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História A verdadeira face (Hiatus) - Presa na escola


Escrita por: Sunzitta

Notas do Autor


Desculpem a demora, mas é que eu não estava conseguindo desenvolver as ideias, e ainda não estou um pouco, mas ta passando
Eu não vou enrolar aqui, fiquem com o cap, boa leitura^^

Capítulo 39 - Presa na escola


Fanfic / Fanfiction A verdadeira face (Hiatus) - Presa na escola

A luz tinha acabado, com uma certa raiva, voltei pra sala com a lanterna do celular ligada. Estava esperando a mensagem da lari sobre o que aconteceu com a nanah, mas até agora nada. Jimin? Depois do apagão, não vi mais ele. Eu estava sozinha nessa sala escura, mas não ousaria sair daqui. Eu estava impaciente já, a mensagem não chegava, e pra piorar estava sozinha, estava com um pouco de medo confesso, mas tudo estava bem até um trovão forte e a porta da sala se abrir, me assustar. Apesar daquela praga ficar rindo do meu susto, ele tinha ido buscar um casaco, o qual ele colocou sobre meus ombros

- pra que isso? -perguntei confusa

- porque está ficando frio -ele diz simples se sentando ao meu lado

- mas por que deu pra mim? -ainda confusa

- sem perguntas, só aceite -ele disse no mesmo tom que antes

- ta bem... obrigada -disse sem jeito

-ele sorri e me olha- de nada, já conseguiu saber o que aconteceu com a nanah?

- não... -suspiro

- eu sei -o olho desconfiada- liguei pro yoon a pouco e ele me contou -ele se explicou

- me conta?! -pergunto, mas parecia mais uma afirmação

- o que eu ganho com isso? -ele disse de um jeito provocativo

- minha amizade? -digo como se fosse óbvio

- só isso? -ele ri

- ou isso, ou nada -digo séria cruzando os braços

-ele suspira- ... tá certo, eu conto -me apoio na mesa, para observa-lo melhor- parece que a nanah e a novata brigaram feio, e pelo que entendi o yoon foi o motivo... -o interrompo

- pera, que? Assim, a nanah brigar até entendo, mas pelo o yoon? -estava muito confusa

- bom foi isso que me falaram, e também achei estranho confesso, mas foi o yoon que me disse, e ele foi até a casa da novata falar com ela.. -ele disse simples

- isso é muito estranho... -disse pensativa

- o mais estranho, é que a nanah tenha começado, e segundo o yoon, teria sido porque ela tava com ciúme -ele começou a rir- sério, jamais pensei que ela estivesse afim do yoon

- ...tem algo errado nessa história -digo séria e ele me olha- nanah jamais começaria uma briga por algum menino, muito menos por ciúme...

- você acha que contaram errado pro yoon? -ele parecia preocupado

- sim... eu conheço minha amiga, e sei que ela não faria isso -disse firme

- merda, ele ta indo falar com a nanah agora... eu preciso ligar pra ele

Ele ia se levantando, mas um trovão forte fez com que eu agarrasse sua blusa e colocasse meu rosto em suas costas. Ele ficou sem entender, já que ficava me falando coisas, tipo: "ei, ta tudo bem?", "o que aconteceu?", "você tá bem? Eu to ficando preocupado", entre outras. Após um tempo eu me acalmei, e soltei sua blusa, no mesmo instante ele se virou e me encheu de perguntas novamente. Eu já tava achando aquilo divertido, mas ele parecia preocupado

- eu to bem, sério -digo rindo- só me assustei um pouco

- hmm... sei -ele diz sem acreditar muito

- é sério! -digo rindo- mas chega disso, vamos ver com a diretora um jeito de sair

- mesmo com essa chuva? -ele pergunta e eu faço que "sim"- isso é medo de ficar comigo? Ou seria do escuro? -ele diz pensativo

- de você que não é -digo rindo e ele se aproxima, me prendendo contra a mesa

- não tem medo de mim? -faço que "não"- pois devia -ele sorri de uma forma sexy, se aproximando mais

- vamos sair daqui?... -digo afastando ele

- claro, podemos ir para um lugar mais... reservado -ele diz mordendo o lábio inferior

- da pra parar com isso, só quero um lugar mais claro -digo simples

-ele suspira- está bem... -ele parecia pensar um pouco

Do nada ele pega na minha mão e sai me puxando, mesmo eu perguntando onde iamos, ele não respondia. Ficamos andando pela escola, e a cada trovão que dava, eu apertava sua mão. Após um tempo andando, ele entrou no refeitório, não entendi o porquê daquilo

- o que viemos fazer aqui? -digo confusa

-ele me pega e me coloca em cima da mesa- fique aqui, já volto... -um trovão forte fez com que eu soltasse um grito baixo- ...tão frágil, dá vontade até de ficar aqui te protegendo

- aish... nada a ver, vai lá vai -digo um tanto envergonhada

- eu tenho uma ideia melhor -ele diz me puxando contra ele

- Jimin, não -digo firme

- porque não? -ele diz perto do meu ouvido, dando um beijo no pescoço em seguida

- Jimin... -digo tentando parecer que aquilo não me afetou

- eu posso te acalmar de um jeito bem gostoso, só relaxe... -ele disse num sussurro em meu ouvido

- eu não... -ele me interrompe

- confie em mim... -ele diz já me olhando nos olhos

Antes que eu pudesse dizer algo, ele me beija suavemente. Era um beijo calmo e transmitia uma certa paz, não resisti e acabei retribuindo. Era como se estivessemos num lugar calmo, onde o tempo não passava. Nos separamos quando o ar fez falta, ele parou e me olhou por um tempo, até tomar meus lábios novamente

Era novamente um beijo calmo, mas estava diferente, algo estava diferente, um sentimento que eu não sabia exatamente o que era. Aquele beijo foi se tornando cada vez mais quente, cada vez mais necessitado. Ele segurou em minhas costas e colou nossos corpos. Eu podia sentir ele completamente, ele estava quente, mesmo com uma blusa fina naquele frio, que eu já nem sentia mais, e confesso estar ficando com cada vez mais calor. Suas mãos começaram a percorrer meu corpo, quando a mesma tocou na minha pele por baixo da blusa, num toque leve que me fez arrepiar, aquilo foi o ponto para que eu começasse a perder minha sanidade. Já podia ouvir sua respiração descompassada, assim como a minha, não tínhamos controle mais sobre nós. Sentia o seu completo desejo, que confesso ser o meu também no momento. Paramos em busca de ar, mas ele aproveitou para atacar o meu pescoço, nesse momento foi que vi onde estávamos, e um pingo de sanidade bateu

- J-Jimin.. isso já foi longe demais -digo ofegante tentando para-lo

- tem certeza que quer parar? -ele diz com a voz rouca e ofegante em meu ouvido

- s-sim.. -digo tentando manter a sanidade

- então diga com convicção -ele diz e puxa forte o ar- sem gaguejar

-suspiro- eu quero parar Jimin

-ele se afasta e me olha nos olhos- está bem... -ele cola nossas testas- me lembrou na praia... queria continuar, mas não vou força-la -ele se afasta e vai indo pra cozinha do refeitório

Eu não sei ao certo o que foi isso agora, e não sei da onde surgiu esse desejo todo do nada. Eu já estava mais calma, meus batimentos já tinham voltado ao normal, quando ele voltou com alguns lanches. Ele colocou as coisas do meu lado, e pegou uma fita, a qual me vendou, e saiu me guiando pela escola. É tudo muito estranho, ele disse que ia me levar num lugar onde só ele e os meninos sabem ir, e que aquela venda era pra mim não aprender o caminho. Quando chegamos lá ele tirou minha venda, eu não sabia onde era, mas era lindo, era uma sala de vidro que dava no jardim da escola. Nunca vi um lugar desse na escola, e Jimin não dava informação sobre o lugar. Me sentei em frente ao vidro e fiquei olhando a chuva cair

- é lindo aqui... -digo ainda olhando para o jardim

- e também trás paz... -ele se senta ao meu lado- é por isso que eu e os garotos viemos aqui constantemente

- em busca de paz? -pergunto confusa

- sim... ter rivais e garotas no pé não é fácil -ele diz e eu começo a rir- é sério, você é a primeira menina a entrar aqui

-o olho surpresa- sério?

- sim, aqui é um lugar para nós descontrairmos, ficar com alguém aqui é contra as regras -ele diz num tom sincero

- regras? Aqui tem regras? -pergunto curiosa

-ele ri baixo- tem, pra manter a ordem sabe...

- entendo... -rio baixo e abaixo minha cabeça

Ele se levanta e em seguida me estende a mão, mesmo sem entender eu pego em sua mão e ele me levanta

- tá muito calmo, vamos animar isso aqui -ele diz e coloca uma música no celular e seu celular numa mesa próxima

- vai dançar? -pergunto o olhando com um sorriso cínico

- VAMOS dançar -ele disse dando ênfase a vamos

- ah! Não vou -digo rindo

- vai sim... -ele disse pegando em minha mão e me puxando contra ele, e agarrou minha cintura colando nossos corpos- só relaxa e deixa que eu comande

- tenho escolha? -perguntei e ele riu

- não...

Logo a música começou -eu não acredito, eu não vou dançar isso com ele- foi isso que passou na minha mente quando reconheci a música. Era "Roll Deep - Hyuna", essa música é muito indecente para dançar juntos, -safado, era isso que ele queria... vou deixar rolar, quero ver onde isso vai parar- (péssima escolha). Ele começa a me conduzir nuns passos que mecheriam com o psicológico de qualquer um, mas não chegavam a ser indecente. Estava indo bem, tirando o pouco espaço que se fazia entre nós, estava tudo bem, eram passos sem muita malícia. Já chegando na metade da música, os passos foram mudando, agora eles continham um pouco mais de malícia. Eram passos em que ele me virava de costas e alisava suavemente meu corpo. Nas subidas e descidas que ele me fazia dar, seu corpo colado ao meu deixava tudo mais provocante, mais excitante... é como se quisessemos testar o limite dessa atração louca que nos consome

Estava chegando o final da música, e começava a temer o que viria, já que era uma das partes mais indecentes da música, e pelo jeito que essa dança ia, não sei o que esperar. Foi como eu pensei, logo no início da última parte, os movimentos se tornaram completamente audaciosos, a malícia estava reinando ali. Os passos indicavam o desejo do toque entre os corpos, mas com certa resistência e no fim cedendo a esse desejo. A música havia terminado, e nós ainda estávamos no chão com as respirações descompassadas. Ele estava em cima de mim, me olhando nos olhos, e eu não conseguia deixar de olha-lo também, algo me prendia lá. Nossos rostos foram se aproximando, era algo que não conseguíamos parar, e logo aconteceu o esperado

O toque quente dos seus lábios contra os meus, fez com que choquinhos percorressem meu corpo, após um tempo sua língua pediu passagem, e sem exitar, eu cedi. Aquele beijo começou calmo, como se quisesse sentir que o outro está sentindo, entender o que se passa em sua mente. Não demorou muito para começar a esquentar, e a luxúria começar a tomar conta. Um beijo quente e necessitado, ambas as línguas lutavam por espaço querendo explorar cada parte do outro, era um tanto feroz, não muito, mas o suficiente para qualquer um ir a loucura. Era fato que eu estava envolvida, e ele não parecia diferente, e mesmo com a falta de ar presente, nenhum de nós ousava quebrar esse beijo

Eu não sei como esse garoto consegue tirar minha sanidade tão rápido, o que ele tem? Eu não sei explicar, e nem sei se ele saberia. Nós estávamos como antes no refeitório, sem controle de qualquer ato são, eu poderia cometer uma loucura, como quase aconteceu antes. O que é esse garoto?

Do nada um barulho forte nos assustou, não era um trovão, estava mais para um murro na porta, coisa assim. Nós nos olhamos, a sanidade havia voltado para os dois, ele se levantou e foi até a porta, e eu me sentei procurando me normalizar. Ele voltou com uma expressão confusa e se sentou ao meu lado

- você é um pedaço de mal caminho... me fez quebrar uma das poucas regras daqui -ele diz um pouco ofegante e eu ri

- eu não fiz nada, era você que tava em cima de mim, era só ter saido -digo rindo um pouco

- mas você podia ter me impedido -ele diz fazendo um bico e eu ri

- é podia... -eu disse e ele me olhou

- então porque não fez? -ele diz num tom malicioso

-"porque não consegui", não, não podia dizer isso- tava no tédio talvez? -digo num tom provocativo

- sei... -ele diz com um sorriso- da próxima vez que tiver no tédio, vai lá em casa, ele vai terminar rapidinho -ele diz ainda malicioso, e mordeu seu lábio inferior

- tá sonhando muito -digo rindo

Do nada aquele mesmo barulho nos assustou de novo, mas dessa vez a luz da sala acendeu

- a luz voltou... -ele disse simples

- acho melhor irmos embora -digo e ele me olha

- tem razão... -ele diz e em seguida solta um suspiro

Ele se levanta e em seguida me ajuda a levantar, ele me venda novamente e sai me guiando. Ele retirou a venda na sala de aula, e a diretora chegou lá, avisando para irmos pra casa. A chuva havia passado, quando eu não sei. Jimin me acompanhava até em casa, fomos conversando sobre coisas aleatórias, era divertido estar com ele assim. No fim, nos despedimos com alguns xingamentos, coisa normal de amigos, e ele seguiu pra casa dele. Eu entrei na minha casa e as meninas estavam vendo anime, devia ser umas 17:00. Quando peceberam minha pessoa, lari começou a pedir desculpas por não ter me avisado, e que estava um rolo enorme, e esse era o motivo da omma e da lacraia não estar em casa. Eu não entendi nada, apenas me sentei ao lado delas e as acompanhei vendo o anime


Notas Finais


Gostaram? Me contem
Não gostou? Me conte também
Comente o que achou e suas ideias também

Desculpem mais uma vez, eu realmente não tava conseguindo
Bom, até o próximo ^^


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