História A walk to remember in one direction - Capitulo 2

POV LOUIS:
  ​O policial me deixa na porta de casa, eu passei a noite na cadeia, inventei uma historia de que me perdi e fui parar na fábrica, achei Payne e tentei ajudar, me assustei e fugi, acabei levando uma advertência por dirigir embriagado. Levei 5 pontos na testa e quebrei a perna direita. Entro na cozinha onde minha mãe colocou o almoço na mesa antes de irmos para a missa.
-Mãe, minha perna ta doendo muito, acho melhor eu não ir.
-Vc vai! E eu vou ligar pro seu pai.
-Não, ta? Eu não vou falar com ele.
- Louis, vc precisa de um pai.
-Mandar um cheque por mês não faz dele um pai.
  ​Almoçamos e fomos a igreja. Sentei no mesmo lugar de sempre, a igreja estava cheia. Danielle estava sentada ao meu lado, eu terminei com ela, mas mesmo assim ela não desgruda.
  ​O reverendo Des começou seu sermão e como sempre eu lutava contra a vontade de dormir, eu não acredito em Deus. Depois que ele acabou o coro se levantou. Eu até gosto dessa parte, por um motivo, Harry Styles, o filho do reverendo, sua voz é suave e doce.
  ​Estudei com Harry desde o jardim de infância, ele é muito sozinho, ta sempre lendo, nunca o vi sem o suéter preto de lã que cobre a palma de suas mãos, adora música, teatro e essas coisas de planetas, estrelas e telescópios.
​Depois da missa volto pra casa e durmo o dia inteiro.
​No dia seguinte chego na escola e encontro com meus amigos no patio, Zayn está fumando seu cigarro enquanto conto a mentira que disse ao policial.
- Ihh, olha quem ta vindo aí.- Danielle me cutuca com o cotovelo.
​Vejo Harry se aproximando segurando uma caixa de papelão.
- Bonito casaco.- Niall o sacaneia.
- Obrigado.- Harry agradece envergonhado.
​Ele passa e começamos a rir.
- “Obrigado”. Ele usa esse casaco desde a 4ª serie.- Zayn comenta rindo.
- É  com os quietos que a gente tem que se preocupar, ele pode atacar alguém.- Danielle fala seria.
​Solto uma risada falsa.
  O diretor me chama, entro na sua sala e vejo as garrafas de cerveja que deixei no meu esconderijo no pátio da escola.
- Louis, essa foi a gota d’água. Sorte sua a fábrica ter acreditado na sua historinha. Fiquei de lhe dar uma puniçao.
- Vai me expulsar?
-Não dessa vez. Voce vai ajudar na faxina da escola...
-Por salário?
-Pela satisfação pessoal. Vai dar aulas particulares para os alunos da escola Jefferson e por fim, participará do clube de teatro.
-A peça de primavera? 
-Está na hora de andar com outro tipo de gente, não me decepcione.