1. Spirit Fanfics >
  2. A Vida Nos Transforma! (Imagine Clarke e Octavia)! >
  3. Me resgate dessa escuridão!

História A Vida Nos Transforma! (Imagine Clarke e Octavia)! - Me resgate dessa escuridão!


Escrita por: shipimpossivel

Notas do Autor


Boa noite.

Me desculpem a demora, eu estou com o tempo um pouco corrido. Mas assim que conseguir eu posto outro.

Boa leitura.

Capítulo 5 - Me resgate dessa escuridão!


Pov. Octávia.

Quem ela pensava que era para dar as costas para mim enquanto eu ainda não tinha terminado?

- O que foi agora Octávia?

- Eu não sou a Lexa que você podia fazer o que bem entendesse que estava tudo bem.

Falo ainda segurando em seu braço, seus olhos parecem ascender uma chama assassina.

- Não fale do que você não sabe.

Ela praticamente grita e sou tomada por uma onda de raiva que nem sei ao certo o porquê desse sentimento. A empurro com força contra a parede, o que a pega totalmente de surpresa. A escuridão já fazia parte de mim e quando eu sentia alguma coisa se quer, até mesmo raiva eu só queria continuar sentindo. Porque o pior que sentir raiva, ódio, amor, paixão, é não sentir. Então eu espremo os lábios dela com os meus. E nos poucos segundos que nossos lábios tiveram juntos consegui sentir o quão macia e aconchegante era sua boca. Com tudo, ela me empurrou com força no segundo seguinte.

- Você está louca?

Ela cospe a pergunta e eu ainda tomada pela raiva, quero machuca-la, quero beija-la, quero qualquer coisa que me faça continuar sentindo algo. Seus olhos azuis estão assustados eu diria e sem dizer nada ela sai da sala me deixando sozinha em meu estado deplorável.

Os dias seguintes nos evitamos a todo custo, quando ela vinha eu ia. Quando eu ia ela vinha. Nas reuniões não a chamei e pedi para que Indra falasse com ela sobre qualquer sugestão que ela tivesse. A cada dia que passava era como se a escuridão se instalasse cada vez mais em meu coração. Eu tinha acabo por aceitar enviar alguns guerreiros fazerem a ronda na nave desconhecida. E a cada dia eles vinham com uma informação nova. Temia pelo meu irmão e pelos outros também, mas ao que tudo indicava eles não estavam sendo torturados, ainda.

Depois de mais uma reunião que para mim não fez diferença nenhuma da anterior eu me vejo sozinha na sala. Passo meus dedos por todas as identificações dos guerreiros que morreram no meu conclave e paro em uma em especial. Ilian. Ele tinha tentado me socorrer da escuridão. E eu o matei.

Quando me viro me deparo com Clarke na extremidade oposta da sala com os braços cruzados. Seus olhos estavam serenos e seu rosto não apresentava raiva, ela parecia tranquila o que me deixou irritada.

- O que faz aqui?

Minha voz saí áspera.

- Nós precisamos conversar, não podemos ficar nos evitando se queremos trabalhar juntas para resgata-los. Ela se mante no mesmo local enquanto fala.

- Está ótimo para mim assim.

- Octávia. Ela fala meu nome mais como um pedido e eu a observo por alguns minutos. Quando dou por mim meus olhos se fixam em seus lábios. Os poucos segundos que eu os tinha sentido, minha pele queimou. Desvio meu olhar e caminho até ela.

- Tenho que admitir, você é insistente, ou foi isso que fez Lexa mudar sua forma de pensar ou você deve foder muito bem.

- Qual o seu problema? Porque você tem que iniciar uma discussão sempre que tento conversar com você?

- O problema Clarke é que você não quer conversar, você quer dizer como eu devo agir.

- Não eu não quero, se todo esse rancor seu vem porque eu te deixei para fora do bunker, me desculpe eu achei que era a coisa certa a fazer.

- Você sempre acha as coisas, é uma pena que não tenha certeza, e não estou com rancor algum, não tenho tempo para isso.

- Então pare de agir como criança e aja como uma comandante.

- Ai está a garota que não quer dizer como eu devo agir, e você não sabe nada sobre mim, não sabe como é ter ficado a vida toda trancada em baixo de uma droga de um piso e depois quando você tem a porra da esperança de estar em terra firme você é jogada para de baixo da terra novamente, você não sabe o que é perder tudo que nem a capacidade de sentir algo novamente é possível existir.

- Todos nós temos nossos demônios. Eu posso não saber dos seus, mas você também não sabe dos meus.

Eu nem tinha percebido que tinha chegado tão próxima dela até sentir sua respiração contra a minha. Meus olhos se instalam nos seus e talvez Clarke tente me socorrer a minha escuridão assim como Ilian, e talvez diferente de como foi com Ilian eu sinta alguma coisa, nem que seja raiva. Desço meu olhar para os seus lábios e sussurro:

- Me resgate dessa escuridão Clarke.

Em total desespero eu mais uma vez coloco meus lábios aos seus. Ela fica rígida no primeiro contato, mas eu estou desesperada por sentir algo, desesperada demais para parar então continuo insistindo até que sinto seus lábios corresponderem ao meu beijo descompassado.

Suas mãos seguram meu rosto na tentativa de me acalmar, porém eu as afasto e empurro seu corpo com o meu até que ela cai sentada no sofá que ali tinha. Sem perder tempo eu subo em seu colo a prendendo entre minhas pernas enquanto minha fome por seus lábios me guia até eles. O gosto de Clarke é levemente adocicado e sua língua se move com uma delicadeza nunca experimentada por mim antes. Corro minhas mãos pela sua jaqueta com o intuito de tira-la de uma vez, entretanto a loira afasta minhas mãos. Meus dentes se fecham em seu lábio e ela solta um leve gemido que estranhamente me deixou ansiosa por mais desse som. Rapidamente ela vira nossos corpos me deixando por baixo do seu e antes que fuja eu abraço seu quadril com as pernas a pressionando contra mim.

Suas mãos agora seguram meus braços me empurrando de leve antes dela conseguir dizer por entre nossos lábios.

- Octávia, espera um pouco.

Ela está ofegante assim como eu, mas não a escuto seguro sua nuca com uma mão enroscando meus dedos em seu cabelo puxando-a para mim novamente. Invado sua boca com a minha língua explorando todos os lugares acessíveis. Ela tenta se desvencilhar da minha mão que aperta firme sua cintura enquanto inclino um pouco mais para cima meu quadril a procura de contato, eu necessitava de um contato a mais. Com um pouco mais de esforço ela consegue me afastar e só tenho minhas pernas em volta do seu quadril.

- Clarke por favor, eu preciso disso.

Minha fala sai entre cortada pela falta de ar e ela me fita ainda com a respiração pesada. Sem dizer mais nada ela desce o zíper da minha calça e meu coração salta descontrolado como a tempo não sentia. Fecho os olhos respirando fundo e um gemido irrompe entre meus lábios quando ela desliza dois dedos pelo meu sexo completamente molhado. Sua caricia lenta pelo meu ponto sensível me deixam a beira de explodir de tanto prazer.

Meu corpo todo se arrepia quando devagar ela penetra um dedo em mim. Ofegante e desesperada inclino meu quadril de encontro ao seu dedo fazendo-o se afundar mais em mim. Percebendo meu desespero ela começa a estoca-lo, mas parece pouco para mim então digo:

- Mais rápido.

Ela demora um pouco, mas logo faz como pedi e aumenta o ritmo do seu dedo. Aperto o coro do sofá com as mãos enquanto sigo seu ritmo com o quadril. Clarke para com os movimentos e estou prestes a reclamar quando ela volta a me penetrar e um gemido mais alto escapa da minha garganta quando sinto que agora são dois dedos que entram e saem em perfeita sincronia com meu quadril. Não demora muito para que eu consiga atingir o tão esperado orgasmo que se espalha pelo meu corpo em um tremor leve. Suspiro e no momento que a loira tira seus dedos de dentro de mim eu já o desejo de volta. Minha fome tinha só acendido e queria a todo custo sacia-la.

Levanto meu corpo até conseguir chegar na altura dela para capturar seus lábios com os meus. Seu beijo é contido e o meu urgente. Minhas mãos vão para seu rosto o segurando de uma possível fuga e ela segura meus pulsos os afastando enquanto para o beijo.

- Octávia precisamos conversar sobre isso.

- Não, não precisamos. Digo antes de tentar beija-la, porém ela se afasta e se levanta me deixando extremamente irritada. – Qual o problema Clarke? Eu não sou boa o suficiente?

- O que? Meu Deus Octávia, não tem nada a ver, você está confusa e solitária, eu entendo, mas não é através de sexo que vai resolver isso.

- Para mim é o que basta. Falo e subo o zíper da minha calça ficando de pé. Ela me observa e imagino que quer dizer algo, porém não o faz.

- É só sexo, não estou pedindo um romance ou que se apaixone, não preciso de nada mais do que saciar minhas necessidades físicas, será que você consegue lidar com isso? Pergunto me aproximando dela que está com os olhos em uma confusão total, quase consigo ver seu cérebro trabalhando no que acabei de dizer.

- Acho que posso lidar com isso desde que nossas reuniões não acabem com a gente discutindo ou querendo se matar.

- Não se preocupe, achei outro modo de nossas reuniões terminarem.

Digo a encarando e ela franze o cenho, mas não a deixo responder. Saio da sala seguindo para meu quarto. Precisava assimilar tudo que tinha acontecido.

 



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...