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História ABC do Amor - Capítulo 7 - Dormindo nos braços da outra


Escrita por: carolparis

Notas do Autor


Apareci para um presente de natal p vcs <3

Capítulo 7 - Capítulo 7 - Dormindo nos braços da outra


Finalmente Emma conseguira por seu sono atrasado em dia, naquele dia dormiu por nove horas seguidas. Acordara e já era quase sete da noite o sol já estava se pondo, sua barriga ronca de fome e estava meio zonza por ter dormido tanto. Decide tomar um banho antes de qualquer coisa, se demora o máximo que pode no chuveiro já que naquele dia não precisava ir ao bar trabalhar, pega o celular estava pensando em ligar para Belle para que talvez pudessem fazer algo e se depara com uma nova mensagem de um numero desconhecido.

Ao fim da mensagem se surpreende ao ver de quem era. Era de Regina, lhe convidando para um jantar. Emma fica na dúvida entre responder que sim ou não, por fim decidi que seria melhor nem mesmo responder. Sua barriga ronca de fome olha em direção ao seu armário de comida lembrando-se que estava quase vazio e a ideia de um jantar na casa de Regina começava a lhe parecer tentador.

Que mal teria? Ela nem mesmo precisaria dar muita atenção a morena de qualquer jeito, Henry estaria lá, e mesmo negando a si mesma que decidira ir pelo pequeno e pela comida Emma no fundo sabia, que iria pois queria ver Regina Mills e estar e conversar com Regina Mills, mas claro, nunca iria admitir aquilo.

A loira então decidi ligar para o número da mensagem, avisou que aceitava o convite e perguntou onde ficava a casa da morena pois pegaria um ônibus para não gastar tanto. Regina disse que não seria preciso, que ela e Henry buscariam Emma as oito horas.

A loira olha o relógio e vai se arrumar, não demora muito pois já tinha tomado banho. Coloca uma calça jeans de lavagem escura, uma camiseta confortável da Marvel e sua jaqueta vermelha, mal termina de vestir essa última peça e escuta uma buzinada na frente de casa. Regina havia chego.

***

No carro Emma fora atrás com o pequeno Henry que ia rindo, brincando e matando a saudade que estava da professora. Henry adorava brincar com a orelha de Emma, a loira não intendia qual a graça a criança encontrava naquilo.

- Em.ma – o pequeno balbuciava alegre.

- Isso mesmo baixinho – a loira ria do jeitinho doce dele – A tia Emma está aqui.

- Ele estava com saudade de você – Regina diz vendo a interação dos dois pelo espelho retrovisor do carro.

- E eu com saudades dele – disse a loira fazendo cosquinhas na barriga gorducha de Henry.

Em quinze minutos chegaram a mansão de Regina, Emma se perguntava se cada um daquela família tinha uma mansão daquelas.

- Vem entra – Regina diz cordial – sinta-se à vontade.

- Obrigada – Emma responde ainda tímida. Henry se joga nos braços da loira pedindo atenção – Tudo bem pequeno, tudo bem, a tia Emma brinca com você.

O pequeno bate palminhas animado por poder brincar com a loira.

- Eu fiz lasanha – Regina diz no rall da sala – só vou colocar ela um pouquinho no forno e então poderemos comer – diz e a loira apenas concorda.

Regina volta para a cozinha e Emma coloca Henry no chão que engatinha até onde tinha alguns carrinhos dele no chão e os leva para Emma. A loira se senta no chão mesmo com as pernas como borboleta para brincar com Henry.

Alguns poucos minutos depois Regina volta para a sala e ali encontra Emma fazendo cosquinhas na barriga de seu filho, sem conseguir conter, um sorriso nasce em seu rosto e se pega apreciando a interação tão linda dos dois. Seu filho realmente gostava de Emma.

- Está pronto – Regina diz e Emma olha para ela com o mesmo sorriso que lançava para Henry.

- Ponto – o pequeno Henry tenta repeir a palavra que a mãe havia dito.

- Isso mesmo meu querido – Regina ri, seu filho estava crescendo tão rápido que aquilo lhe assustava.

Emma pega Henry no colo e segue Regina até a cozinha. A cozinha da morena era gigante o que deixou Emma de queixo caído. Só a cozinha dela já era maior que a casa inteira da loira.

- Pode colocar o Henry no cadeirão – Regina diz e assim a loira o faz, senta o pequeno no cadeirão e afivela o sinto para que ele não corresse perigo de cair.

Regina abre o forno e tira lá de dentro uma travessa de vidro com uma lasanha que parecia estar deliciosa de dentro.

- Uau parece deliciosa – Emma diz e Regina sorri aliviada.

- Eu realmente espero que você goste – A morena diz sentando-se de frente para a loira e com Henry na ponta ao lado das duas. Regina corta uma fatia generosa da lasanha para Emma e outra para si, serve ambas também com uma taça de vinho e uma de água e para o seu pequeno ela pega uma papinha de legumes que ele adorava.

Enquanto alternava entre levar uma colherada a sua boca e dar uma para Henry ouviu a loira coçar a garganta como se houvesse algo de errado.

- Está tudo bem? – Regina pergunta receosa pois até então estavam em silencio apenas com os balbucios de Henry reclamando por mais comida.

- Sim – Emma tenta disfarçar – desculpa eu não queria me intrometer...

- Tudo bem – Regina diz rápido demais.

 - Henry consegue comer sozinho – Emma diz e Regina olha para ela com desaprovação, logo se policia, a loira estava apenas querendo ajudar diz para si mesma.

- Ele vai se sujar todo – Regina diz levando mais uma colher de papinha até a boca dele.

- Bom, se ele se sujar, depois é só limpar. Certo? – A loira tenta e dessa vez convence a morena que oferece a colher na mão pequena e gorducha do filho.

Ainda com sua coordenação motora falha o pequeno enche a colher daquela mistura de papinha que tinha em sua frente, podia-se ver a felicidade no rosto dele por estar tendo autonomia. Ambas as mulheres deixaram sua refeição de lado por alguns segundos prestando a atenção no trajeto difícil que ele cruzava para levar a colher do prato a boca. Mesmo sujando parte da bochecha e a ponta do nariz a colher entrou com maestria na boca do pequeno, que logo depois se formou eu um sorriso sapeca e orgulhoso com covinhas e todo sujo.

Emma e Regina bateram palmas reforçando o aprendizado de Henry, que se sentira mais motivado a continuar comendo sozinha. No fim o jantar foi maravilhoso, Emma e Regina conversando sobre assuntos leves e vez ou outra riam das gracinhas que Henry fazia. No final Regina decidiu apenas limpar Henry com um paninho e só mais tarde lhe dar um banho, enquanto isso Emma tomou a frente e lavou a louça, mesmo a morena dizendo-lhe que não era necessário. Regina ajudou secando e guardando a louça. A garrafa de vinho estava pela metade e Emma já sorria com muito mais facilidade esquecendo tudo que Regina provocara em sua vida.

Já era quase dez da noite quando Henry mal conseguia manter os olhinhos abertos, mas resistia firmemente porque Emma ficava fazendo careta para o pequeno. Regina ria junto das caras e bocas que a loira fazia.

- Vamos pequeno – Regina se levanta com Henry no colo – precisa dormir. Eu já volto – diz para Emma que concorda ficando na sala de estar da morena.

Pela primeira vez na noite a loira se permitiu analisar detalhadamente a casa de Regina Mills, no canto direito da sala havia uma lareira, em cima dela havia alguns porta-retratos de Regina e Henry juntos de um homem de cabelos morenos e sorriso sedutor. Deveria ser o marido da mais velha. A mesinha no centro da sala tinha álbuns de fotos, a loira não se aguentou de curiosidade e abriu um, era fotos de Henry desde o dia no hospital que Regina o ganhara até hoje. A televisão que ficava de frente para o sofá era gigante, Emma se sentia em um cinema mesmo tendo ido tão poucas vezes em um, ali passava um filme qualquer que não prendera a atenção da loira. As paredes, tanto da sala quanto do resto da casa em que Emma viu tinha inúmeros quadros, desde fotos da família até obras de arte. Depois de alguns minutos Regina volta descendo as escadas.

- Ele dormiu rápido – diz sorrindo – acho que se cansou bastante com você – disse agradecida. Mal teve tempo de sentar no sofá ao lado da loira e um estrondo na rua foi ouvido, um relâmpago iluminara o céu escuro e então todas as luzes da casa se apagaram. Mais um estrondo e então o barulha da chuva forte caindo invadi-o o lugar – droga – Regina reclama, sua voz parecia um pouco amedrontada para Emma.

E a loira tinha toda razão, Regina morria de medo de trovoadas e tempestades.

- Acho que essa chuva não vai passar tão cedo – Emma fez menção em se levantar para ver a chuva mais de perto da janela de vidro que tinha na lateral da sala, mas teve seu braço agarrado por Regina.

Mais um raio ilumina o céu e o estrondo dessa vez é mais alto fazendo com que a morena estremecesse.

- Ei – Emma chama Regina preocupada, na penumbra da noite conseguia ver pouca coisa pois todas as luzes da casa estavam apagadas – está tudo bem? – pergunta olhando para o par de olhos que brilhavam feito os de um gato no escuro.

- Eu tenho medo – confessa e Emma não consegui evitar uma leve risada.

- Desculpa não estou rindo de você – sente seu braço ser apertado – mas é que a poderosa e temida senhora Mills com medo de uma chuvinha...

Mais um estrondo é dado e dessa vez Mills se encolhe aproximando seu corpo ao corpo de Emma, a morena tinha certeza de uma coisa, não largaria o braço forte da loira por nada nesse mudo até aquele temporal passar.

- É só uma chuvinha calma – Emma acalma a mais velha vendo que ela não estava brincando, o medo era real – logo passa.

Mas não passou, a loira olhou o celular e já era meia noite e nada da chuva cessar, ou dos sons das trovoadas que faziam Regina pular diminuírem.

- Eu preciso ir embora – a loira diz baixinho e suave como se fosse um segredo, a morena não diz nada, apenas balança a cabeça que não e se agarra mais em Emma – Tudo bem vem cá – Emma abriu os braços para que Regina se ajeitasse ali, se fosse para esperar a chuva passar que fosse em uma posição confortável. A morena sem nem pensar aceitou os braços da loira de bom grado deitando sua cabeça no peito de Emma – ficarei com você até a tempestade passar.

Regina não entendeu o porquê, mas naquele momento algo dentro dela se ascendeu, seu coração deu um pulo mortal dentro do seu peito que chegou a doer, seu estomago se embrulhou e tudo que pode fazer foi se acomodar mais seu corpo ao de Emma que naquele momento era como um porto seguro. Sentiu o perfume doce da loira e sorriu era um cheiro maravilhoso que fazia a morena se sentir ainda mais segura.

Emma, não muito diferente sentiu coisas estranhas naquele momento também. Quando Regina se acomodou ainda mais em seus braços foi como se o mundo inteiro parece e começasse a se mover em câmera lenta, a chuva lá fora parecia não existir mais e a respiração da outra em seu pescoço fez-lhe sentir-se tonta. O perfume forte e sedutor de Regina atingiu suas narinas e lhe inebriou os sentidos. Sentia-se como uma pena voando a favor do vento que carregava e lhe carregava para todos os lugares. E sem notarem pegaram no sono. Pela primeira vez uma nos braços da outra.

Dormiram juntas pela primeira vez no sentido mais inocente, sem segundas intenções, sem pensar besteiras. Claro que o desejo estava ali. Para Regina era claro, e para Emma, mesmo que a loira tentasse negar para si mesma, também desejava a mais velha. Mas naquele momento apenas o cuidado e carinho estavam presente. Braços que se envolviam, e respirações que se misturavam. A morena foi a primeira a entrar no mundo dos sonhos, e com os olhos já pesados a loira murmurou baixinho “Que loucura é essa que estou sentindo quando fico perto de você Regina? ” E logo depois se entregou para a sono. 


Notas Finais


Proximo capitulo já esta em andamento e essa noite ainda não terminou kajkajksjkajkkk O que acharam? espero o feedback de vcs isso é muito importante. Qualquer duvida é só perguntar aqui ou no twitter @carolparism


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