Naquela noite Regina fora embora tarde, Henry já dormia capotado no colo de Emma que o levava até o carro da morena. Cora e Zelena já haviam ido se recolher e a loira havia se prontificado para fechar a casa. A loira coloca Henry na cadeirinha ainda dormindo e se vira para Regina que olhava para a loira e seu filho com um sorriso nos lábios.
- Então agora está trabalhando para a minha mãe? – Perguntou Regina se encostando no carro.
- Ela me ofereceu e eu precisava de dinheiro – a loira diz concordando.
- Acho que quem mais gostou da ideia foi Henry – Regina diz olhando carinhosamente para o filho – ele sente tanto sua falta, essa semana sem te ver para ele foi horrível.
- Porque tirou ele da creche? – Pergunta dando um passo mais perto da outra mulher.
- Daniel – sorri sem graça em desconforto com o assunto.
- E você permitiu? – A loira pergunta brava.
- Emma, eu... – respira fundo – ele é meu marido.
A loira dá uma risada de lado do que acabara de ouvir.
- Ele não merece você, nem o Henry – a loira diz dando mais um passo perto de Regina e segura sua cintura. Regina automaticamente coloca sua mão sobre a mão branco com dedos finos e compridos de Emma – Estou com saudade do seu beijo – a loira sussurra como se fosse um segredo arrancando um sorriso bobo de Regina.
Quando a loira se aproximou para beijar Regina a mais velha recuou, Emma franziu as sobrancelhas e seguiu o olhar de Regina que foi para a casa de Cora.
- Minha irmã E minha mãe estão em casa – explica – não quero fazer isso aqui.
- Tudo bem – Emma diz meio a contragosto.
- Mas amanhã é sábado – Regina sorri para a loira.
- Só que agora eu não tenho mais casa – a loira reclama e Regina sorri.
- Espero você na minha.
- Tem certeza que é uma boa ideia? – Perguntou preocupada – da última vez não deu muito certo.
- Não se preocupe – da um beijo estalado no rosto da mais jovem – amanhã ao meio dia, eu e Henry te esperamos para almoçar com a gente – diz e então entra no carro seguindo seu caminho para casa.
***
Ao meio dia do dia seguinte Emma se arrumava para ir almoçar com Regina e Henry enquanto Cora se arrumava para sair com algumas amigas de um clube que ela frequentava. Emma pedira um taxi e fora a primeira coisa com a qual gastara o primeiro salário adiantado que já havia recebido de Cora, uma corrida de taxi até a casa de Regina.
Ao chegar lá viu alguns girassóis na casa da vizinha e o arrancou um deles para dar a morena. Bateu a porta e esperou pouquíssimo tempo até a mesma ser aberta por uma Regina trajando um avental por cima de um vestido preto colado ao corpo e com Henry agarrado em suas pernas tentando se equilibrar.
- Em.ma – Gritara o pequeno de felicidade já estendendo os bracinhos para cima.
A loira prontamente atendeu o pedido de Henry o pegando no colo e o enchendo de beijinhos. Ao entrar na casa enorme, Regina fechou a porta atrás de si e conduziu a loira até a cozinha.
- E será que eu também não recebo um abraço? – Perguntou a mais velha.
Emma deixou Henry no chão por alguns segundos para dar um abraço forte em Regina, naquele momento desejou nunca mais largar a morena.
- Então, o que teremos de almoço hoje? – Perguntou a loira sentindo um cheiro bom saindo do forno.
- Lasanha – Diz Regina e os olhinhos de Henry brilharam com a resposta da mãe.
- Eba – ele festejou arrancando risada das duas.
Emma ficara responsável de entreter Henry enquanto Regina finalizava o almoço e o colocava na mesa, o que não era muito difícil porque Henry adorava a loira.
Menos de 20 minutos depois já estava tudo pronto e ambos, Emma e Henry, foram chamados para se juntarem a Regina na sala de jantar.
- Está com um cheiro delicioso – Emma diz colocando Henry sentado na cadeirinha adaptada para ele.
- Eu queio. Eu queio. Eu queio – Henry cantarolou arrancando risadas de Emma.
- Henry – Regina o olha com cara séria – Como se fala?
- Pofavo? – Responde incerto com sua voz infantil.
- Você é muito durona com ele – Emma diz já colocando um pedaço de lasanha na boca.
A morena engole em seco e olha sério para a loira, continuava a não gostar que qualquer um interferisse no jeito que criava seu filho.
- Eu estou o criando Swan, para que ele cresça com educação e...
- Ei, ei, ei – Emma a interrompe sorrindo – calma. Só estou lhe lembrando que ele ainda é um bebê. Não tem nem dois anos ainda Regina. Não precisa ser tão dura com o garoto.
A morena solta um suspiro e sorri.
- Eu sei – diz mais leve – é que as vezes é difícil ser responsável por um serzinho desses – diz e aperta uma das bochechas de Henry que ri com o afeto da mãe.
- Cabo – Diz Henry com a boca toda melada com o molho de tomate que tinha na lasanha – suco – pede o menino apontando para a garrafa de vinho que tinha na mesa.
- Não mesmo garotão – Regina ri junto com Emma – Aqui está seu suco – diz pegando um copinho com tampa que tinha na geladeira e dando para o filho.
Depois de terminarem ainda comeram sobremesa, Henry adorou o mousse de chocolate pois Regina sempre negava doces ao menino. Emma se propôs a lavar a louça enquanto Regina limpava o rosto e trocava a roupa do filho que se sujara todo. Quando terminaram se juntaram na sala de estar para ver um filme. Henry claro escolhera Masha e o Urso seu desenho favorito no mundo. O desenho infantil não tirava apenas risadas do pequeno, mas também de Emma, o que fazia Regina rir e muito junto com os dois.
Perto das três da tarde Henry se entregara ao cansaço e dormira com a cabeça nas pernas de Emma e os pesinhos sobre as pernas da mãe. Regina o levou no colo para seu quarto no andar de cima e voltou para a sala.
- Acho que agora podemos ver outra coisa – propôs Regina e a loira aceitou.
Depois de muita discussão para decidir qual filme/seriado ou documentário colocariam para ver na netflix, Emma finalmente ganhara a batalha colocaram em Grey’s Anatomy, o seriado favorito da loira. Regina não ficara muito feliz, preferia ver algum documentário sobre história ou algo educacional, mas cedeu e fez a vontade da mais nova.
- Isso é ridículo – diz Regina brava.
- Porque? – Pergunta Emma totalmente focada na tv.
- Ah Emma qual é – a morena fala – A guria ficou com um cara aleatório no bar e descobre que ele trabalha no mesmo hospital que ela – diz incrédula – isso não acontece na vida real.
- A é? – Pergunta a loira se virando de frente para Regina lhe dando total atenção no momento – e porque não?
- É muita coincidência, isso não acontece.
- Talvez não seja coincidência, só destino.
- Destino? – A morena ri – fala sério.
- Não acredita? – Emma pergunta e a morena faz que não com a cabeça – Ok, porque você colocou Henry na minha creche? – Emma pergunta tentando convencer a mais velha.
- Era a mais perto do meu trabalho e ficava no caminho – responde a mulher como se fosse pura lógica.
- Tabom – a loira diz mais uma vez – e porque Zelena escolheu justo o meu bar pra ficar bêbada? E porque tinha que ser justo sua irmã e sua mãe que me convidaram para um jantar onde você deu a loca e...
- Eu intendi – Regina diz colocando a mão nos lábios da loira a impedindo de continuar – acha que nós – engoliu em seco – fomos destino?
A loira apenas fez que sim com a cabeça e arranca um sorriso da morena que se aproxima ainda mais da loira lhe roubando um beijo de seus lábios finos.
- Acha mesmo que estávamos predestinadas? – Regina pergunta fazendo carinho no rosto da mais nova que novamente afirma com a cabeça – Emma o que é isso? O que está acontecendo aqui? – Pergunta incerta tirando o sorriso que a mais nova carregava no rosto.
- Não faço ideia – diz e dessa vez é quem arranca um beijo da outra – mas vamos pensar nisso depois, pode ser? – A morena faz que sim com a cabeça e elas voltam a se beijar no sofá da sala esquecendo do seriado que passava na tv e esquecendo também que aquilo tudo era completamente confuso e difícil, mas deixariam para pensar e se preocupar com aquilo em um outro momento. Agora tudo que queriam era aproveitar uma a outra.
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