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História A Vingança dos Akumas - Capítulo 16: Coração Partido


Escrita por: Magicaana

Notas do Autor


Hey pessoas! Demorei mais cheguei com um capítulo emocionante e maior do que os de costume!
*Palmas*
Espero que gostem e boa leitura!

Capítulo 16 - Capítulo 16: Coração Partido


Fanfic / Fanfiction A Vingança dos Akumas - Capítulo 16: Coração Partido

— Chloé? — Marinette perguntou, assustada.
— Errado, muito errado. Eu sou a Beijo da Morte e estou aqui para destruir sua vida. — Risada maléfica, por que todo vilão tem essa mania? Sua roupa era preta, com um colete negro e alguns detalhes em rosa claro, combinando com sua máscara. Seus olhos eram vermelhos e seu cabelo continuava com o mesmo loiro de sempre.
— Por quê?!
— Porque você me humilhou na frente de todos, e acabou com minhas chances com o Adrien! — Bateu um de seus pés com força no chão, esse assunto só de citado já a irritava.
— Eu não acabei com suas chances! Ele me ama e eu amo ele, é diferente! — Aparentavam estar em uma guerra, uma guerra de sentimentos, gritando e defendendo seus pontos de vista.
— Tem certeza? — Se aproximou lentamente, com um sorriso pretensioso nos lábios. — Olhe bem para você, Marinette. — Segurou firme o rosto dela, de forma que seus olhos ficassem vidrados no espelho. — Você acha que um garoto como o Adrien iria gostar de uma garota como você. Ele só deve estar com você porque está com pena de uma bebezinha que fica jogando seu charme nele. — A outra ficou tentando escapar das palavras de sua inimiga, mas não a soltava de nenhuma forma. — A verdade dói, não é mesmo? — A empurrou, fazendo-a cair no chão. — Agora licença, eu tenho uma pessoa para enfeitiçar. — Saiu pela porta, trancando-a por fora. — Você não ía conseguir salvar ele mesmo.
A líder avermelhada começou a bater desesperadamente na porta, com esperança de conseguir abrir, mas desistiu em poucos segundos, encostando no objeto e refletindo sobre o que tinha acabado de ouvir.
— Não liga para ela. Vamos dar um jeito de abrir essa porta e acabar logo com isso! — A kwami alimentou a confiança de dentro da sua mestra, que concordou com o comentário e voltou a tentar mexer na fechadura.
— Não dá!
— Deixa eu tentar! — A vermelha atravessou aquela mesma porta e abriu a fechadura por dentro. — Taran! — Voltou para dentro do cômodo.
— Isso! Hora de transformar! — Comemorou o sucesso da pequena. — Tikki, transformar! Yeah!

O trio assistia a apresentação de dança do grupo azul, em um silêncio que era quebrado apenas pela música, e agora pela conversa curiosa dos amigos.
— Onde aquela menina se meteu?! — Alya perguntaria mil vezes até ela aparecer, a competição de dançarinos já estava acabando e nada da líder.
— Ela tem que voltar logo, o campeonato de Ultimate Mega Strike III é logo depois. — Nino não deixou de se manifestar.
— Tem alguma coisa errada... — E a resposta do loiro está... Exata! As coisas iriam mudar em poucos segundos.
— Oi, Adrien meu lindo! — A mesma akumatizada se aproximava do modelo, o deixando confuso, mas já sabia mais ou menos a causa do sumiço de sua amada. — Não está me reconhecendo?
— Chloé?!
— Chloé não está disponível no momento, desculpa. — Deu um sorriso e quando estava frente a frente com ele, riu de seus pensamentos, do que sua cabeça pelo menos uma vez na vida pensava. — Agora nós ficaremos para sempre juntos, e ninguém nunca mais vai nos atrapalhar. — Abraçou, olhando fixamente nos olhos do rapaz.
— Marinette... — Se preocupou, agora tinha certeza do motivo do sumiço dela, mas sabia que ela iria sair facilmente dessa, afinal ela era a heroína de Paris, ninguém a segurava.
— Não se preocupe, ela estará longe de nosso alcance. Ninguém mais irá nos perturbar e nossos sonhos serão realizados. Só um único beijinho. — Fez biquinho, se preparando, até um ioiô enrolar em um de seus braços e a puxar para trás.
— Tem certeza? Eu acho que ele não quer isso. — Piscou para o seu amado parceiro, fazendo um movimento com os lábios dizendo "Vai", ou algo do tipo, e o mesmo entendeu e saiu correndo para algum lugar. Realmente ele estava certo, ninguém a segura.
—  Você! O que está fazendo aqui?! —  Gritou.
 —  Quem sabe acabando com seus planos e capturando seu akuma? — Soltou o fio do ioiô, encarando a inimiga.
—  Vai sonhando, joaninha. Nossa guerra só está começando. —  Novamente começou a rir. —  Quem vai querer brincar comigo? —  Olhou a seu redor e escolheu alguém aleatoriamente, mandando-lhe um pequeno beijo que se transformou num simples rastro rosado, acertando o alvo e o deixando paralisado. Continuou a fazer isso até conseguir vários, parados como se fossem estátuas, enquanto o resto fugia. — Peguem ela!
Aqueles zumbis começaram a correr na direção da heroína, sem dúvida deveriam estar apaixonados. Tentavam ataca-la, porém seus reflexos eram rápidos e ninguém conseguia se aproximar. Pelo menos estava sendo assim, até alguns segundos depois, quando sentiu alguém encostar em suas costas.
— Qual é o plano, My Lady? — Defendia com seu bastão, enquanto não sabia o que fazer ou onde estava aquela borboleta.
— Sinceramente? Aniquilar a maldade e acabar logo com tudo isso. — Suspirou.
— Sim, mas como?
— Admitam, vocês não são capazes de ganhar da Beijo da Morte. — Assistia tudo de longe, encostada em uma parede olhando suas unhas.
— Beijo da Morte, pare de enrolação e pegue aqueles Miraculous! As jóias! — Toda essa demora sem resultados estava deixando o vilão irritado, intrigado, e todas os adjetivos possíveis para definir o momento.
— Calma, Hawk Moth, eu tenho um plano. Não precisa ficar estressadinho. — A máscara roxa que havia se formado como sinal da telepatia do misterioso portador do Miraculous Moth já havia sumido, e novamente, voltou a se comunicar com a dupla. — Se não tiverem aguentando meus amores, podem me avisar que aceito suas preciosas jóias em troca de suas preciosas vidas.
— Vai sonhando, Chloé! — Agora era a vez das duas explodirem, uma de cada lado, com motivos diferentes mas causas iguais.
— Quantas vezes preciso dizer que eu não sou mais a mesma Chloé de antes! E acho que você roubou minha fala...
— Não é atoa que dizem que o amor é cego! — Jogou mais um dos garotos na parede. — Menos o nosso, Bugaboo. — A outra relaxou, havia levado uma pontada no coração com aquela frase.
Ladybug ficou analisando a vilã e a situação, até perceber que havia um colar no pescoço da mesma.
— Acho que sei onde está o akuma!
— Onde?
— No colar dela!
— E como vamos pega-lo?
— Do jeito que sempre fazemos. — Deu uma pequena pausa. — Talismã! — Jogou sua arma para cima, recebendo um objeto mágico, um... Frasco de perfume vermelho e preto?
— Você tem uma marca de perfume e nem me avisou? — O gato não perdeu uma oportunidade de brincar com a moça, que revirou os olhos e começou a pensar em uma ideia.
Olhos, a fragrância de perfume, assim se inciava o plano aos olhos da joaninha.
— Chat, leva eles para longe daqui, eu cuido dela.
— Tudo bem... — Deu de ombros, não tinha outra escolha mesmo. Assobiou. — Ei, zumbis apaixonados! Vamos brincar de pique pega? Está com vocês! — Saiu correndo, sendo seguido pelos outros até uma sala vazia.
Enquanto isso, as inimigas se encaravam, bem contra o mal, guerra contra guerra.
— Se acha que pode vencer com isso, está enganada, é só um mero vidrinho perfumado.
— Então espero que não seja alérgica a ele. — Enquanto a akumatizada estava confusa com o que a vermelha mascarada havia dito, a dona da fala partiu em direção a loira rapidamente e não demorou em espirrar nos olhos e pegar o objeto, quebrando e liberando o akuma. No fundo, foi possível ouvir uma palavra nas proximidades.
— Cataclismo! — O loiro havia usado seu poder na fechadura, para ter certeza de que ninguém iria sair dalí. De longe, assistia ao show da sua amada.
— Chega de maldade, akuma! Hora de aniquilar a maldade! Te peguei! — Fez os passos para pegar o animal. — Tchau, tchau borboletinha! — Liberou a borboleta, agora de cor branca. — Miraculous Ladybug! — Jogou o vidro para cima, se transformando numa multidão de pequenas joaninhas e corrigindo tudo o que estava errado desde a aparição da vilã.
Beijo da Morte voltou a ser a mesma Chloé de sempre, sem saber do que havia acontecido há pouco tempo atrás.
— Zerou!
— Os parisienses podem ser apaixonados por vocês, Ladybug e Chat Noir, mas quando eu conseguir o seus preciosos Miraculous, vamos ver quem será o mais adorado! — A janela do covil de Hawk Moth se fechou, estava extremamente irritado, como sempre.
As jóias apitaram, era hora de saírem o mais rápido possível algum lugar próximo. Local escolhido? Um pequeno beco ali perto. A transformação aconteceu, e mais um pequeno zerou ocorreu ali, gerando algumas risadas. Voltaram para a escola e se sentaram nos degraus, conquistados por um silêncio sem fim, que só terminou quando a limusine estacionou.
— Tchau, My Lady. — Deu um pequeno beijo na bochecha da jovem e foi para dentro do carro, observando pela janela a mesma acenar enquanto ele saía de perto.
As horas passaram, já estava quase na hora da saída, mas claro não sem o ultimo desafio de todo este evento especial.
— Queridos alunos, como de costume, todo dia eu dou um desafio para vocês cumprirem. E o último, já que amanhã é sexta, será o seguinte. — Fez uma pausa, dando uma sensação de suspense. — As equipes terão que fazer o máximo de cookies possíveis e trazer amanhã. E antes de irem embora, queria parabenizar a equipe azul por estar 15 pontos na frente da outra.
As pessoas se juntaram para resolver as coisas do time, sendo que na que não estava vencendo, a líder avermelhada manifestava suas sugestões.
— Vamos nos separar em grupos. Juntem-se com aqueles seus amigos mais próximos e façam o melhor que poderem, e não esqueçam de se divertir! — Todos assentiram. — Todos pelo vermelho? — Colocou a mão na frente do corpo, estendendo e aguardando o restante, que aos poucos fizeram o mesmo e juntaram as forças e levantaram as mãos para cima, gritando a seguinte frase:
— Vai vermelho!
Todos foram embora e um certo grupinho seguiu para a padaria ao lado, onde morava a menina que os liderava com toda a voz que tinha, com toda a garra e coragem que usava quando havia uma máscara sobre o seu rosto. Assim que entraram, os donos estavam lá, arrumando algumas coisas, e não deixaram de cumprimentar a filha e seus convidados.
— Oi mãe, pai! — Deu um beijo na bochecha de cada um.
— Oi filha! — Sabine cumprimentou. — Oi gente. O que vieram fazer aqui hoje?
— Alya, Nino e Adrien vieram fazer um trabalho da gincana aqui comigo.
— E qual seria esse trabalho? — Tom perguntou.
— Nós vamos fazer cookies. — A blogueira confirmou, deixando os pais ansiosos.
— Então venham! — A chinesa os levou para a cozinha da confeitaria, onde havia uma grande mesa metálica no centro do cômodo. — Fiquem a vontade. A Marinette sabe a receita. Qualquer coisa podem nos chamar. — Saíram do lugar, deixando os quatro a sós.
— E então? Por onde começamos? — O DJ perguntou e a moça pegou uma receita que estava perdida entre algumas prateleiras.
— Vamos começar pelos ingredientes! — E assim começaram a produzir os alimentos, com muitas risadas e diversão.
Em um momento em que a descendente franco-chinesa foi colocar uma assadeira de biscoito dentro do forno, escorregou e acabou caindo nos braços do amor da sua vida, sorrindo e levando outro em troca.
— Te peguei. —Os olhares se cruzavam, sorridentes. Porém, o modelo pôde perceber que seus pensamentos estavam longe dalí.
Tudo voltou ao normal, as horas e minutos passaram, junto com várias coisas que aconteceram nesse encontro alegre. Já era noite, a garota havia acabado de tomar banho, estava pensativa e sua kwami não pode conter sua curiosidade.
— Está tudo bem, Marinette?
— Sei lá... Provavelmente. — Se acomodava na cadeira rosada. — Acho que a Chloé estava certa... — Suspirou.
— Em que?
— Na parte em que eu não mereço o Adrien.
— Não liga para ela, ela não merece esse tipo de atenção. Ela quer separar vocês dois.
— Acho que você usou um pouco de mais de ela na frase. — Riu um pouco, mas voltou para os pensamentos negativos. — Parece que ela conseguiu o que ela quis.
— Não fica assim, ninguém vai conseguir separar vocês, afinal a destruição e a criação andam lado a lado, igual ao Yin e Yang.
— É, mas nós não estamos andando juntos.
— Por que diz isso?
— Você não percebeu hoje? A culpa da akumatização foi minha. E o que ele disse na batalha.
— Foi apenas uma brincadeira, e ele se desculpou com você depois, do jeitinho dele.
— Mas do mesmo jeito, machucou por dentro. Esses acontecimentos partiram meu coração. E outra, se não acontecesse a descoberta de nossas identidades, eu continuaria a ser a mesma boba correndo atrás de um sonho doido que nunca se tornaria real. — Seus olhos brilhavam, estava pronta para desabar com suas palavras. Jogou seu corpo contra a mesa, principalmente a região do rosto.
— Por favor, não chora. — Tentou levantar a cabeça dela, mas ela era fraca em relação a sua mestra.
— Por favor Tikki, eu preciso ficar um pouco sozinha. — As lágrimas começaram a escorrer de vez, saindo correndo em desespero para cima de sua cama.
A pequena avermelhada ficou entristecida, observando a escuridão do dormitório, mas só assim para perceber que não estava sozinha nisso, um certo gatinho preto estava ali, magoado com as palavras ditas pela amada, observando tudo pela janela e chorando por baixo da máscara. Parece que todos ali estavam com o coração partido em vários pedaços.


Notas Finais


Marinette, não chora não, isso me deixa triste :(
Mas okay, alguém ficou com vontade de chorar ou chorou? Só sei que estou com vontade de mandar a Chloé para Nárnia 😂😂😂
Teorias?
Espero que tenham gostado e vejo vocês no capítulo 17 com novas emoções!


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