História The life you gave me as a gift /HIATUS/ - Você é a melhor coisa que aconteceu na minha vida

Finalmente, no hospital...

- Qual paciente você esta procurando. – diz a recepcionista do hospital.

- Minha mãe... Jeon Sook... – digo desesperado.

- Ela está no quarto dezesseis, no segundo andar.

- Obrigado.

Eu vou até o elevador, mas aquela merda demorou demais, eu estava com presa então não seria tão ruim subir uma escada enorme, não me importo é minha mãe né...

Fui pulando dois em dois degraus para chegar mais rápido, mas sinto meu pulmão queimar, me sento na escada, e tento respirar normalmente... Até que consigo, então continuo...

Finalmente estou no segundo andar, vou correndo pelo corredor, procurando o numero do quarto onde minha mãe está... E logo acho e abro a porta do quarto...

Minha mãe estava ‘‘dormindo’’ ela estava muito debilitada, vou até a cadeira do lado da maca da minha mãe e me sento, meus olhos enchem de lagrimas.

- Você é o filho da paciente? – pergunta o Medico.

Viro para trás e vejo o medico.

- Sim.

- Bom... Senhor precisamos da sua autorização, para ela passar por uma cirurgia, só precisa assinar esses papeis aqui.

Eu vou até o medico e pego a caneta de sua mão e os papeis e assino rapidamente.

- Pronto.

- Vamos prepará-la para a cirurgia, então preciso que saia tudo bem?

Assenti com a cabeça concordando.

 
Saio do quarto e me sento em um dos bancos perto da sala, balançava as pernas freneticamente.

Pego meu celular e tem uma mensagem.

A mensagem era da minha mãe...

Mamãe ♥:

Filho quando você estiver lendo essa mensagem provavelmente eu irei estar no hospital, ou até mesmo morta... Desculpa filho, a mamãe foi fraca, a mamãe cometeu suicídio... Eu te amo tanto meu bebe, eu não agüentaria ver meu bebe morrer por a mesma doença que o seu pai morreu ... Desculpa por controlar sua vida, desculpa por ter falado aquelas coisas antes de eu sair de casa, você foi um presente na minha vida, não um estorvo ou um peso nas costas... Filho seja feliz, tá bom? A mamãe está partindo, você sempre será meu filho, eu te amo tanto. Seja feliz, e viva sua vida.
Te amo meu bebe.

Como assim? Ela cometeu suicídio? Por que mamãe, por que você me deixou sozinho?

-Mãe – digo baixinho. - MÃE! – me levanto e vou até a sala de cirurgia...

Olho através dos vidros, mas não dava para ver nada...

(...)

Depois de alguns minutos, o medico veio.

Eu me levantei, esperando por uma noticia boa...

- Sinto muito – diz o medico.

Eu caio no chão e choro, deixo toda a minha tristeza sair pelas lagrimas.

Pego meu celular do bolso... E ligo para Jimin.

O Jimin atende na hora, ainda bem que o tenho.

- JIMIN! – Falo alto.

- O que foi Kookie, aconteceu algo, quer que eu vá na sua casa? – diz preocupado.

- Jimin... Minha mãe morreu. – falo soluçando.

- Qual hospital você ta?

- O principal de Seul, eu não lembro o nome, Jimin por favor vem aqui.

- Estou indo Kookie.

(...)

Depois de trinta minutos, avisto Jimin no corredor do hospital, ele vem correndo em minha direção, eu me levanto rapidamente, e ele me abraça me abraça de um jeito acolhedor.

- Jimin... Ela se foi... – digo ainda chorando.

- Calma Kookie eu estou aqui para você – diz gentilmente.

(...)

Passaram-se horas e Jimin sem se importar com as horas ficou comigo no hospital.

- Kookie.

- O- oi. – digo

- Vamos embora, você vai ficar pior se ficar aqui, eu não gosto de ver você assim.

Eu o olho, e abro um sorriso forçado.

- T- ta bom.

Amanhã seria o enterro... Eu não queria ver minha mãe em um caixão.

Jimin pegou na minha mão e apertou o botão do elevador para descer.

Logo chega o elevador e entramos.

- Kookie... Se você quiser você pode ficar na minha casa ta. – diz sorrindo.

- Okay. – digo retribuindo o sorriso.

Saímos do hospital, e pegamos um taxi. Já era previsto que eu iria chorar o trajeto inteiro. Mas Jimin estava lá para me acolher, eu sou sortudo nessa questão.

(...)

Chegamos à casa de Jimin, aquela linda casa...

Jimin saiu do táxi, e foi na minha direção abrindo a porta do taxi para mim.

- Vamos meu amor. – diz Jimin, com uma voz calma.

Eu saio do táxi, Jimin pegou na minha mão e pegou as chaves da casa.

Ele abriu a porta e entrou na casa, eu o segui, então ele solta nossas mãos por um momento e tranca a porta.

- Está vai ser sua nova casa por alguns dias, ou se você quiser para o resto da sua vida. – ri e me encara.

- Seria bom ficar aqui com você – digo.

- Então fica comigo para sempre? – faz um bico fofo.

-Depende disso aqui – aponto para o meu peito.

Ele se curvou um pouco e encarou meu peitoral.

- Pulmões do Kookie, vocês nunca iram tirar meu Kookie de mim. – diz ele.

- Para com isso. – ri.

Ele pega na minha mão e me puxa, e me abraça.

- Kookie posso te mostrar uma coisa?

- Pode...

Ele vai até as escadas, e sobe devagar, ele vai até o fim do corredor, que tem uma porta de madeira, branca.

Ele abre a porta devagar, e entra no quarto...

Era uma pequena biblioteca na sua casa.

- Que bonito Jimin...

- Esse é uns dos melhores lugares da minha casa, tem outro lugar, mas quero mostrar ele em outra ocasião...

- Jimin... Eu queria dormir um pouco... A gente pode dormir? - eu não estava com animo nenhum, desculpa Jimin

- Ah claro... Podemos sim Kookie.

- Eu posso tomar um banho? – pergunto.

- Pode sim Kookie, eu vou pegar um pijama para você, você veste e me diz depois se ficou bom. – diz ele.

- Ta bom Jimin.

Eu começo a me despir, mas Jimin ainda estava ali.

- Jimin você vai ficar aqui?

- A- ah desculpa. – diz envergonhado.

- Tudo bem.

Então continuo a me despir, ele desvia seu olhar para a parede branca, então abri a porta do banheiro e entrei.

(...)

Tomei um banho demorado, me sequei, e vesti o pijama que Jimin tinha me dado.

Saio do banheiro, e Jimin está deitado na cama, dormindo. Ele era lindo até dormindo, ele era lindo em todas as ocasiões...

Fui para a cama e me deitei junto com o Jimin, ele se mexe um pouco e eu me aproximo mais dele, ele envolve um braço em minha cintura, deixando nossos corpos colados.

- Você é a melhor coisa que aconteceu na minha vida. – digo, e depois de alguns minutos, adormeço.