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História Vida Dupla - Ninguém Deveria Saber


Escrita por: MihGoh

Notas do Autor


Oooi gente! Tudo bem?! Espero que sim!
Então, essa não é minha primeira fic, eu tenho uma sobre Amor Doce também, e caso queiram ver, é só ir lá no meu perfil dar uma olhadinha!
De toda forma, essa fanfic é uma obra original que eu venho pensado antes de dormir e tals (Quem nunca né 😂), e antes de mais nada, quero que se divirtam e sintam todo tipo de coisa lendo essa fanfic, da mesma forma que eu tive escrevendo!

Aaah, essa história se passa no Japão, por tanto tem algumas palavras que talvez tenha algum de vocês que não entendam. Devem ser uns 2 e vou colocar o significado aqui no Glossário ↓↓↓

GLOSSÁRIO :

-CHAN: "Chan é uma forma de tratamento típica do idioma japonês, utilizada quando há uma relação muito afetuosa entre duas pessoas. De modo literal, o sufixo chan pode ser traduzido como “queridinho”, “fofinho”, “amável” ou qualquer outra palavra no diminutivo."

-SENPAI: "Senpai é uma palavra em japonês, usada para se referir com respeito a uma pessoa mais velha ou mais experiente. É uma forma de tratamento muito comum no âmbito profissional mas também em escolas, associações ou clubes esportivos. Usada para se referir a professores, por exemplo."

Capítulo 1 - Ninguém Deveria Saber


Fanfic / Fanfiction Vida Dupla - Ninguém Deveria Saber

Estava olhando pela janela para o nada, pensando e tentando ligar as coisas que eu tinha ouvido na noite passada durante minha breve investigação, sobre um tal de James, um homem que na minha opinião, estava ligado de alguma forma  com a máfia japonesa, e com tráfico de armas pelo qual eu havia sido enviada para investigar e...

  _ Haru-Chan!... - Ouvi o sussurro da Maiyu vindo da mesa de trás da minha, senti sua delicada mão tocando meu ombro esquerdo histericamente.
  -Senhorita Takada! - Olhei para frente da sala confusa. - A senhorita poderia compartilhar com a turma o quê a faz ficar tão confiante a ponto de não prestar atenção na aula de matemática? - A voz da professora Suzuki me tirou de meus devaneios.
  _ Não é como se eu realmente  precisasse prestar atenção. - Eu disse com a cabeça apoiada na mão, com um olhar fixo e um sorriso debochado. Eu realmente à odeio, gostaria de matá-la, mas aí eu lembro que ela só está fazendo seu trabalho. Todos da sala olham para mim.
   
  A professora me olha com uma expressão de raiva, realmente espero que ela não pense que aquilo me assustou. Ela então pega o livro em sua mesa, e começa a folhear as páginas.

  _ Já que a senhorita está tão confiante de sua inteligência, poderia nos dizer a resposta da questão 5 da página 127? - Ela me olhou com um sorriso que queria dizer "Agora eu quero ver.". Todos da turma olharam para mim, ouvi algumas risadas também.

Me estiquei um pouco para o lado, abri minha bolsa e peguei meu livro. Comecei a folhear ele até achar a página que ela havia dito. Era o exercício da matéria que ela estava explicando agora, ela não havia acabado de explicar para turma e  provavelmente esse era o motivo quase todos estarem rindo, porque eu provavelmente não saberia a resposta. Examinei a questão por  breve minuto.

  _ Se a senhorita não consegue responder, poderia parar com seus devaneios no meio da minha aula e prestar mais atenç...
  _ 30.
  _ O que a senhorita disse?
  _ A resposta da questão 5 é 30. - Toda a sala me olhou como se eu fosse uma maluca.
  _ ... - Ela ficou em silêncio e voltou a folhear seu livro, desta vez indo até o final, onde continha respostas, ela arregalou seus olhos por alguns segundos e pude ver que estava confusa. A resposta estava certa, eu sabia disso, e ela também. - É isso mesmo... Eu nem cheguei a explicar ainda a matéria, por acaso tem algo escrito no livro da senhorita? -
  _ Não, nada, eu sei porque nas férias eu costumo ler os livros, isso acaba me fazendo entender as matérias. - Isso não é verdade. A verdade mesmo, é que tive professores particulares, pagos pela empresa para me ensinar, não só a mim mas à poucos outros jovens como eu, estava mais adiantada que aquela turma, pois já havia estudado a matéria até do 3° ano. Eu sinceramente não sei porque Tatsuki(Meu superior) havia me colocado justo em uma sala de aula de 1° ano.

Após as aulas, o sinal da hora do intervalo tocou. Peguei meu caderno de anotações, uma caneta e dinheiro para o lanche. Planejava comprar algo e subir para o terraço para fazer algumas suposições e planejar os passos dos próximos dias. Mas após ter comprado a comida na lanchonete, fui parada por Maiyu e Rin.

  _ Eu não acredito que você realmente respondeu a Suzuki-sensei! Não. Eu estou perplexa por você realmente ter acertado a resposta! - Rin disse se colocando ao meu lado.
  Rin é uma garota nerd, ela é muito responsável e recatada, porém, quando está perto de pessoa próximas como as amigas ela é mais chegada e divertida. Como ela é a mais responsável de nós três, ela costuma aconselhar e ajudar Maiyu em várias coisas já que a mesma anda com a cabeça nas nuvens, por esse motivo Maiyu a chama de Mãe às vezes.
  _ Claro que ela acertaria! Estamos falando da Haru-Chan! Ela é maravilhosa! - Maiyu disse enlaçando seu braço no meu e sorrindo alegremente.
  Maiyu é uma garota pequena e fofa, ela é alegre e super animada, e está sempre empolgada com alguma coisa. Ela é uma menina frágil, e viajada. Ela é muito pacífica, porém, quando algo ou alguém a irritam, é melhor sair de perto. Descobri esse seu lado maligno na aula de culinária do mês passado, quando um dos meninos comeu os biscoitos que ela havia feito. Ela começou a gritar e deu alguns tapas patéticos nele. Devo confessar que foi bem engraçado. Por ela ser do tipo de garota que se machuca fácil com qualquer coisa rude, Rin 'protege' ela como uma cria, depois que acabei ficando amiga delas, comecei a fazer o mesmo, não pude me conter.

  Faz dois meses desde que eu entrei pra esse colégio, eu não esperava que as pessoas fossem tão chegadas e já chegassem me convidando pras coisas. No meu primeiro dia Maiyu veio correndo me pedir pra acompanhar ela e Rin até uma cafeteria no centro pra conversarmos. Confesso que se fosse em outro momento eu recusaria, porém, uma das coisas que foi imposta pra esse serviço, foi socializar. Eu achei muito estranho, já que pessoas como eu não podem ter laços. Porém, parece que nessa missão preciso parecer uma estudante colegial mais normal possível, que tem amigos e é feliz. Uma pessoa anti-social, isolada e misteriosa chamaria mais atenção do que o necessário. Foi a partir disso que nos tornamos... Não... Elas se tornaram minha 'amigas'.Eu as via apenas como pessoas normais, não queria criar laços ou nada do tipo. Amizade. Essa palavra sempre foi um tabu, mas depois de um tempo, me peguei chamando elas para irem à lugares comigo, ou então puxando assunto e me preocupando com elas... Automaticamente percebi que me apeguei à elas.

  _ Vocês são duas puxas-saco. Eu não vou ensinar nada pra ninguém já vou deixando bem claro! - Eu disse rindo, ela riram também.

  _ Onde você pensa que vai com esse caderno e essa comida? - Maiyu me perguntou com curiosidade.

  _ Eu pretendia ir para o terraço, desenha. - Eu disse.
  _ Você exitou um pouco. Está mentindo. - Rin disse olhando para mim e ajeitando seu óculos.
  _ Não estou mentindo, só não gosto que saibam que eu desenho, os desenhos são péssimos. - Digo rindo.
  _ Posso ver seus desenhos? - Maiyu disse dando alguns pulinhos, impossível como essa garota pode se empolgar com qualquer coisa.
  _ Desculpa Yu-Chan, eles ficam em casa.  
  _  Não seja por isso, nós vamos lá ver! - Ela retrucou na velocidade da luz.
  _ Ah, desculpa gente, meus pais são rigorosos, eles não permitem ninguém lá em casa. Qualquer dia eu trago pra vocês verem!
  _ Eu to achando que você não quer a gente na sua casa. - Rin disse cruzando os braços.
  _ E eu não quero mesmo, vocês vão acabar com a minha comida! - Eu disse e elas riram.

Passamos quase todo o intervalo juntas, eu dei um jeito de dar uma desculpa qualquer e fui para o jardim atrás do ginásio. Chegando lá, puxei meu celular reserva de um sinto que o prendia na minha coxa, e liguei para o Tatsuki, para informá-lo do que eu descobri na noite passada.

Após três toques ele atendeu:

  _ Harumi?
  _ Oi Tatsuki!
  _ Alguma novidade?
  _ Sim, sim , eu liguei para relatar as informações que consegui coletar ontem à noite com uns caras de uma boca no subúrbio.
  _ Ta esperando o quê? Fala logo.
  _ Eu usei uma desculpa de que precisava de uma arma pra umas coisas, eles me disseram de um cara que trafica as armas  pra eles, e pelo que entendi, ele é um peixe pequeno, os caras também deixaram escapar também sobre o  traficante que dá as drogas para eles venderem. Enfim, resumindo eu já tenho nome e endereço do cara das armas.
  _ Pode garantir que é uma pista concreta?
  _ Não posso garantir, mas ontem eu me fantasiei de drogada tão bem, e também comprei muita droga, os caras ficaram felizes, dúvido que mentiriam.
  _ Harumi o que você fez com a droga?
  _ Ih, calma chefe, eu joguei em um sanitário de um banheiro público.
  _ Já mandei parar com o negócio de 'chefe'.
  _ Eu sei que você gosta.
  _ Isso não vem ao caso.
  _ Que gracinha.
  _ Deixa as brincadeiras para quando terminar de resolver e matar toda essa gente. Vou mandar uma caixa com os equipamentos que você vai precisar amanhã de manhã, e a noite, você vai investigar, vou dar uma cobertura de acordo com as câmeras do local e também via satélite.
  _ Okay entendi, mas porque a gente simplesmente não prende eles?
  _ Eu já falei. Nós somos pagos para fazer o trabalho sujo que o governo não quer fazer. Fomos contratados para limpar a sujeira que eles não querem. Eles acham que esse tipo de gente não merece ir pra cadeia pra refletir sobre seus erros. Eles cometeram erros demais...
  _ Okay, okay, chega, já sei. Confirmar e matar.
  _ Confirmar e Matar.
  _ Obrigado Tatsuki.
  _ Não foi nada, e continua relatando tudo.
  _ Pode deixar.

  Desliguei o telefone, levantei um pouco a saia e o coloquei de volta preso no cinto. Cruzei meus braços e fiquei sentindo a brisa fresca sacudir os meus cabelos. Estava um dia quente para primavera, sentir aquela brisa foi como um paraíso.
  Ouvi um barulho de árvore, como um galho balançando e folhas caindo. Não foi o vento. Me virei para olhar a árvore e vi um garoto em pé em um galho alto, ele sorriu pra mim e, em seguida, pulou de lá.
  Fiquei chocada. Há quanto tempo ele estava ali? O quanto ele pode ouvir? O que ele entendeu? E quem é Ele?!
  
  Após pular ele olhou me encarou e abriu um sorriso.

  _ Então me diga, o que eu deveria deduzir do que eu acabei de ouvir? - Ele disse colocando um sorriso ousado em seu rosto,  e  caminhando bem devagar em minha direção, com as mãos nos bolsos

  Merda.


Notas Finais


COMUNICADO IMPORTANTE!!!
As meninas da capa do capítulo são a Maiyu e a Rin! Respectivamente!

ÉHHH!
Por hoje é só amores, maaas, semana que vem tem mais!
Vou postar todas as semanas (Sexta-Feira, apesar de agora,já ser sábado Hasuahaus), aliás os capítulos já estão prontos, então podem ter certeza de que não vai atrasar! Eu até queria ir postando todos os que já estão prontos, mas aí eu me complico pra escrever e postar o resto, enfim...
Eu espero que tenham gostado mesmo viu?! De coração!

Tia MihGoh ama vocês!

DIGA NÃO AOS LEITORES FANTASMAS!

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