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História Vida Dupla - Pra Valer!


Escrita por: MihGoh

Notas do Autor


Oooi! Tudo bem?! Eu espero que sim *u*
Como eu havia prometido, esse capítulo to postando na quarta-feira, pq acabei atrasando o último sen querer, hehe ops
Enfim, o próximo só vais sair na sexta que vem, e vai ser um capítulo ó 👌 Vamo meter o loko
Enfim, vamos começar essa capítulo bem felizes paz no coração e sigam em frente, ah, e adoraria lembrar vocês de comentar por favor, que aí eu vou saber se estão ou não gostando, e do que e tals. Não custa nada né ?! ❤

Okay

Boa leitura!

Capítulo 3 - Pra Valer!


Fanfic / Fanfiction Vida Dupla - Pra Valer!

  Após a breve conversa sem sentido com Shoutarou, voltei a sala de aula, que foi onde eu fiquei pelo resto do dia, sentada em minha cadeira, olhando pela janela o sol se pondo atrás dos prédios da grande cidade de Tokyo. Não prestei nem um pouco de atenção à aula.

Já em casa, jogo minhas coisas no sofá da sala e vou tomar um banho quente. Vou ao banheiro e abro a torneira da banheira, após a mesma estar cheia eu retiro minhas roupas e entro na água quente. Enquanto meu corpo relaxava naquela água com a temperatura perfeita minha mente continuava refletindo - Novamente - tudo o que havia acontecido naquele dia.

Shoutaro hein… Já ouvi este nome em algum lugar… Preciso continuar de olho nele, não sei quem ele é. Se ele representar algum risco, qualquer um que seja, eu dou um jeito… Apesar de que… Eu poderia tê-lo matado hoje, tive muitas chances e motivos não faltaram… Mas… É melhor não, ele pode até ter descoberto, porém, Tatsuki havia deixado bem claro sobre isso. ‘Não faça nenhum dano físico a nenhum dos alunos daquela escola’ e ‘Eles não são seu alvo guarde suas forças para os caras pelo qual eu te mandei aí’ foram duas das várias explicações que ele havia feito sobre a missão. Eu tenho ordens diretas para não machucá-los, ou seja, vou ter que fazer o joguinho do Shoutaro. Espero que a minha tática de contar aquelas  coisas funcione afinal,por que eu contaria sobre a minha vida pra ele daquela forma? Para uma pessoa que eu nem conheço? É óbvio que eu queria alguma coisa com isso! Queria que ele ficasse com um peso ainda maior, espero que assim ele repense mais sobre o que aconteceu. Talvez ele pense algo como ‘Se eu tentar fazer mau uso dessas informações, ela pode me matar, e matar minha família, eu sei demais.’ Quer dizer… Eu realmente espero que ele tenha um cérebro pra pensar isso. Não que faça alguma diferença, aquelas informações eram falsas de toda forma. Pff… Ele acreditou, foi tão realista… Aliás… O que será que ele quis dizer com essa de ‘quero que você seja minha amiga’? Será que ele quer mesmo um amigo tanto assim? … Eu não entendo… Qual o problema em não ter amigos?... Eu nunca tive amigos nesses meus 17 anos, e eu estou bem, porque alguém iria querer tanto assim um amigo? Eu… Não… Entendo… “ - E com essa última frase acabei encerrando meus pensamentos. Acabei por dormir ali mesmo na banheira, estava muito cansada dos últimos dias indo dormir de madrugada ou nem dormindo por conta das saídas para conseguir informação.

Acordei 5 minutos depois com um barulho de mensagem do celular que Tatsuki havia me dado pra entrar em contato com ele. Pulei da banheira ligeiro, me sequei rapidamente com a toalha, e me enrolei nela. Saí do banheiro correndo, em minha mente poderia ser uma emergência, uma informação nova ou novas ordens.

  Peguei o celular rapidamente em cima da cama onde eu havia jogado as roupas, e fui ler a mensagem:

  “Oi Harumi! As suas coisas chegam amanhã de manhã, e à noite você vai sair em missão.

O quê significa? Isso mesmo minha querida! Hoje você tem sua noite de folga! Descanse bastante, ou quem sabe vai se divertir!

Beijinhos do Tio Tatsuki!

Matsuda, Tatsuki [18:56]”

  

  Maldito. Maldito Tatsuki! Era isso mesmo que eu estava fazendo seu verme escroto! Você interrompe o meu descanso pra me mandar descansar, é isso mesmo? Tatsuki seu idiota!

  Enquanto eu xingava o celular soa novamente com o som de mensagem:

  “Você provavelmente está me xingando agora mesmo. Como eu sei disso? Ah, eu sou muito bom com suposições!

Matsuda, Tatsuki [18:58]”

  Logo após lê-la eu escrevo e envio outra mensagem:

  “Seu maldito! Já mandei parar de usar o satélite para isso! Porque não usa pra outras coisas?! Vai a merda seu verme!

Yamazaki, Harumi [18:59]”

  

  Após breves segundos recebi uma resposta:

  “Não pude me conter XD.

Matsuda, Tatsuki [19:00]”

  Mesmo sendo um adulto de 27 anos na cara, Tatsuki ainda fica fazendo essas coisas, não que eu ligue, porque como já disse, existem missões perigosas, e em uma delas me machuquei tanto que não consegui me mexer um tempinho, por isso tiveram que me levar ao banheiro, me lavar e coisas do tipo, era constrangedor. Mas depois eu superei. Não ligo mais. Porém esse lado pervertido do Tatsuki às vezes me irrita. Vou ter que me acostumar de toda forma.

  Fui até cada janela do apartamento e Fechei as cortinas. Dei um sorriso só de imaginar a cara de descontentamento de Tatsuki.

  Voltei ao meu quarto, pus fones de ouvido e coloquei o áudio que havia gravado dos homens falando na noite anterior para tocar em quanto me vestia. Coloquei um short preto com uma camisa cinza gigante. Eu geralmente compro camisetas masculinas. Quase todas as camisas que eu possuo são masculinas, é uma injustiça as camisas deles são mais confortáveis e bonitas do que camisas femininas.

Após me vestir, vou até a cozinha para preparar alguma coisa para comer, acabo por fim fazendo simplesmente um sanduíche mesmo. Não estava com saco para cozinhar. Aliás, eu não estava nem com os ingredientes, amanhã irei ao mercado comprar mais. A parte do áudio em que eles falam o endereço e o nome chega, e eu pauso.

  Peguei meu lanche e fui para a sala. Me sentei no sofá e me acomodei, depois peguei um bloco de papel e uma caneta que estavam na mesinha do lado e então dei play novamente no áudio. Escrevi em uma das folhas o endereço e o nome que foi dito, então eu voltei ao quarto e coloquei o papel dentro da gaveta do criado-mudo.

  Passei a noite assistindo à animes e filmes.

 Acordei no dia seguinte e fui pra cozinha comer alguma coisa, até que lembrei que não tinha nada, e eu precisava comprar alguma coisa. Me troquei depressa e saí pra ir ao mercado mais próximo.

  O dia estava quente pra uma primavera, porém a brisa gelada quebrava o calor daquele sábado, até então, monótono. Chegando na loja de conveniência, eu saio rapidamente a procura do que eu precisava: Leite, ovos, farinha, arroz…

  Eu cheguei à um corredor onde ficavam os doces, e lá estava Maiyu, pulando desesperadamente para conseguir pegar um chocolate da prateleira de cima. Caminho em direção à ela e estico minha mão para pegar o chocolate e então entregá-lo.

  _ É nisso que dá ser uma nanica. - Eu digo entregando o chocolate à ela.

   _ Haru-Chan, às vezes você fala umas coisas tão frias! - Ela diz fazendo bico e pegando o chocolate da minha mão. - Obrigada!

  _ Não foi nada.

  _ O que você está fazendo aqui? - Ela me pergunta como se não fosse óbvio.

  _ Nada demais, só vim aqui para comprar umas roupas, fazer o cabelo, pintar as unhas… - Digo tranquilamente.

  _ Mas isso é uma loja de conveniência Haru-Chan, não tem nada disso, só comida e essas coisas… - Ela diz me olhando como se eu fosse louca.

  _ Obviamente não é Maiyu! - Eu digo rindo, ela entende o motivo e ri também.

  _ Quer ajuda? - Ela me pergunta com o sorriso mais feliz do mundo.

  _ Não.

  _ Ah vai! Eu te ajudo! Deixa! Você vai carregar esse peso sozinha? - Ela pergunta fazendo bico, antes que eu pudesse abrir a boca ela completa. - E além disso, eu só vim atrás desse chocolate, posso te ajudar tranquilamente porque não tenho mais pesos comigo! - Aquela era Maiyu, eu sabia que se eu dissesse não, ela continuaria tentando e insistindo até morrermos e nossos corpos apodrecerem.

  _ Tá! Tudo bem! Chega! - Eu digo suspirando.

  _ Sabia que você ia deixar! - Ela diz dando pulinhos de alegria.

  Maiyu me ajudou a procurar tudo que eu precisava comprar e ainda mais. Quando saímos da loja de conveniência, ela me fez entrar em todo tipo de loja de roupas com ela, e em toda loja por onde a gente passava ela dizia algo como “Nossa que lindo vamos entrar!” e foi assim que acabamos saindo de todas as lojas com uma peça de roupa ou mais. Uma saída pra comprar comida virou isso. Acho que era por isso que ela queria tanto que eu ficasse com ela.

  Me impressiona a Maiyu gostar tanto assim de compras, eu sinceramente não vejo graça alguma em ficar experimentando roupas e calçados.

  Nós estávamos dentro de uma loja, a Maiyu experimentava o terceiro par de sapatilhas rosas que tinha achado fofo, foi quando olhei pela vitrine um quadra de basquete de rua em frente à loja. Dois times estavam jogando, um grupo de cinco garotos e de quatro garotas, eu conhecia aquelas garotas… Acho que já as vi no colégio. Elas estavam perdendo feio, mas já era de se esperar por jogar com rapazes que tem de 20 à 40 centímetros à mais que você e com uma vantagem em número. E provavelmente também com mais experiência. Olhei para Maiyu novamente e a mesma parecia muito concentrada em decidir entre qual dos três calçados levar. Não disse nada à ela e sem pensar duas vezes saí da loja. Maiyu perguntou onde eu estava indo, eu respondi com um ‘Já volto!’ e fui em direção à quadra. Atravessei a rua correndo, e fui até uma menina que estava torcendo por elas do lado da linha lateral, sua perna estava machucada, provavelmente ela era a quinta jogadora, e teve que sair por se machucar. Me dirigi a ela sem pensar duas vezes.

  _ Erh… Oi?  Tudo bem? - Eu disse dando uma de simpática. - Você se machucou não é?! Posso entrar no seu lugar? - Eu disse sorrindo, com a voz mais acolhedora possível. Ela olhou para mim como se não estivesse entendendo, até que levantou as sobrancelhas e gritou uma das amigas que estava jogando.

  _  Sheele! - A menina gritava desesperada. A outra viu o desespero da amiga e saiu correndo em sua direção.

  _ O que foi? Sua perna ta doendo? - A garota que se chama Sheele perguntou preocupada. A garota ao meu lado balançou a cabeça freneticamente em negação.

  _ Essa garota se ofereceu pra jogar no meu lugar! Deixa ela jogar! - Ela disse toda feliz. Sheele olhou para mim de cima a baixo.

  _ Qual seu nome menina? - Ela perguntou após acabar de me analisar.

  _ Harumi, Harumi Takada. - Eu digo colocando as mãos nos bolsos.

  _ Sabe jogar basquete Harumi? - Ela perguntou erguendo uma sobrancelha.

  _ A medida do possível! - Eu digo.

  _ Isso já basta, vem logo! - Ela diz e me puxa para a quadra correndo. - Você é um pouquinho alta.Qual sua altura? - Ela me pergunta assim que eu entro.

  _ 1,70. Sou alta, mas não o suficiente para uma jogadora. - Eu digo.

  _ Você tem razão! - Ela dá uma risada, Sheele é uma garota alta, de provavelmente 1,79 ou mais. Seus cabelos esverdeados estavam voando conforme ela corria. - Bem, jogadora ou não, joga pra valer!

   Um cara com a bola estava vindo até mim, ele deu um sorriso estridente, provavelmente ele acha que não sei jogar, ele passou rapidamente por mim, porém, assim que ele chegou do meu lado quando me driblou, eu roubei a bola dele com minha mão direita e sai o mais rápido possível. Ele parece não ter entendido muito o que aconteceu, pela cara de pombo que fez pra mim. As garotas ficaram felizes e correram para receber o passe. Mas eu não passei, fui direto e consegui passar por dois caras, chegando no garrafão usei total impulso nas pernas e dei o pulo mais alto que consegui, um dos homens pulo também por ser mais alto ele ficou mais acima de mim,  porém eu dei um giro no ar e joguei a bola. Dois pontos. O resto do jogo se resumiu em eu roubando bolas e passando pras garotas, fazendo cestas de dois e também três pontos. Ajudei no rebote das bolas e também na defesa, apesar de ser mais baixa que os caras, eu também tenho minhas táticas. O jogo terminou com 48 X 62 pra gente. Eu não sei o motivo de esses dois times totalmente diferentes estarem jogando desse jeito, que aliás, estava bem desonesto. Mas por nós termos ganhado as meninas estavam muito felizes, foi legal legal ver elas assim. “Espera! O que? Legal? Meu Deus, o que eu estou pensando? Sentimentos não são para você Harumi...” eu pensei.

  _ Hey! Você é Harumi não é? Obrigada! - Uma das garotas veio até mim ofegante por causa da partida, ela sorria alegremente.  

  _ Sim, sou sim, não foi nada, foi uma prazer ajudar! - Digo.

  _ Hey garota! - Me viro e atrás de mim se encontrava uma garoto furioso. - Você acha que pode vir chegando na quadra dos outros humilhá-los e ir embora feliz?!

  _ Você se humilhou sozinho. Não é minha culpa vocês não saberem jogar. - Eu digo num tom mais frio possível. Ele segura a gola da minha camisa e me levanta um pouco do chão, provavelmente ele queria me agredir. Rapidamente levantei minha perna e chutei a costela dele com força, tanta que pude ouvir um barulho de ossos quebrando, foi revigorante. - E outra coisinha, seu nome não está escrito nessa quadra, ou está?! - Eu digo enquanto vejo ele se contorcer de dor no chão. - Não culpe os outros pelo sua própria fraqueza.

  Eu olhei novamente as meninas, elas pareciam assustadas… Mas, de uma forma boa.

  _ Você foi demais! - Uma delas disse para mim enquanto pegava no meu braço e me puxava. - Vem vamos tomar alguma coisa.

  Elas me levaram até um café que tem ali perto, todas nós pedimos sucos, por estarmos cansadas era a melhor opção. A Maiyu, que estava assistindo ao jogo sem eu ter percebido, também foi. Elas se apresentaram à mim devidamente, a loira, que também era a mais alta, se chamava Alex, e aparentemente ela veio direto da América. A morena, que é uns 2 centímetros mais baixa que eu, e que havia vindo falar comigo para me agradecer depois do jogo, se chama Ayla. Sakura era uma garota bem tímida e quieta, e que na verdade, se ela não tivesse falado comigo, eu não a teria notado. A Azuna era a mais chegada, ela puxava assunto de tudo quanto é lugar, parecia bem interessada em saber tudo sobre mim, ela é bem divertida pelo que pude ver, e um pouco bruta também, já que pelo tapinha que ela deu na Maiyu a pobre da garota quase desmontou… E tem a Sheele, uma garota alta de cabelos verdes água, com olhos quase da mesma cor, ela parece uma garota normal para qualquer um, mas na verdade ela é a capitã do time de basquete feminino. Me surpreendi um pouco já que a aparência dela não demonstra nada disso. Mas de toda forma, na quadra quadra ela demonstra ser outra pessoa, suas habilidades são ótimas. Azuna perguntou onde eu estudava, e quando eu falei todas elas ficaram surpresas, já que estudamos no mesmo lugar. Elas nunca me notaram antes, isso é bom, não é muito legal chamar atenção por aí.

  Elas me disseram que estavam desesperadas para ganhar porque se perdessem os caras não iriam deixar elas voltarem a jogar naquela mesma quadra. Todo o jogo foi um desafio. Entre muitas coisas que conversarmos, uma delas foi sobre o clube de basquete. As meninas insistiram para que eu entrasse nele. Apesar da pressão conseguir escapar, dando desculpas que ajudava meus pais no trabalho e coisas do tipo, e que não podia ficar na escola depois do horário. Elas não pareciam ter acreditado muito, mas é o que tinha pra hoje. Prometi dar uma resposta mais concreta em outro dia.

  

  Cheguei em casa depois de voltar do café, e vi que tinha uma caixa dentro da sala, provavelmente alguém à serviço de Tatsuki invadiu e a deixou aqui Fui tomar uma ducha gelada rápida e coloquei uma roupa mais discreta possível. Abri a caixa e lá continham todo tipo de equipamento do qual eu precisava. Facas, armas, máscara, roupas, material pra disfarce, munição,  e entre outras coisas, até minha katana estava naquela caixa! Tatsuki é um inútil, quem coloca uma katana com várias outras coisas, ela deveria ter vindo separadamente coitada. Me equipei o máximo possível já que hoje não vai ser uma simples e normal missão para conseguir informações, hoje vai ter infiltração.

  _ Okay! Agora é pra valer!

   


Notas Finais


VAMO METE O LOKO MERMO, MERMÃO!

Desculpa, desculpa, eu me empolguei... Um pouco.
Okay, até SEXTA-FEIRA QUE VEM! 😍

Ah, lembrando vocês, comentem por favor, elogios ou críticas! Ajuda a melhorar!

DIGA NÃO AOS LEITORES FANTASMAS!
COMENTEM! \0/


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