1. Spirit Fanfics >
  2. ABC do Amor >
  3. Capítulo 9 - Cuidando da outra

História ABC do Amor - Capítulo 9 - Cuidando da outra


Escrita por: carolparis

Notas do Autor


Oiii babys volteii
Demorei sim, achei que nas férias conseguiria atualizar mais vezes, mas na vdd eu não tive muito tempo.
Enfim espero de coração que gostem desse Cap, ele está um pouco maior que de costume.
Boa leitura.

Capítulo 9 - Capítulo 9 - Cuidando da outra


Fanfic / Fanfiction ABC do Amor - Capítulo 9 - Cuidando da outra

Os dias das semanas seguintes foram longos e exaustivos. Emma estava em semana de provas, não podia se dar ao luxo de dormir mais de quatro horas por noites, pois tinha todos os conteúdos das matérias para revisar.  Na creche as coisas estavam calmas, ela voltara a cuidar das crianças da sala de Henry, já esse era inacreditável, crescia rápido e aprendia coisas novas mais rápido ainda. Emma se divertia cada vez que o menino aprendia um novo som de animal e ela o incluía na música do Seu Lobato, a favorita de Henry. No bar de Killian as coisas também pareciam terem voltado ao normal, Killian na verdade estava muito menos exigente e contratou uma outra garota para ajudar Emma. A garota era nova, morena, e todos a chamavam de Lilly.

Lilly não era problema, na verdade Lilly era simplesmente neutra. Aquele tipo de pessoa que as vezes a gente até esquece que existe. Ela era linda, não tinha como negar, o que ajudava assim os idiotas que frequentavam o bar deixaram de fazer piadinhas machistas para Emma e lançaram toda a sua atenção para a novata. Mas ela parecia não se importar ou se afetar com aquilo.

Já a situação de Emma com Regina, a loira não saberia responder. Na segunda-feira que sucedeu ao dia que a loira acabou dormindo na casa de Regina, não conseguiu ver ela. Quem foi levar e buscar o pequeno Henry havia sido Cora. Na terça e quarta-feira, fora Zelena. E Quinta Emma finalmente conhecera o pai de Henry, que foi levar e buscar o menino. Era sexta-feira, quase seis horas, Emma ainda não podia pensar em descanso, não sabendo que ainda tinha que ir pra faculdade e ainda depois ficaria até tarde no Habbit Holle. Belle estava organizando alguns brinquedos das crianças enquanto Emma terminava de recortar algumas atividades, as crianças dormiam. Normalmente dormiam no fim da tarde por estarem muito cansadas de todas as atividades que faziam durante a tarde. Três batidas na porta fazem Emma desviar a atenção do que estava fazendo.

- Pode deixar – Emma diz a Belle que agradece por estar envolta de um caminhão de brinquedo ainda para guardar.

Ao abrir a porta Emma se depara com uma visão do paraíso. Regina Mills, parecia ainda mais linda. Os cabelos pretos e bem escovados caindo perfeitamente pelos seus ombros, os olhos castanhos, quase preto que lhe davam um ar tão superior e naquele dia em especial a cicatriz em seu lábio estava muito mais evidente.

- Regina – Emma solta sem querer um suspiro. A morena parecera irritada o que deixou a loira confusa.

- Acredito que não lhe dei liberdade para tal intimidade, senhorita Swan – a mais velha diz com sua voz cortante e Emma acha que é piada até ver quem vinha mais atrás conversando com Ingrid, era o pai de Henry. O marido de Regina.

- Vou pegar o Henry, Senhora Mills – a mais nova diz de nariz em pé, fria e com o orgulho ferido.

O pequeno resmunga um pouco por ser acordado, mas logo dá um sorriso para Emma, o sorriso favorito dela no mundo inteiro. A loira pega a bolsa do menino e se encaminha para a porta com ambos em seu braço.

- Mama – Henry diz assim que vê a mãe e um sorriso se abre no rosto da mãe que prontamente o pega no colo. O pai de Henry se encarrega de levar a bolsa do pequeno e agradece a professora.

- Senhora Mils – Emma começa – Hoje Henry negou a mamadeira.

Regina a olha confusa, a criança nunca nega comida, muito menos mamadeira.

- Ele nunca fez isso – diz a mãe.

- É normal, as vezes eles enjoam. Talvez se você comprasse de uma outra marca ou outro sabor ele aceite – a loira da sua opinião.

- Ta Regina, depois você conversa sobre a droga da mamadeira, eu estou atrasado aqui – diz em um tom arrogante o marido o que faz Emma sentir um ódio crescer dentro de si.

Regina faz de conta que o marido não disse nada, agradece a loira e vai até o carro, levaria Daniel até o aeroporto, pois o marido tinha mais um congresso para participar, e mais um fim de semana Regina passaria sozinha em casa.

***

Finalmente a semana de provas de Emma havia chegado ao fim, e mais uma vez a loira havia sobrevivido. Emma se despede de sua amiga Belle, a garota que lhe ajudava nas matérias e na creche de todo o jeito possível e foi rumo ao Habbit Holle. Quando chegou lá Lilly já servia as mesas e Killian estava no caixa.

Foi até o balcão para pegar seu avental.

- Deseja algo para beber? – Killian pergunta e Emma ri, ele nunca ofereceu nem água para ela.

- É alguma piada? – a loira pergunta mesmo sabendo que Killian não era o tipo que fazia piadas.

- Não – diz seco – Deseja algo para beber? – Repete a pergunta.

- Não Killian, eu desejo pegar meu avental para trabalhar.

- Não precisa – diz sem olhar para a loira fazendo algo na máquina do caixa.

- Não preciso mais de você Emma – ele diz e a loira sente sua perna bambear, ele não podia fazer aquilo.

- Você não pode...

- Aqui está o resto do dinheiro que te devo por esses dias – diz entregando uma misera quantia de dinheiro para a loira – você ensinou Lilly muito bem. Obrigada. Ela trata meus clientes melhor e não se importar de ganhar pouco. Então...

- Vá se ferrar – a loira diz arrancando o dinheiro da mão dele e lhe virando as costas, nunca mais pisaria os pés naquele inferno de lugar.

- Quer dinheiro princesa? Posso lhe dar se me der um belo boquete – um velho que todas as noites cantava Emma fala com sua voz já enrolada pela bebida.

A loira fechou o punho e concentrou toda a sua força naquela mão acertando no velho um belo soco no nariz, que sangrou na mesma hora. A loira sai do lugar rápido para não arranjar mais confusão, seu dedão latejava de dor, nunca havia dado um soco em ninguém e agora seu dedo doía como nunca.

***

No sábado Emma ligou para Belle contando a amiga o que havia acontecido, alguns minutos depois a amiga aparecerá na casa de Emma e viu o quão feio estava o dedo dela. Estava inchado e vermelho. Acabou por levando a loira arrastada para o hospital ver se não o tinha quebrado.

O osso não havia sido fraturado, só tinha dado mal jeito. O médico receitou apenas um remédio para dor e imobilizou o dedo o enfaixando. Emma reclamou dizendo que era exagero, a loira não queria nem mesmo ter ido ao hospital.

Depois de ser liberada Emma entrou mais uma vez no carro de Belle, que seguiu até a farmácia mais próxima para comprarem o seu remédio. Emburrada e ainda com dor a loira entra no local e apanha duas caixas do remédio, quando ia pagar a conta ouve um choro familiar.

- Olha Emma, olha quem está aqui – Belle diz ao lado de Henry com os olhinhos vermelhos e com a cara nada feliz nos braços de sua mão.

A mais velha imediatamente vê a mão enfaixada de Emma e se preocupa.

- O que aconteceu com você? Está bem? – Perguntou rápido e preocupada.

- Em.ma – Henry bate palminhas e tenta se jogar para o colo da loira.

- A tia Emma não pode te pegar meu anjo – Regina diz com a voz mais fina e doce para o filho – ela está dodói, igual você.

- O que ele tem, está bem? – Pergunta preocupada ao saber que o pequeno estava doente.

- Febre. Vem e vai. Levei no médico, mas disse que Henry não tem nada – suspira fundo, parecia cansada – não sei mais o que fazer – diz pegando um remédio perto da prateleira onde Emma estava.

- Em.ma – O pequeno pede mais uma vez e a loira cede.

- Eu poço pega-o um pouco enquanto você paga, minha mão esta bem – diz e Regina concorda passando Henry para a loira com cuidado – Belle você pega meu remédio, eu já o paguei – a loira pede para a amiga que afirma prontamente.

Emma espera com Henry que brincava com sua orelha e nariz na porta da farmácia enquanto as duas mulheres, Belle e Regina conversavam lá dentro. A loira se perguntava o que ambas tanto falavam e um leve ciúme nasceu dentro dela, não sabia é claro se era pela sua amiga ou...

- Sua amiga me disse que você não pode fazer esforço com essa mão – Regina chega falando atrás de si e acaba dando um susto na loira, e pega o Henry novamente no colo – deveria ficar na casa de alguém – sugere.

- Está tudo bem Senhora Mills, sei me virar sozinha – diz fria ao se lembrar de como a morena a tratara no dia anterior por causa do idiota do marido.

- Poderia ficar lá em casa – diz e Emma ri como se fosse uma piada, o que ofende Regina.

- Não – é tudo que diz.

- Emma, ela só quer ajudar – Belle diz como sempre calma.

- Não preciso de ajuda.

- Qual é, você não vai conseguir nem abrir o botão do seu jeans para ir ao banheiro sozinha – diz o que faz a face da loira ficar quente e vermelha.

- Eu posso te ajudar a abrir o botão do seu jeans – Regina diz de forma inocente, mas Emma acaba ouvindo aquilo de outra forma.

- Me leva para casa Belle – diz já entrando no carro da amiga.

Regina não diz mais nada, ofereceu ajuda para a mais nova e ela negou porque quis, colocou Henry seguro no bebe conforto que ia afivelado no carro, sentou no banco do motorista e seguiu para casa.

Emma foi levada até seu AP por Belle que ajudou a amiga a trocar de roupa e colocou uma mais leve, lhe deu o remédio de dor e foi embora. Logo a mais nova sentia o efeito do remédio fazendo seu trabalho, seus olhos ficaram pesados e músculos relaxaram, pela primeira vez o dedo parou de latejar e então Emma dormiu.

***

 Ao acordar em seu quarto pequeno, sem pintar e claustrofóbico, Emma levou um susto ao ouvir um barulho de panelas vindo da sua cozinha. Estaria alguém lhe roubando? Mas roubando oque? Emma não tinha nada. Em passos medidos e silenciosos e com um abajur de mesa em mãos – fora o mais próximo de uma arma contra um possível assaltante que Emma achara – ao chegar na cozinha não acreditara no que seus olhos estavam vendo.

- O que diabos está fazendo aqui? – Perguntou Emma soltando o abajur na pequena mesa que ela tinha ali.

- Jesus, Emma – disse a morena deixando uma panela cair na pia e colocando a mão no peito – que susto.

- O que faz aqui, Regina? – Emma perguntou mais uma vez – Como entrou?

- Belle me deu a chave – disse e o rosto de Emma ainda demonstrava toda a confusão nela – sua amiga disse que você não conseguiria fazer nada com a mão desse jeito. Vim ajudar – disse como se aquilo fosse a coisa mais natural e óbvia.

- Eu não preciso de ajuda – a loira diz na defensiva, na verdade ela precisava, mas não de Regina, não depois de como ela havia tratado a loira um dia antes pois estava com o idiota do seu marido.

- Eu fiz macarrão com queijo – disse Regina ignorando totalmente o que Emma falara. Arrumando a mesa para que a loira comesse.

- Eu disse que...

- Que não precisa de ajuda, eu ouvi – a morena rola os olhos – não sou surda, mas sou teimosa – diz com um sorriso convencido – Me diz Emma, você já comeu hoje? – a loira nega com a cabeça – Então come – diz colocando uma porção de macarrão com queijo na frente da loira que na mesma hora começou a comer.

- Que hora é? – perguntou a mais nova com macarrão na boca, o que fez Regina lhe chamar a atenção como se ela fosse uma criança.

- Já é quase três da tarde – disse e a loira arregalou os olhos. Não sabia que havia dormido tanto – eu tomei liberdade de arrumar sua cozinha, estava uma bagunça. Mas também não tinha muita coisa, como você vive com tão pouco...

- É o que eu tenho – Emma já interrompe a morena, não gostava de entrar naquele assunto com ninguém e Regina pareceu aceitar.

- Pode ir lá para casa – ofereceu Regina.

- Não – Emma respondeu imediatamente.

- Daniel teve um congresso esse fim de semana – a morena suspirou cansada – de novo. Zelena e Mamãe estão com Henry, você pode...

- Ele está melhor? – Perguntou Emma.

- Sim – Respondeu Regina com um sorriso no rosto, era evidente o amor que a morena tinha pelo filho – dei o remédio e a febre abaixou, mamãe disse que é normal pois os dentinhos dele estavam nascendo – Regina conta e na mesma hora Emma entendeu, realmente aquilo era normal, muitas vezes se deparou com isso, crianças que tinham febre e as vezes até vomito por conta dos dentinhos que estavam nascendo. Provavelmente era por isso que ele não havia aceito a mamadeira na sexta-feira, pois queria algo mais duro para ajudar o dente a nascer – Como está a mão? – Regina perguntou.

- Doendo – diz Emma tendo que comer com a mão esquerda por que não conseguia usar a direita.

- Não vai conseguir fazer as coisas Emma, mal consegue comer direito – diz Regina – Vamos lá para casa, eu ajudo você e você me ajuda cuidando do Henry, preciso terminar uns documentos do serviço...

- Ta bom – desistiu de querer discutir com Regina.

A loira terminou de comer e Regina tirou o prato da mesa lavando ele e a panela.

- Leve algumas roupas – a morena diz – amanhã pela tarde eu te trago de volta – diz e a loira apenas concorda, estava aceitando ir como uma troca de favores, iria cuidar de Henry e em troca Regina a ajudaria, era apenas por isso, era o que a loira dizia a si mesma pelo menos.

***

Ao chegarem na casa da morena a loira deixou sua mochila de costa com apenas dois pares de roupa no chão da sala enquanto a morena subia as escadas chamando por sua mãe e Henry.

- Quer ver quem está aqui querido? – Diz descendo as escadas com Henry no colo.

- Em.ma – Henry diz com o sorriso favorito de todo o mundo de Emma no rosto.

Como combinado, Emma ficara cuidando do pequeno enquanto Regina terminava alguns documentos no seu escritório. Assim que elas chegaram, Cora que estava com Henry fora embora pois, segundo ela, tinha algumas coisas para resolver. Umas três horas depois, quando já era fim de tarde no sábado Regina finalmente saiu de dentro do escritório, com a cara cansada e os olhos fundos de olheiras.

- Vou preparar algo para comer – avisa sem olhar para Emma se direcionando para a cozinha enorme que ela tinha, Henry continuava a empurrar seu carrinho batendo-o contra o que Emma tinha.

- Vem meu anjo – Emma diz pegando-o no colo – vem aqui com a tia Emma.

- Em.ma – ele repete sorrindo e fazendo a loira sorrir junto. Emma o coloca sentado no seu cadeirão na cozinha e se senta em uma cadeira ao lado dele observando Regina.

- Você parece cansada – a loira diz e Regina não responde, continua preparando sanduíches – eu ajudo – diz Emma ficando em pé ao lado e lavando algumas folhas de alface.

- Não precisa – Regina segura a mão machucada de Emma devagar para não machuca-la.

- Você este bem? – Pergunta e dessa vez seus olhos se encontram.

- Aqui está seu sanduiche – Diz a morena e coloca o prato na mesa – e aqui está a sua comida meu amor – diz colocando uma papinha na frente de Henry e deixando que o pequeno se servisse do mesmo jeito que Emma havia lhe proposto alguns dias atrás – Vou tomar um banho – diz a morena evitando olhar para a loira – se precisar de mim é só...

A loira segura o braço de Regina com sua mão boa fazendo-a parar ao seu lado.

- Você está bem? – Perguntou novamente, dessa vez preocupada pôr a morena estar evitando ela.

- Eu vou tomar um banho – a morena diz forçando um sorriso e tirando a mão de Emma que lhe segurava ali.

***

Emma terminara de comer, assim como Henry que se sujara todo com sua papinha, mas mesmo assim estava feliz consigo mesmo por ter comido sozinho. A loira lava seu prato da melhor forma que consegue com apenas uma mão e depois pega Henry no colo. Vai com o pequeno no colo até o quarto dele e ali troca a roupa dele que estava suja e limpa seu rostinho. O pequeno já abria a boca de sono então Emma o embalou por pouco tempo em seu colo, no relógio já marcava oito horas, em poucos minutos Henry se rendeu ao sono e dormiu. A loira o colou em seu berço e voltou para a sala de estar. Não sabia o que fazer, Regina ainda estava no banho e sua maior companhia havia dormido.

                Meia hora depois a morena desce as escadas vestindo um robe, seu rosto parecia estar melhor, mas as olheiras continuavam ali.

                - Emma, se quiser tomar um banho... – A morena diz mas sem encarar a loira.

                - O que você tem? – Perguntou Emma parando bem em frente a morena e a obrigando a lhe olhar.

Regina num impulso tomou os lábios da loira para si em um beijo cheio de desejo, um desejo que ela vinha reprimindo a muito tempo, e uma vontade que não lhe era saciada desde que Henry nascera.

Com um esforço fora do comum, porque Emma também deseja a morena difícil do mesmo jeito, a mais nova a afasta de si, rompendo o beijo.

- Regina...?

- Desculpa – diz virando as costas para a outra – droga o que eu estava pensando – começara a falar baixinho como se murmurasse aquilo apenas para si mesma com a mão na cabeça – Você é nova e bonita por que iria querer algo como alguém como eu...

- Como assim com alguém como você – a loira perguntou colocando a mão na cintura da mais velha – Regina, não tem nada de errado com você, mas você é casada e é...

- Errado – a outra completou – É errado trair quando se está casado com alguém a anos – Regina fala levantando um pouco mais a voz na última parte – acho que ele está me traindo – sua voz sai embargada e Emma franze a sobrancelha.

- Seu marido? – Pergunta confusa.

- Eu sei que desde a gravidez meu corpo não foi mais o mesmo e tudo esfriou, mas...

- Seu corpo é lindo, Regina – Emma diz segurando o rosto da menor em suas mãos – você é linda. Se ele está te traindo, então é um idiota.

Regina nega com a cabeça.

- Eu não me sinto mais... – Regina suspira fundo – Desejada.

Depois daquilo Emma não pode se conter. Dessa vez foi ela quem selou seus lábios. Sua mão boa foi parar na cintura de Regina e apertou seu corpo junto com o dela.

- Regina você é muito – interrompeu o beijo – desejada – disse e a morena voltou a colar seus lábios encaminhando com Emma até o sofá, onde a loira sentou e Regina sobre a mais novo com uma perna em cada lado da outra. O beijo se tornara quente e urgente, os corpos começaram a entrar em erupção e juntas esfregavam-se uma na outra.

- Deus, Emma – a morena ronronou como uma gata no cio – você não sabe a quanto tempo eu não sentia isso – diz com a loira lhe beijando o pescoço. A loira esquecendo da mão machucada aperta a cocha da morena com força e sente o latejar de dor.

- Droga – diz e na mesma hora Regina para descendo do colo da loira preocupada.

- Desculpa, te machuquei? – Pergunta preocupada e Emma nega. Olha para o relógio e se lembra que tem que tomar o remédio. O toma e volta para o sofá, fica ali do lado de Regina fazendo inocentes carinhos em seus cabelos pretos.

- Quer ir deitar na cama? – Perguntou a morena ao ver os olhos da loira ficando pesado pelo efeito do remédio. Emma nega com a cabeça.

- Não quero deitar na mesma cama do seu marido... – diz com a voz já sonolenta. Regina deita Emma no sofá e deita ali com ela.

- Você tem um cheiro bom – Regina diz aspirando o cheiro de Emma e a loira ri.

- É só um perfume barato, você deve ter melhores – diz rindo e abraça Regina para garantir que ela não caísse do sofá. Regina se abraça também a loira e sem quere sua camisola que já era curta sobe um pouco mais – a nossa sorte que eu estou grogue pelo remédio – diz Emma e Regina ri.

- Sorte? – Diz e beija a boca da loira – hm, não vejo sorte nisso – diz manhosa.

Pouco tempo depois Emma dormia e Regina aproveitava por ter alguém com ela que fazia ela se sentir desejada de novo.

***

O dia lá fora amanhecia devagar e preguiçoso, assim como as duas mulheres que dormiam no sofá da sala, mal sabendo que em pouco tempo já perderiam algo que nem tinham.

- Que diabos é isso Regina? – A voz de Daniel fez eco de tão alta na sala.

A morena levantou num pulo, achando que estava num pesadelo. Percebeu que era real quando Emma acordou se levantando atrás de si e colocou a mão na sua cintura.

-Robin... – A morena fica em pé e recebe o olhar acusador do marido ao ver a roupa da mulher.

- Regina... – Emma se levanta e deposita sua mão nas costas da mais velha.

- Emma agora não é uma boa hora – diz a morena se sentindo culpada.

- Não é uma boa hora? – Grita o Homem – Saia da minha casa agora, sua vagabunda – acusa Daniel. Regina se põem na frente do marido quando ele fez menção em ir para cima da loira.

- Vai embora – Regina diz para a loira segurando o braço do marido.

- Regina...? – Emma pergunta preocupada, não queria deixar a mulher sozinha com o homem furioso.

- Vai – diz mais fria dessa vez, e então a morena vira as costas, apanha sua bolsa que estava ali no chão da sala ainda e vai em direção a porta da frente já ouvindo os gritos de Daniel e Regina. Naquele momento se preocupou com apenas uma pessoa, Henry.

***

A primeira bomba havia explodido e no caminho machucou as primeiras pessoas. Daniel exigiu que Ingrid demitisse Emma Swan, mas não lhe deu nenhum motivo para isso. Com esse fato então Daniel tomou a pior decisão que poderia, tirou Henry da creche. Regina aceitou sem objeções a decisão do marido. Disse que nada havia acontecido entre as duas e só estava se sentindo sozinha ultimamente. Foi então que Daniel decidiu dar a Regina o que ela tanto queria, sexo. Mas a morena não intendeu o por que aquilo estava lhe fazendo mais mal do que bem. As primeiras pessoas estavam sofrendo, Henry mais do que qualquer um, e aquela era apenas a primeira bomba que fora solta, quantas mais aguentariam e por quanto mais tempo? 


Notas Finais


Então o que acharam? Agora Emma está sem emprego, Henry saiu da creche e Regina está tendo o que tanto pedia. O que será que vai acontecer agora?
Espero vocês no próximo cap.
p.s.: Em breve a fanfic poderá tomar dois rumos, o que realmente aconteceu ou outra coisa. Ainda estou pensando qual o rumo vou tomar para o fim da história.
Qualquer duvida, critica, elogio ou sugestão é só mandarem aqui ou no twitter @carolparism


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...