História A vampira e a princesa (Bubbline) (Em Hiato) - Vc... está... linda...

Bonnie procurava desesperada em casa canto da biblioteca, tentava achar algum livro sobre criaturas mágicas, porém não conseguia encontrar. Era tão fissurada em ciência que acabava deixando aquilo de lado quando ia comprar livros. Assustada ela corria pelo castelo, procurando seu mordomo, queria saber se ele tinha algum livro do tipo. Ao passar na porta do seu quarto ela escutava um sussurro baixo chamando seu nome. A mesma abria a porta.
-Marcy? Acordou?
Ela se aproximava da amada. O quarto estava bem escuro, mal dava para ver a outra.
-Sim. Me ajude a levantar, quero beber um pouco de água.
Assim a princesa fazia. Com um pouco de dificuldade ela adentrava a escuridão, já tinha memorizado seu quarto. Portanto não seria difícil. Ela leva o braço da vampira por cima dos ombros, a amada estava com o corpo meio mole, porém caminhava junto. Ela descia as escadas levando a outra até a cozinha, sentando a mesma a cadeira. Quando sentava a outra ela notava como estava, aquilo fazia o queixo dela cair. Estava com a pele bem morena, os olhos verdes esmeralda, as presas afiadas ainda eram visíveis. Porém aquela pele cinzenta azulada havia sumido, assim como as orelhas pontudas. O mais notável era a tatuagem negra, ela não estava apenas atrás do ombro, já estava ao ombro todo. O corpo da vampira parecia mais desenvolvido naquela forma, já não era tão magrela. Ela olhava a princesa curiosa com seus olhos verdes brilhantes.
-O que houve?
-Vc... está.. linda.
A princesa sorria olhando a vampira. Marceline olhava as próprias mãos, se levantando e olhando para si mesma.
-M-minhas energias demoníacas..
Ela olhava para a tatuagem.
-Isso está anulando meu lado demônio..
Marcy se aproximava da janela, levando a mão ao sol, ele ainda a queimava, ao tirar a mão ela via que não estava se regenerando.
-Bonnie.. isso não é bom..
-O que?
A princesa se aproximava com um copo de água.
-Meus poderes estão anulados. Lembra que matei um vampiro, suguei a alma dele e ganhei regeneração? Então, todos os poderes relacionados ao meu lado demônio estão desativados, inclusive minha regeneração.. sou só uma sugadora de sangue.
-Todos seus poderes eram de seu lado demônio?
Jujuba entrega o copo de água a outra e ia até a gaveta da cozinha pegar algo para enfaixar o dedo da outra. Achava logo um kit d primeiros socorros.
-Sim. Não era pera eu ser vampira, quando matei o rei vampiro ele me deu as fraquezas dos vampiros com essa mordida. Não tenho nenhum poder de vampiro, só dos que suguei a alma, apenas tenho a fraqueza ao sol.
Ela suspirava engolindo o copo de água rapidamente.
-Temos que nos livrar dessa coisa. 
A morena quase caia quando ia andar, porém a rosada segurava ela.
-Está fraca. Me dê sua mão.
Novamente a vampira era colocada sentada na cadeira. Jujuba envolvia uma faixa ao dedo dela, tal faixa estava suja com uma pomada para ajudar na queimadura.
-Tem como desfazer essa coisa?
Novamente a rosada olhava o braço, a tatuagem parecia ter crescido. A morena coloca a mão sobre a tatuagem.
-Obrigado Bonnie. Arghh está doendo um pouco. Esse demônio deve ter a mordida neutralizadora. Tem fazer um tipo de ritual pra desativar. Mas não sei como faz, só ouvi falar.
A princesa saia correndo, iria procurar seu mordomo, precisava saber se ele entendia alguma coisa daquilo. Parecia até loucura, mas era a única esperança que ela tinha. Abrindo a porta do quarto dele a mesma o via escovando os dentes em frente ao espelho.
-Menta, a Marcy foi mordida por um demônio neutralizador, agora ela tem uma tatuagem no braço que vai crescendo e precisa de um ritual pra tirar. Pq aquilo anula os poderes de demônio dela e a deixa fraca e febril.
A princesa estava hiperventilando, estava muito nervosa com a situação.
-Acho que posso ajudar. Trás ela pra cá, vou iniciar o ritual.
Sorridente a princesa tornava até a cozinha. A morena estava desmaiada novamente, portanto ela pegava a outra ao colo, caminhando devagar, sem dúvida ela era mais pesada na forma de "humana". Ela colocava a amada deitada entro de um círculo de sal feito ao chão.
-Menta, esses conhecimentos, aprendeu com o pai da Marcy?
-Sim, tudinho. Levo mais jeito que ele, já fizemos as pazes, ele me deu alguns livros, até dei meu dedo pra ele. Sacomé vc conserta né?
O doce olhava para a princesa com os olhinhos brilhantes.
-Tá, mas ajuda a Marcy.
Ele acenava positivamente com a cabeça, apontando para a porta.
-Fica lá fora e fecha a porta, não abre, é um ritual, pode ter efeitos colaterais em vc se ficar.
A princesa levantava e se retirava, ficava caminhando ao corredor esperando alguma resposta do mordomo. Ela ouvia umas palavras estranhas, sentia um vento sinistro e frio, alguns urros da morena, aqueles longos minutos mais pareciam horas. A princesa estava inquieta, caminhava sem parar. Logo a porta se abria.
-Ela está livre.
Sorridente a princesa adentrava o quarto, vendo a amada ao chão, ela ainda estava morena, porém a tatuagem havia sumido.
-Ainda está fraca?
-Sim, precisa de repouso, assim que ela voltar a cor normal está fora de perigo. Vai demorar um pouco para os poderes dela voltarem.
Jujuba pegava a amada ao colo, caminhando ao corredor levemente, subir a escada foi um sacrifício, ela estava bem pesada. Chegando ao quarto colocava a outra na cama, cobrindo ela, estava febril.
-Marcy, vc vai melhorar agora, aquela coisa já foi retirada.
Bonnie estava com lágrimas nos olhos, era muita preocupação. Logo precisava tomar um banho pra relaxar, e assim fazia. Estava tão aérea que nem trouxe roupas, portanto voltava de toalha para o quarto, deixando a luz ligada para se vestir.
-De trás é ainda mais bela.
O rosto da rosada ficava rubro ao ouvir as palavras da amada. Se sentia feliz por ela ter acordado. Logo terminava de vestir sua camisola se aproximando da cama.
-Está melhor?
A princesa se deitava enquanto falava.
-Meu corpo dói, está meio dormente, me sinto um pouco fraca, mas fora isso estou bem.
Comentava a morena fechando os olhos.
-Eu cuidarei de vc, prometo, vai ficar boa em breve.
Jujuba dava um beijo a bochecha dela, que logo adormecia. A rosada se confortava aos braços da outra, apoiando a cabeça ao ombro da mesma, fechando os olhos para dormir junto dela.