História A vida da Gente. - Primeira Temporada - Capítulo dois

Iná estava junto com o esposo  Otávio e seu netofilho Christian, pois desde os 6 meses de vida que criam ele,  o filho deles resolveu junto com a mãe do menino morar em Paris, e achariam que o menino atrapalharia os seus planos, aliás era jovens e queriam curtir a vida. Christian sempre soube da verdade, e sente nojo dos pais e diz que jamais os  perdoaria se algum dia eles se arrependem. É o menino meigo, carinhoso (um pouco galinha), super divertido protege seus avôs e primas com unhas e garras. É um menino de ouro.

Paraaa Christian- pedia Iná, enquanto tentava desviar do dedo do neto que tentava pincelar seu nariz com um pouco de fermento -tenho que terminar essa lasanha antes do meio dia e se você continuar aquí nao vou conseguir, Otáviooooo faz algo. - falou quase gritando 

Christian, você tem quantos anos?! - falou no tom autoritario-  será que nunca vai crescer. - Christian limpou o dedo na bermuda e revirou os olhos.

Ai que vocês dois estão insuportáveis hoje, só porque as queridinhas de vocês vêm pra cá- falou puxando a cadeira se sentando.-cada coisa que eu vejo nessa vida.- falou balançando a cabeça. 

Hum parece que tem alguém com ciúmes-  falou Iná jogando indireta no neto.

Mãeeeee- falou com voz de nené- a senhora sabe que é só minha né, melhor minha e do papai- a campainha tocou e Otávio foi atender .

Minhas netas queridas- falou Otávio da sala, quando Iná ouviu colocou a lasanha no forno e foi correndo ver as mesmas e Christian foi atrás. 

Meus amores, porque demoraram tanto? -falou enquanto abraçava as duas ao mesmo tempo- Alfonso, como vai querido?- falou dando um beijo na bochecha dele

Vou bem, demoramos porque tivemos um probleminha-  falou com um sorriso.

Qual? - falou um pouco preocupada

Você ainda pergunta mãe, claro que esse problema se chama Eva - falou sentando no sofá-  não sei como Alfonso aguenta?

Nem eu mesmo sei- falou em um sussurro e ninguém ouviu.

Bom, eu vou ter que deixar vocês agora, estou indo comprar algumas coisas que a chata da vó de vocês pediu- Iná o olhou com um olhar reprovador e ele jogou um beijo para ela - Christian, Alfonso querem vir comigo sabe, como é né- falou se referindo aos assuntos de mulheres.

Claro que iremos pai, tenho que mostrar as novas gatinhas que chegaram no vilarejo para Alfonso- falou se levantando e Dulce fez uma cara nada agradável. 

Hahaha- Dulce fingiu rir -Ele está namorando comigo e você sabe muito bem disso, e muito diferente de você e grita pra todos- deu um selinho nele.

Se eu não fosse homem, talvez estaria desconfiada que talvez estaria gravida, porque ver esse mel todo, me dar uma enorme vontade de vomitar- fingiu que ia vomitar e Dulce deu língua para ele.

Acho melhor irmos não?!- falou Otávio e eles concordaram e sairam 

Iná e as meninas  foram para a cozinha 

Vó me conta como vão as coisas? -falou se sentando na mesa enquanto anahi abria a geladeira e pegava um jarra com água- já que a senhora fala só com a Anahi.

Bom, estão como sempre, eu sempre costurando, jogando búzios , seu vó na mesma e Christian continua sem juízo, más e seu namoro com Alfonso, já contaram pra Eva e Jonas?- Dulce negou com a cabeça 

E pelo visto não irão contar tão cedo,pois mamãe e Jonas estão cada vez piores- falou Anahi.

E mamãe jamais iria aceitar, pois pra ela, Alfonso é a pior pessoa - Iná respirou fundo.

Filha, será que isso tudo não é um sinal que talvez esse romance, não é pra acontecer? 

Claro que não sua boba - se levantou e foi até a avó e deu um abraço-  Eu e o Alfonso nos amamos muito, e nada pode mudar isso.

Cuidado com o que diz filha, pois o futuro é incerto, e com o tempo tudo pode mudar- falou acariciando o rosto da neta e Dulce ficou com um certo medo - não fique comedo querida, é apenas uma opinião.

Más juro que as vezes tenho medo das coisas que dá medo  bem vamos mudar de assunto, que tão cozinharmos?

Todos depois do almoço foram para a praça principal do vilarejo, para a decoração do festival.