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História Vida Dupla - Noite Fria


Escrita por: MihGoh

Notas do Autor


Oi gente eu sinto muito pelo atraso.
É que a tia aqui não é a pessoal mais inteligente do mundo então ficou de recuperação, e teve que estudar ora porra e... PASSEI!
UUUUUIIIIIIHUUUUL

Então mudando de assunto. Fiquei sem net sexta e hoje cedo, então só tá dando pra postar agora amores.

Mas espero que gostem viu? Adoro vcs

Boa Leitura! :3

Capítulo 8 - Noite Fria


Fanfic / Fanfiction Vida Dupla - Noite Fria

   _ O que veio fazer aqui Sora? - Eu perguntei friamente.

  _ Acolhedora como sempre. - Ela riu. - Vim dar um ‘Oi’. - Disse e então se sentou à mesa a minha frente. Com um grande sorriso nos lábios.

  _ Pff… Sora, vai embora. - Eu disse sem rodeios enquanto pegava minha mochila ao lado dela. - Você não tem nada pra fazer aqui.

  _ Está com medo de que eu machuque seus amigos Nee-Chan? - Ela disse com um ar enfadonho. Não, eu não estava, na verdade em nenhum momento isso se passou pela minha cabeça, porém, a Sora não sabia o motivo de eu estar ali, e provavelmente deixaria alguma coisa escapar pra alguém. Ela precisava ir embora o quanto antes. Ela ia estragar toda a missão.

  _ Não seja idiota.

  _ Oi?! - Maiyu disse ao meu lado, parecia preocupada. - O Shoutaro-Senpai disse que você estava nos chamando!

  _ Vamos embora agora. - Eu peguei a bolsa dela que estava no banco, e joguei sobre ela, fiz o mesmo com a da Rin que estava chegando logo atrás dela.


  As duas pareceram não entender, porém, não discutiram comigo, simplesmente me seguiram até a saída, fomos seguidas por Shoutaro que veio logo atrás. Eu andei rápido o bastante para sair de perto daquele café o mais rápido possível. Então comecei a andar devagar assim que chegamos perto da casa da Maiyu.

  Por alguns instantes eu realmente pensei que ela iria desistir.

  _ Por que está me evitando? - Sora apareceu o meu lado de repente, fazendo as meninas darem pequenos gritinhos de susto.

  Eu segurei forte no braço de Sora, e sussurrei no ouvido de Shoutaro que estava do meu outro lado, “Leva as meninas pra mim.”,ele o fez.

  Arrastei Sora para o outro lado da rua, para um beco. Eu a joguei para frente com força o que fez ela bater as costas na parede. Ela fez careta, e então me olhou com raiva.

  _ O que você pen_

  _ Vai embora agora mesmo. - Eu disse, cortando a fala dela, antes que ela abrisse a boca para reclamar eu voltei a falar. - Sora, para de ser infantil. Eu estou no meio de uma missão e você quase pôs tudo a perder.

  _ A sua missão é ter uma vida normal e fazer amigos? - Ela riu.

  _ A minha missão é me infiltrar. Preciso passar como uma estudante normal. - Eu suspirei. - E você está me atrapalhando! - Eu falei alto, e me virei com as mãos na cabeça, olhando pra cima.

  _ Pff… - Sora soltou uma risada sem graça. - Então… Você está indo bem. - Senti a voz dela tremer, por um momento me senti péssima, flashbacks da última vez  que nos vimos passavam pela minha mente naquele momento. Eu não queria ver ela chorando de novo, na última vez eu fui em bora, fugi. Se dessa vez eu também fizesse isso, ela nunca mais iria olhar na minha cara.

  Sem nem pensar duas vezes, me virei rápido, peguei no pulso dela e a puxei para mais perto. Acolhi Sora em um abraço de urso, ela sempre gostou deles. Por eu ser mais alta que ela, encostei minha cabeça na curva do seu pescoço. Os braços dela ficaram na frente de seu corpo, tensos, como se incomodada, e quisesse se separar daquilo. Eu a apertei mais forte e senti a tensão em seu corpo ir embora.

  _ Eu… Estava… - Sora tentava me dizer, mas as palavras não saiam. Eu senti meu pescoço ser molhado por lágrimas.

  _ Eu sei Sora, eu sei. - Eu disse, e então suspirei. - Eu imagino o que você passou. Mas eu realmente sinto muito, eu não pude entrar em contato.

  _ Você… Não… Podia? - A voz dela ainda trêmula por conta do choro demonstrava incompreensão.

  _ Eu não quis. - Eu disse, sendo o mais direta possível. - Não quis te atrapalhar. Achei que quanto mais tempo sem entrar em contato comigo melhor.

  _ Como você pode ser tão direta? - Ela se separou do nosso abraço subitamente.

  _ Como você consegue ser tão chata? - Eu perguntei fazendo careta.

  _ O quê?! É assim que você me trata? Depois de tanto tempo? Chata?! - Ela perguntou, indignada.

  _ Chata.

  _ Egoísta.

  _ Infantil.

  _ Fria.

  _ Viu só?! Já estamos brigando como irmãs de novo. - Eu disse soltando uma pequena risada. - Anda, vamos. - Saí andando do beco afora, ouvi os passos dela atrás de mim.

  _ Espera! Como assim vamos?! - Sora perguntou, com raiva.

  _ Eu só queria explicar pra você que eu estou em uma missão de busca e investigação. E que estou tentando ser normal pra não chamar a atenção, e que tudo isso é trabalho. - Eu suspirei. Virei o rosto pra seu lado, e olhei fixo nos seus olhos. - Agora já não ligo mais pra o que você está fazendo aqui. Só sei que, se me você não tiver mais nenhum trabalho, e me prometer não fazer nenhum alvoroço, pode ficar comigo.

  Os olhos de Sora perderam o brilho por alguns instantes, e a mais nova ficou cabisbaixa.

  _ Depois de todo esse tempo, depois do que você me fez… - Ela apertou os punhos no meio da frase. - Ainda tem coragem de me convidar pra ficar com você como se nada tivesse acontecido… ?!

  _ Ah não, você entendeu errado. - Ela levantou a cabeça novamente e olhou para mim sem entender. Fui até ela peguei em seu braço e a arrastei comigo. - Eu não estou te convidando, eu estou mandando Sora. Você VAI ficar comigo.

  Ela não deu mais nenhuma palavra para contrariar, apenas me acompanhou.


  Nós estávamos há duas quadras da casa da Maiyu, eu tive que ligar e perguntar onde era, já que eu nunca havia ido lá, as meninas tentaram me pedir explicações, mas eu disse que contava quando chegasse. E assim que eu cheguei fui atendida por elas, que aparentavam estar morrendo de preocupação.


  _ Onde você estava? Por que saiu daquele jeito? - Maiyu jogava as perguntas pra cima de mim com uma rapidez incrível.

  Sora apareceu logo atrás de mim, e que fez as meninas ficarem apreensivas.

  _ Quem é? - Rin se virou pra mim, apontando para a Sora.

  _ Essa é a Sora. - Eu disse puxando a morena de trás de mim, e a colocando à minha frente. - Minha irmã mais nova.

   As meninas ficaram perplexas.

   _ Eh? Irmã?! - Maiyu disse espantada. - Mas olha só pra ela, ela é muito fofinha e feminina! - Ela olhava Sora de cima em baixo, à mesma vestia um short jeans claro, com uma blusa Rosinha com desenho de Cupcake e um casaco preto por cima - Já que estava bem frio. Ela tinhas seus cabelos amarrados em marias chiquinhas. Eu deveria admitir, ela estava bem fofa mesmo. - Totalmente o oposto de você!


   Elas riram e eu fechei a cara.

 

  _ Quantos anos você tem Sora? - Rin perguntou interessada.

  _ 15. - Ela disse em um tom monótono.

  _ E onde estuda? - Ela perguntou, e Sora parou pra pensar por alguns minutos. Pensei em responder por ela, porém rla mesma o fez.

  _ Vou começar no colégio da Nee-Chan na semana que vem. - Ela disse calmamente. Eu fiquei confusa, ela não me contou nada disso.

  _ Oh! Sério? Que legal! - Maiyu dizia surpresa, enquanto vinha da cozinha com dois copos nas mãos, que entregou para nós duas. - Aqui, chocolate quente. Venham, vamos pra sala, o senpai já está lá ajudando com a base da maquete e organizando algumas coisas pra gente.


  Não é possível que ele não tenha ido embora. Não é possível que ele ainda esteja aqui. O quão inconveniente Shoutaro pode ser?!


  Nós seguimos até a sala e Sora e eu nos sentamos em dois pufs no cantinho. Shoutaro estava no meio da sala organizando uns papéis em cima da mesa de centro. Ele pareceu não perceber nós duas ali, então continuamos quietas.

  Observei ele mexer naqueles papéis, seu ar sério me dava vontade de rir, ele nunca está sério então ver ele dessa forma chega a ser engraçado. Alguns fios mais compridos dos cabelos caiam sobre os seus olhos esverdeados, ao mesmo tempo que ele levava sua mão para tirá-los.

  Sua camisa estava aberta até o terceiro botão, e sua gravata mais frouxa. Se não estivéssemos fazendo um trabalho poderia jurar que ele estava assim para seduzir alguém.

  Ele largou os papéis assim que acabou de organizá-los, e jogou os braços para cima se alongando. Seus músculos rígidos me fizeram tremer…


  Que tipo de pensamento impróprio é esse que estou tendo agora?

  

  Fiquei assustada com meus pensamentos e voltei a olhar Shoutaro, o mesmo se encontrava sorrindo.


  _ Por quanto tempo você ainda vai ficar me encarando? - Ele fez essa pergunta é eu logo percebi que foi pra mim.

  _ Eu… não estava encarando. - Eu respondi atordoada.

  _ Ah vai! Quem é que não encararia esse corpo perfeito?! - Ele disse convencido, o que me fez jogar um olhar assassino pra cima dele, ele apenas riu. - Oi fofa, tudo bem? - Ele disse naturalmente olhando para Sora ao meu lado, que estava visivelmente entediada.


  _ Meu nome é Sora, me chame assim. - Ela disse em um tom frio, e que fez Shoutaro à encarar.

  _ Ela é sua irmã? - Ele olhou pra mim surpreso, eu assenti com a cabeça. - A personalidade de vocês é idêntica! - Ele disse rindo.

  _ E por que você está aqui? - Perguntei dando um gole no chocolate quente.

  _ Eu falei que iria ajudar não é? - Ele disse suspirando. - Eu não costumo mentir.

  _ No mínimo isso.

  

  Maiyu e Rin vieram da cozinha, trazendo vários pratos, com petiscos dentro: Biscoitos, salgadinhos, doces…

  Perguntei à Maiyu onde os pais dela estavam, e ela me disse que eles voltariam de madrugada, ou talvez apenas no dia seguinte, já que a profissão deles exigia que eles ficassem de plantão pelo tempo necessário. Eles eram médicos, em um hospital que atende casos de emergência.


  Passamos a boa parte daquela noite montando uma maquete perfeita de uma coisa de dentro do corpo que eu não faço muita questão de saber o que.


  Foi bem difícil, e nós ainda não tínhamos acabado, mas tivemos que ir embora, eu com a desculpa que meus pais não nos deixariam dormir na casa dela, e Shoutaro… Ele é um garoto.

  Sora e eu caminhamos pelas ruas, que estavam bem frias já que era tarde, com Shoutaro nos seguindo. Demorou um pouco pra conseguir convencer ele de que sabíamos nos virar sozinhas. Porém mesmo assim ele nos acompanhou até algumas quadras antes da minha casa.


  [...]


  Eu já havia tomado um banho, assim como Sora que já estava dormindo na minha cama. Aparentemente o dia dela foi bem cheio.

   Com um copo de água na mão, fui até a porta de vidro da sala que dava com a sacada, e a abri, ficando lá fora. Apoiei meus braços no metal do parapeito, e senti o vento forte e frio balançar os meus cabelos.

  Fiquei refletindo, sobre o que Sora havia falado para as meninas sobre a escola. Sora estudar na mesma escola que eu… Será boa coisa?...


Notas Finais


Ok eu tô com sono e vou dormir pq n tô aguentando socorro

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