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História A Viagem - Livro 1 (Sonhos e Decepções) - Dia de princesa - Parte 1


Escrita por: Nikey

Capítulo 15 - Dia de princesa - Parte 1


Fanfic / Fanfiction A Viagem - Livro 1 (Sonhos e Decepções) - Dia de princesa - Parte 1

Pov de Daniely

 

Eu mal consegui dormir pensando em tudo o que aconteceu e que estava pra acontecer. Minha discussão com Henrique, as compras que eu faria com minha mãe e principalmente o jantar que eu teria com Taylor, eu estou muito nervosa, pois não é todo dia que recebemos um convite para jantar de Taylor Lautner... Nossa... Isso parece um sonho!

 

Às vezes me pergunto, com tantas garotas lindas que o cerca, porque ele foi olhar justamente pra mim? Ele não seria louco de zoar comigo, isso abalaria sua reputação de bom moço, mas então o que ele realmente queria? Fiquei pensando nisso quando acabei adormecendo e acordei assustada com minha mãe batendo na porta e fazendo aquele escândalo básico dela de manhã.

 

_ Daniely, abre essa porta! Assim vamos nos atrasar!

 

_ Nossa mãe! Ainda são 8 horas da manhã!

 

_ Abre logo essa porta garota! Temos muito o que fazer!

 

Sabendo que minha mãe não me deixaria em paz, logo me levantei a abri a porta.

 

_ Porque trancou a porta? –Ela disse com cara de desconfiada.

 

_ Costume. –Respondi com cara de sono.

 

_ Certo, mas agora vá tomar um banho rápido, o café logo será servido. Quero você pronta em 10 minutos. –Ela disse e logo saiu.

 

Sem ter o que fazer eu logo fui pro banheiro e tomei um banho quente pra relaxar. Ao terminar o banho me enrolei na toalha e fui pro closet escolher uma roupa leve, no Brasil faz um calor de matar, mas aqui ainda ganha, e isso porque o verão estava acabando imagine se ainda estivesse começando?

 

Afastei essa ideia e logo vesti um shortinho curto e uma blusinha de alcinha, optei por uma rasteirinha. Depois de me arrumar logo desci e encontrei todos a mesa e o primeiro olhar a cruzar com o meu foi a de Henrique, pela olheiras ele parecia ter chorado muito, mas nem liguei, o que ele me fez passar foi pior, e nem queria papo então logo desviei o olhar. Assim que me sentei à mesa disse bom dia a todos normalmente como se nada tivesse acontecido. Logo me servi de suco e um pedaço de bolo.

 

_ O que vamos fazer hoje mãe?

 

_ Primeiro vamos às compras meu amor. –Ela disse empolgada. –Temos que renovar todo o seu guarda roupa.

 

_ Pelo jeito você vai querer ajuda extra não é meu amor? –Disse Victor.

 

_ Com certeza, quero fazer tudo hoje, assim quando as aulas começarem eu não precisarei me preocupar com isso.

 

_ Vou avisar o motorista pra chamar o filho dele pra ajudar.

 

_ É uma ótima ideia amor.

 

_ Não precisa! –Disse Henrique me assustando. –Eu vou com vocês.

 

_ Você em um dia de compras com a gente Henrique Dansky! –Disse minha mãe rindo. –Conta outra. Desde quando você gosta disso?

 

_ Mas não são vocês que estão precisando de ajuda?

 

_ Sim, mas você nunca me ajudou antes!

 

_ Amor... Eu te conheço bem até demais... Sei como serão suas compras então leve o Henrique e o Gabriel.

 

_ Ótima ideia Victor. Vou lá falar com ele.

 

_ Não precisa! –Henrique disse se levantando. –Pode deixar que eu mesmo o aviso.

 

Nisso Henrique saiu me dando uma secada.

 

_ Perdi alguma coisa? –Disse minha mãe.

 

_ Não. –Eu disse voltando a beber um gole de suco.

 

_ O que rolou ontem entre vocês? –Ela disse com um largo sorriso.

 

_ Como assim ‘o que rolou entre nós’?

 

_ Ah minha filha... Vai me dizer que não rolou nada?

 

_ Nem com ele e nem com os amigos dele. Estou fechada pra relacionamentos mãe. Eu vim aqui pra estudar e não vadiar.

 

_ Vadiar? –Disse minha mãe rindo.

 

_ Ela está certa Nanda. Primeiro os estudos depois a diversão.

 

_ Você sabe que na Universidade terá festas... Pegação...

 

_ E daí? Se eu for convidada pra alguma festa e eu não tiver nada pra estudar eu vou, se não esquece. Quanto à pegação... Esquece, não sou garota de “pegação”.

 

_ Vai me dizer que você nunca...?

 

_ Nossa mãe! Esquece! Essa conversa está indo longe demais! Com o papai era mais fácil à convivência porque ele não comentava nada comigo sobre essas coisas.

 

Nisso Henrique voltou e se sentou a mesa.

 

_ E com quem você conversa essas coisas?

 

_ Mãe! Eu tenho um diário ok!

 

_ E amigas?

 

_ E nerd tem amigas pra ficar falando dessas coisas? O pessoal que eu andava no Brasil não tinha experiências sobre certos assuntos.

 

_ E como você...?

 

_ Mãe, estamos no século 21! O pessoal já nasce sabendo essas coisas! Sem contar que existe internet né. O resto foi na prática. –Eu menti só pra ela largar do meu pé.

 

_ Ai me Deus. –Ela disse em choque. – No que seu pai te transformou?

 

_ Não se preocupe, eu não sou uma piriguete.

 

_ Piri o que?!

 

_ Ah... Deixa pra lá. –Eu disse envergonhada.

 

_ Deixa a menina Nanda! Ela já está sem graça com essa conversa.

 

Henrique apenas me olhava de um jeito estranho que já estava me dando medo. Assim que terminamos de tomar o café da manhã eu fui correndo pro banheiro escovar o dente e logo desci para o dia de tortura que minha mãe estava me obrigando a ter.

 

Quando saímos pra fora eu vi um rapaz encostando no carro e assim que ouviu barulho da nossa conversa ele se virou com um largo sorriso nos lábios. Nossa o que esse povo daqui tem que apenas o sorriso me faz ficar até tonta. Tenho que confessar que o filho do motorista é muito lindo! E pela cara de Henrique, ele não estava gostando nada do rapaz ficar me secando.

 

_ Gabriel, essa é minha filha Daniely, Dany esse é Gabriel, filho do Leandro, nosso motorista.

 

_ Oi. –Ele disse com um lindo sorriso. –É um prazer te conhecer.

 

_ O prazer é todo meu. –Eu disse um pouco sem graça.

 

_ Você estava com receio de fazer Universidade pra cá né Gabriel?

 

_ Sim senhora.

 

_ Para com isso garoto! Assim vou me sentir uma velha!

 

_ Desculpe.

 

_ Agora você não precisa se preocupar porque minha filha também vai fazer, ela está no 1º ano como você.

 

_ Que legal, e o que você vai fazer?

 

_ Administração.

 

_ Eu também! Tomara que nós estejamos na mesma sala, eu não conheço ninguém por aqui e...

 

_ Eu também estou no 1º ano! –Disse Henrique irritado.

 

_ Mas você vai fazer direito. –Disse Victor.

 

_ Quem disse? –Disse Henrique. –Eu pensei melhor e esse lance de ser advogado não é a minha.

 

_ Depois vamos ter uma conversinha sobre isso, Henrique Dansky.

 

Depois daquele alvoroço, finalmente entramos no carro e eu fui sentada no meio de Henrique e Gabriel e notei que estava sendo uma viagem tensa, pois Henrique olhava seriamente para Gabriel que puxava assunto comigo todo sorridente, até que para minha surpresa pegou em minha mão entrelaçou nossos dedos.



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