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História Vida Dupla - Sim, A Verdade


Escrita por: MihGoh

Notas do Autor


DESCUUUUUUULPA
MEU DEUS DO CÉU EU ACHEI QUE TINHA POSTADO SEMANA PASSADA
KKKKKKKKKKKKK
AI DESCULPA

Enfim, pff... Então, aí tá o capítulo desculpa a demora eu realmente sou uma maluca mas ok

Boa leitura meus bolinhos ❤

Capítulo 11 - Sim, A Verdade


Fanfic / Fanfiction Vida Dupla - Sim, A Verdade

         … Eh?...


  _ M… Mutante? - Eu digo com um pouco de dificuldade. - Do que você ta falando seu maluco?!

  _ Há 19 anos atrás um laboratório ilegal, na região de Nagasaki, estava começando um projeto chamado “Human Power”, que tinha como objetivo criar humanos com poderes elementais, ou outros diferentes tipos de poder físicos…

  _ Espera, o que que v_

  _ Cale a boca e escuta! - Shoutaro me repreendeu, e continuou com sua história, eu me acalmei, me recostei confortável no sofá, pois sabia que aquela história seria demorada. - Eles geralmente adotavam crianças órfãs, de ruas, ou simplesmente, como foi no seu caso aliás, eles matavam os pais, e sequestravam suas crianças. - Meu corpo congelou com essas palavras, e eu fiquei perplexa, abri minha boca para falar alguma coisa, porém a fechei rapidamente, para que Shoutaro continuasse a falar. - No interior de Nagasaki havia uma pequena cidadezinha com algumas casas, e… Bem, que misteriosamente sumiu do mapa. Todos na cidade, magicamente desapareceram.

  _ Desapareceram?... Como? - Eu perguntei curiosa. - Eles foram…

  _ Mortos? Sim, eles foram. Todos eles, a cidade inteira. - Ele disse calmamente e eu fiquei parada por alguns segundos refletindo. - Sua família, ela era de lá. - Levantei meu olhar para ele, meus olhos mostravam como eu tinha fome de ouvir o resto da história, então ele continuou. - A minha também, aliás. Mas você quer saber a sua história e não a minha. - Ele disse e deu um sorriso de lado. - Você e Sora moravam com seus pais, aparentemente, eles fizeram uma limpa na cidade, raptaram todas as crianças, e eliminaram todos as pessoas que tentaram impedir, ou seja, todos.

  _ Como fui parar na SST? - Eu perguntei franzindo o cenho.

  _ O governo descobriu que aquele laboratório estava fazendo coisas suspeitas, e quando pediram para investigarem mais a fundo, descobriram que eles estavam fazendo experimentos perigosos com humanos, e concluíram que isso poderia ser perigoso, não só para região, ou país, mas para o mundo inteiro. Então o governo mandou pessoas para eliminar todos eles, e se der, salvar algumas das crianças, e é aí que a SST entra. - Ele fez uma pausa, e deu um gole em um copo de água, que aliás estava morna, que se encontrava na mesinha do lado do sofá. Então olhou pra mim e continuou. - Eles invadiram o local, eliminaram-nos, e salvaram as crianças. Bem… Quase todas… - Ele disse, fazendo um gesto para que eu me aproximasse, e eu o fiz. - As crianças foram levadas para um outro laboratório, o Central da SST, lá, eles fizeram exames e outras coisas para descobrir o que foi introduzido nelas, e o que foi tirado, e se for o caso, descobrir um meio para salvar a vida delas. - Ele disse e suspirou. - Eles descobriram que foram colocadas drogas no sangue de algumas poucas delas, drogas que inibiram os sentidos. Algumas aumentavam a audição, outras a visão, também o olfato, e algumas faziam com que o cérebro raciocinasse milhares de vezes mais rápido… Mas… No caso de algumas delas, tiveram algumas composições do corpo aumentadas. Como o carbono, a pele humana tem um pouco de carbono em sua composição, e alguns casos, esse carbono foi aumentado em grande quantidade, gerando assim uma espécie de escudo contra qualquer tipo de coisa letal à pele. - Ele disse é eu fiquei um pouco abalada, perplexa com a quantidade de informações que estava ouvindo, e digerindo. - Harumi. - Ele me chamou de volta de meus devaneios. - Em alguns casos, eles aumentaram o calor do corpo de alguns, em uma temperatura tão absurda, que fez com que fogo jorrasse de suas veias. - Ele disse sério. Não pude deixar de abrir a boca em um perfeito “O”. - E em outros, elas fizeram com que a água de seu corpo fosse aumentada em uma alta demanda, tanta água, que faz com que a pessoa possa controlá-la.

  _ Ah, então… Foi assim que eu fui parar na SST… - Eu disse pensativa. - Como deve ser a sensação de poder controlar água… Fogo… Ou talvez, ter uma pele como escudo… Deve ser bem… Estranho?

  _ Bem, eu não sei como deve ser todas essas coisas juntas, afinal, as crianças nas quais eles fizeram esse tipo de experimento morreram. - Ele disse tomando outro gole de água morna. - Eles fizeram com todas depois que os experimentos com os sentidos da audição, visão, olfato e inibição do cérebro funcionaram. Mas… - Ele disse se levantando, ele deu passos calmos até a escrivaninha no canto da sala, em seguida retirou uma chave de dentro de um livro oco, e  abriu a única gaveta que se encontrava com tranca. De lá, ele tirou uma foto, parou alguns segundos e soltou um suspiro, antes de olhar para mim e caminhar devagar trazendo consigo a foto que havia retirado da gaveta.

  _ O que é isso? - Eu perguntei curiosa.

  _ Isso. - Ele disse colocando a foto em minhas mãos. - É uma foto que mostra o que aconteceu com as crianças que foram usadas no experimento “Human Power”, depois de adquirir os “Superpoderes” de água… fogo… Escudo… Misturados com os que inibem os sentidos… Enfim. - Ele disse se jogando com força no sofá do meu lado. Na foto havia crianças de diversos tamanhos tendo algo que parecia ser uma convulsão, outras, com os olhos revirados e espuma saindo de suas bocas. Mortas. O assustador, é que a criança que aparentava ser a mais nova, devia ter por volta de uns 1 à 2 anos.

  _ Todas morreram? - Eu perguntei, ainda olhando para a foto.

  _ Claro que não sua idiota.

  _ Você me chamou do quê? - Eu disse friamente ainda encarando a foto. Senti Shoutaro se afastar devagar e voltar para o outro lado do sofá. Meu interior riu.

  _ Nada… enfim… - Ele deu um suspiro de alívio. - Todas, com exceção de pouquíssimas, sobreviveram.

  _ Então… Elas…

  _ Elas são a personificação da vontade daquelas pessoas, elas realmente podem ser chamadas de resultado perfeito do projecto “Human Power”. - Ele disse sorrindo.

  _ Você considera isso bom? - Eu perguntei séria.

  _ … De certa forma sim.

  _ O que? - Eu perguntei me levantando. - Quer dizer que o fato de terem feito com que crianças de idade entre 1 e 5 anos morressem, foi bom? - Eu disse indo até o lado do sofá onde ele se encontrava, e fiquei de frente à ele olhando dentro de seus olhos de cima, desafiadora.

  _ Não. Quero dizer, que graças ao que fizeram, muitas crianças inocentes, e também adultos civis que não tinham nada haver com isso, morreram. Infelizmente. - Ele disse se levantando, e ficando a cá de mim, por ser mais alto, me olhou de cima, desafiador. - Porém, as que sobreviveram, foram o resultado final, elas deram certo, elas eram especiais, não morreram…

  _ E O QUE TEM DE ESPECIAL EM SER UM RESULTADO PERFEITO DE UM EXPERIMENTO GENOCIDA DESSES? - Eu gritei, interrompendo ele.

  _ NÓS ESTAMOS VIVOS! - Ele gritou, segurando em meus braços com suas mãos grandes e firmes, eu pude apenas ficar em silêncio. - ISSO QUE É O ESPECIAL, ESTAMOS VIVOS! - Ele continuava repetindo. Minha ficha havia caído. - Harumi, o fato de termos sobrevivido à procedimentos torturantes durante anos,nossos corpos terem aceitado a nova forma, de estarmos VIVOS neste momento!... - Ele disse afrouxando um pouco o aperto em meus braços, e abaixando o tom de voz. - Esse é o lado bom. - Eu continuei em silêncio por alguns segundos apenas encarando o rosto daquela pessoa, agora desconhecida, à minha frente. Ele continuou, assim que viu que eu não tinha uma resposta. - Eu sei que você não quer aceitar o fato de ter sobrevivido, sendo mais de milhares de pessoas mortas. Mas… Por favor, acredite, era pra ser assim. - Eu ouvi essas últimas palavras e me joguei no sofá ao meu lado, desabando em todo tipo de pensamento. Continuei assim por poucos minutos, Shoutaro continuou em pé, olhando para mim.

  _ Okay.

  _ Espera, o quê?

  _ Okay, eu aceito, eu realmente acho que não faz sentido me odiar por ter sobrevivido.

  _ … - Shoutaro me encarou confuso. - Como assim você entendeu tão rápido?...

  _ Agora, me diga, porque estou sendo perseguida? - Eu perguntei, ignorando a pergunta dele.

  _ Quem disse que está? - Ele perguntou ironicamente.

  _ Não vejo outro motivo pra querer que eu passe a noite aqui para a “minha segurança”. - Eu digo, cruzando os braços. - A menos que você seja um pervertido. - O rosto de Shoutaro se torna completamente escarlate assim que eu termino a última frase.

  _ E-eu n-não… Não sou um pervertido! - Ele afirmou dando um passo para trás.

  _ Então quem está me perseguindo e porquê? Fala logo.

  _ Hm… Parece que tem gente que quer os mutantes Mortos. Digamos que eles os vêem como ameaça. E tem alguns infiltrados na SST aliás.

  _ Ah! Sim! Só isso? - Eu digo ironizando.

  _ Só! - Ele diz rindo e caindo no sofá, ao meu lado.

  Assim que solta um suspiro pesado ele olha fixamente para mim, com um olhar terno. Shoutaro levou sua mão direta aos meus cabelos e alisou uma mexa do lado no meu rosto, em seguida a pegou e afastou para trás da minha orelha.


  _ Não faça essa cara engraçada enquanto eu estou no meio da minha tentativa de sedução. - Ele diz colocando sua mão de volta em em cima de seu colo. Provavelmente se referia a minha cara de nojo.

  _ Eu não consigo esconder minha cara de desgosto à paixão. - Eu digo suspirando e cruzando as pernas. Shoutaro passa seus olhos por elas e eu pigarreio, para fazer com que ele volte a me olhar nos olhos.

  _ Isso significa que você está apaixonada?! - Ele insinuou.

  _ Eu não, você está? - Eu pergunto dando um sorriso provocante.

  _ Estou.

  _ … Hã?

  _ Eu acho que estou loucamente apaixonado por você Harumi Yamazaki. - Ele falou, me chamando pelo nome verdadeiro, e me empurrando, fazendo com que eu ficasse deitada no sofá com ele por cima de mim. Por um momento, senti meu rosto pegar fogo, mas continuei sem expressão. - Você acabou com o clima, posso continuar de onde parei?


  Shoutaro pôs uma das mãos em minha cintura e começou a alisá-la, e a outra, colocou sobre minha mão dominante, para que eu não o agredisse. Ele se aproximou devagar e depositou um beijo em meu pescoço fazendo meu corpo arrepiar, mas tentei ao máximo me manter firme. Depois do beijo, ele levou a língua até minha orelha, e à mordiscou, em seguida deu um chupão em meu pescoço.


  Senti meu corpo estremecer.


  


Notas Finais


🌚 Hihihihi

Olha só onde eu paro o capítulo
Mereço uns tapas na cara ;-; mas fazer o que né é assim que se faz

Gente, olha desculpa a demora dps capítulos, as aulas começaram e eu chego em casa e vou dormir pq sério, eu fico acabada. Tenho que ler livro, fic, mangá, assistir anime e fazer os deveres. Sério não tá dando, então eu só tenho conseguido escrever no espaço de tempo dos intervalos do colégio, ou em outros momentos curtinhos, pq fim de semana nem rola, já que tenho que fazer mil coisas ;-;

Então mais uma vez, se demorar gente, eu sinto muito mesmo, mas eu amo vocês ❤

DIGA NÃO AOS LEITORES FANTASMAS!
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