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História A Weaker Girl - One


Escrita por: buttercupmoonie

Notas do Autor


Oi oi, eu sou a Moon (sim, esse é o apelido que meus amigos me batizaram).
Espero que vocês gostem.
Leiam as notas finais, por favor.

Capítulo 1 - One


Fanfic / Fanfiction A Weaker Girl - One

                               – Lene? – ouço a voz do Scott, e resmungo em resposta. – Vamos! Eu não tenho o dia inteiro! – acabo me assustando, mas então me lembro que não estou em Beacon Hills, e que a pessoa gritando comigo é meu pai.

                               –Eu preciso de cinco minutos. Eu estou cansada. – eu murmuro, me virando para o outro lado.

                               –Cinco minutos?! – ele ri e abre as cortinas. – Você é uma hibrida, nunca está cansada. Você é… –  ele puxa minhas cobertas, e então me joga em seu ombro. – Preguiçosa!

                               – Pai! – eu bato nas costas dele, e ele ri. – Qual é?! Me deixa dormir. – Ele me põe no chão, no final da escada da casa nova. Eu cruzo meus braços, Derek nunca se importa que eu durma o dia inteiro, e nunca faz questão de me acordar. – O que você está aprontando? Por que me acordou?

                                –É seu aniversario. – ele responde como se fosse obvio, mas eu realmente não me lembrava do meu aniversario. – Lembra? 10 de agosto.

                               –E…? – eu realmente não me importo em comemorar meu aniversario, antes eu realmente não gostava, mas agora não faz mais diferença, não é como se eu estive envelhecendo.

                               –Eu sei que você odeia comemorar seu aniversário… - ele me vira de frente para cozinha. – Mas, não é como se eu me importasse.

                Eu entro na cozinha e dou de cara com Isaac segurando um bolo de chocolate, e Braeden com um chapéu de aniversario vermelho. Eu reviro os olhos, mas dou risada.

                               –Braeden, você realmente não parece à mulher que eu conheço com esse chapéu ridículo na sua cabeça. – eu comento e ela revira os olhos. – O que é isso? – Derek pega um chapéu e põe em mim.

                               –Eu nunca estive em nenhum aniversario, por motivos óbvios, e hoje é seu ultimo dia comigo. Você volta para Beacon Hills para terminar o ano letivo hoje. – ele me informa tudo de uma vez só.

                Eu tinha me esquecido da volta para Beacon Hills. Isaac vê o quão incomodada com a informação, e então acende as velas sobre o bolo, começando o parabéns. Derek e Braeden se juntam á ele, mas eu não consigo focar direito, eu não queria voltar para Beacon Hills, aqui eu estou em paz. Lá, parece que os problemas me perseguem.

                               –Vamos lá, sopre. – Braeden diz me segurando pelos os ombros. – E faça um pedido.

                Eu sorrio para ela, e então faço o que ela disse, menos a parte do pedido, porque eu não tenho ideia do que pedir. As velas se apagam de primeira, coisa que nunca aconteceu comigo. Nós nos sentamos à mesa enquanto Braeden serve os pedaços de bolo, meu pai me entrega um copo branco, com tampa e canudo. Não preciso perguntar o que é, minha boca praticamente seca e as veias embaixo dos meus olhos saltam, dou um gole no sangue para poder acalmar os instintos. 

                               –Então, o que pretende fazer depois que acabar o ano letivo? – Braeden pergunta.

                               –Dar o fora de Beacon Hills. – respondo rapidamente. – Me mudar para Londres, e fazer faculdade lá.

                               –Londres? – Isaac quase engasga com seu bolo. – Pensei que você ia se mudar para França?

                               –Não. – eu dou de ombros, e todos da mesa me encaram surpresos. – Malia vai para França, eu pedi para meu tio ajudar ela com as coisas de lá. – eu como um pedaço do bolo. – Eu vou para Londres, cursar Literatura Inglesa.

                               –Achei que você tinha sido aceita na faculdade de moda de New York. – Derek diz confuso. – Qual é o motivo da mudança de planos repentina?

                Lilith. Dou de ombros.

                               –Ela está sempre lendo. – Braeden tenta justificar, mesmo sem saber o real motivo.

                               –Normal. Livros são mais interessantes que pessoas. – eu digo ao Derek que está sentando ao meu lado, praticamente me fuzilando com o olhar.  – Já te disse isso um milhão de vezes.             

                               –E ela tem talento para escrever. – Braeden diz, e é minha vez de olhar para ela curiosa. – É o que eu ouvir falar. – ela dá de ombros.

                               –Escrita? – Derek soa muito surpreso.

                               –Esquece isso, pai. Você não ia entender, você não tem paciência pra ler… - eu dou outro gole do copo, dessa vez dou uma balançada do liquido, para gosto voltar ao normal.

                               –Hey! – ele parece ofendido, e eu o encaro com as sobrancelhas levantadas, com quem diz “eu estou mentindo?” – Eu leria algo que você escreve.

                               –Mas detesta ler no geral. – eu adiciono, para tentar encerrar meu assunto e deixar meu ponto por ali.

                               –Eu sou um ótimo pai, eu detesto ler e mesmo assim leria todos os seus textos, se você confiasse em mim e me mostrasse eles.

                               –É Derek, você é ótimo. – eu bato no braço dele com carinho. – É só que é pessoal demais, eu só mostrava ele para uma pessoa, e nem sei se tenho essa intimidade com outra pessoa.

                               –Stiles? – Braeden e Derek perguntam ao mesmo tempo.

                Eu me ajeito na cadeira desconfortável, Derek me conhece bem, depois de sair de Beacon Hills, tivemos bastante tempo juntos. Mas, eu nunca falei da Lilith para ele, é um assunto delicado demais para falar.

                O motivo todo de ir para Londres, é fazer o que ela sempre quis fazer. Eu me sinto mal por ter abandonado ela no dia em que ela morreu. Eu sei que eu a abandonei, e que eu trouxe toda essa bagunça para vida dela. Eu vou para Londres, para viver um pouco do que ela sempre sonhou em viver e minha bagunça tirou dela.

                               –Lith. – eu respondo baixo, e suspiro.

Dois meses antes.                         

                                –Obrigada. – eu agradeço ao atendente que me entrega os copos de café.     

                Eu me viro e não vejo mais o Isaac, esse garoto é mais escorregadio que sabonete molhado. Bufo e saio do café, não preciso procurar muito até ver ele sentado em um banco de praça, óculos escuros e a pose de dono do mundo. Eu reviro os olhos e caminho até ele.

                               –Obrigado, meu amor. – ele diz quando lhe entrego seu café, eu me sento ao seu lado. – Lene, essa sua ideia de viajar foi ótima. Eu visito lugares maravilhosos, com você sempre ao meu lado.

                               –Isaac, isso é uma viagem de interesse particular. – eu dou um gole no café.

                               –Eu realmente tenho um interesse particular nessa viagem. – ele diz se aproximando de mim, mas antes dos seus lábios tocarem meu pescoço, eu apoio minha mão aberta no seu rosto o afastando de mim.

                               –Boa tentativa. – digo e ele revira os olhos.

                               –Lene, não seria bom? – ele vira toda sua atenção para mim. – Eu e você, sempre gostamos um do outro. E não temos muito para onde ir sozinhos. Somos bons juntos.

                               –Isaac. – eu suspiro, ele tem razão, mas me envolver com ele agora, me causaria uma distração e isso não é o que eu preciso agora. – Não agora. – eu finalmente digo.

                               –Não agora? – ele parece surpreso, e eu sorrio olhando para frente. – Então, existe uma possibilidade. – ele passa o braço pelos meus ombros e então me puxa para perto de si. – Já faz três meses, estamos perto agora?

                Já faz dois meses. Eu não voltei para casa, eu quero dizer… Eu não voltei para Beacon Hills. Também não encontrei a cura, e tenho me esforçado muito para isso. França, Índia, New York, Londres e mais incontáveis lugares, e todos esses lugares me trouxeram para New Orleans. Não me disseram nada a respeito da cura, mas me falaram sobre uma pessoa e é por isso que eu estou aqui. 

                               –Me disseram que eu posso encontrar ajuda aqui. – eu murmuro para ele, Isaac olha em volta, o clima aqui é agradável, o que me permite usar um vestido e óculos escuros, sem estar voltando bêbada de uma festa. – Um cara, com respostas.

                               –Respostas? O Google está ai para isso, você sabe. – ele brinca e eu dou uma pequena cotovelada nele. – Estou brincando, e não é como se eu estivesse irritado por estar aqui.

                               –Ninguém ficaria esse lugar é mágico. – eu olho para ele. – Meio romântico.

                               –E você continua me dando esperanças. – ele suspira e eu me estico para lhe dar um beijo na bochecha, mas ele vira e eu selo seus lábios. – Eu sou rápido. – eu não consigo segurar o sorrisinho. – Então, esse cara… Posso saber o nome dele?

                               –Niklaus Mikaelson. – eu respondo. – Dizem que ele é um cara e tanto.

                               –E como você conseguiu encontrar esse cara? – ele pergunta curioso.

                               –Eu tenho os meus jeitos. – eu dou de ombros indiferentes.

...

  Eu encaro a casa onde me disseram onde eu poderia encontrar Niklaus Mikaelson. Não vou mentir, vir até aqui não foi uma ideia inteligente. O que eu ouvi dessa família não foi exatamente doce, mas mesmo assim, esse cara é minha ultima esperança.

                Eu encaro as pinturas a minha volta, todas aparentemente tem muitos sentimentos. Eu me concentro nelas, tentando procurar alguma distração da minha tensão.

                               –Você deve ser a adorável Helene Hale. – a voz seguida de um sotaque britânico, sua voz me causa arrepios nos pelos da nuca. Talvez eu devesse manter os sentidos de hibrida sempre alerta. – A garota da Carolina do Norte.

                Eu respiro fundo. Preciso estar minimante confiante. Pelo menos, foi esse conselho que recebi. Eu inflo o peito e então jogo o cabelo para trás.

                               –E você deve ser Niklaus Mikaelson. – eu finalmente o encaro. E me sinto intimidada, o que me faz querer o Isaac mais perto possível. O loiro de cabelos dourados segura minha mão, me olha nos olhos, sorri e então deixa um beijo casto na minha mão. Ele é encantador, e tem escrito na testa a palavra problema. É totalmente meu tipo. – Minhas respostas. – o sorriso dele é convidativo, mas demonstra que eu estou na frente do perigo.    

                Ele não solta minha mão, apenas me encara, talvez analisando o meu tamanho e com qual velocidade ele pode arrancar minha cabeça fora. Seu sorriso se suaviza e então, ele solta minha mão delicadamente ao lado do meu corpo.

                               –Respostas. – ele caminha até uma garrafa de whisky. – Aceita?

                               –Não, obrigada. Eu estou dirigindo. – ele me encara confuso, mas posso ver que estou o divertindo horrores. – Eu estou acompanhada, não tenho certeza se ele sobreviveria a um acidente de carro.

                               –Ele é um lobisomem. – ele deduz de forma rápida, e o olho surpresa. Todos que eu encontrei nesses meses nunca descobriram de primeira que eu não ando sozinha, eu não estou lidando com amadores. – Jovens andam em bando. Quantos têm no seu?

                A pergunta se enrola na minha cabeça. Eu abandonei meu bando, e agora carrego o Isaac para cima e para baixo como se fossemos um time. Mas, um bando é a única coisa que eu não tenho.

                               –Eu não sou uma Alfa. – eu finalmente respondo depois de me lembrar do Scott.  – Eu tenho um Alfa, um dos bons. 

                Eu explico, e ele assente. Algo parece o surpreender, talvez o carinho que eu tenho por meu alfa. Ele caminha até mim, segurando dois copos de whisky,  ele me oferece um copo. Eu encaro o copo, eu me alimentei a poucas horas, ainda consigo sentir o gosto doce de sangue entre meus lábios, não gosto de mudar essa sensação.

                               –Você não fica bêbada, seu amigo não corre nenhum risco. – ele dá de ombros e eu aceito a bebida. Eu balanço o copo, me sinto intimidada, como se estivesse lidando com uma presença maior, um tipo de rei.  – Você é uma Alfa, você tem o jeito, postura… – ele me analisa. – Tem os olhos de uma Alfa. Talvez não tenha assumido o papel, mas quando o fizer saberá como liderar um bando.  – ele murmura se aproximando, eu prendo o ar, mas me recuso a demonstrar fraqueza, então apenas levanto o queixo em direção a ele. – Então, qual é o seu problema? – ele diz depois de alguns segundos de pura tensão entre nós, e se afasta.

                               – É tão obvio que tenho um? – eu murmuro, esfregando a ponta do dedo no copo.

                               –Eu espero que sim. Não vejo o motivo de alguém vim da Carolina do Norte aqui, sem algo em mente.

                               –Você está certo. – falo mais para mim do que para ele. – Eu preciso de uma cura. – digo confiante, e só então reparo que não vai ser tão fácil ter a cura.

                               – Você não quer ser mais uma hibrida. – ele se senta na poltrona não muito longe de mim. – Você é muito mais interessante do que aparenta ser. Sente-se. – ele aponta para a cadeira ao lado das minhas pernas. – Quantos anos você tem Helene?

                               –Dezoito. – eu respondo, mas ele continua me olhando. – Eu sou uma hibrida há alguns meses. – eu explico.

                Então reparo que essa era a resposta que ele queria. Algo que reparei, é a inveja de alguns quando digo o meu delicado dom. O quão iluminados olhos ficam quando eu explico sobre minha sede, força, habilidade e temperamento. É como se ele vissem apenas, poder.

                               – Você atacou alguém do seu bando? – eu sou pega desprevenida, Liam e Stiles passam por minha cabeça. – Você esteve perto de atacar um? – ele refaz a pergunta.

                               – Sim. Eu quase ataquei o mais novo do bando. – eu finalmente digo, como se um nó na minha garganta me impedisse de falar. – Eu me alimentei de outro. – respondo mesmo sem saber aonde esse assunto vai nos levar.

                               – O quão importante é esse cara do qual você alimentou? – Eu penso naquela cara pálida do Stiles, e dou um longo gole no whisky. Eu me ajeito na cadeira, me espalhando nela.  – Oh, muito importante. – ele parece feliz com nossa conversa. – Ele é o seu namorado?

                               – Foi, por algum tempo.  – eu reviro os olhos. – Ele está apaixonado por uma amiga nossa. – é uma informação que eu não digo á ninguém, e ele simplesmente arranca de mim com tamanha felicidade.  – Eu o deixei ir.

                               –Oh, coração puro. – ele sorri. – Você é jovem Helene, você vai aprender muito a seu próprio respeito. Você vai amar ser hibrida. Existe algo sobre nossa raça que encanta e assusta os outros, a grandeza, a força, o jeito intimidador, o poder. – a ultima palavra parece dançar em seus lábios, algo me diz que ele usa esse discurso muitas vezes. – Você vai amar o poder. A gloria. – ele termina sua bebida largando o copo de lado e então se levanta. – Venha comigo. – eu termino minha bebida e me levanto o seguindo. – Você é jovem, Helene. Muito jovem, sua vida mal começou. Tem planos para faculdade?

                Antes de conseguir responder sua pergunta. Me distraio com a elegância antiga do lugar, é como um palácio, mas de forma sofisticada. Algo como um castelo com fortalezas. É como se qualquer parte desse lugar fosse tocado pela sensação de poder e intimidação que Niklaus exala. 

                               –Ah… sim. – eu finalmente respondo, é difícil não se distrair nesse lugar e na presença dele. – Vou para Londres, estudar literatura inglesa.

                               –Pretende ser escritora? – ele me oferece seu braço, e o seguro. – Ou pretende trabalhar como editora.

                               –Os dois. – eu respondo rapidamente.

                               –Gosta de contar historias? – ele me olha e eu assinto. – Helene, eu não vou mentir para você, existe uma cura. – meu coração pula algumas batidas. – Mas, não existe possibilidade de você se aproximar dela. Você é jovem, os vampiros que tem o poder dela, te matariam sem pensar duas vocês, arrancariam sua cabeça, coração ou os dois. – eu engulo seco, e suspiro desanimada. – E eu imagino que para você agora, ser uma hibrida é apenas um jeito de ser você uma assassina. Mas, posso apenas olhar para você e saber que você não é uma assassina. É uma escolha e sei qual você já fez. Escolheu ser uma boa mulher, proteger aqueles que você ama, seus amigos, sua família. – ele segura meu queixo, entre os dedos e se aproxima de mim. – Pode não parecer agora, mas você vai adorar ser assim. E tendo o coração que você tem, quem está a sua volta não corre nenhum perigo. Me diga o que você quer? O que você quer viver?

                                –Eu quero… Tantas coisas. Eu quero ter um futuro além de defender todos. – eu nunca soei tão verdadeira. Ele assente me incentivando a falar. – Eu quero viajar, ver coisas, quero conhecer outras culturas, eu quero ir a festas, eu quero ser mais do que eu sou agora. – eu suspiro timidamente. 

                                 –Eu te garanto, você vai ter tudo isso.  E com, o que você é agora, você vai viver isso de forma mais intensa.

                Alguma horas depois, volto para o carro. Eu entro e bato a porta com tanta força que penso que a quebrei. Isaac apenas me olha esperando alguma coisa sair da minha boca. Mas, eu mal consigo respirar

                               –Não existe uma cura para o que eu sou. – exausta, e sem conseguir definir o sentimento que sinto agora, passo as unhas bem feitas pelo couro cabeludo e o arranho sem dó alguma. – Eu vou ter que passar o resto da eternidade, tentando aceitar o que eu sou. –fecho as mãos em punho, e sinto meus olhos se umedecerem quando penso no meu próprio futuro. Que vai ser duro e longo, com toda a certeza do mundo. – Vou passar o resto da eternidade, tentando ser normal. – as lagrimas saem teimosas, e apoio a cabeça no vidro da janela. – Fingindo ser algo que eu nunca vou conseguir ser. Normal.

                               –Você é exatamente quem você deveria ser. – Isaac diz, e sua voz parece certa de cada palavra. – Você é a pessoa mais maravilhosa que eu conheço. O seu coração é puro. Você é e faz qualquer coisa para alguém que você ama. E isso é algo que ninguém pode tirar de você.

                               –Eu me alimento de pessoas. Eu preciso de sangue para viver. Eu não posso passar cinco minutos sem pensar em me alimentar. – fecho os olhos ao pensar em quantas vezes marquei a pele de alguém por conta da minha necessidade me alimentar. – Eu preciso não sentir nada. Não sentir sede ou vontade de matar alguém. Eu preciso ser melhor. – murmuro, em pura dor. – A coisa boa é que eu vou ter o resto da eternidade para aprender.

                               –Se você encontrar essa cura. – abro meus olhos, e encaro a pessoa que tem estado ao meu lado pelos últimos três meses. Ele segura minhas pernas, e me vira de frente para ele. – Se você conseguir a cura, você pensou no que você vai estar abrindo mão? O que você é, tudo que você lutou, tudo que você viveu, todos os anos que viveu lutando e descobrindo essa garota, o bando… Você realmente pensa que é justo abrir mão de tudo isso? – eu não havia pensado nisso, e as palavras do amigo são pesadas demais para mim. – Você vão abrir mão do que você realmente é, porque você não quer ser o que você é agora. Você não queria ser uma lobisomem, mas você é, e é uma das boas. Você não é uma hibrida, você é Helene. A filha do Derek, parte do bando do Scott… Você é muito mais do que você pensa. E vai conseguir muito mais do que pensa que merece. – ele segura meu rosto entre as mãos, apoiando nossas testas por alguns segundos eu me permito ser frágil e Isaac ser meu apoio,fecho meus olhos sentindo nossa proximidade. Eu suspiro e beija minha testa. – Você merece o mundo. – Eu suspiro e me separo dele, meus olhos estão nele. – Vamos para casa.

                                –Lene? – a voz do Isaac em tira do pensamento. – Pensando naquele tal de Klaus, de novo? – ele parece chateado e preocupado ao mesmo tempo.

                               –Eu estava pensando naquele dia em que nós voltamos de New Orleans. – eu explico, e ele se deixa na minha cama, ao meu lado me olhando. – Você disse “Vamos para casa”. – eu digo e ele assente me incentivando a falar. – Onde é minha casa?    


Notas Finais


Oi oi! Como é que vocês estão?! Eu estou numa boa.
Então, eu sei que muito de vocês provavelmente estão aqui porque queriam a segunda parte de Begin Again... e cá está ela. Isso só porque vocês realmente queriam, não vou mentir que eu estava desanimada de escrever... tudo. Inclusive, abandonei uma fanfic do JB, que eu quero voltar a escrever horrores e estou quase lá... De qualquer forma, não é por isso que vocês estão aqui, certo? Certo!
Vou deixar algumas informações importantes por aqui. Assim, vocês saberam e ambas as partes vão estar feliz.

1- Eu tenho dezoito anos. Isso quer dizer o que? (Para falar a verdade, nada demais mesmo). A questão é que, não sou rica e isso quer dizer que eu tenho que procurar emprego, e começar a procurar emprego e me preocupar com coisas de gente adulta. E isso toma tempo.
2- Eu vou fazer o meu melhor para postar toda semana, mas com a procura por emprego e faculdade, posso vir a faltar aqui e ali.
3- As atualizações serão feitas aos domingos.
4- Eu escrevo durante a noite, então (se) eu estiver trabalhando não vai atrapalhar.
5- A fic terá muitos flashback e paralelos a primeira parte, e depois de terminar essa aqui, Helene não vai ser mais um personagem ao qual vou me dedicar.
Acho que é só isso. Espero que vocês entendam ( e torçam para eu conseguir o emprego, porque eu preciso de um computador novo e tenho que ter dinheiro para isso rsrsrs).
Com isso dito. Até a próxima. Amo vocês.


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