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História Abismo do Amor - Who I am


Escrita por: Girl_Dangerous

Notas do Autor


Oiii amorzinhooos. Com muita honra e orgulho eu lanço o primeiro capitulo da minha mais nova fic.
Vamos bater um papo rapido, os personagens são bem simples:
Barbara Palvin como Barbara Merlyn
Colton Haynes como Henrique Smoke
E Marcos Merlyn vem de quem voces acharem que combina mais, até porque ele não é bem o foco.
Bom nas notas finais, explico as regras, como a fic vai funcionar e td mais.
bjao e espero que gostem.

Tradução do capitulo: Quem eu sou.

Capítulo 1 - Who I am


Acordo ouvindo meu nome ser chamado e batidas na porta com tamanha violência. Pego meu travesseiro e aperto em meus ouvidos tentando ignorar aquele som, mas foi em vão, porque eu ainda ouvia a porta sendo esmurrada cada vez mais forte.

- Barbara, desce logo, estamos precisando do seu serviço. – Era de se esperar, era meu pai, Marcos.

- Me deixa em paz, pelo menos hoje caramba. – Falo em um tom alto o suficiente para ele ouvir, mas parece que assim como eu, ele estava me ignorando...como sempre.

- BARBARA MERLYN, NÃO ME FAÇA ARROMBAR ESSA MERDA DE PORTA!!! – Resolvo me levantar, porque eu sei que ele faria isso mesmo em questão de segundos. Abro a porta com a maior cara de cú o olhando entediada.

- Satisfeito? – Pergunto-o.

-Muito, agora se troca logo, seu serviço ta te esperando la no casarão. Pegaram o cara que estava de olho nas nossas cargas, vá interroga-lo e descubra para quem ele trabalha. – Ele diz, vira as costas para mim e vai embora. Volto para dentro do quarto e bato a porta com força.

Sério, to cansada de ser tratada assim, mas não posso contrariar porque senão a bicha fica solta, não duvido que se eu fizesse isso eu não acabaria com um buraco de bala na minha cara. Tento me acalmar, respirando fundo várias e várias vezes, até que ouço meu celular tocando. Pego meu celular e vejo que era Henrique, atendo na mesma hora.

- Eai Merlyn? Achei que ainda estaria dormindo. – Ele diz assim que atendi.

- Se achou que eu estaria dormindo, então pra que me ligou? – Pergunto.

- Só porque eu queria te irritar mesmo. – Ele me responde rindo e eu apenas reviro os olhos, enquanto pegava minha roupa. – Mas então? Caiu da cama?

- Antes fosse, o "Sr. Merlyn" resolveu me dar trabalhos mais cedo. – Respondo de maneira irônica.  Coloco o celular no viva-voz e deixo na escrivaninha enquanto me trocava.

- Quer que eu vá junto? Não tenho nada pra fazer mesmo.

- Você que sabe, me espera lá daqui a uma hora, no lugar de sempre. – Falo pegando meu celular novamente.

- Beleza, até lá – Ele se despede e desliga.

Continuo a me arrumar, vou ao banheiro faço minha higiene matinal, e faço uma maquiagem bem suave, porque tava com preguiça e ninguém merece sair de cara lavada.  

Desço as escadas, pego só uma maçã e as chaves do meu novo carro: minha Ferrari — se tem uma coisa que eu amo de paixão são os meus carros. Ligo o carro e acelero em direção ao casarão. Chego depois de um tempo, já que esse casarão fica no deserto.

Estaciono e vejo o carro de Henrique parado me esperando.

- Até que enfim, acho que se eu tivesse vindo de jegue, eu ainda chegaria primeiro. – Ele diz assim que me vê, abrindo os braços pra me abraçar e assim eu faço.

- Não enche, Henri. – Falo revirando os olhos. – Okay, vamos entrar logo, quero ir embora o quanto antes daqui.

- Vou te levar no racha hoje, você ta precisando. – Ele diz passando o braço sobre meus ombros enquanto andamos em direção a entrada.

Assim que entramos, várias pessoas que trabalhavam para meu pai nos olham e disfarçadamente abaixam a cabeça, acho que é mais por minha causa, pois digamos que meu trabalho não é nada legal, mas eu adoro o que faço.

Muitos podem pensar que eu e Henrique temos algum relacionamento amoroso, mas chega a ser ridículo essa ideia. A gente se conhece desde pequeno, por conta de nossos pais trabalharem juntos. Ele é o irmão que eu nunca tive, e nossas vidas são tão parecidas que acho que isso é o que faz ele se tornar tão importante para mim, ele me entende, mas claro que não completamente, porque enquanto o seu pai não pega tanto em seu pé o meu me trata apenas como uma herdeira que um dia governará tudo o que ele conquistou, não como uma filha.

É nessas horas que sinto falta de minha mãe.

Abro a porta que nos leva ao andar do subsolo e vejo um homem amarrado em uma cadeira, com a cara ensanguentada, deve ter levado uma surra antes de eu chegar.

- Vai entrar ou vai me esperar do lado de fora? – Pergunto a Henri antes de entrarmos no cômodo

- Vou entrar – Ele diz passando por mim. 

- Só por favor, não vomite – Falei fazendo cara de nojo, fechando a porta.

Só vejo ele apontando o dedo do meio pra mim o que me faz rir, e chama atenção do homem.

Pego uma faca que estava pendurada na parede, junto com outros instrumentos que apenas eu uso. Normalmente nesses casos, quem faz as torturas sou eu, meu pai parou de fazer isso quando completei meus 14 anos, dito por ele, eu tinha que ser útil em alguma coisa.

Chego perto do homem e sem qualquer aviso enfio a faca em sua perna perto do joelho, onde os nervos são mais sensíveis. Ele tenta segurar mas acaba urrando de dor. Já virou rotina isso. Espero ele parar de escândalo para continuar meu trabalho.

- Muito bem, então era você que estava espionando a entrega de nossas cargas ontem? – Pergunto rodando a faca, que agora, se encontrava cheia de sangue.

- O que você acha, princesa? – Ele diz de modo totalmente esnobe. Será que ele sabe a situação em que se encontra?

- Acho que você deveria abaixar sua bola, não ta nas melhores condições no momento, então, ou você me responde, ou vai experimentar o gosto do seu próprio sangue. – Falo entredentes ficando cara a cara com ele, que levanta mais a cabeça e me desafia. – Vamos retomar. Pra quem você trabalha? – E mais uma vez aquele olhar debochado estava em seus olhos, tirando totalmente minha paciência – Última chance.... PRA QUEM VOCE TRABALHA, PORRA.

Ele lança um sorriso cínico em minha direção, se ele quer do modo difícil, então será como ele quiser. Vou até a parede e pego uma tesoura especializada para o que quero fazer.

- Vou te dar um bom motivo para você não falar. – Viro para atrás em busca de Henrique, já que ele tava aqui, teria de ser útil. – Segura a cabeça dele.

- Claro. – Ele diz abrindo um sorriso, já sabendo do que se tratava.

Olhei para o homem amarrado e dessa vez seu olhar demonstrava outra coisa, medo. Henri vai atrás do cara, agarra sua cabeça e abre sua boca.

Com nojo, pego sua língua a esticando, fazendo ele se engasgar, posiciono a tesoura e começo a fazer pressão na língua vendo um fio de sangue começar a surgir.

- Para.... Eu falo. – Ele disse de modo desengonçado, mas me fez parar.

- Tudo bem – Afasto a tesoura e me sento de frente a ele, que ainda respirava fundo tentando recuperar o folego.

- Justin... Trabalho para... Justin Bieber – Ele dizia com um pouco de dificuldade.

- E o que ele queria? – Obvio que não era roubar a carga, até porque um só não conseguiria pegar as cargas sozinho, isso é obvio.

- Eu não sei. – Bufo de raiva, vamos ter que voltar ao mesmo esquema de antes.

Pego um soco inglês, e atinjo com toda a minha força na sua cara, seguida de mais dois, o que foi suficiente para deixa-lo bem machucado.

- Eu juro... que não sei. – Ele diz cuspindo sangue.

- Que pena, por conta de sua incompetência, você irá sofrer por isso

- Não me mata, por favor. – Ele estava a ponto de chorar. Ridículo

- Você se tornou inútil – Falo pegando minha arma e a carregando com as balas, pronta pra ir logo embora.

- NÃÃO. E se eu te der uma informação, você me deixa ir? – Ele me pergunta, então apenas assinto.

- Desembucha.

- Eu ouvi ele dizer que... tem algo preparado para seu pai, que é a carta na manga que irá derruba-lo. Um segredo que o Merlyn esconde.  

- E o que seria essa mentira? – Pergunto me interessando no assunto.

- E...Eu não sei, ele não conta essas coisas para a gente, apenas para seus 3 companheiros de confiança. – É de se esperar já ouvi falar deles.

- Tudo bem, obrigada pela informação, chegou sua hora. – Falo puxando o gatilho.

- Mas a gente tinha um acordo – Ele disse arregalando os olhos.

- Sim, e vou cumprir com minha parte, deixarei você ir...para o inferno. A gente se vê em breve. – E então atiro no meio de sua testa, fatal.

- Você iludiu ele.... mando bem putinha – Henrique estica a mão e nós damos um toque.

Antes que eu pudesse falar algo, ouço a porta ser aberta e vejo que era meu pai.

- Barbara, precisamos conv....Henrique? Como vai? – Meu pai cumprimenta Henri, incrível ele ignorar o morto a 5 passos dele.

- Vou bem senhor Merlyn. – Ele responde com uma formalidade que desconheço, a 30 segundos atrás a educação passava longe.

- Tem notícias do seu pai?

- Falei com ele hoje, disse que chega de viajem logo.

- Excelente. Bom, foi ótimo vê-lo, mas preciso conversar com a Barbara um instantinho. – Marcos se vira pra mim.

- Claro, eu já estava de saída – Henrique vem até mim e beija minha testa e sussurra em meu ouvido – Boa sorte.

- Eu te odeio – Falo em seu ouvido antes dele se afastar e fechar a porta atrás de si.

- E então? O que descobriu? – Ele pergunta indo se sentar na cadeira de frente ao morto.

- Ele trabalhava pro Bieber. -  Digo sem dar muita importância, dando de ombros.

- Mas alguma coisa? – Ele me pergunta e sinto amargura em sua voz de decepção.

- Ele disse que parecia que Bieber estava tramando algo, contra você, mas não sabia ao certo o que é. Ele não sabia de mais nada.  – Digo, apesar de ser pouca coisa, a culpa não é minha se ele era um inútil burro. – Bieber foi esperto em colocar alguém tão idiota para nos observar, assim não teria como dar a língua nos dentes. – Digo pensando mais no assunto.

- Tudo bem, vou ficar de olho nele. – Ele diz indo até a porta, mas para no meio do caminho e me observa. - E da próxima vez, faça um trabalho mais rápido e eficaz. – Como é? Ele não disse isso.

- Por que nada nunca é bom o suficiente para você? – Pergunto entre dentes, tentando manter a raiva dentro de mim.

- Comece a fazer um trabalho melhor, e será digna do que quer, não seja uma garotinha mimada. – Garotinha mimada?

- SABE DE UMA COISA? VAI A MERDA, VOCE ACHA QUE SOU MIMADA? ENTÃO VÁ PROCURAR OUTRA PESSOA PRA ASSUMIR SEU LUGAR, QUANDO VOCE, MARCOS, FINALMENTE MORRER. – Digo com todo o ódio dentro de mim.

- Você quer se deserdar? – Ele solta uma gargalhada de cortar o ar. Aquilo só me irritou mais ainda. – TENTA GAROTA, VOCE É INCAPAZ DE SE SUSTENTAR SOZINHA, TUDO O QUE VOCE TEM É GRAÇAS A MIM.

- AGORA EU ENTENDO PORQUE MINHA MÃE MORREU... DESGOSTO DE TER CASADO COM VOCE. – Assim que termino de falar sinto um impacto em minha bochecha esquerda.

Não foi um tapa, foi um soco. Não sinto tanta ardência por conta da raiva que estava sentido. Dou uma rasteira nele e um chute no joelho, o fazendo cair para trás. Quando me levanto ele se levanta junto. Conseguia ver raiva em seus olhos e fiquei feliz por isso, gosto de irritar ele.

Sou mais rápida que ele e corro e sua direção, aproveito o impulso e dou um soco com toda a minha força, o que o faz cuspir sangue, devo ter cortado sua boca. Mas ele se recupera rápido demais, dou um chute em sua costela, mas antes que meu pé atinja o objetivo, ele agarra minha perna e me empurra para trás, me fazendo ter um encontro com a parede batendo minha cabeça com tudo. Minha visão da uma escurecida por um tempo, mas logo me recupero ao ouvir o clic de um som que conheço muito bem.

Olho para frente e vejo o cano da arma apontada para mim. De modo totalmente doentio começo a rir daquela merda. Ele acha que eu tenho medo?

- Atira. Vamos lá Marcos Merlyn, prova do que você é capaz. – Digo, cada palavra com puro sarcasmo. -... ou não – Começo a rir na sua cara.

- Eu sou seu pai e você deve me respeitar Barbara, não me desafie outra vez. – Ele dizia controlando a si mesmo.

Ele não atiraria em mim, eu sei disso. Não porque ele me ama, mas porque apesar de tudo, sou a única que posso continuar a seguir seus passos, senão todo o seu esforço para construir seu império, terá valido de nada.

- Pai? VOCE PODE SER TUDO, MENOS MEU PAI. – O respondo, começando a me estressar novamente. – Eu não preciso de uma pessoa como você, posso te garantir.

- Você não é nada sem mim garota, NADA. – Sabe quando dizem que a raiva tem vida própria?? Bom... foi isso que aconteceu.

Sem pensar, puxei seu braço para frente, me levantei e dei uma cotovelada em seu braço em um ponto no nervo, o fazendo soltar a arma, o empurro o derrubando de forma humilhante. Aponto a arma na sua cara com um incrível sorriso debochado.

- Veremos, papai – Falo cinicamente, jogando a arma no chão e indo em direção a porta, a batendo com força.

Sinto olhares curiosos em mim assim que saio, mas finjo que não ligo e vou até meu carro. Preciso chegar em casa logo, tenho uma festa para ir hoje.

(...)

Vestido escolhido, saltos colocados, maquiagem feita, acessórios e toda a caralha já estava pronto, mas estava difícil escolher um carro pra ir ao racha.

Ainda não tinha visto a cara de Marcos desde o casarão, melhor assim, não tava afim de vê-lo.

Por fim, acabo escolhendo meu bebezinho, The Vaydor azul platinado. Não tem jeito melhor de chegar já impressionando.

Entro no carro e acelero com toda a velocidade, sinto meus pés vibrando por conta do motor. Não demora tanto pra mim começar a ouvir o som de música alto pra caralho. Conforme vou entrando na rua do racha, as pessoas vão abrindo espaço para mim passar.

Desço do carro e recebo olhares de tudo quanto é jeito, uns com admiração ou inveja, outros com raiva e caras de bocós, alguns com malicia e os outros alguns impressionados. Gosto do que causo nas pessoas.

Sinto braços me envolvendo pela cintura e olho por cima de meus ombros, era Henrique.

- Pensei que não viria.

- Nem me fale, sentia saudade disso. Meus dias de farra – Respondo, e ele me dá um beijo na bochecha esquerda, o único carinho do qual eu não reclamo, apesar de achar brega, mas por reflexo eu desvio, por conta do soco que meu pai havia me dado, onde tive muito trabalho para cobrir a marca. Me xingo mentalmente por ter feito aquilo. Não tava afim de dar explicações.

- Brigaram de novo? – Ele pergunta respirando fundo, já cansado de saber disso, já é normal uma coisa dessas acontecer.

- Eu não vim aqui pra desabar, senão eu teria ido a um psicólogo. – Falo revirando os olhos.

- Mas você odeia psicólogos.

- Então não haja como um, e vá buscar uma bebida para mim – Falo já o empurrando em direção ao bar que tinha ali, tava lotado e não tava afim de ir.

- Folgada – Eu o ouço dizer antes de sumir na multidão.

Vejo uma movimentação atrás de mim, olho em direção e vejo quatro carros surgindo no meio das pessoas, enquanto as mesmas abriam espaço.

Paro de admirar os carros quando vejo de quem são os donos, Justin Bieber e seus carrapatos. Você só pode ta brincando comigo.

- Cheguei. – Ouço Henrique falar, e me entregando um copo com uma batida, bem forte pelo cheiro. Dou um gole e sinto a bebida descer queimando.

- Eles estão aqui. – Falo em seu ouvido, por conta da música.

- O que? Quem? – Ele pergunta começando a olhar em volta.

- Justin Bieber e CIA – Falo sendo irônica e virando mais uma vez a bebida pra dentro.

- Que merda. A gente não devia ter vindo... – Não o deixo terminar e o interrompo.

- Ta falando sério Henrique? Esse território é nosso, eles são os intrusos aqui, ta mesmo querendo demonstrar covardia? Vai a merda Smoke. – Estava irritada? Sim. Ser calma não é o meu forte.

- Seu pai te dotou bem. – Ele fala recebendo um tapa meu no seu braço.

Olho para trás e vejo que Bieber nos observava, ele fala algo para seus seguidores de merdas, que em seguida olharam parar nós. Mas algo martelava em minha cabeça: ele sabe quem eu sou? Meu pai nunca foi muito de me mostrar aos outros, diferentemente de Henrique, que Deus e o mundo sabe quem ele é. Do que adiante eu ter um sobrenome e status que faria pessoas correrem de medo, se nem me conhecem?

Será que ele me observava por saber que eu sou uma Merlyn, ou por achar que sou uma puta qualquer que chamou sua atenção?

- Quer saber? Foda-se eles, eu vou dançar, você vem? – Pergunto lhe entregando minha bebida, e nem espero pela sua resposta e vou em direção a pista de dança perto das caixas de som e do DJ. Tocava Purple Lamborghini, e mano, é impossível você ouvir essa música parado, sentindo aquela sensação de estar livre novamente começo a mexer o corpo no ritmo da música, sentia vários olhares sobre mim, mas um me atraiu. Bieber olhava fixamente para mim, bebericando sua bebida enquanto estava em volta de várias putas.

Aquilo me estimulou pra caralho, admito. Passava as mãos pelo meu corpo e descia de modo sensualizante, sem tirar os seus olhos dos meus. Com certeza agora ele me acha uma puta qualquer.

Não que eu me incomode sobre o que ele pensa ou deixa de pensar sobre mim, só fico incomodada por não saberem quem eu sou.

Sinto mãos em minha cintura e eu sabia que era Henri, então nem e dou o trabalho de olhar para trás. Desfio meu olhar de Bieber e me concentro apenas na dança.

Depois de mais ou menos três músicas, senti minha garganta seca, então largo Henrique com uma perua lá, e vou até o bar, que estava mais vazio agora.

- Uma caipirinha de limão e capricha na pinga. – Falo ao barman que faz o que eu mando, pego meu celular e vejo que já são 1:45. Conseguia ouvir os motores e pneus dos carros do racha que acontecia. Minha bebida chega e eu a pego de imediato.

- Você dança bem – Alguém chega ao meu lado e eu olho para ver quem era, para a minha merda de sorte, era Justin Bieber.

- Pois é – Respondo bebendo minha bebida, sem querer dar muita atenção pra ele. Não tava com saco pra isso.

- Bem... sou Justin Bieber, e você é...? – Ele diz sendo bem direto.

O olho com um pouco de indignação. Okay, ele não sabia quem eu era, e ainda por cima, acha que eu sou uma puta que tava dando em cima dele. Estava pronta pra me levantar de onde eu estava, até que percebo... se ele não me conhece, eu posso usar isso a meu favor.

- Barbara – Digo mudando totalmente meu humor e abrindo um sorriso que eu consideraria.... meigo. – Então... vem sempre aqui? – Sim, eu estava fazendo a cantada mais velha do mundo, mas digamos que tenho um extra com meu decote, que atrai seu olhar. Ponto para mim.

- Sempre que posso, sou meio novo na cidade. – Na minha cidade. – Sou do Canada.

- E o que veio fazer aqui? – Me apoio no balcão e fico enrolando uma mecha do meu cabelo.

- Negócios de trabalho – É, trabalho de estragar minha vida. – Posso pagar uma bebida pra você? – Quem vê pensa que é educado.

-Claro. – Respondo, ele pede uma bebida para nós e o barman se vira e começa a preparar seja lá o que for, fiquei olhando pro meu celular.

- E você? Me conta sua vida. – Bem simples, eu sou filha de um gangster que você não gosta e eu adoro torturar pessoas, aliás, essa é meio que minha profissão.

- Não é nada interessante – Respondo e logo nossas bebidas chegam. Pego o copo e fico balançando ela, apenas por charme mesmo.

- Não posso acreditar nisso. – Ele me lança um sorriso, até que não era dos piores. Ele levanta seu copo em forma de brinde e eu ergo o meu também. Aproximo meu copo da boca e então sinto aquele cheiro.

O cheiro de GHB, ou popularmente conhecido como Boa Noite Cinderella. Aquele cheiro já era familiar pra mim. Quando eu era mais nova, meu pai me testava e sempre que podia colocava essa droga na minha bebida, como uma forma de teste. Com o tempo fui sabendo identificar quando havia ou não a droga, e sempre dar uma conferida nos copos.

Devo lhe agradescer por ter me ensinado isso, uma coisa útil ele soube fazer.

Mas como ele colocou isso em minha bebida? Ele tava querendo oque? Me estuprar?

Foi então que comecei a ligar os pontos. Ninguém além de mim colocou as mãos na minha bebida, apenas o barman, e ele não faria isso atoa. A menos que alguém tenha pedido para ele colocar, obviamente o Bieber.

E Bieber não faria isso com uma garota qualquer, a menos que tenha sido especifico em quem colocar a droga na bebida, e não seria por sexo, sabendo que teoricamente eu estava dando o maior mole pra ele.

- Não vai beber? – Ele me pergunta, o fazendo olhar para ele.

- Você sabe quem eu sou. – O olhei fixamente, acabando com todo aquele teatrinho. Apesar de parecer ridículo, eu fiquei feliz por isso, por que mano, ele sabe quem eu sou.

- O que? – Ele me pergunta.

- Não se faça de idiota Bieber, não mais do que você é. – Odeio enrolações.

- Muito bem, Barbara Merlyn. Sinceramente eu esperava menos de você. Uma garotinha mimada pelo papai, talvez.

Está escrito na minha testa: MIMADA??

- Mimada? Só pode estar de brincadeira. Vou te mostrar a mimada, seu cuzão. – Pego o copo que estava ao meu lado e bato com tudo na lateral da sua cabeça, fazendo o copo se quebrar.

Viro meu corpo pronta pra ir embora, então vejo dois de seus carrapatinho virem correndo, ou pra me atacar, ou para ajudar o mauricinho.

Mas sinto meus braços serem puxados para trás, era mais um daquelas pragas. Vejo que o de cabelo castanho vem correndo até mim, aproveito que estou sendo segurada, e uso o corpo da pessoa de trás para erguer meu corpo, e dar um empurrão com minhas pernas nele, fazendo com que eu caia em cima da pessoa infeliz.

Dou um chute no garoto que me segurava a segundos atrás, e de puro reflexo vejo que o outro ia me dar um soco, então me agacho e aproveito a altura em que eu me encontrava e dou um soco no meio de suas pernas, fazendo ele se ajoelhar no chão com uma careta que se eu não estivesse nessa situação eu riria muito dele.

Fiquei tão focada no carinha que estava caído que nem percebi quando Justin recuperou os sentidos e veio pra cima de mim, acertando meu queixo com tremenda força me fazendo cair para trás. Passo a língua pela minha boca e sinto o gosto amargo do sangue.

Aproveitando que  eu estava no pique e dou um chute na sua intimidade e aproveito a distração e pulo, literalmente pulo, em cima dele o fazendo cair.

Fico em cima de seu colo e dou um soco na mesma força que ele me deu e em seguida mais um, e sorrio satisfeita ao ver seus dentes se avermelharem com o sangue.

Levanto meu punho para lhe acertar mais um soco, mas então com a palma de sua mão ele segura a minha.

- Boa noite, princesa – Ele me diz sorrindo mostrando seus dentes ridiculamente avermelhados. Ele levou socos na cabeça e ta alucinando, é isso?

Mas então, logo em seguida sinto algo duro bater na minha cabeça, sinto meu cérebro saindo do meu cranio pra ser sincera. Meus olhos escurecem e sinto meu corpo perder a força.

Mas que merda.

Então perco total sentido do meu corpo e desmaio. 


Notas Finais


EAI?? OQ ACHARAM?? Decidi começar com um capitulo maiorzinho e espero que voces não tenham ficado com preguiça de ler.
Pois então:
1- A fanfic não será jamais movida a comentarios, até por que são contra as regras do proprio site, mas peço que deixem o seu apoio, seu ponto de vista na historia e sugestoes, pois isso me estimulara a postar mais rapido.
2- Criticas são sempre muito bem vinda, mas vamos combinar apenas criticas construtivas, okay?
3- Não tenho uma rotina certa para postar capitulos, ainda mais agora que as provas não estão dando tregua, mas prometo que postarei sempre que der.
4- Sobre a capa, essa ai é so uma provisoria, estou esperando a resposta de uma capista.
5- SOU UMA PESSOA BEM ENROLADA, E TENTO AO MAXIMO DEIXAR OS CAPS GRANDES, ENT ME PERDOEM SE EU DEMORAR PARA POSTAR.
6- Não vou postar nenhum capitulo apenas por postar, so irei postar aquele que estiver mais digno pra fic okay?
7- Smp que o nome dos caps estiverem em ingles eu vou deixar a tradução nas Notas do Autor.

È isso gente, pfv NÂO ESQUEÇA os comentarios.
BJOS

È isso, espero de coração que voces tenham gostado.
bjao e até o proximo.


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