História A vampira e a princesa (Bubbline) (Em Hiato) - Finalmente em paz

O povo doce sempre foi um tanto covarde. Durante anos, um tipo de morcego enorme e esquisito, ficava assustando os doces durante a noite, principalmente os que adentravam a floresta. Tal criatura os perseguia até onde as enormes portas do reino doce começavam. Os doces estavam já com medo de ir a floresta, mesmo escoltados pelos guardas bananas, cujos eram os mais covardes do reino, eles se sentiam seguros. A princesa já estava cansada de tudo aquilo, bolou várias armadilhas e durante anos tentou estudar o comportamento daquele ser, que ela mal sabia o que era, tal ser era imprevisível. Ela já tentava proteger seu povo da chamada Noitosfera, que era um reino do submundo rival ao reino doce. Tais monstros daquele reino adoravam atormentar os doces e destruir por onde passavam, porém a criatura da floresta era diferente, não destruía nada, apenas assustava os doces, isso despertava tamanha curiosidade na princesa.

Já cansada daquilo tudo, Jujuba, a princesa do reino. Decidiu sair para caçar, e apenas voltaria com tal criatura capturada. Levou consigo apenas uma pistola rosada, fabricada por ela mesma. Tinha dardos que poderiam fazer uma criatura de até cinco metros adormecer por horas. Ela não queria matar a criatura pois queria estudá-la, era um ser único e incomum no local. Ela via alguns doces com machados e uniformes de lenhadores correndo.

-Sumam daqui seus doces idiotas, ou vou comer todos vcs.
Gritava a criatura com sua voz demoníaca, tinha cerca de três metros de altura, asas de morcego, orelhas e nariz como um, porém o corpo era diferente, tinha braços e pernas e finos pelos, parecia algum mestiço.

Escondida atrás da árvore, Jujuba percebia a aproximação da criatura. Logo saltava para o lado mirando a pistola a ela e atirando a perna da mesma. O ser urrava caindo ao chão, esticava a mão tentando pegar um tipo de machado vermelho, atirado ao gramado. Porém tal dardo tinha um sonífero forte, logo adormecia.

A princesa se aproximava do ser adormecido. Tal criatura encolhia, estava mudando de forma. Não demorava para a criatura virar uma garota, com longos cabelos negros e pele cinzenta. Curiosa Jujuba virava ela de barriga para cima, vendo as presas de vampiro dela.
-É apenas uma garota.. uma vampira...
Ela engolia em seco, não sabia do que ela era capaz. Olhava para o machado vermelho, pegando o mesmo, via algumas cordas postas a ele, era algum tipo de instrumento? A princesa dava de ombros, usava a alça de uma corda, já amarrada ao machado, para coloca-lo nas próprias costas. Ela puxava o ser pelo braço, o arrastando até o castelo. Quando chegava lá percebia tal ser todo queimado. Havia esquecido que vampiros eram fracos contra o sol. Porém pra seu alívio a pele dela se regenerava.

Com a ajuda do seu mordomo o Menta, ela leva a criatura para seu laboratório. Extraía um pouco do sangue da criatura, analisando algumas amostras em seu microscópio. Porém uma doce voz a fazia se arrepiar e olhar assustada para a criatura.

-Princesa me solta.
Tal criatura estava meio molenga e tonta, não era capaz de fazer nada, porém seus olhos bem vermelhos estavam fixos a princesa, eram de arrepiar.

-Não, causou muito tormento ao meu povo, não vai se livrar fácil.
Jujuba empurrava a cama até o canto do laboratório, a mesma tinha rodinhas, pegando uma corrente e prendendo ao pescoço dela, tal corrente estava presa a parede.
-Se mudar de forma vai se enforcar, a corrente não pode ser rompida é puro titânio.

-Seu povo que me atormenta..
A mão um pouco trêmula da criatura tentava segurar a corrente, era incrédula que não conseguiria quebrar.

-Conta outra, vai ficar dormindo mais um pouco.
A princesa novamente injetava mais sonífero e tal criatura apagava novamente.
-Que voz magnífica.
Comentava ela para si tornando ao microscópio para analisar as amostras de sangue coletadas.