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História A vida de Nayla - Capítulo 01


Escrita por: HinaMile

Notas do Autor


Essa historia é completamente Original mas basei nos meus animes favoritos espero que gostem

Capítulo 1 - Capítulo 01


Capítulo 1

     

 

Essa história que vou contar é a história da minha vida. Meu nome é Nayla foi criada por minha mãe e meu avô, morávamos em uma fazenda no interior de São Paulo, não éramos ricos, mais também não éramos pobres. A fazenda era bem pequena e a cidade muito longe de casa, meu avô me levava e buscava de moto todo dia por causa da escola.

             Mesmo assim sempre me considerei diferente das outras meninas. Desde muito pequena meu avô me ensinou a me proteger ou seja, sabia coisas que era estranho e incomum para meninas da minha idade. Ao invés de apenas me dar um esperei de pimenta e me ensinar coisas do tipo saia correndo em uma situação perigosa meu avô me ensinou a lutar não só mente lutas corpo a corpo como também, atirar, saber usar um arco e flecha, ter a mira sempre precisa para nunca errar o alvo desejado, saber caçar e várias outras coisas que sempre achei desnecessárias mas que com o tempo pude compreender o porquê.

            ...atrás da minha casa tinha uma enorme e estranha floresta. Eu sempre quis ir até lá, pois de alguma forma achava aquele lugar meio magico todas as noites observava aquela floresta pela janela do meu quarto lembro que quando mais nova sentia algo me atraia até aquele lugar, mas era pura bobagem e imaginação minha, bom pelo menos era o que meu avô dizia quando tinha 13 anos tive uma briga feia com ele e fugi para a floresta obvio que não durou muito, na verdade nem mesmo 10 minutos minha mãe me achou lá e depois daquele dia meu avô proibiu de entrar na floresta, ele falava que era um lugar muito perigoso, traiçoeiro e que não tinha idade suficiente para isso. Mas naquele dia...

 

            Era meu aniversário de 16 anos. Eu me lembro como se fosse hoje...

            Tinha caído em um domingo então acordei mais tarde do que o comum fiz minha higiene pessoal e fui tomar café.

-bom dia mãe. Eu falei sorridente, ela estava de costas fazendo o café e seus cabelos longos e pretos brilhavam com a luz do dia.

-bom dia. E ela retribui-o meu sorriso. -é ¨16 anos¨ quem diria que você ia crescer tão rápido. Ela falou enquanto colocava o café na mesa.

-sabe mãe estava pensando em alugar uns filmes todo ano a gente saia para o shopping mais esse ano quero fazer algo diferente. Meu avô que acabara de sentar na mesa disse.

-essa é uma ótima ideia mais que tal alugar o filme mais tarde agora você podia passear na floresta ''aquela que você tanto admira''. Ele falou com ênfase 

-serio vô. Falei bem impressionada e empolgada.

-é se sua mãe deixar não vejo problema. Ele falou rindo pra minha mãe

-claro que ela pode ir

-serio mãe. Falei mais empolgada ainda.

            Sai correndo para me vestir esperava por isso a muito tempo e além disso isso mostrava que eles não me viam mais como uma criança. Antes que eu saísse minha mãe me chamou.

-filha quero te dar seu presente. Ela me disse sorrindo não só com a boca mais também com os grandes e lindos olhos azuis, ela me deu uma caixinha vermelha e dentro tinha um lindo cordão de ouro com a foto dela e do meu avô.

-nossa mãe que lindo, eu amei. Falei meio sem ação era realmente muito lindo coloquei no pescoço no mesmo instante.

            Logo depois fui correndo na direção da floresta vi meu avô de longe e mandei um beijo. Fiquei um bom tempo na floresta conhecendo e encantada com aquele local que sempre quis conhecer.

            Quando resolvi ir embora era quase a hora do almoço fui caminhando pois não tinha pressa. Quando estava perto o suficiente para ver a porta de casa notei algo errado sai correndo o mais rápido que pude da porta vi a casa toda destruída por dentro, meu avô estava caído no chão ensanguentado no mesmo instante comecei a chorar e me ajoelhei do seu lado.

-vô, vô. Gritei mais ele não estava mais vivo. Logo veio em minha mente minha mãe corri para cozinha ela estava tentando ficar de pé.

-mãe? Ela me olhou sem força e caiu em meus braços. Ela tinha uma faca atingida bem próxima ao coração.

-mãe aguenta vou chamar um médico. Eu disse soluçando de tanto chorar.

-filha pare. Ela disse quase sem voz, e ainda entre os soluços eu perguntei.

-mãe quem fez isso com vocês?

-filha nosso álbum. Ela falou bem baixinho

-álbum? Mãe o que tem o álbum?

-filha não confie em ninguém, te amo. Ela disse chorando.

-Eu também te amo mãe. Não deu mais tempo para nada e ela faleceu ali em meus braços. Fiquei chorando desesperadamente de repente me toquei que tinha que fazer alguma coisa.

            Então liguei para a polícia e também para uma amiga, vinte minutos depois a polícia chegou e me tirarão da casa, nessa mesma hora vi minha amiga Ana chegar junto com a mãe dela dona Lucia ela desceu do carro e saiu correndo na minha direção nós nos abraçamos eu ainda estava chorando muito.

-calma Nayla eu estou aqui. Ela me disse.

-eu...Falei mas não tinha força para dizer como estava me sentindo, de repente a mãe dela se aproximou e disse.

-querida eu estou aqui vou cuidar de você.

            Fui dormir na casa da Ana depois de dar meu depoimento. Depois de dois dias do ocorrido foi o enterro, tinha pouca gente apenas uns amigos que tinha no colégio.

            Todos me cumprimentaram e eu só estranhei um homem bem elegante que ficou me olhando de longe. Chorei muito antes durante e depois do enterro estava me sentindo totalmente sozinha.

            Para piorar o delegado me chamou depois do enterro me lembro exatamente de suas palavras.

-estivemos investigando e a história que a senhorita contou não tem muito sentido.

-eu contei o que sei. Falei um pouco indignada com o que acabara de ouvir.

-quem mataria sua mãe e seu avô? eles moravam aqui a uns nove anos e não tinham inimigos.

-eu não sei quem poderia fazer isso. Falei chorando e com a voz um pouco alta.

            O detetive que só me observava de longe calado então se meteu no assunto.

-querida você tem mais algum parente? ele falou bem sério.

-não que eu conheça. Falei limpando as lagrimas.

-então você vai herdar tudo quero dizer a fazenda? ele falou num tom irônico.

-o que você quer dizer com isso? falei com a voz um pouco alterada.

-nada, só acho muito estranha essa história estou tentando entender. Ele falou ainda sério.

-eu os amava, jamais faria algo de ruim com eles. falei já chorando.

-serio, porque faz muito sentido, uma jovem,16 anos, querendo curtir a vida e só precisando de dinheiro. Ele falou ainda mais irônico.

-como você ousa. falei muito indignada e fui para cima dele, dois policiais me seguraram e o delegado me mandou ir embora.

            Todos na cidade me olhavam com dó e me apontavam. Fique morando na casa da Ana mesmo assim me afastei de todos a minha volta.

 

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado até o próximo capítulo


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