História A verdade por trás de um olhar - Fantasma da Ópera

No meu primeiro dia de aula tive certeza mais uma vez que eu realmente havia feito a escolha certa nossa primeira aula tivemos uma ótima conversa sobre  Le Fantôme de l'Opéra  que traduzindo aqui é o Fantasma da Ópera um outro livro maravilhoso da Literatura Francesa, pra quem não conhece, a versão original do livro foi publicada em setembro de 1909 é um romance escrito por Gaston Leroux, basicamente a historia se ambienta em fotos históricos da Ópera de Paris, muito o consideram como uma obra gótica mas eu discordo é uma leitura muito leve e gostosa, realmente mais um livro que eu super indico pra quem está lendo essa nossa conversa.

Exceto isso o primeiro dia na universidade foi normal bem tranquilo mesmo, tivemos a chance de conhecer boa parte do espaço físico da instituição e também alguns dos professores.

Se não fosse esse meu jeito desastrado e curioso provavelmente tudo poderia ter corrido normalmente naquele dia, bem no final do dia quando já haviam terminado todas as minhas aulas eu inventei de ir ver uma outra parte da universidade onde ficam as salas de musicas, artes e teatro, pois tinha ficado curioso na apresentação geral do campus parecia ser um lugar bem interessante, então eu na minha curiosidade danada fui ver esse espaço e com meu jeito desastrado acabado esbarando em um cara que vinha saindo do corredor, sabe tipo aquilo quando você está dirigindo e esquece de dar sina que vai entrar em uma rua tangente pois bem foi mais ou menos isso eu ia com meu livro em mãos que nem percebi que ele vinha e nos acabamos nos esbarando, o que ocasionalmente acabou derrubando tudo no chão, meus livros e também as coisas dele.

Liam: desculpa cara, eu sou muito desastrado nem prestei atenção que alguém vinha na minha direção, deixa que eu te ajudo a recolher tudo.

Desconhecido: não tem problema, eu também não prestei atenção que você vinha em minha direção.

Depois desse mico eu ajudei ele a recolher tudo e nos levantamos, só então pude prestar um pouco mais de atenção nele, e confesso que ele entrava no meu conceito de beleza masculina ele era realmente muito lindo, tinha cerca de 1,73 de altura, olhos azuis marcantes e uma expressão muito marcante tipo ele era muito fofo parecia um duende, tinha um charme era muito estiloso e também muito cheiroso, era praticamente impossível não notar isso, ele estava usando um dos meus perfumes favoritos Boss Bottled Nigth parecia que eu havia saído de um grande mico para um transe completo eu o olhava com olhos famintos e curiosos.

Desconhecido: tudo bem com você?

Liam: oh desculpe, é que eu estava vidrado em seus olhos, eles são lindos parabéns tem lindos olhos. Oh prazer sou Liam Payne.

Desconhecido: obrigado Liam. E o prazer é todo meu, sou Niall Horan.

Oh agora eu já sabia o seu nome e era um lindo nome, diferente mais muito bonito. Depois de nos conhecermos acabou que a gente foi conversando até a saída da universidade já que depois desse incidente eu desisti de ir conhecer o espaço artístico da universidade.

Liam: então Niall de onde vem esse nome? Sua família é aqui de Oxford mesmo?

Niall: Oh sim, eu sou da Irlanda.

Liam: então estão explicados esses lindos olhos e esse ar fofo, oh desculpe, mas é que você é muito fofo parece um duende.

Niall: on não sei nem o que dizer, mas obrigado. Todos gostam de me chamar assim de duende, e você Liam é de onde?

Liam: eu sou de Wolverhampton.

Niall: oh que legal é uma cidade que reserva muita historia.

Liam: sim muita. Niall desculpe agora vou ter que ir, a gente se ver depois gostei de conhecer você, você me parece ser muito legal e inteligente gostaria de conversar mais vezes contigo.

Niall: também gostei de conversar com você, só não curti muito o esbarrão que você me deu, mas te perdoo porque você foi legal comigo e parece ser muito inteligente. Então ate mais Liam.

Depois disso nos despedimos e voltei pra casa que eu morava agora. Era um pequeno apartamento, bem aconchegante e acomodador e graças a Deus e aos meus pais eu morava sozinho. O que não me saiu da cabeça foram aqueles lindos olhos azuis do Niall e aquele sorriso que ele me deu ao se despedir de mim, ele sorria de uma forma encantadora, algo que se encaixaria muito bem pra mim agora é um poema do John Turner e do Geoffrey Parsons intitulado “Sorria” que diz o seguinte:

“Sorria, embora seu coração esteja doendo
Sorria, mesmo que ele esteja partido
Quando há nuvens no céu Você sobreviverá...
Se você apenas sorri com seu medo e tristeza
Sorria e talvez amanhã
Você verá o sol vim brilhando pra você

Ilumine sua face com alegria
Esconda todo rastro de tristeza
Embora uma lágrima possa estar tão próxima
Este é o momento que você tem que continuar tentando
Sorria, pra que serve o choro?
Você descobrirá que a vida ainda vale a pena
Se você apenas sorri.

Você descobrirá que a vida ainda vale a pena se você apenas...

Este é o momento que você tem que continuar tentando
Sorria, pra que serve o choro?
Você descobrirá que a vida ainda vale a pena
Se você apenas sorri.”

Que na verdade é uma composição do John Turner e do Geoffrey Parsons que o Chaplin fez a melodia e que acabou sendo meio que trilha sonora do filme “Tempos Modernos”, bem pois era assim que eu me sentia, que aquele sorriso que o Niall havia me dado era a melhor coisa do meu dia, um plantonista se me ouvisse falando assim com certeza me diria que estou apaixonado mas que nada eu apenas fiquei feliz de que meu primeiro dia na Universidade foi tão legal e pude conhecer um cara que aparentemente  parece ser muito legal e inteligente, ou será mesmo que estou tendo um paixão platônica maluca pelo Niall, ele só é fofo, parece ser muito inteligente, é lindo, parece ser bem legal, Liam apenas pare você está meio que descrevendo o cara certo pra você, mas espera ai o cara certo até pouco tempo atrás eu achava que era hétero mas tudo mudou assim tão drasticamente na minha vida nesses últimos seis meses que nem sei bem mais o que sou, mas realmente o Niall seria um cara com quem eu ficaria.