Estacionei meu carro num estacionamento de um motel, onde é a tal localização, pedi as informações sobre o quarto onde os Winchesters estavam ospedados e o recepcionista não foi muito legal, então tive que deixa-lo desacordado. E enfim achei o tal quarto! Número 7, que ótimo.
Dei três batidas na porta e ouvir um “ Não pedimos serviço de quarto vá embora!. “ Dei mas duas ou três batidas, e escutei alguém bufar. E o silêncio reinou novamente. Murmurei um “ Foi vocês que pediram isso! “ dei uma pesada na fechadura que acabou arrombando a maçaneta, e fui entrando empunhando a minha 45 e dando de cara com dois marmanjos, um acho que tinha acabado de sair do banho e o outro estava bêbado jogado na cama!
― Hello Bitch – e Caí na gargalhada.
Eles se entreolharam e o que estava de toalha correu até o criado mudo e tirou da gaveta uma arma, uma 45 pra ser mas especifica, e apontou diretamente pra me, apertou o gatilho e eu me joguei no chão não estava afim de ser atinginda.
― Quem é você? ― Ele perguntou. Enquanto estava de pé e eu estava me protegendo numa parede que dividia o quarto de outro comodo, que eu não tive tempo de reparar.
― Sério? Que você me perguntou isso?― Sair de trás da parede e fiquei em sua frente o olhando com a cara mas entediante que consegui fazer.― Então é o seguinte..― Comecei ― Tem uma equipe lá fora, e eu sou uma atriz pornô e vocês foram escolhidos pra fazerem um filme comigo, do tipo ação sabe?― falei sarcástica. ― Eu entro aqui com um arma ― balancei a arma no ar ― vocês me amarram e depois rola as partes proibidas para menores. ― Ironizei. E o olhei com a cara mas cínica, ele estava como os olhos espreitados.
― você.. tentou ser sarcástica? Porque eu parei de escutar oque você estava falando no Eu sou uma atriz pornô. ― Ele falou naturalmente, mas no fundo eu senti uma ponta de ironia. ― Enfim. Vou contar até três se você não explicar quem é você e oque faz aqui, eu vou dar um tiro nessas suas lindas pernas. Sua filha da puta.― Falou ele. Sentir um arrepio percorrer minha espinha, e logo em seguida dei um sorriso sarcástico e mandei o meu lindo olhar desafiador. ― Ok. Isso foi você quem pediu. ― e logo em seguida ele apertou o gatilho, e o som do tiro suou dentro daquele lugar ensurdecendo meus ouvidos e despertando o outro homem que até agora ainda estava desacordado. E como se fosse em câmera lenta eu olhei para a minha perna esquerda e ela estava sangrando e não era pouco, e depois veio a ardência, e logo em seguida eu estava caída no chão sem aviso prévio pós tentei me apoiar na perna direita mas parece que nesse momento ela não queria me obedecer.
― Dean! Oque está acontecendo aqui? Quem é ela? Oque ela..― falou o bêbado tentando assimilar as coisas.
― Sam cara, se eu soubesse eu te diria. Mas agora não é hora pra perguntas. ― Falou o filha da puta que me deu um tiro. E logo em seguida ele fez um sinal para o tal Sam que se levantou pegou uma cadeira enquanto o outro canalha me suspendia para me colocar sentada na mesma. Eu não estava sentindo minha perna e graças a isso minha aflição aumentou.― Sammy, pega a corda que está em baixo da cama e vamos amarrar essa belezinha, ela já deu muita dor de cabeça por hoje, eu preciso comer. ― Ele começou a me amarrar, eu sinceramente estava inconciente por conta da dor, não conseguia falar e mal ver pois minha visão estava embaçada, só escutava a voz daqueles dois homens. ― Pronto, agora você só vai responder nossas perguntas depois de fizermos os testes de segurança em você.― e depois dessa frase eu desmaiei.
(...)
Abrir os olhos vagamente e vi tudo sem foco, os fechei novamente gemi em frustração por conta da dor, e logo em seguida senti uma ardência forte nos meus dois braços, abri os olhos buscando foco para olha-los e os vi lotados de corte, acho que estão pensando que sou um metamorfo ou algo do tipo, revirei os olhos em resposta, e olhei o local buscando algo ou alguém, avistei um dos meninos sentado na mesa de costa para me bebendo cerveja.
― Ei! ― o loiro virou na minha direção.― Dean né?― ele confirmou com a cabeça. ― olha não sou nenhum monstro okay? ― ele fez uma careta entediante como se dissesse Eu não ligo pra nada disso vadia. e se virou e voltou a beber a tal cerveja, bufei de raiva. E logo em seguida Sam entra trancando a porta atrás de sí com que eu acho que seja comida e mas cerveja. ― Olha só vamos fazer um trato? ― perguntei, e logo olhares curiosos pairaram sobre me. ― vocês me desamarram e ta tudo certo conto tudo sobre me, e se negaram com a desculpa que eu irei fugir, cara, não tem como, vocês já viram alguém correr com uma bala alojada na perna? Se viram me digam logo porque quero aprender essa técnica. ― falei com um pouco de deboche mas estava falando a verdade não teria como e nem porque eu fugir se o meu objetivo se encontra aqui.
― Desamarro ou não ela Dean?― Sam perguntou. Dean revirou os olhos e fez um jesto com a mão quando se usa pra dizer XÔ a um bichinho indesejado, e logo Sam se levantou me desamarrou e me ajudou a sentar na cama.
― Obrigada. ― Agradeci.
― Então.. pode começar dizendo oque veio fazer aqui.― Sam falou.
― Sam né? ― afirmou com a cabeça― posso te chamar de Sammy?― Ele negou com a cabeça, e vi Dean soltar uma risada anasalada― Okay! Estou atrás de Castiel e fim.
― Oque você quer com o Castiel? ― Dean perguntou.
― Assunto de família. ― falei simplesmente.
Próximo Capitulo.
― Halley eu posso explicar!―se exaltou ele.
― Ok, então me explica. Porque você sumiu por cinco anos, CINCO ANOS! Me abandou! VOCÊ JUROU! VOCÊ JUROU QUE NÃO FARIA A MESMA COISA QUE AQUELE CANALHA FEZ COMIGO, MAS EAI? OQUE FOI QUE VOCÊ FEZ? NA PRIMEIRA OPORTUNIDADE FOI EMBORA. ― dei um tempo pra recuperar o folego, eu estava abalada, destruída sentimentalmente como psicologicamente, cara, eu o considerava um pai e ele sabia oque eu tinha passado por conta do abandono quando eu era uma criança, olhei pra Castiel e ele estava com o olhar fixo na parede ― OQUE ELE SÃO PARA VOCÊ?― gritei apontando pros garotos que ainda estavam assistindo a nossa discução. Ele abaixou a cabeça e a ergueu olhando pra me, com um ar superior.
― São minha... familia.
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