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História A Werewolf's Temptation - Personas - As marcas em seu ombro


Escrita por: Miko_Moon

Notas do Autor


Obs: É apenas um projeto, talvez será apagado em breve ou mantido, é incerto dizer. Talvez seja postado a história de vários personagens ou não, mas de qualquer forma, irei avisá-los sobre, por favor não deixem de conhecer o projeto. Obrigada.
E esta fanfic está sendo postada do wattpad

Capítulo 1 - As marcas em seu ombro


Fanfic / Fanfiction A Werewolf's Temptation - Personas - As marcas em seu ombro

A noite se aproximava daquele tão extenso local, mas para aqueles nobres apenas começava-se uma grande festa. Uma alta melodia animada percorria todo aquele salão, repleto de senhores, senhoras, senhoritas tímidas ou que se comportavam como uma e cavaleiros muitas vezes atirados. As crianças percorriam um pequeno espaço do local, volte e meia correndo, erguendo os vestidos das moças e brincando com certo jovem que não tinha muito interesse naquele tipo de evento.

Este mesmo cavaleiro, apenas ficava sentado e observando o nada, com sua audição apurada, escutando aqueles malditos sussurros que o deixavam um tanto irritado e incomodado, o jovem apenas fingia não ligar e observava a noite negra e sombria que se aproximava, perto daquela toda mata obscura onde pessoas se perdiam e nem a maravilhosa e formosa lua cheia conseguia que seu brilho acompanhasse e livra-se as escuridões que o local trazia.

E sobre este assunto, como se tivessem ouvido seus pensamentos, três senhoritas sentadas em uma mesa não muito distante, ergueram seus leques até as pontas dos narizes e puseram-se a comentar um assunto nada agradável.

- Coitado, pobre rapaz de beleza exuberante, logo exercer um cargo tão importantíssimo como comandar todo um reinado, sendo assim tão jovem... – disse uma delas, dando um longo suspiro – garanto que o irmão mais velho fugira para aquela floresta com intenções tão covardes, jogar tudo para cima do irmão do meio, mas pense pelo lado bom, este não será levado para a igreja – a moça deu leves risos

- Apenas olhem aquele quadro posto no centro da escadaria – a senhorita deu uma leve apontada para a pintura enorme, chamava realmente a atenção de todos – todos tão belíssimos, principalmente aqueles três príncipes – deu uma leve risada – tão diferentes mas unidos por uma beleza tão incomum, Callum o de cabelos de uma cor tão flamejante e encantadora de um ruivo tão incomum, é uma pena que seja tão covarde e tenha sumido por estas bandas, ou se não que Deus o tenha, agora vamos de Dominic, tão quieto e misterioso, com seus longos cabelos negros e de olhos tão azuis que me causam um arrepio só de lembrar – a moça corada deu certas abanadas no rosto, o jovem ali sentado estava realmente irritado com aquilo, falarem dele daquele modo o deixava zangado, não gostava de ser representado desta maneira – e agora olhem para o mais novo, cujo cabelo loiro escuro brilha em um tom tão belo, mais belo que as perucas de minha mãe, mas realmente dos meus preferidos eu escolho Dominic de Gales, tão charmoso, imagine se deitar com um homem daqueles eu me sentiria... – Irritado o jovem levantou-se brutalmente de seu assento e andou em passos pesados até a mesa das jovens que encararam o cavalheiro de forma assustada, então após um riso e com a atenção de quase todos do salão voltadas para si, resolveu se pronunciar

- Nem que quisesse eu dormiria com uma mulher como vós, ou melhor eu nunca iria querer, senhoritas como você, apenas me causam um certo sentimento, algo como um embrulho no estomago, um gosto ruim nos lábios, mais conhecido como nojo – disse as ultimas palavras com ênfase, então saiu do local as pressas, antes que alguém viesse-lhe chamar a atenção, saiu para a frente de sua casa, encarando aquela densa mata.

Seus braços se apoiaram na sacada, um vento fresco batia em seu rosto, já que seu corpo estava trajando varias peças de roupas, que chegavam a ser desnecessárias. Seu olhar percorria aquela floresta, distante, mas não tanto, sabia que seu irmão não havia fugido por covardia, bem pelo contrario, foi por um motivo bem mais obscuro que tudo aquilo ali, mas também para que aquele seu irmão do meio conseguisse ficar ao lado de quem amava, sim o jovem Dominic estava entregue as fortes armas de uma paixão, estava tão cego que nem havia se dado conta de que as coisas haviam mudado e tudo apenas pioraria mais e mais.

Passos de saltos ressoaram naquele local e o cavaleiro virou seu rosto em direção ao barulho, vendo uma jovem olhando de um lado para o outro e quando o viu sorriu timidamente. O coração do jovem deu um leve palpitar, sua amada estava ali. A moça se aproximou, pondo de leve a mão na nuca, então se apoiou na sacada.

- O que fazes aqui? – perguntou ela rindo

- Tomando uma boa dose de ar

- Mais então troque o ar por uma boa dose de...

- Eu te amo – disse o jovem a cortando, sempre gostara de agir assim, de forma indescritível, agir do nada, essa era uma de suas características. A expressão da jovem saiu de um jeito estranho, então Dominic não soube o que era, mas então ela sorriu, sorriu de forma estranha também.

- Querido príncipe de Gales e futuro rei, é uma honra pertencer aos seus – a jovem se aproximou do cavaleiro, pondo suas mãos nas costas do príncipe – sentimentos internos – cochichou de forma provocante. Então uma leve lembrança passou pela cabeça do rapaz, de que a princesa nunca fora daquela forma, mas aquilo passou como o vento – que tal irmos dar uma pequena volta, creio que não sentirão nossa falta se sumirmos por uns minutinhos.

O príncipe concordou e então, os dois desceram aquela sacada, indo para o gramado e correndo para a imensidão da floresta escura, sem recuar ou sequer pestanejar.

Toda aquela escuridão tornava dificultoso a sua visão, mas se não fosse pela mão de sua dama a lhe guiar havia se perdido na floresta a tempos, como tinha acontecido com seu irmão. Escutou a leve risada de sua acompanhante, então sorriu.

- Mas afinal, me trazes aqui por qual motivo? – por um momento percebeu ela se afastando.

- Para fazermos algo que lá dentro seria impossível – as palavras ecoaram de forma perturbadora, então o assustou.

- E o que isso seria? – seus olhos começaram a percorrer o local

- Vai, não finja-se de bobo – mãos tocaram de leve seu peitoral, então estas lentamente tiraram seu colete, que foi escorregando até cair no chão. Estas mãos continuaram a acaricia-lo então automaticamente suas mãos começaram a procurar pela jovem, encontrando e colocando-se envolta da cintura da jovem, lábios percorreram seu pescoço, então o cavaleiro a puxou para frente, selando seus lábios aos dela, um beijo que começara leve fora se intensificando cada vez mais, até todos aqueles pequenos toques fossem se transformando em algo fora do comum, um desejo carnal quase pecável e se já não fosse.

No auge do clímax, Dominic acabou por sussurrar o nome de sua bela amada. Problema algum no ato, se ele realmente soubesse de toda a verdade.

- Oh minha doce Veridiana – disse-lhe o rapaz acariciando os cabelos da jovem. Que então por um instante parou, segurou na camisa branca do cavaleiro com tanta força, que o trouxe para perto. Então Dominic ficou assustado com essa ação repentina de sua amada, por qual motivo ela agira tão estranhamente?

As mãos da jovem subiram pela nuca do rapaz, que notou que as unhas da moça pareciam maiores do que o normal. Então quando os olhos dela encontraram aos seus, aqueles olhos verdes e belos possuíam um brilho totalmente doentio, e Dominic se perguntara como os conseguia ver mesmo com a densa escuridão, um sorriso curvo se ergueu, mostrando seus dentes, descomunalmente grandes, completamente assustadores. Dominic tentava se livrar dos braços de Veridiana, mas não conseguia, preso e enfeitiçado pela mulher, Veridiana era como uma cobra prestes a dar o bote.

E nesse mesmo momento viu algo cintilar por entre as presas de aparência afiadas da não mais senhorita que já conhecera, mas da fera em que se transformara, era de um tom de verde que reluzia pela escuridão. Foi então que sentira que ela estava indo sobre ele, o abaixando com um peso que não era dela, e assim uma forte dor correu pelo seu corpo todo, quando Veridiana enfiou seus pontudos dentes na clavícula de Dominic. Um som gutural saiu por sua boca, mas que não seria escutado por qualquer pessoa, com as presas parecendo que entravam cada vez mais em sua carne, sentia um liquido entrando por todo seu corpo, barrando qualquer barreira defensiva, queimando suas veias e o deixando com uma dor tão intensa que o deixava totalmente louco e perturbado como um cavalo indomável em uma tempestade.

Seu corpo fora ficando imensamente fraco. Seus olhos começaram a pesar, suas pernas começaram a tremer. Seus joelhos logo alcançaram o chão e então seu corpo pendeu para a frente, caindo num baque surdo.

Seus olhos foram fechando-se aos poucos. Até serem rodeados pela escuridão sem fim.

 


Notas Finais


espero que tenham gostado ><


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