"Mal posso acreditar que o tenho em meus braços", esse era e continua sendo meu pensamento em relação ao meu belo noivo Abel, a propósito me chamo Ulisses rei do reino de Elos e vou lhes contar como é minha história e minha convivência com o tão famoso três sangues, meu noivo e futuro esposo.
Por onde eu começo... Eu basicamente fui treinado e educado a minha vida inteira por causa deste frágil ser que será meu esposo, bom não só eu, mas também os outros reis como o Nicolau e o Querubim. Eu tive que aprender a controlar o Cyrus e também etiqueta e postura, tive que estudar estratégias de batalha e todas os reinos que me cercavam, tudo isso só pelo Abel.
Não que eu esteja reclamando do meu Abel, mas estou realmente feliz com a fato de ele ter me escolhido, esses meio sangues geralmente escolhem o rei que tem mais controle sobre ele que é chamado de presença, o rei da vez é o Querubim, ele é o que tem mais presença sobre o Abel, presença é a força do sangue que o rei exerce sobre o meio sangue, nós três usamos isso sobre o Abel e descobrimos que Querubim é o que tem mas presença sobre Abel, por que o sangue mas ativo no Abel é o de anjo, o de demônio é o segundo e o de humano é o terceiro (Nicolau ficou desapontado quando soube disso 😉).
Eu já sabia que meu sangue era o segundo a ter presença sobre Abel, mesmo não tendo a usado. Fiquei preocupado... Na verdade eu já esperava que Abel escolhesse Querubim afinal ele tem mais controle sobre o mesmo, mas ele seguiu o coração ao envés da tradição (Pensando bem ele nem sabia a tradição 😕), foi bom estar ciente que eu estava nele quando ele fez a escolha.
Até o dia da escolha do meio sangue eu só ouvira boatos sobre o mesmo, até recebi uma carta de Nicolau dizendo que Abel (que deduzi ser o nome do meio sangue) era dele e que ele não desistiria de fazer dele sua propriedade, nesse momento pensei que para ter conquistado o Nicolau que é um mulherengo esse tal de Abel deve ser incrível, com esses pensamentos que fiquei ancioso por conhecê-lo.
E foi com esse mesmo pensamentos que fui seguindo meus dias esperando a oportunidade de conhecê-lo pessoalmente.
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- Majestade! Ficou sabendo do ataque de Angelium a Nominá?! - disse um dos soldado repentinamente enquanto discutiamos sobre as muralhas de Elos.
- Sim! - respondi seriamente a ele depois de um longo suspiro.
- Senhor, Poderia nos disser o motivo pelo qual os dois reinos que antes eram amigos estarem agora em guerra?! - perguntou o mesmo soldado com uma feição apreensiva.
- Todos aqui conhecem o meio sangue de quem tanto falam, não é?! - perguntei após dar um longo suspiro, recebendo um aceno de cabeça dos soldados - Pois bem, está ai o seu motivo! - disse não dando muita importância.
Eu sabia que a suposta " guerra" era apenas por causa do meio sangue, também sabia que não era bem uma guerra mais sim a forma de Querubim "gentilmente" ir buscar o tributo. Fôra combinado que a reunião que faríamos com o tributo meio sangue séria no reino de Angelium, mas se tratando de Querubim obviamente usou uma abordagem um tanto quanto ousada e perigosa para levar o pequeno tributo até Angelium.
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Havia se passado dois dias desde o ocorrido em Nominá, até ai só receberá um memorando de Angelium para comparecer a uma reunião privada sobre o tributo, a qual me dirigia no momento.
Nunca estive tão nervoso como estava agora, nem em minha primeira vez havia ficado tão nervoso, afinal poderia estar indo conhecer meu futuro marido a pessoa que se casaria comigo e que me daria herdeiros futuramente (isso era e continua sendo uma grande pressão).
Ao chegar no castelo de Angelium, fui recebido com grande honra pelo povo de Angelium e serviçais do castelo que me levaram até a sala de espera ao lado do escritório de Querubim. Fiquei esperando lá sozinho por um tempo até Nicolau chegar.
- Ulisses meu caro amigo! - disse Nicolau se aproximando de braços abertos e me abraçando.
- Nicolau a quanto tempo! - o cumprimentei retribuído o abraço de maneira amigável.
- Deixe-me observa-lo por um momento - disse Nicolau se afastando do abraço e me olhando de cima a baixo - Você esta cada dia mais lindo meu caro amigo, assim irei perder para você quando o tributo for fazer a sua escolha - disse com um sorriso amigável e divertido ao mesmo tempo.
- Sabes que é mentira - disse sorrindo divertidamente - Você também é muito bonito e galanteador que eu sei - disse ainda sorrindo.
- Eu sei amigo, mas é que fui muito malvado com o Abelzinho e não sei se ele vai me escolher - disse Nicolau fazendo um biquinho e uma falsa cara de quem se arrependia do que fez.
- Agora que tocou no assunto, como ele é?! - perguntei curioso.
- O Abel?! - perguntou me olhando e rapidamente afirmei com a cabeça o fazendo sorrir - Ele é lindo dos pés a cabeça, sua voz, seu cheio, seu rosto, até o gosto dele é encantador e atraente! - disse com um sorriso bobo no rosto e olhando para o nada como se imaginasse o pequeno tributo - Ele também é fofo e meigo, muito frágil e tem um olhar e uma personalidade inocente e ingênua que da vontade de come-lo inteiro, sem falar daquele corpo que só pelos Deuses, aquela cintura fina e aquela pele branca e macia com mamilos levemente rosados me fazem salivar - disse estendendo a mão para sima ainda olhando para o nada, como se tentasse pegar algo.
"Uou! Ele deve ser muito lindo e adorável", pensei comigo mesmo tentando imaginar.
- E eu nem cheguei na melhor parte! - disse ele sorrindo travesso.
- Qual?! - perguntei ingênuo olhando curioso para o seu sorriso.
- Estou falando daquela bunda e daquele par de pernas - disse flexionado os dedos como se estivesse apertando algo - Aquela Bundinha arredondada e empinada, lisa como a de um bebe e branquinha e àquele par de pernas que por muitas vezes senti desejo de apertar e morder - disse agora extasiado olhando para sima.
- Ele deve ser muito bonito mesmo, mais do que imaginava - disse mais para mim do que para Nicolau.
- E ele não é bonito só por fora é também por dentro! É meigo, doce e carinhoso, se preocupa com os outros mesmo se essa pessoa tenha lhe feito o pior mal possível, também é frágil, inocente e fofo - disse calmamente como se quisesse transpassar através das palavras a personalidade do garoto.
- Já chega de fofocar asneiras madames!? - pergunta uma voz grossa que ecoou pela sala fazendo com que eu e Nicolau olhassem-os rapidamente para o dono da mesma, que estava parado na porta da sala observando tudo.
- Querubim! Me da aqui um abraço! - disse Nicolau indo rapidamente na direção do mesmo.
- Pode desgrudar Nicolau! Eu não gosto de demonstrações de afeto exageradas - disse Querubim seriamente parando Nicolau antes que ele se aproximasse mais.
- Bom! Vamos começar a reunião!...
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