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História A vida de Natsu Dragneel - Lucy Heartfilia


Escrita por: Rodraas

Notas do Autor


Hello~
Como eu disse, não demorei mais que 3 meses, viu? (Ta certo que demorou 1 mês e pouco, mas ta valendo)
Essa demora é devido a um mini-bloqueio criativo que tive e não sabia como prosseguir. Mas agora eu já tenho uma ideia, então não devo demorar mais tanto tempo para isso. Bom, sem mais delongas, boa leitura meus leendos!

Capítulo 2 - Lucy Heartfilia


Hoje foi aquele dia que não acontece sempre, e por mim nunca mais aconteceria. Não foi nada agradável ter que explicar o mal entendido diretamente à polícia. Principalmente porque a pessoa que havia me metido naquilo nem mesmo tinha dito o seu nome.

— Droga... Aquela garota com certeza não é normal. — Rolei na cama, virando-me para a parede.

Quando me dei conta, o despertador já estava tocando. Demorei alguns minutos para lembrar meu nome, quem eu era, e porque interromperam minha hibernação.

Espera...

— Eu esqueci de deixar meu celular carregando!! — Pulei para fora da cama e comecei a procurar o quarto todo atrás do meu celular.

Consegui achar meu celular embaixo da cama depois de muito procurar, mas não tinha jeito, a bateria já estava em 5%. Dei um longo suspiro, e mais uma vez recebi a prova de que eu era um inútil. Na hora que ia levantar, acabei enrolando meu pé no cobertor e cai, e com isso meu celular saiu da minha mão e caiu no chão.

Desenrolei meu pé, pulei pra frente e peguei meu celular. Por sorte ele havia caído com a tela pra cima. Dei um suspiro aliviado, e ouvi três batidas na porta.

— Natsu! Você está atrasado!

— Atrasa...do? — Foi quando me toquei que eu havia completamente esquecido sobre a escola.

Me arrumei rápido, escovei os dentes e sai de casa correndo, sem nem mesmo ter tomado o café da manhã.

Quando cheguei no portão da Fairy Tail, eles já estavam começando a ser fechados. Consegui passar correndo no último segundo, fui direto para sala de aula, sabendo que eu estaria atrasado. Aceitando meu destino, dei um longo suspiro e passei a andar lentamente pelo corredor, ofegante.

Após entrar na sala, fui repreendido por pelo menos cinco minutos pelo professor, que logo depois me liberou e me sentei no meu lugar. A aula em si foi tediosa, como de costume.

Estava olhando pela janela, totalmente disperso do mundo ao meu redor. Só me dei conta que haviam coisas acontecendo quando um colega me avisou que o diretor estava em sala. Rapidamente olhei para frente.

— Alunos — Pigarreou o diretor pra chamar a atenção de alguns que estavam distraídos. — a partir de hoje teremos a presença de mais uma aluna em nossa escola. — deu uma olhada rápida para a porta. — Pode entrar.

Em seguida uma garota loira entrou na sala, estava um pouco constrangida julgando pelo rubor em suas bochechas, parou ao lado do diretor, que disse:

— Essa é Lucy Heartfilia, a partir de hoje ela estudará aqui com vocês. — Vários alunos, em sua maioria homens, assoviaram ao ver o corpo da menina.

Espera um minuto...

Aquela garota...

— Ah! É você! — Me levantei da cadeira por impulso, apontando para a menina nova, que em contra-partida olhou pra mim confusa. Isso é, antes de me reconhecer.

— O garoto doido! — gritou.

— Já se conhecem? Ótimo! — notou o professor Gildarts, e apontou para um lugar vazio ao meu lado. — Pode se sentar do lado do Dragneel, Heartfilia.

Ela parecia querer retrucar, mas ao ver o rosto impaciente do Gildarts soltou um suspiro e assentiu. Eu também não podia reclamar, ele além de ser meu professor era um conhecido da família Dragneel. Apenas me sentei na minha cadeira e afundei minha cabeça nos meus braços que estavam na mesa.

Ótimo, minha vida escolar que já era boa ficou ainda melhor!

Não levantei a cabeça pelo resto da aula, e só soube que a mesma já tinha acabado quando Gray me puxou pelo braço.

— Ai caralho! — reclamei ao sentir a força que ele usava.

— Pode me explicar como conhece a aluna nova? — tinha um sorriso falso no Rosto tentando, inutilmente, esconder a indignação.

Ah, Gray. Ele é meu amigo de infância. Desde sempre estudamos juntos, ele é um cara bem popular com as garotas e costuma ser aquele que sempre se mete em confusão, e eu sou aquele que o tira delas.

Após contar a história de como conheci aquela garota doida e tive que me explicar aos policiais, Gajeel e Jellal chegaram.

Na realidade, nosso grupinho de amigos é bem fácil de distinguir: Um garoto desastrado e inútil que tem o cabelo rosa; Um cara cheio de piercings pelo rosto e com um cabelo grande estilo metaleiro; Um doido que vez ou outra tira as roupas do nada; E um idiota de cabelo azul que fez uma tatuagem ao redor do olho por que é rico e quis.

Ah, e à titulo de curiosidade, a gente sempre se reúne na casa do Jellal porquê ele é rico e tem uma sala de jogos só dele.

— Então o rosinha é amigo da loirinha gostosa... — Disse Gajeel.

— Como eu contei pro cueca aqui, ela não é minha amiga! — gritei com raiva.

— Aham, conta outra Natsu. — retrucou Jellal rindo.

— Ah vai tomar no cu vocês ai. — Saio andando pra longe deles.

Fui para o pátio da escola e me deitei em baixo de uma árvore. Em dias que eu dormia mal, costumava tirar um cochilo naquele lugar. É revigorante. O sol não estava tão quente, mas a sombra que a copa da grande árvore fazia era irresistível. A brisa fraca que batia me enchia de paz e uma calma estranha, como se ali, não tivesse nada que eu devesse temer.

— Ah, você está aqui... — ouvi uma voz feminina soar nos meus ouvidos.

Abri os olhos e olhei para a dona daquela voz, era nada menos que a loira problemática e peituda que me fez ser confundido com um ladrão e ter que me explicar para a polícia. Soltei um suspiro.

— Me desculpe por estragar, “Princesa”. — provoquei sarcasticamente.

— Não me chame assim, Pantera cor-de-rosa! — retrucou com raiva.

— P-Pantera cor-de-rosa!? — fiquei sem ação. Ninguém nunca havia me levado a um nível de humilhação tão grande antes por causa da cor do meu cabelo.

Antes que pudesse responder com outra provocação, a loira se virou de costas para mim e saiu andando para longe.

— Filha da...

Ah, mas com certeza eu não vou deixar as coisas assim. Pode ter certeza.

E esse foi só o começo do que eu chamo de “A era mais problemática da minha vida”.


Notas Finais


Qualquer erro de continuação, ortográfico, por favor me avise! E estou sempre aberto à críticas construtivas! Se for apenas xingar, nem perca seu tempo, estamos decididos?
Não deve demorar muito o próximo, certo? Mas não fiquem tão hypados, nunca se sabe quando eu vou dar uma de seu pai e ir comprar cigarro. Ops. Heushsush.
Bom, até o próximo galera!


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