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História ABC do Amor - Capítulo 10 - reencontrando a outra


Escrita por: carolparis

Notas do Autor


Oiii mores, volteii
Então primeiro de tudo quero mega agradecer a todos que acompanham essa história e comentam e veem falar comigo sobre ela. Fico muito feliz por isso, real.
Segundo, me desculpem por possiveis erros, eu não tenho tempo de revisar os capítulos, tanto que no cap passado acho que dei uma errada falando que Daniel era Robin, mas é que não gosto de nenhum dos dois então pra mim é fodasse kkkk Mas me desculpa caso eu deixar vocês confusos em alguns pontos assim de verdade.
Enfim, Boa leitura

Capítulo 10 - Capítulo 10 - reencontrando a outra


Fanfic / Fanfiction ABC do Amor - Capítulo 10 - reencontrando a outra

Na semana seguinte Henry não aparecera na creche, o que preocupou Emma, que consultou Ingrid para saber se o pequeno estava doente ou se havia acontecido alguma coisa. Foi quando soubera que Henry não iria mais para creche, que o pai dele havia o tirado de lá.

A raiva que Emma já alimentava pelo homem apenas aumentou depois de saber aquilo. Ingrid queria saber o que estava aconteceu, mas a loira se negou a falar, insistiu em dizer que tudo estava bem. Era mentira, não estava.

Belle notou que a amiga não estava bem, também não era pra menos, Emma estava sem emprego para se sustentar, Henry havia saído da creche por sua causa e só Deus sabe como Regina estava, e não saber, estava matando a loira.

- Vamos no barzinho hoje depois da aula? – Pergunta Belle, a cara de desanimo que Emma lhe lançou respondeu à pergunta da amiga – a qual é Emma, nós não vamos no barzinho desde a primeira fase.

- Não tenho dinheiro Belle – Diz a loira a contra gosto, odiava falar disso – fica pra outra hora.

- Se essa é a desculpa não tem problema – Bella diz já agarrando a loira pelo braço e a levando para dentro do bar – eu pago – a loira lhe lança um olha de desagrado – e nem adianta reclamar – conclui.

Por fim Emma deixou-se levar, foi para o barzinho da faculdade com a amiga e lá beberam algumas, muitas, cervejas. Emma ria, leve, já não lembrava mais dos problemas de outrora. Era quase meia noite quando foi surpreendida por alguém que vinha gritando seu nome do outro lado do bar.

- Zelena – Emma cumprimenta a ruiva, a loira estava vermelha e envergonhada por ter desviado a atenção de todos para si.

- Em que saudades – diz a ruiva lhe abraçando como se não se vissem a vidas.

- Está bêbada – Emma observou.

- Na – Diz com um sorriso que lhe entregava – a Emma, esse gato aqui é o August – Olha para mim e dá uma piscadinha, o tal gato do August me cumprimenta dando um beijo na minha mão.

- É um prazer – digo cordial – e essa é minha amiga, Belle – digo e na mesma hora a garota cora pois August imitou o gesto beijando-lhe a mão também.

- O que está fazendo aqui? Não deveria estar no Habbit Holle uma hora dessas? – Pergunta Zelena.

- Bom – suspira fundo – eu meio que fui demitida de lá – faz uma careta e vira mais um copo de cerveja que já ficava com gosto ruim por estar esquentando – Alias, se souber de algum emprego, estou precisando – diz e a ruiva na hora tem um estalo lembrando-se de algo muito importante.

- Na verdade sei de um emprego sim – a ruiva diz e na mesma hora um sorriso se abre no rosto de Emma – Bom, é meio pesado, mas se você estiver mesmo precisando...

- Zelena eu estou mesmo precisando – choraminga – é sério, qualquer coisa – quase implora e a ruiva sorri abertamente.

- Ok – Zelena diz pegando o celular e discando alguns números – me dê um minuto – se afasta um pouco do grupo ainda sendo seguida pelo olhar esperançoso de Emma – Mamãe? – a ruiva diz animada demais – Não mamãe, não estou bêbada – afirma – ta só um pouco, mas eu liguei porque acho que encontrei a pessoa perfeita para o que você estava procurando – pausa mais uma vez ouvindo o que a mãe fala – Sim, Emma Swan – diz sorrindo – Não. Ela foi demitida e está procurando algo, acha que pode dar certo? – sorri e olha para Emma fazendo joinha – eu também acho mamãe. Tabom, irei falar – sorri afirmando com a cabeça – Ok, beijos, não me espere acordada.

- Então? – Emma pergunta nervosa já sentindo as mãos transpirarem quando Zelena volta e se senta ao seu lado.

- O emprego é seu – Sorri mostrando todos os dentes – pode começar amanhã mesmo – diz a loira engole em seco.

- Zel, sabe que o único horário que tenho é...

- A noite depois da faculdade – Zelena completa – sua nova chefe também sabe disso, é a minha mãe – ri.

- Cora? – Pergunta – para que exatamente Cora me contratou? – Pergunta e Zelena sorri sem responder deixando a dúvida no ar, mas Emma estava feliz, havia conseguido um novo emprego, não passaria fome.

***

Regina passara dias horríveis, Henry estava insuportável desde que trocara de creche, sentia falta dos seus colegas e pior, das professoras. “Emma”, Regina ouvia aquele nome todos os dias. Não tinha jeito de acalentar o pequeno, parecia que fazia por querer, pois assim que que Cora ou Zelena chegavam para vê-lo, o choro sessava, voltava a chorar sempre que estava sozinha ou com Daniel ou com Regina.

Naquele momento Daniel estava trancado no escritório trabalhando, enquanto Regina implorava para que Henry comece, mas a cada tentativa a criança virava a cara ou gospia a comida.

- Henry por favor – Regina implora – coma algo.

- Na – diz virando a cara e enrugando o nariz. A morena desiste e liga para a mãe pedindo ajuda. Avisa ao marido que iria com Henry até a casa da mãe, quem sabe com a vó o pequeno comeria algo.

Daniel não se importa, parecia até aliviado por Regina estar levando o choro de Henry para longe dele.

Ao chegar na casa da mãe a viu sozinha, mas não perguntou onde estava a irmã. Henry finalmente parara de chorar e comera um pouco de arroz e feijão que a avó lhe oferecera.

***

- Vamos Zelena – a loira a guia até o carro de Belle – vamos leva-la para casa.

- Estou bem Em – diz com a voz arrastando.

- Estou vendo – a loira sorri e vai atrás com a ruiva enquanto Belle ia na frente dirigindo com August. Deixaram o amigo de Zelena em casa e em poucos minutos pararam na frente da mansão de Cora, cada vez que ia ali Emma se admirava com o tamanho daquela propriedade.

- Obrigada pela carona gracinha – Zelena diz apertando a bochecha de Belle que dá risada da ruiva ao tentar sair do carro e tropeçar nos próprios pés.

- Vem eu te ajudo – Emma diz como sempre gentil – eu volto em um minuto Belle – avisa a amiga que assente – Já é quase uma da manhã – Emma diz preocupada em acordar Cora – tente não fazer barulho.

- Não fazer barulho é minha especialidade, Em – Diz gritado arrancando de Emma que também não estava em seu estado perfeito uma gargalhada.

- Cala boca Zelena, sua mãe vai me demitir antes de me contratar – fala numa falsa preocupação.

Assim que chegam perto da porta a luz da rua se ascende, anunciando que Cora ainda estava acordada.

- Falei que ela não precisava me esperar acordada – diz e no momento que iria bater na porta ela se abre. Mas quem abre a porta não é Cora Mills. É Regina.

As pernas de Emma pareciam que não obedeciam mais, e agora quem precisava ser carregada era ela.

- Está bêbada Zelena – Regina a acusa e Emma engole em seco, logo o olhar da mora cai sobre si.

- Só estava bebendo com minha amiga – diz e da um beijo na bochecha de Emma que cora violentamente, Regina poderia matar a irmã apenas com o olhar naquele momento.

- Cala a boca Zelena, Henry está dormindo lá em cima – diz com sua voz autoritária – Sobe e vai tomar um banho, e em silencio para não acorda-lo.

- Tabom, Mãe – zoa a ruiva e vira-se para Emma – Obrigada por me trazer até aqui Em, e obrigada pela noite.

- A dispor – a loira sorri de volta para a amiga que sobe as escadas, logo o olhar de Emma cai para a figura morena parada em sua frente com o semblante fechado. Deglute em seco e força um sorriso.

- A dispor? – Regina pergunta dando um paço para fora de casa e fecha a porta atrás de si – você e minha irmã, não...?

- Deus, Regina, não. Acha que sou o que? – Pergunta um tanto magoada com a possível teoria da outra.

- Desculpa – pede sem lhe olhar nos olhos.

- Como você está? – A loira pergunta e Regina sorri ainda sem olhar nos olhos da outra.

- Bem – responde.

A loira dá um passo para frente prensando a morena entre a porta de entrada e ela.

- Como você está? – Pergunta de novo e dessa vez os olhos castanhos se conectaram aos verdes e ali Emma teve sua resposta. A morena não estava bem.

- Emma – Regina choramingo sentindo o nariz da outra percorrer todo seu pescoço inalando seu cheiro.

- Posso te ver? – A loira pergunta com a voz tremula, talvez da bebida ou pelo medo da resposta.

- O que? – a morena pergunta confusa.

- Me deixa te ver, você e o Henry – Emma pede com seus olhos verdes pidões – vão na minha casa no fim de semana, sei lá – pede – mas me deixa te ver.

A morena concorda e Emma sorri largamente.

- sábado, as duas da tarde – diz já virando para entrar em casa, mas as mãos de Emma lhe seguram prensando seus lábios contra os de Regina. A língua de Emma pede passagem e Regina a concede, uma dança erótica e quente é travada entre elas até que as coisas esquentam demais e Regina é obrigada a parar ali.

- Até sábado – diz Emma com o sorriso parecendo uma criança que acabara de ganhar um presente que queria muito.

- Até sábado – diz Regina que dessa vez é quem puxa a loira para um selinho rápido antes de entrar dentro de casa.

***

O dia seguinte era uma quinta-feira, Emma custou um pouco mais para se levantar da cama, estava de ressaca. Toma um banho e passa uma maquiagem para disfarçar a cara de quem havia bebido na noite passada. A sua boca continuava seca mesmo depois de ingerir litros de água. Foi para a creche e lá encontrou Belle. Não muito melhor que ela mesma, a amiga estava com uma cara de acabada, Emma riu recebendo risadas da amiga de volta.

Aquele dia pareceu que demorou muito mais a passar, as crianças choravam o que fazia a cabeça de Emma e Belle querer explodir, e depois quando foram para a faculdade tiveram que aguentar uma aula teórica muito maçante que fazia Emma abrir a boca de sono de 15 em 15 minutos.

Ao ver que os alunos já dormiam e não prestavam mais atenção naquilo o professor resolverá libera-los mais cedo. Emma pediu para a amiga lhe levar até a casa de Cora, começaria a trabalhar lá, fazendo sabe-se lá Deus oque. Ainda era cedo, oito e meia quando chegara na mansão da sua nova chefe. Se despediu da amiga e agradeceu a carona. Viu o carro de Belle sumindo pela estrada, suspirou bem fundo e foi em direção a mansão de Cora.

Quando chegou quem lhe atendera foi Zelena, que ainda vestia uma roupa social. Parecia tão estranho nela, pois a garota era toda despojada e solta que quando Emma a via assim social era estranho.

- Chegou cedo – diz Zelena sorrindo e abrindo espaço para a loira entrar.

- Minha aula acabou mais cedo – sorriu de volta para a ruiva e entrou.

- Vou avisar a mamãe que você chegou, fica à vontade – diz apontando para o sofá, mas a loira resolve ficar em pé com sua mochila ainda nas costas esperando ambas voltarem.

Nem cinco minutos depois Zelena volta com Cora atrás de si descendo as escadas.

- Emma – Cora diz abrindo os braços e abraçando a mais nova – Que bom te ver. Obrigada por vir.

- Eu é quem agradeço, Cora – diz a garota feliz – eu realmente estava precisando de um serviço.

- Bom, falando nisso – diz a mais velha estendendo a mão para Emma – Vamos para o meu escritório, vou lhe explicar tudo.

Emma seguiu Cora até uma sala onde era o seu escritório e lá sentou-se em um sofá ao lado da mais velha.

- Zelena vai se mudar – Cora diz em um suspiro só, Emma iria abrir a boca para fazer uma pergunta para saber o que aquilo tinha haver com o fato de Emma trabalhar lá – Ela já decidiu a algum tempo que iria se mudar na verdade, vai para o Canadá – diz engolindo em seco.

- Eu não sabia – foi tudo que a loira disse sem saber ainda o que aquilo tinha a ver.

- Há algumas semanas eu descobri que tenho Alzheimer – os olhos de Emma se arregalaram e sua boca se abriu formando um O – Minhas duas filhas não sabem ainda, não quero que isso interfira a viajem de Zelena, ela vem planejando isso por muito tempo intende – pergunta e a loira apenas consegue fazer que sim com a cabeça no automático – Mas sei das minhas limitações, por enquanto, são poucas as coisas que me limitam – a mais velha explica – esqueço poucas coisas, uma data, ou onde guardo o celular – respira fundo – mas em breve, isso vai piorar – olha para Emma com os olhos brilhando de lagrimas.

- Eu sinto muito – é tudo que a loira consegue dizer.

- Eu preciso de você Emma, para me fazer companhia – explica – quando Zelena for embora – uma lagrima escorre dos olhos da mais velha – Eu não poderei mais ficar sozinha – fala e então Emma começa a entender.

- Mas Cora, eu tenho apenas as noites e fins de semana livre – diz a loira.

- É tudo que eu preciso querida – a mais velha fala rápido – eu já contratei uma enfermeira para ficar comigo quando Zelena for embora, ela ficará comigo durante o dia nos dias de semana – explica – mas meu médico disse que não posso ficar sozinha, não quero incomodar, Zelena e Regina tem Henry já, não quero preocupa-las entende? – Diz Cora e Emma faz que sim com a cabeça, mas na verdade não entendia. Se ela tivesse uma mãe, A Emma faria de tudo para mantê-la sempre por perto e segura, não seria incomodo nenhum, tinha certeza.

- Eu não tenho noção nenhuma de enfermagem – Emma diz e Cora ri.

- Eu já imaginava, mas veja bem, querida – segura a mão com os dedos finos de Emma – eu preciso de uma companhia, uma enfermeira eu já tenho – explica – Você poderá ter seus fins de semana a noite, pois normalmente nesses dias eu saio com minhas amigas ou visito Regina e Henry e podemos também sempre combinar algumas folgas durante a semana caso você queira sair com seus amigos...

- Eu aceito – Emma diz sem deixar a mais velha terminar – vai ser um prazer trabalhar para a senhora.

O sorriso da Mills mais velha tomou todo o seu rosto e num impulso abraçou a loira, Emma suspirou fundo pensando, já que não tinha uma mãe, cuidaria para que a mãe de Regina e Zelena ficasse bem.

***

Naquela noite Cora pagou um taxi para Emma, a loira teria que se mudar para a mansão, o que não era nenhum sacrifício. Deixou aquele cubículo que chamava de casa para trás e levou suas poucas coisas para a casa de Cora. Lá se instalou em um quarto no segundo andar que era maior do que todo seu antigo AP. Todas as suas roupas couberam no enorme closet que tinha no quarto e sobrara muito espaço. Nos dias que se seguiram, Emma conseguira se instalar muito bem ali, Cora era uma ótima companhia, assim como Zelena. Mesmo Emma não concordando que a mais velha devesse esconder aquilo das filhas, não lhes falou nada, aquele era um assunto delas e Emma não queria se meter.

Emma não apenas fazia companhia para Cora, mas ajuda a todos na casa. Assim que chegava da faculdade lavava a louça da janta, mesmo a mais velha dizendo que aquele era um serviço que seria feito na manhã seguinte por Amélia, uma velhinha que fazia a comida e arrumava aquela mansão. A loira ainda pediu a Cora para que cuidasse do jardim e do quintal nos finais de semana, era enorme e lindo, mas estava malcuidado. Mais uma vez Cora disse que aquele não era seu serviço, mas que se assim a loira quisesse poderia fazer.

Na noite de sexta-feira quando voltou da faculdade cansada de mais uma semana de trabalho e estudos Emma chegará encontrando Regina e Henry na sala com Zelena e Cora no escuro. Regina pelo que parecia já sabia da sua estadia ali, Cora devia ter lhe contado e assim que Henry viu a loira se soltou do colo da avó e em passos pequenos e incertos foi para o colo de Emma.

- Porque estão no escuro – perguntou a loira já com o pequeno nos braços que brincava com sua orelha.

- A luz queimou e ninguém se dispôs a trocar – Cora reclama das filhas.

- Eu troco – diz a loira pronta para ser útil, deu Henry para Regina e deixando com ela também uma piscadinha. Caminhou até a cozinha e lá pegou uma cadeira, colocou embaixo de onde estava a lâmpada subiu na cadeira, retirou a lâmpada queimada e pediu a Cora para lhe alcançar a lâmpada nova – prontinho – diz a loira no mesmo momento que coloca a lâmpada no bocal e a luz volta a clarear o cômodo.

- Viva – Henry grita contente batendo palminhas e arrancando risadas das quatro mulheres.

Mais uma vez o pequeno caminha até a loira e a abraça apertado.

- Que saudade eu estava de você meu pequeno – Diz Emma o esmagando enquanto Henry dava risadas.

- Em-ma – ele diz em sua voz infantil – saudade – fala também deixando a loira com os olhos cheios de lágrimas. 


Notas Finais


Então mores o que estão achando? Duvidas, criticas, comentários, qualquer coisa, é só mandar por aqui, ou no meu twitter @carolparism
Quero já deixar avisado também que a partir de agora poucas serão as coisas que serão baseadas no que realmente aconteceu, porque eu irei mudar o final da fanfic, ela não será de acordo com o que aconteceu de verdade. Mas estou pensando em depois fazer um final alternativo, ainda não decidi. Enfim, espero que continuem gostando. Nos proximos capitulos verão muito mais da amizade entre Cora e Emma e principalmente de Regina voltndo a se aproximar da loira. Então até breve.


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