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História Vida Dupla - Fire


Escrita por: MihGoh

Notas do Autor


Me desculpem por isso eu sou um monstro.
Quero me desculpar especialmente ao leitor que me chamou a atenção no último capítulo por eu estar atrasada. Eu disse que ia postar e acabei não postando pq não queria postar sem a imagem, então eu decidi postar sem mesmo e fds depois coloco KKKKKKKKK AI MEU DEUS DESCULPA

Enfim, não quero atrapalhar então...

Boa leitura <3

Capítulo 12 - Fire


Empurrei Shoutaro com minhas pernas, fazendo-o bater com as costas no braço do sofá. Me levantei bruscamente e pulei em cima dele, segurando-o pela gola da camisa e o olhando fixamente nos olhos.


  _ Gosta de ser a dominadora? - Ele pergunta rindo de canto. Eu continuo o olhar do fixo e sem expressão.


  _ Eu não me lembro de ter dito meu nome verdadeiro pra você. - Eu falei, aproximando minha face dá dele ainda mais. - Aliás, eu não disse nada de mim pra você.


  Shoutaro engoliu seco, senti sua mão se movimentando em baixo de mim, para se levantar. Soquei a cara dele com toda a força em seguida me levantei, segurando a faca que eu havia jogado no chão mais cedo. Ele soltou um gemido de dor abafado em seguida me olhou perplexo.


  _ Como alguém pode ser TÃO estraga climas dessa maneira?! - Ele diz, indignado. - Como pode ser tão fria e sem coração? - Ele disse passando a mão sobre a bochecha, onde eu o soquei. Sua última fala me deixa com raiva. Ele não sabe pelo que passei, pelo menos não do meu ponto de vista.


  _ Você não vai me falar mais nada, não adianta eu ficar aqui para isso, vou embora. - Eu disse me virando e entrando em um corredor que dava em uma porta, que eu deduzi que poderia ser a saída. - Eu gostaria muito de saber como você sabe tanto sobre mim. Mas não tenho mais nada para fazer aqui. - Eu disse enquanto andava.


  _ Não, espera! - Shoutaro disse se levantando. - N-não entra aí! - Ele diz e eu quis desesperadamente passar por aquela porta.


  Ele veio andando na minha direção e eu corri até a porta, abrindo a maçaneta logo em seguida. Me dei de cara com um cômodo que parecia ser um quarto. Do lado direito uma cama de casal, do esquerdo uma escrivaninha com vários livros e na parede do lado da porta em que eu estava tinha algo … !

  Senti a mão de Shoutaro em volta da minha cintura me puxando pra fora.


  _ Eu mandei não entrar! - Ele dizia aflito.


  _ E desde quando você manda em mim? - Eu disse arqueando as sobrancelhas.


  _ … - Ele ficou quieto e me olhando fixamente começou a ficar corado devagar, percebi imediatamente porque ele não queria que eu entrasse. - … V-você viu não é?


  _ Eu vi sim.


  _ Olha, eu juro que não é nada disso que você tá pensando, aquilo ali não tá ali sempre sabe, é parte da personalidade que eu tive que assumir pra poder_


  _ Shoutaro, todo garoto da sua idade costuma ter pôsteres eróticos na parede do quarto. - Eu disse ainda mantendo a face sem expressão. Mas lá no fundo queria rir.


  _ Não tem não! Os caras da minha idade moram com os pais, e tem um quarto razoavelmente direito.  - Ele disse tentando se explicar. - Eles geralmente vêem pornografia em sites online ou em revistas, não penduram pôsteres nas paredes para que qualquer um possa ver.


  _ Ninguém pode ver Shoutaro, você mora sozinho, a missão de se masturbar antes que os pais cheguem não se aplica a você. - Eu disse cruzando os braços à minha frente. Descruzei em seguida e coloquei a mão na maçaneta atrás de mim e entrei no quarto correndo de novo, sendo seguida por Shoutaro, que entrou na frente dos pôsteres assim que eu entrei. - Sai da minha frente.


  _ Está louca? Você é uma garota, vai se sentir ofendida. - Ele disse olhando pra mim.


  _ E se eu te disser que tenho vários desses no meu quarto também? - Eu disse soltando um risinho fraco.


  _ O quê…? - Ele disse abaixando os braços, eu fui até ele é o empurrei, fiquei olhando os pôsteres. - Você…


  _ Na verdade não, mas se eu dissesse que não, você não me deixaria ver. - Eu disse ainda olhando para a parede cheia de papéis. - Você gosta de professoras? Que fetiche simplista.

  _ Para com isso! - Ele disse sentando me empurrar, mas eu olhei por cima de seus ombros.

  _ Todas elas estão bem depiladinhas, é assim que você curte? - Eu digo ainda sem expressão, me fazendo de sonsa.

 

  Shoutaro rapidamente me empurrou com força, me fazendo cair em sua cama. Em seguida foi até a parede e arrancou todos os pôsteres atrapalhadamente e às pressas. Foi até a lixeira mais próxima, do lado na escrivaninha, que jogou os papéis dentro, pisando em cima dos mesmos quando viu que não estavam entrando, porém agarrou seu pé dentro da pequena lixeira. Ele a sacudiu um pouco, e fez com que a mesma caísse, então ele a chutou para longe, que foi parar do outro lado do quarto nos pés da cama.

  Ele suspirou profundamente e pôs as mãos na cintura, depois olhou para mim, um pouco suado com o trabalho que teve. Não pude me segurar e tive um acesso de risadas histéricas.


  Ele me olhou enquanto eu ria muito da situação, ele acabou rindo comigo, e ficamos ali, sem fazer nada, apenas rindo juntos.


⚔⚔⚔⚔⚔⚔ Quebra de tempo ⚔⚔⚔⚔⚔⚔


  _ Você não acha que deveria ficar na minha casa? - Shoutaro dizia correndo atrás de mim. Eu havia pulado a janela do quarto dele assim que paramos de rir mais cedo, eu vi que tinha uma escada do lado do prédio que levava ao térreo, então pulei nela e desci, porém ele havia me seguido, estávamos na metade do caminho que levava a minha casa, e Shoutaro não havia me deixado em paz. - E aliás, porque você está correndo?!

  _ Eu estou correndo porque não quero ficar na sua casa, mas que porra sai daqui! - Eu disse, e corri mais rápido, me esquivando das coisas e pessoas a minha frente, senti uma sensação de liberdade enquanto o vento gélido batia em meu rosto quente.


  _ Olha aqui Haru, que tal você ir devagar, e voltar lá pra minha casa? - Shoutaro disse ao meu lado e fiquei um pouco assustada, eu estava muito à frente dele, sempre corri mais rápido. Não fazia sentido. Eu o ignorei e continuei correndo rápido, estava perto da esquina que dava com a minha casa. Enquanto corria via alvoroço de algumas pessoas correndo daquela rua, e conforme chegava mais perto ouvia o barulho de sirenes. Meu sangue ferveu e eu corri ainda mais rápido, mas parei assim que cruzei a esquina e vi a cena. Algumas pessoas em uma roda envolta da minha casa, enquanto ela queimava em chamas, elas engoliam toda a estrutura no local. Assim que me aproximei, uma senhora da rua me reconheceu e gritou para todos que eu que morava ali. Todos então fizeram uma roda em volta de mim, para dizer para me acalmar mas as únicas coisa que se passava pela minha cabeça era:


  Sora!


  Sora provavelmente estava lá dentro, e eu não podia ficar ali parada vendo a casa inteira queimar enquanto ela pode estar machucada.

  Sai do meio das pessoas. Saí correndo rumo a casa, fui parada pelos braços de Shoutaro e mais um bombeiro, porém chutei os dois e saí correndo para dentro. Subi as escadas pulando rapidamente porque estavam bambas e pegando fogo. Assim que cheguei na porta a arrombei com um chute forte, que fez sair uma grande quantidade de fogo lá de dentro, pulei rápido para o meio da sala e gritei o nome da minha irmã.


  _Sora! - Eu gritei em meio as chamas que cobriam minha visão e abalavam minha mente. - Sora! Me responde! - Continuei gritando desesperadamente.

  _ Garota, saia já daí! É perigoso você irá se machucar, estamos indo aí agora mesmo não se mexa! - Ouvi a voz de um dos bombeiros me gritando do lado de fora.


  Corri para a cozinha, lá encontrei sangue espalhado no chão, que me fez ficar em alerta, podia ser de Sora, podia não ser. Olhei entre os móveis queimando dá cozinha e não encontrei nada, mas assim que saí da cozinha e olhei para a direção dos quartos vi um rastro de sangue no chão. Corri para o meu quarto, onde lá, encontrei Sora estirada na minha cama, com as pernas juntas, e os braços abertos, estirada, com uma pose de cruz. Sangue cobria toda a cama e aparentemente era dela. A cama estava coberta por fogo, chamas leves queimavam as beiradas da cama. Por sorte, parecia que o fogo tinha acabado de chegar até a cama, então ainda não havia afetado Sora.


  Me joguei para dentro do quarto com rapidez pois o batente da porta estava em chamas. Assim que entrei fui até o canto do quarto onde tinha um bastão de baseball,que usei pra quebrar o batente da janela e os vidros, deixei com que ela ficasse toda aberta. Segui até a cama me inclinei com cuidado pra não me queimar, coloquei meus dedos no pescoço dela, senti pulsação, em seguida aproximei o dorso da minha mão perto do seu nariz, e senti sua respiração, era fraca, mas o que importa era que ainda estava viva. Segurei Sora em meus braços devagar, para que caso tivesse algum osso quebrado não piorasse a situação fazendo com que entrasse em um órgão. Com ela já acomodada de jeito em meus​ braços​, coloquei um dos pés na janela e olhei para baixo, onde as pessoas estavam assustadas olhando para cima. Fiz impulso com a outra perna e pulei em cima do telhado de baixo, minha perna doeu um pouco, mas não me importei, aquela dor era insignificante perto da dor da provável perda. Pulei no chão logo em seguida então fiz sinal para Shoutaro, todos corriam até mim. Porém eu corri.


  Corri rápido, como nunca havia corrido antes, corri muito , e Shoutaro atrás de mim deu um jeito de atrasar a todos. Ele sabia.


  Sabia que eu não podia deixar Sora na mão deles.


  Eu precisava levá-la para um lugar seguro, a filial mais perto da SST.


  Eu estava dobrando uma esquina quando um carro preto parou na minha frente, fiquei em posição para fugir, a prioridade era Sora, eu não podia fazer nada e deixá-la ali. Porém quando a janela abriu Shoutaro gritava lá de dentro:


  _ Anda logo! Vamos levá-la daqui! - Ele gritou com as mãos no volante.


  Eu mais do que rápido abri a porta de trás e delicadamente posicionei Sora de jeito que não a machucasse. Certifiquei-me de que ela não se machucaria mais e bati a porta, abrindo a porta do carona logo em seguida. Me sentei ofegante e Shoutaro deu uma arrancada brusca.


  _ Onde conseguiu esse carro? - Eu perguntei ligando o rádio.

  _ Peguei emprestado de um cara. - Ele disse.

  _ Pff… Emprestado. - Eu disse sintonizando as estações do rádio.

  _ Desculpa o tom mas… Isso é hora pra escutar música?

  _ Eu não quero escutar música seu idiota, quero achar uma estação de notícia que esteja passando o que aconteceu. - Eu disse revirando os olhos. Ouvi uma voz feminina falando sobre uma casa pegando fogo em um bairro nos arredores da cidade, então parei.


  “_ … O casal fugiu com uma garota ferida em seus braços, a garota aparenta ter no máximo 16 anos, quanto ao rapaz, aparenta ter seus 18. A garota que sequestraram parece ter 12, uma criança magra e clara…”


  _ Ela tem 15. - Eu disse.

  “ _ … O rapaz tinha pele clara, seus cabelos escuros, seus olhos consistiam em um tom de verde, e aparentava ter por volta dos 1,80 cm. Quanto a garota, pele clara, tinha cabelos platinados de tinta, seus olhos dourados, e aparentava ter 1,68…”

  _ Não é tinta… - Eu digo, suspirando, pois todos pensam ser.

  _ Não é? - Shoutaro pergunta ao volante. - Isso é bem raro, na verdade nem sei se existe.

  _ Vai, pode me chamar de estranha. - Eu digo olhando pela a janela, a vista de fora.

  _ Na verdade, isso é bem legal. - Ele fala, fazendo eu direcionar meu olhar para ele. Ele me olhou de soslaio e deu um sorriso. - Você é diferente, mais um motivo pra ser especial. Um especial bom. - Ele completa quando vê minha expressão de “Sem expressão”. Eu suspiro e olho pra janela novamente. Dou um sorriso de canto quase imperceptível.



Notas Finais


Hihihihihihi ><

Não vou mentir talvez o próximo demore tanto quanto esse, eu já comecei a escrever mas só tem umas 300 palavras até agr.

Me desculpem mais uma vez, e eu espero que tenham gostado.

E caso tenham alguma mensagem de ódio, ou gentileza, ou quem sabe sugestões, podem colocar nos comentários pq isso é uma coisa que me dá gosto de ler ♥

Amo vocês. Espero que seja recíproco hein.

Bye bye

DIGA NÃO AOS LEITORES FANTASMAS!

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