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História Vida Dupla - A Verdade?


Escrita por: MihGoh

Notas do Autor


Demorei? SIM!
DESCULPA!
não vou atrasar vocês então só vai pro capítulo.

Boa Leitura! :3

Capítulo 10 - A Verdade?


Fanfic / Fanfiction Vida Dupla - A Verdade?

Terminamos de tomar nossos sorvetes e fomos caminhando até a saída do parque, que dava de frente para o cinema.

  O dia estava lindo, o sol estava escondido por algumas nuvens branquinhas, - Sim, essa é minha definição de dia bonito - e a temperatura estava agradável, nem muito quente, nem muito frio. O que favoreceu minha roupa fresca - Short preto, uma camisa cinza e All Stars vermelhos.

  Shoutaro tinha começado um assunto sobre animais, especificamente cachorros.


  _ E eles são tão legais, por exemplo, - Ele dizia empolgado. Eu fingia me importar, quando na verdade, dava de ombros. - Eles são leais, podem ser fofos mas assustadores quando preciso, e eles são ótimos guardas! São ótimos protetores!

  _ É, você tem razão, cachorros são o máximo… - Senti minha cabeça doer enquanto terminava a frase, e logo em seguida, latejar com força. Soltei um pequeno gemido.

  _ Você está bem? - Shoutaro perguntou, me encarando desconfiado.

  _ Estou ótima.

  _ Mas você parece estar sentin_

  _ Estou ótima! - Eu disse sendo um pouco mais grossa. - Continue me falando sobre cachorros. - Eu disse assim que vi que ele ficou desconfortável.

  _ … Bem… Harumi? - Ele me chamou a atenção, e continuou assim que o olhei nos olhos. - Você gosta de cachorros?

  _ Sim, eu… Ah! - Eu nem consegui terminar minha frase, senti minha cabeça doer muito, e logo em seguida minhas pernas ficarem dormentes, fiz o máximo para me manter de pé, e não fazer uma cena.

  Coloquei uma das mãos na cabeça, e apertei meus cabelos com força. Soltei outro grunhido de dor abafado. Senti novamente meu corpo ferver, como quando senti mais cedo. Era como se todas as células do meu sangue estivessem queimando em fogo. Porém, logo depois senti como se meu corpo esfriasse, como quando um balde de água fria é jogado sobre uma fogueira.

  Logo após esse alívio na temperatura, minha mente começou a falhar, junto com todos os meus comandos. Nada respondia como eu queria, minhas pernas, meus braços, meus olhos, voz e, muito menos meus pensamentos. Meu corpo não estava reagindo meus comandos. Eu havia perdido totalmente o controle. E foi então que senti meu corpo caindo como um tronco de árvore.

  Não lembrei de mais nada, além de sentir os braços de Shoutaro em volta do meu corpo para me impedir de bater no chão, e depois, perder totalmente a consciência.

  

  Hm… Minha cabeça dói… O-O que é isso? - Pensei ao tocar algo em minha cabeça, que parecia ser uma bolsa de gelo. - Onde eu estou… Shoutaro? Ele… Está no telefone?... Ah… - Senti minha cabeça latejar novamente. Vi Shoutaro de costas à minha frente discutindo com alguém no telefone. Ele parecia nervoso. O que me deixou mais apreensiva para sair daquele local. - Eu… Hm… preciso sair daqui agora mesmo… - Comecei a mexer meus braços para me arrastar do sofá em que eu estava deitada, me joguei no chão deliberadamente, e tentei me levantar, porém minhas pernas estavam dormentes, então continuei meu arrastando pelo chão frio com as mãos.

  _ Sim! Ela está com dores, o que eu poderia fazer? - Shoutaro gritava no telefone. - … Eu sei… - Ele me viu, eu estava me arrastando até a porta e ele veio em direção a mim. - Olha, eu ligo depois! - Ele desligou o telefone e o colocou no bolso da calça. - Droga Harumi! Você precisa ficar descansando! - Ele disse me pegando do chão e me colocando novamente no sofá. A esta altura da situação eu já não estava mais consciente, de novo.


  [...]


  Abri os olhos e olhei em volta, eu ainda estava em um local que aparentava ser uma sala. A minha frente uma televisão ligada, que estava em um canal com filmes de ação. Shoutaro estava sentado ao meu lado assistindo a TV, e uma de suas mãos estavam em cima do meu corpo.

  Me levantei bruscamente, fazendo Shoutaro me encarar preocupado. Levei minha mão a cintura, onde deveria haver uma arma mas não a achei.


  _ Onde está minha arma? - Eu perguntei em pé na frente da TV olhando para ele, com raiva. - ONDE ESTÁ? - Eu gritei alterada.

  _ Eu guardei. - Ele disse tranquilamente, me deixando ainda mais frustrada.

  Corri rapidamente para o cômodo que parecia ser a cozinha e comecei a abrir todas as gavetas dos armários. Shoutaro chegou atrás de mim para me impedir, mas antes que ele chegasse mais perto eu achei uma faca de açougueiro em uma das gavetas grandes, e antes que ele pudesse segurar meu braço, eu cravei a faca em sua coxa. Pra minha surpresa, ele não teve reação.

  _ Harumi… isso… dói um pouco, será que… A gente pode conversar? - Ele disse olhando para cima, como para se desconcentrar da dor. - Você pode me escutar? - Ele disse olhando novamente nos meus olhos.

  _ Vai pro inferno! - Eu disse antes de pegar outra faca, desta vez um pouco menor, e atacá-lo diretamente.

  Shoutaro desvia para o lado, antes de eu cair no chão, me viro bruscamente e corto sua panturrilha, porém pegou apenas de raspão, graças aos reflexos dele.

  Assim que me vejo no chão, Shoutaro se joga por cima de mim, e tenta pegar a faca da minha mão, eu tento lhe dar um chute em suas partes, porém ele se colocou em uma posição em que isso não fosse possível ser feito. Ele colocou suas duas pernas entre as minhas e as abriu fazendo com que as minhas ficassem imobilizadas. Vendo que eu não poderia agir com as pernas nem os braços, pois estavam sendo segurados por ele, eu usei a cabeça. Dei uma cabeçada em Shoutaro, e o mesmo perdeu o equilíbrio e caiu sobre mim. Com as pernas já livres, dei uma joelhada com força seu estômago e o tirei de cima de mim. Peguei a faca de açougueiro que estava jogada no chão ensanguentada, e corri de volta pra sala, se houvesse uma outra luta, seria melhor na sala mais espaçosa, do que na cozinha.

  Shoutaro apareceu na porta da cozinha um minuto depois, sem armas nem nada, ele caminhou até mim e eu fiz que ia atacá-lo, porém para minha surpresa ele simplesmente sentou no sofá e arrancou as calças.


  _ O-O que você está fazendo?! - Eu perguntei confusa, senti meu rosto queimar assim que vi sua cueca box preta.

  _ Como assim o que estou fazendo sua maluca?! - Ele gritou em tom sarcástico, eu arqueei as sobrancelhas. - Você cortou a minha coxa! - Olhei para a coxa dele toda ensanguentada, ele começou a limpá-la com algodão molhado com alguma coisa. Fiquei observando a ação do mesmo por alguns segundos antes de me questionar, novamente, o que eu estava fazendo ali.

  _ Por que eu estou aqui? - Eu perguntei, com a faca ainda apontada para ele. Esperei alguns segundos enquanto ele limpava o corte que eu havia feito em sua coxa. - O que você fez? - Eu disse me aproximando mais. Vendo que o mesmo já havia terminado de limpar, e já estava colocando um curativo. - E... quem é você? - Eu disse pulando rápido em seu colo e empurrando a faca contra sua garganta. Ele fez uma expressão hesitante  assim que baixou seus olhos para meu decote. Soquei seu rosto com força e o mesmo gemeu de dor.

  _ Okay, eu respondo tudo se você sair de cima de mim! - Ele disse com uma das mãos no rosto, onde eu havia acabado de bater. A outra mão ele aproximou devagar da minha cintura para me tirar de cima dele, porém eu segurei sua mão com uma das minhas, antes que encostasse em mim.

  _ Não vai rolar viu?! - Eu digo olha do séria pra ele. - Conta agora, se eu achar que está mentindo, ou se você tentar alguma coisa, eu corto a sua garganta. - Ele olha pra mim por alguns instantes hesitante, e me responde:

  _ Ah okay… Então, pra começo de conversa você só está aqui porque passou mal no parque, e eu não podia te deixar lá caída no chão. - Ele diz olhando nos meus olhos, não estava mentindo.

  _ Onde exatamente é aqui? - Eu perguntei forçando mais um pouco a faca em seu pescoço.

   _ Minha casa. - Ele diz é põe uma das mãos na faca para baixá-la. Eu o faço.

   _ Pode sair de cima de mim agora? - Ele disse e eu cruzei os braços e neguei com a cabeça. - Por favor, se você não sair, vai sentir uma leve… Sensação… De que algo vai estar te tocando… Aí em baixo…

  _ Pfff, pra ficar de pau duro, você primeiro precisa ter um pau. - Eu disse zombando.

  _ Hey! - Ele reclamou. - Eu só não te mostro porque você é uma garota!

  _ Exatamente por isso você deveria mostrar. - Eu disse dando um sorriso de canto. Ele corou. - Agora anda, eu não terminei minhas perguntas.

  _ O quê você quer saber?

  _ Quem é você?

  _ Ué, Shoutaro Sugah_

  _ Não! - Eu o repreendo. - O seu nome de verdade. - Eu digo e ele parece engolir seco. Ficamos alguns segundos em silêncio.

  _ Eu… Só conto se me contar o seu…

  _ Pra quem você trabalha? - Eu pergunto desviado da outra questão.

  _ SST. - Ele disse e eu congelei. Ele… Trabalha pra mesma empresa que eu? Mas se é assim… Por que ele está aqui? Está me seguindo? Alguém de lá pediu pra ficar de olho em mim? Estão desconfiado? - Eu não tô te seguindo, se é isso que está pensando… Digamos que… Eu não estou aqui à ordens deles, mas sim, à pedido de alguns… Amigos.

  _ O que quer dizer com isso? - Eu pergunto arqueando as sobrancelhas.

  _ Harumi… Você tem sentido dores não é mesmo? Dores de cabeça… Mudanças na temperatura do seu corpo… - Shoutaro diz estreitando os olhos.

  _ Não sei do que você está falando. - Eu digo olhando fixamente em seus olhos, mentindo. Ele deu entender que sabia que eu estava mentindo.

  _ Há quanto tempo? - Ele me pergunta.

  _ Eu sempre senti dores assim, mas… Faz algumas semanas elas tem ficado mais forte. - Eu disse, e ele soltou um sorriso.

  _ E você achava que era uma simples dorzinha de cabeça, e tomava remédios? - Eu fiz que sim com a cabeça. - Hm… Entendo, então há quanto tempo elas ficaram fortes?

  _ Bem… desde hoje. - Eu digo desviando o olhar para o canto da sala, onde um cachorro se encontrava sentado olhando para a gente, seus pelos eram dourados, e brilhavam com a luz que batia da janela. Shoutaro seguiu meu olhar e deu um sorriso.

  _ Esse é o Haru. - Ele disse orgulhoso. - Quando te perguntei mas cedo se gostava de cachorros, era porque queria te apresentar à ele.

  _ Hm… Ele é lindo mesmo.

  _ Voltando ao assunto. - Ele disse me chamando a atenção. - Quantas vezes você sentiu essa dor hoje? - Ele me perguntou sério.

  _ Duas vezes, na última, eu acordei aqui, aliás. - Eu disse fazendo cara de raiva. - Shoutaro, quem deveria estar sob interrogatório, é você. Onde quer chegar com isso?

  _ Você vai passar essa noite aqui. - Ele disse de repente e eu corei confusa.

  _ O- O QUÊ? - Eu disse atordoada. - Como assim?!

  _ Harumi, eu tenho que te contar algumas coisas, pra começar, você não lembra de nada do seu passado não é? - Ele perguntou.

  _ Claro que lembro, eu te contei sobre meu passado lembra? - Eu disse e ele suspirou.

  _ Não, não lembra. Aquilo era tudo era mentira.

  _ Como você sabe que eu inventei aquilo? - Eu perguntei desconfiada.

  _ Porque eu sei da verdade. Aliás, o meu passado é bem parecido com o seu. - Ele disse eu fiquei uns instantes parada, como ele poderia saber coisas sobre mim mesma, que nem eu sabia?! Isso era insano.

  _ Conta. - Eu disse por fim, curiosa para ouvir o que ele tinha a me dizer.

  _ Pra começo de conversa, você viveu em um laboratório de pesquisas por metade da sua vida. - Ele disse e eu fiquei em choque, ele colocou suas mãos em minha cintura, me tirou de cima dele, e me colocou sentada no sofá ao seu lado, e se sentou no outro canto do sofá. - Bem… - Ele continuou assim que viu que eu não tinha expressão. - Digamos que… Você é uma espécie de mutante.

  

       … Eh?...




Notas Finais


Hihihihihi •×•
Suspense.
Éh sim, eu não sei se vcs esperavam por isso ou sei lá, mas em uma das categorias está "Super Power", então acho que já deveriam esperar por isso. Teve alguns amigos que me disseram que foi repentino colocar isso na fic, mas eu já tinha isso em mente à muito tempo então desculpa 😂

Caso vocês esperassem por uma simples história de agente secreto, eu sinto muito okay?
Mas esse "Super Power" não vai interferir muito, na verdade nem vai ser usado muito.
Então é isso amores, obrigada por continuarem lendo, vejo vcs no próximo!

DIGA NÃO AOS LEITORES FANTASMAS!
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