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História ABC do Amor - Capítulo 3 - Sonhando com a outra


Escrita por: carolparis

Notas do Autor


Volteiee.
Então gente deixa eu esclarecer algumas coisas.
Primeiro, eu não tenho um dia certo para postar, escrevo quando tenho tempo e inspiração, não vou estipular um dia pq caso atrasar não quero decepcionar vocês, mas sempre tentarei voltar o mais breve possivel.
Segundo, eu estou escrevendo pela primeira vez sem ser em povs, então caso algo não saia do jeito certo, me deem um toque, eu aceito todos os tipos de sujestões construtivas.
Terceiro, talvez vocês já tenham notado que eu falo muito mais sobre a Emma na fanfic doque sobre Regina, isso porque eu sei e explicar e contar tudo que aconteceu por parte de "Emma", mas não sei todos os fatos pela parte da "Regina", então estou tentando meu melhor para deixar as duas histórias bem contadas, mas caso vcs verem mais sobre Emma é pelo fato de eu ter as informações sobre ela. Ok?
Boa leitura

Capítulo 3 - Capítulo 3 - Sonhando com a outra


Fanfic / Fanfiction ABC do Amor - Capítulo 3 - Sonhando com a outra

A sentença, “não tem como piorar”, não deveria existir na concepção de Emma. Foi apenas a loira ter pensado naquilo que BAM, tudo tinha piorado. Para começar pegou uma chuva torrencial até chegar em sua casa, depois que se arrumou, mesmo ainda estando com o cabelo lambido e molhado por causa da chuva a loira pega um guarda-chuva e vai para mais um dia de aula. Estava cansada, tão cansada que vez ou outra seus olhos se fechavam sozinhos durante a explicação maçante de seu professor.

Naquela noite em especial parecia que a noite nunca acaba, sua cabeça não trabalhava corretamente e lhe traia o tempo todo voltando para o momento de seu desentendimento com Regina Mills, a mãe de Henry. A morena realmente a odiava, não tinha outra explicação. Nenhuma outra mãe agira como ela, todas adoravam o trabalho da loira e o carinho que Emma tinha com os pequenos, mas Regina parecia odia-la mais a cada aproximação com o filho.

Quando a aula acabou Emma mal acreditava, a chuva lá fora continuava forte e o guarda-chuva de Emma não era o suficiente para mantê-la seca enquanto caminhava até o Habbit Hole.

Na mansão de Regina Mills estava quente e aconchegante, sua mãe e sua irmã haviam ido jantar ali para verem Henry, ambas eram tão apegadas ao menino e Regina gostava daquilo. Era tarde e Henry dormia nos braços de Zelena.

- Vou colocá-lo no berço – a ruiva diz subindo as escadas com o sobrinho nos braços, Cora se despedia de seu genro, Daniel que iria se recolher por estar cansado. Zelena volta e convida a mãe para irem embora.

- Ainda está cedo, fiquem mais um pouco – Regina pedi, odiava ficar sozinha, e ultimamente vinha se sentindo extremamente solitária.

- Temos que passar no bar onde eu fui parar na noite passada para...

- Ah, claro a Salvadora – Regina debochou – tudo bem.

- Tem certeza querida? Eu posso ficar um pouco mais – Cora diz claramente preocupada com a filha mais velha – parece que há algo lhe incomodando.

- Nah – Regina revira os olhos – é apenas aquela irresponsável da professora do Henry que eu lhe contei, ela tem me deixado louca.

- Maninha, pelo o que você me contou não vi nada de errado que ela tenha feito – Zelena comenta e Regina parece ficar chocada.

- Como não? – Estava prestes a brigar com Zelena quando Cora como sempre apartou a briga antes mesmo dela começar.

- Meninas, nem comecem -  Cora diz levantando as mãos – Zelena vamos, Regina tem que dormir e esfriar um pouco a cabeça – a mãe diz olhando diretamente para a morena que balança a cabeça positivamente, se despedem e Cora junto com Zelena fazem o caminho em direção ao Habbit Hole.

***

Nas terças-feiras o movimento no bar era pouco, o que dava um tempo para Emma estudar algumas matérias. O sino da porta de entrada toca avisando novos clientes e chamando a atenção da loira. Ao olhar em direção aos novos clientes reconhece as mulheres na noite passada, Zelena e sua mãe Cora.

- Boa noite Senhora – Diz para Cora – Senhorita – para Zelena.

- Oh, Emma, por favor – Zelena diz rindo e se senta no mesmo banco em frente ao balcão da noite passado enquanto a mais velha se mantinha em pé – você já me carregou bêbada, acho que pode nos chamar pelo nome.

A loira apenas concorda envergonhada

- Então, querem que eu lhes sirva algo – pergunta a ambas, tão bem arrumadas, totalmente o oposto daquele lugar – um Whisky? – ri da cara que a ruiva faz.

- Deus, nunca mais quero ver Whisky na minha frente – reclama Zelena.

- Pelo menos aprendeu uma lição – Cora pega no pé da filha que revira os olhos, Emma sente uma pontada de inveja da ruiva por ter uma mãe tão presente, pensa em como seria caso tivesse uma. Provavelmente não estaria trabalhando em um bar até tarde da noite, acreditava.

- Enfim, não viemos para beber Emma – Zelena diz e a loira franze as sombrancelhas loiras em confusão.

- Então em que eu poderia ajudar?

- Queremos que venha jantar conosco alguma noite essa semana, como forma de agradecimento – Cora diz e Emma sorri sem graça.

- Sabem que não precisa disso, certo? – a loira pergunta e a mais velha balança a cabeça que sim.

- Não aceitamos não como resposta – Zelena avisa e Emma ri sem graça.

- Tudo bem, mas o fato é que eu não tenho muito tempo livre – diz para as duas mulheres elegantes a sua frente – na quinta-feira eu tenho uma prova na faculdade então provavelmente sairei mais cedo, mas as dez e meia tenho que vir para cá – avisa.

- Perfeito, preparamos o jantar, você vai lá em casa e depois te trago até aqui para trabalhar – Zelena diz animada.

- Umas oito horas? Na quinta-feira então? – Cora pergunta e eu afirmo.

- Então esperamos você lá Emma – Zelena me entrega uma folha com o endereço da provável casa delas, ficava na parte rica da cidade, eu claro não me surpreendi pelo modo que agiam e as roupas que vestiam eu já tinha uma leve ideia que ambas tinham uma realidade diferente da minha.

- Até quinta – Cora diz, e assim as duas vão embora, eu sorrio, a muito tempo não fazia novas amizades, eu tinha Ingrid que conhecia desde sempre, Belle que trabalhava comigo e a Irmã Mary, eram as únicas pessoas próximas de mim. Mas algo me dizia que eu estava prestes a fazer novas amizades. Magicamente quando eu fechei o Habbit Hole naquela noite a chuva sessou, como um novo fio de esperança dizendo para a loira ter paciência, que em breve as coisas melhorariam.

***

Regina Mills estava na sua banheira de hidromassagem, seu marido e filho dormiam já a mais de uma hora. Se sentia sozinha e indesejada, a algum tempo não tinha momentos íntimos com Daniel, por falta de tempo de ambas as partes, e sempre que tentavam algo à mais Henry atrapalhava de alguma forma chorando. A morena pensou em se tocar, para dar prazer a si mesma, mas logo desistiu da ideia, não era mais nenhuma adolescente na flor da idade podia lidar com aquilo, e tinha mais, havia tanto tempo desde que não se tocava mais que talvez nem saberia mais como o fazer.

Termina seu banho, e passa todos os hidratantes que sempre usava em seu corpo. Se olha no espelho, seu corpo completamente nu, ganhara mais seios desde que Henry nascera. E também seus quadrios aumentaram. Sentia-se gorda, talvez por isso Daniel já não tinha mais tanto tesão na mulher como teve no passado. Com esse sentimento de inferioridade a morena coloca sua camisola e vai finalmente dormir, precisava urgentemente descansar.

***

Aquele beijo deixava Regina extremamente excitada, a mão forte que puxava a sua cintura mais para perto do seu corpo a deixava louca. Um gemido lhe escapou dos lábios mesmo com os lábios sem desgrudarem-se. A mão da sua cintura subiu por seu abdômen até alcançar seu seio e Regina podia jurar que nunca sentira tanto prazer naquilo, abriu os olhos, mas não fora os olhos azuis de Daniel que encontrará, foram olhos verdes e cascatas de cabelos loiros ondulados, o que diabos Emma Swan estava fazendo lhe beijando? A loira lhe rouba mais um beijo e Regina se entrega a ele, não tinha como negar, era o melhor beijo que já havia experimentado na vida, estava tão excitada que podia sentir a umidade de sua calcinha. Deus não queria nunca acabar com aquilo, entregou-se para a loira que tanto odiava sem pensar e quando sua mão trilhava para encontrar onde Regina mais queria que Emma a tocasse, a morena acorda, em um salto se levanta da cama.

Olha para o lado e Daniel ainda dormia tranquilamente, seu relógio mostrava que ainda tinha mais 30 minutos de sono, mas depois daquilo não conseguiria mais dormir.

Vai para o banheiro, sua respiração ainda estava pesada, fecha os olhos com força e imagens do seu sonho vem em sua mente. Resolve tomar um banho gelado, passa a mão na sua intimidade e encontra o que temia, sua excitação, estava extremamente molhada.

Só podia ser um pesadelo, teria que falar com seu analista, Archie, e lhe contar o que acontecera. Provavelmente teve aquele sonho/pesadelo por conta de estar a tanto tempo ser sexo.

Termina o banho e vai até o quarto de Henry, o pequeno estava acordado e rindo para o mobile de aviões que tinha pendurado sobre seu berço.

- Bom dia meu pequeno príncipe – Regina o pega no colo e desce as escadas. Prepara a mamadeira de Henry e dá para ele tomar. 40minutos depois Daniel acorda, se arruma, toma banho, brinca um pouco com Henry dando tempo para Regina terminar de se aprontar, como se fosse tudo computadorizado, pergunta para a mulher se ela não quer que ele deixe Henry na creche, Regina diz que não é preciso, Daniel então se despede do filho e logo depois da esposa como no dia anterior e vai trabalhar, Regina via ali, a criação de mais uma rotina entre eles.

***

Naquele dia Emma não acordara com sono, pelo contrário, acordara animada, mesmo tendo dormido poucas horas como em todos os outros dias. Colocou Katy Perry tocar enquanto tomava banho, adorava ouvir suas músicas quando estava animada. Fez tudo o que devia em tempo recorde, ainda chegou no trabalho 15 minutos antes do horário, aproveitou e foi até a diretoria, a sala de Ingrid, queria conversar com ela.

A loira mais nova contará a diretora da creche tudo que acontecerá no dia anterior, Ingrid como boa profissional e amiga pediu para que Emma não se preocupasse, que conhecia Regina Mills e sabia que a morena era esquentadinha, mas que tinha certeza que ela não faria nada que prejudicasse Emma, a loira pareceu se convencer do que a diretora lhe tinha dito e foi para a sala, pois já daria seu horário.

Como em todos os dias Belle já estava lá, algumas crianças brincavam no chão enquanto outras ainda estavam nos berços dormindo. Peguei um garotinho que chorava de fome no colo, lhe preparei uma papinha, o sentei num cadeirão e lhe dei de comer. Três batidas na porta foram dadas e eu já sabia quem era.

- Pode deixar – Belle avisa se levantando – eu atendo ela – diz e Emma apenas concordo voltando a alimentar o bebe em sua frente.

Belle abre a porte e encontra Regina Mills com Henry nos braços, a morena parece surpresa por ser ela a lhe atender e não Emma.

- Bom dia senhora Mills – Belle diz cordial – Bom dia Henry – o pequeno fecha a cara e para de sorrir por não ver a loira que sempre o pegava – vem, vamos ir brincar com a Tia Belle – ela diz e o menino nega com a cabeça, seus olhinhos se enchem de lagrimas.

- Emma – diz a única palavra que já tinha aprendido – Emma – repete – Emma – desssa vez diz chorando.

- Tudo bem meu amor – Belle tenta o acalmar – eu vou chamar a tia Emma para você.

O menino suspirava por ter chorado, Belle entra de vota dentro da sala pega a papinha que Emma dava para a criança na sua e Emma a olha sem entender.

- Henry não quer vir comigo – Belle diz rindo – querendo ou não, você vai ter que enfrentar o diabo em forma de mãe que está te esperando lá fora – avisa e Emma bufa.

- Que ótimo – reclama e vai até a porta, respira fundo e tenta se preparar para encarar a fera.

- Bom dia – diz simpática – alguém estava me chamando? – Pergunta sorrindo para Henry que abrira um sorriso quando virá a loira e ficava batendo os braços para que ela o pegasse.

- Emma – Henry diz e se joga no colo da professora, Regina parece não estar muito feliz com a ação do filho e a loira deglute em seco.

- Espero que hoje não tenho nenhum tipo de imprevisto senhorita Swan – diz em seu melhor tom autoritário, aquela mulher dava medo em Emma, mas claro que a loira não demostraria aquilo – Até mais tarde meu amor – diz dando um beijo na testa do filho que já estava no colo da loira, Emma novamente sente o cheiro amadeirado de Regina que lhe embriaga todos os sentidos.

A morena arrogante se vira e sai caminhando de nariz empinado, enquanto Emma volta para dentro da sala com Henry nos braços.

***

A manhã na Mills Company passara voando, Regina estava atolada de serviço, o que era bom, assim pelo menos não ficava pensando em besteira – as besteiras ao qual ela apontavam no caso era o sonho que tivera com a professora de seu filho. O horário de almoço chegara, ela sai da sala com sua bolsa em mãos, avisa Ruby sua secretaria para marcar um horário naquela semana com Archie, seu analista.

O almoço com sua mãe e sua irmã estava agradável, aquelas duas faziam muito bem para a morena, eram sem sombras de duvidas a melhor família que Regina podia pedir. A morena fora noticiada de que o jantar com a Salvadora de Zelena havia sido marcado para quinta-feira, dali a dois dias. Não podia negar, estava curiosa para conhecer a mulher de quem sua mãe e irmã tanto falavam.

Ao voltar a Mills Company, Ruby lhe avisa que marcara sua consulta com Archie na quinta-feira as seis horas – ou seja daria apenas tempo de ela buscar Henry na escola, leva-lo para casa com Daniel e ir até o consultório do analista. Lembrou-se também que depois teria um jantar com sua mãe e irmã, então provavelmente iria direto da consulta para a casa delas.

Na parte da tarde as Mills teriam uma reunião com futuros sócios que vieram de Paris, Cora e Zelena apresentaram as propostas, e Regina estava ali para pôr as cartas na mesa, lhes ditar os direitos e deveres que teriam caso fechassem negócio com a Mills Company, por fim a reunião fora um sucesso, e os franceses fecharam negócio com as mulheres.

***

Henry estava se desenvolvendo tão rápido que deixava Emma e Belle de boca aberta, o pequeno só precisava de alguém que lhe deixasse fazer as coisas. Em três dias na creche ele já engatinhava, vez ou outra arriscava ficar em pé se apoiando em alguns móveis e balbuciava algumas palavras fáceis, como água, bebê, papa, coco, xixi, e a nova conquista do pequeno Belle – a outra professora do menino ficara toda boba e enchera seu rostinho gordo de beijos.

A tarde chegara ao fim sem nenhuma notícia ruim, graças a Deus, Emma não queria ter que aguentar o Demônio moreno lhe ameaçando outra vez. Três batidas na porta interrompem a conversa de Emma e Belle, a loira vai atender já sabendo quem seria.

- Vou buscar o Henry para a senhora, só um minuto – diz e se vira para voltar dentro da sala, mas é impedida por Regina que segura seu antebraço com força.

- Espera eu... – Regina parecia inquieta, mordendo o lábio inferior, Emma ao notar tal ato nota a cicatriz que a morena carregava no lábio, era linda – Emma eu... – respira fundo – queria te pedir desculpas – faz uma careta, como se pedir desculpas fosse uma coisa extremamente difícil de se fazer – por ontem, eu conversei com minha mãe e percebi que exagerei. Eles são crianças, sei que vão se machucar, só não estava pronto – ri sem graça – sou meio super protetora.

- Meio? – Emma fala baixinho.

- Como? – Regina pergunta por não ter ouvido direito.

- Nada – a loira diz rápido – não tem o que se desculpar senhora Mills, eu intendo completamente – era mentira Emma não intendia e não perdoava.

- Pode me chamar de Regina – a loira concorda com a cabeça.

- Vou buscar o Henry para você, Senhorita Mills – a loira diz voltando para dentro da sala, deixando bem claro para a morena que não havia perdoado e nem esqueceria o que acontecerá no dia anterior.

A loira volta poucos minutos depois com o pequeno no colo que fica feliz ao ver a mãe.

- Olá meu amor.

- Ma – ele tenta falar algo.

- Isso querido, dê xau para a Emma – ela diz.

- Ma – ele repete – mamãe – diz e Emma pode ver os olhos da morena marejarem – mamãe Henry tagarela mais uma vez.

- Oh meu deus – Regina beija sua bochecha e o pequeno parecia adorar ser paparicado, era tão inteligente.

- Até amanhã senhora Mills – Emma diz.

- Até amanhã Swan.

- Emma – Henry acena para a loira que ficara para trás enquanto ele e sua mãe iam para o carro – mamãe – ele diz sorrindo sapeca enquanto sua mãe lhe arrumava em sua cadeirinha que ia afivelada no carro.

- A mamãe foi uma grossa com a senhorita Emma – diz fazendo careta por estar conversando com seu filho de um ano – e agora não sei porque estou tentando ser legal com ela – diz e o filho solta uma gargalhada, Regina ri junto e vai sentar-se no banco da frente do carro – sim meu querido, chega a ser engraçado o quão complicada sua mãe é – ela reclama, mais para si mesmo do que para o bebê que não intenderia nada.

- Mamãe – ele repetira, com certeza aquilo tinha amolecido totalmente o coração da morena.


Notas Finais


O que estão achando? Espero a opnião de vocês nos comentários, criticas e elogios são bem vindos. Para a história continuar eu preciso saber da opniao de vocês, volto o mais breve possivel, abraços


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