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História A Vizinha - Observar faz mal.


Escrita por: pimentel657

Capítulo 1 - Observar faz mal.


Todos os dias eu tinha que passar por ela. Ela era terrível, com seu jardim seco, telhas faltando, janelas caídas, vidros quebrados, portões enferrujados e quebrados. O pátio era cheio de esculturas em gesso velhas que pelo tempo estava desgastado, formas humanoides retorcidas e cheias de limos, como se seus olhos chorassem, sua face manchada de limo escuro.

Mas isso não é o pior, o pior é que está maldita casa era ao lado da minha e da enorme janela do meu quarto era possível ver todas as janelas laterais da casa, às vezes eu teimava eu olhar insistentemente para as profundezas da casa, algumas vez parecia que por entre o breu da casa algo me observava também, mas nada nunca aconteceu, as únicas coisas lá eram moveis velhos quebrados, tapetes empoeirados e ratos, centenas de milhares de ratos. Parece que todos os ratos da cidade moravam lá e graças a isso os gatos faziam ponto lá, sempre era possível ouvir uma lixeira caindo ou rolando, tanto lá quanto cá. Ninguém nunca limpava o lixo de lá, que por sua vez apodrecia no terreno fétido.

Mas um dia tudo isso mudou.

Ao voltar do curso de francês, percebi uma caminhonete cheia de moveis parado na frente da casa. Corri até meu quarto e debrucei-me sobre a janela, a casa parecia à mesma de ontem, até ver uma senhora de andar lento, um passo cinco minutos de descanso, nada de anormal além de uma pobre velhinha, pensei.

A noite chegou mais rápida do que nunca e quando estava prestes a me deitar fui até a janela observar a casa, por entre as frestas da cortina, camuflada observei, a casa estava escura como se ninguém estivesse ali ou ao menos limpado ali. Estava me dando por vencida quando escutei algo estranho, parecia com algo pesado sendo arrastado até fazer um baque final.

Ao fundo um choro, quase imperceptível. Mas eu sei que estava ali, continuei olhando e silhuetas de um chama de vela apareceram, era a velha.

No cômodo a frente do qual eu tinha visão.        

Abaixei-me na sacada ao mesmo tempo em que ela entrou no quarto tão rápido quando um raio e parada começou a olha fixamente para o meu quarto, tudo ficou escuro e por Deus eu juro que vi olhos amarelados de íris arroxeadas em meio ao escuro.



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