa, eu nem estava pensando em me mudar agora, mas feito, amanhã começo a procurar nossa casa. - estendeu a mão e eu a apertei selando a aposta - agora vem cá, vem - ele me abraçou na cintura e selou nossos lábios me rodando no ar - EU VOU SER PAI!!!
Parece que a notícia tinha sido uma notícia Boa!
(....)
- O que estão fazendo? - minha mãe disse entrando na cozinha e pegando um copo d'água.
- Procurando uma casa. - disse voltando minha atenção ao notebook.
- Procurando uma casa? Mas pra quem?
- Para nós dois - respondi e ela se engasgou com a água.
- Vocês voltaram a namorar faz um mês, não saiu nem o pedido de casamento ainda. Ou saiu?
- Mãe - me levantei caminhando até ela - aqui dentro da minha barriga tem uma menininha - disse colocando a mão dela encima da minha barriga.
- Mentira, aí dentro tem um campeão! - Matteo disse e eu revirei os olhos.
- Eu vou ser avó? - os seus olhos estavam marejados.
- Vai mãe. - eu sorri tímida.
- Parabéns, meu amor! Saiba que eu vou estar aqui para o que precisar, viu? - ela me abraçou bem forte.
- Obrigado mãe! Eu te amo!
- Eu também te amo, Luna!
*Dois meses depois*
A médica passava um gel gelado em minha barriga.
Era o primeiro ultrassom e eu estava nervosa, quando estava de dois meses era pra ter feito mas Matteo não podia me acompanhar, por causa da mudança, então eu marquei pra depois.
- Então, Luna não é? - eu assenti - quantos anos você tem?
- 19.
- E o papai? - ela olhou pra Matteo.
- 20 - Ele respondeu.
- Então pelo visto São pais primeira viagem - ela sorriu e nós concordamos - Então vamos começar. - ele passava o aparelho e as imagens começaram a aparecer na tela, e depois de alguns segundos conseguimos escutar o coração do bebê. Eu e Matteo estávamos em prantos de felicidade.
- Vocês estão escutando?
- Sim - Matteo respondeu.
- São dois! Parabéns vocês vão ser papais de gêmeos. - ela sorriu e Matteo ficou pálido.
- Gê-gêmeos? - ela assentiu.
- Luna, gêmeos! - Matteo abriu um sorriso do tamanho do mundo - eu vou ser pai de dois campeões. - a sua cor havia voltado ao normal.
- Eu sinto lhe decepcionar, mas será apenas um menino, o outro bebê é uma menina.
- Um menino e uma menina! - eu disse em meio ao soluços.
- Nada de compras! - ele comemorou e eu ri.
*Alguns meses depois*
- Pronto - coloquei Sol em um berço enquanto Matteo colocava Ruggero em outro.
O quarto dos dois era metade rosa claro e metade azul claro, pra não ter briga.
- Eu preciso dormir. - fazia dias que Ruggero não me deixava dormir, quando estava quase pregando os olhos ele acordava, e durante o dia quando Ruggero dormia Sol ficava acordada.
- Vem, meu amor, vamos pra cama - Matteo me pegou no colo e foi levando rumo ao quarto.
Me deitei e o Italiano deitou do meu lado.
- Luna?
- Hm?
- Eu te amo - me virei e encarei seus olhos escuros.
- Eu também te amo, Matteo.
Matteo tomou meus lábios com urgência. Era um beijo quente e cheio de saudade. Ele levou a mão até minha coxa apertando as mesmas deixando um gemido escapar de meu lábio.
- Saudade de você... - ele sussurrou no meu ouvido me fazendo arrepiar. Tirei sua camiseta e arranhei sua barriga. Ele tirou minha blusa do pijama e apertou meus seios por cima do sutiã me fazendo suspirar. Mas quando ele ia tirar meu sutiã escutei um choro de bebê vindo do quarto.
- Eu não acredito - Matteo se jogou na cama e eu ri me levantando e indo rumo ao quarto dos gêmeos.
- Pronto Rugg - o peguei em meu colo e me sentei na poltrona lhe amamentando.
- Hey campeão - Matteo veio entrando no quarto - você podia dividir esses peitos comigo em?
- Matteo! - ri de seu comentário.
- Faz mais de um mês que eu estou na seca, campeão! Da uma ajudinha aí. - ele tem razão mais se um mês sem sexo está sendo difícil.
- Fala pro papai que agora a preferência é sua.
- Nada disso, cheguei primeiro - ri baixo pois o pequeno havia dormido.
- Parece que ele escutou - o coloquei no berço.
- Obrigado, campeão! - Matteo chegou perto e eu ri - onde estávamos mesmo? - ele me beijou e me pegou no colo sem desgrudar os meus lábios dos seus.
E pela priemeira vez naquele mês Ruggero não acordou Durante a noite, e eu não dormi do mesmo jeito, pois estava colocando alguns assuntos em dia.
* 3 anos depois*
- Vem mamãe! A vovó está esperando - Sol me chamava apressada pra ir visitar a vó paterna.
- Estou só esperando seu pai, Sol, pode indo pro carro. - a morena saiu saltitante pela casa.
- Está gostando de morar na Itália? - Matteo perguntou enquanto abotoava a camiseta.
- A cidade é linda - estávamos morando na Itália, eu e Matteo tínhamos conseguido um contrato pra trabalhar em uma série na Itália e decidimos nos mudar. Quem diria que eu amaria estar em frente as câmeras patinando pra uma série.
- Anda pai! - Ruggero apareceu na porta com seus patins azuis na mão.
- A gente tá indo, Rugg. - respondi.
- Então vamos - Matteo acabou de se arrumar e fomos pra casa da minha sogra.
Estávamos todos deliciando a famosa macarronada da minha sogra quando meu celular tocou.
- Alô?
- Minha amoraaa! - mesmo depois de anos Âmbar ainda me chamava assim.
- Minha loira! Que saudade.
- Também estou com saudade. Como vai a família ai?
- Bem e ai? Como vai a Valentina e o Simon?
- Simon está bem e a Vale está cada dia mais sapeca. - escutei Simon resmungar algo ao seu lado - Simon lhe mandou um abraço.
- Outro pra ele. - estava com saudade daquele dois havia os visto pouco após meu casamento com Matteo.
- Mas eu liguei pra te contar algo - ela estava bem empolgada - a família aqui vai aumentar.
- Ai meu Deus! Parabéns loira!!! Eu vou ser madrinha de Novo! Eu nem acredito.
- Nossa, você está convidada pra ser madrinha viu? - ironizou.
- Eu sabia que iria me chamar! Está de quantos meses?
- Dois e meio.
- E só agora foi me contar?
- Desculpa é que era surpresa.
- Tudo bem, loira! Agora tenho que desligar.
- Tá bem. Tchau, beijo. Te amo.
- Também te amo! - desliguei o celular e coloquei ele no bolso.
- Âmbar está grávida? - eu assenti pra Matteo.
- Valentina vai ganhar um irmão?
- Vai sim, Sol.
- Meus pêsames pra ela se ele for igual ao Ruggero.
- Sol! - Matteo repreendeu.
- Sabe que eu te amo né, Rugg? - concerteza Sol seria uma menina bem espertinha.
- O que é pesemos, mãe? - Ruggero perguntou.
- É pêsames, Campeão. - Matteo foi tentar explicar o significado da palavra pro pequeno.
( ...)
- Boa noite meus amores - eu e Matt colocamos as crianças na cama e fomos nos deitar.
- Luna? - ele me chamou e eu o encarei - Não acha que já é hora da nossa família aumenta? - vi que ele estava receoso
- Meu amor - peguei sua mão e a levei pra minha barriga - você vai ser papai, de Novo. - ele me encarou com um sorriso enorme no rosto.
- Eu vou ser pai, de novo! - ele sussurrou e me deu um beijo - por isso comeu pouco no almoço, e anda parando de comer salgadinhos - eu assenti.
Durante a minha gravidez dos gêmeos não podia colocar qualquer salgadinho na boca que saia correndo pro banheiro vomitar.
- O que será dessa vez em? - eu perguntei - será que vai ser gêmeos de Novo?
- Eu acho que será uma princesa. - ele respondeu olhando abobado pra minha barriga.
- E se for um Príncipe?
- A gente vai ama-ló da mesma maneira. - como era minha vida antes dele?
- Você foi o melhor que me aconteceu, Italiano.
- Você também foi o melhor que me aconteceu, Mexicana.
* 16 anos depois *
- Mamãe acorda! - Um pequeno ser veio pulando em cima de mim.
- Ainda é muito cedo, Pequena! - respondi sonolenta.
- Levanta mãe! Hoje a gente tem que ir comprar meus patins novos pro teste. - escutei a voz de Ruggero da porta.
- Matteo - o sacudi - Matteo - chamei mais alto e ele resmungou - quer levantar pra levar o menino pra fazer o teste, eu estou com sono.
- Isso não era trabalho seu? - ele respondeu.
- Anda mamãe, levanta!
- Já estamos levantando, Emília!
- Estamos? - Matteo me olhou.
- Estamos, preguiça! - me levantei dando de cara com todos meus filhos no quarto - Que isso em? Virou gangue?
- Ruggero fez questão de acordar todo mundo - Sol explicou.
- A gente vai poder ver o teste do meu irmão? - Amanda perguntou.
- Não sei, Amy - Matteo respondeu.
Tínhamos seis filhos, uma escadinha. Ruggero e Sol eram os mais velhos (19 anos). Sol era baixinha como eu, tinha cabelos enrolados e olhos verdes, era muito esperta e assim como eu amava patinar. Ruggero bom... era idêntico ao ao Matteo, tanto em aparência quanto em personalidade. Depois vinha Amanda (16 anos) tinha pele morena, olhos castanhos e cabelos castanhos claros, era Matteo na versão feminina. Depois Martina e Rafael, que também eram gêmeos (14 anos), Martina tinha os olhos castanhos bem claros e cabelos longos e lisos, Rafael tinha os olhos verdes, e os cabelo de Matteo. A mais nova era Emília (10 anos), a mais custosa e sapeca, tinha meus olhos e e os seus cabelos eram curtos com pequenos cachos na pontas. Tínhamos uma família bem grande, como eu e Matteo sempre sonhamos.
- Vamos todo mundo se arrumar, pra ir pra casa da minha mãe, enquanto eu e a mãe de vocês levamos Ruggero no teste. - Matteo falou e todos foram indo pro próprio quarto.
Voltamos a morar em Buenos Aires assim que Amanda nasceu. Reencontramos Âmbar e Simon, e os seus dois filhos Valentina (18 anos) e Pablo (16 anos) além de Nina e Gastón e os três filhos, Agustín (19 anos) que namora Sol (os dois formam um casal lindo) , Carol (16 anos) e Luiza (15 anos).
- Prontos? - Ruggero perguntou assim que chegamos na sala.
- Sim. - Emília respondeu.
Eu, Matteo, Emília e Amanda fomos em um carro e Ruggero, Sol, Martina e Rafael foram no outro.
- Juízo em? - Matteo e eu falemos juntos antes de partimos com Ruggero rumo a loja de patins.
- Eu vou ficar com esse aqui. - Rugg pegou um patins cinza com azul, muito parecido com o modelo de Matteo quando mais novo.
- Certo, vou quardar na sacola pra você - a moça da loja sorriu.
- Mãe, a senhora acha que eu vou passar no teste?
- Acho que sim filho. É só confiar em si próprio.
- É mesmo. Eu sou o melhor não é? - como pode parecer tanto com Matteo?
- Eu acho que sim. - ri.
- Vamos tomar um sorvete? - Matteo apareceu com a sacola na mão.
- Vamos.
Fazia tempo que não saiamos apenas eu, Matteo e Ruggero e estava aproveitando bastante.
- Vou mostrar alguns truques com os patins e vocês me dizem se está bom, ok?
- Vai lá. - Matteo lhe entregou os patins.
Ruggero realmente levava jeito pra coisa, fazia manobras incríveis com bastante técnica.
- Cuidado!!! - escutamos um grito vindo do lado esquerdo e depois só consegui ver Ruggero e a menina no chão.
- Hey. Da próxima vez é só você pedir licença. - Ruggero falou ajudando a menina a se levantar.
- Me desculpa. Mas eu disse cuidado. - menina baixa, de cabelos grandes e um uniforme delivery disse.
- Tá, tá bom
- Aliás foi você que passou na minha frente.
- Eu? Acho que foi você que quis trombar comigo - isso era sério?
- Como é que é? Se quer saber não me interessa trombar com você. - era coincidência ou destino?
- Certeza? Muitas menina se interessariam. - Os olhos dele brilhavam ao encarar a menina.
- Ah é? E por que?
- Olha pra mim.
- Eu to trabalhando.
- Onde?
- Isso não te interessa. - Eu e Matteo nos entreolhamos, sabíamos bem onde isso iria terminar. Onde aquele Mauricinho e aquela menina delivery iriam parar. O destino iria brincar com os dois antes de tudo.
- Eu gostaria de fazer um pedido! Pelo menos me diz o seu nome - Ruggero gritou, e a menina delivery olhou pra trás sorrindo
- Sou Karol Sevilla.
Você chega como o sol
Tão natural
Tudo era simples
E tão confuso o final
- Siento
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