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História About Time - Capítulo 1


Escrita por: rezpectjb

Notas do Autor


Leitores, quero inicialmente informar que desde já estou completamente feliz por estarem lendo. Fiquem sabendo que é prazeroso da minha parte escrever e faço para verem pessoas ansiosas pelo próximo capítulo ou até mesmo emocionadas com o que foi escrito. hahaha Mas antes de se aventurarem nessa história, gostaria de informa-los que estou escrevendo-a em primeira pessoa e eu sei que existem pessoas que não gostam, então é dá preferencia de cada um se irá ler ou não. E é claro, estou recebendo criticas positivas e negativas. Bom, espero do fundo do meu coração que vocês gostem e se quiserem dá opiniões, adorarei lê-las. Tenham uma boa leitura e até a próxima!

– Os personagens escolhidos por mim não me pertencem, porém suas personalidades sim.
– Por favor, leiam para entender! Sempre que houve partes em itálico estará narrando o passado.
– Plágio é crime!

Capítulo 1 - Capítulo 1


Florence acordou mais exausta do que quando havia ido dormir. Essa foi apenas mais uma noite que ela ficou rolando na cama por horas. Eram muitos pensamentos e a falta do calor humano ao seu lado. O travesseiro ainda tinha o seu perfume natural e ela evitava toca-lo para não tirar o cheiro. Com as cortinas escuras era quase impossível saber se era dia ou noite, o que a esse ponto, Florence não se importava mais. O seu único desejo era permanecer deitada para dormir e poder sonhar com ele.

Porém, seu telefone tocou. Era sua mãe. Por um tempo Florence ficou olhando para o aparelho em suas mãos, pensando que se talvez ela ignorasse, sua mãe não voltaria a ligar. Mas ela sabia que todos estavam preocupados demais com ela e que permaneciam ligando até que ela atendesse. E quando levou o aparelho ao ouvido, escutou barulhos de carros e buzinas.

- Querida? – a voz da mãe soou atenciosamente ao outro lado da linha. – Está aí?

- Estou mamãe. – respondeu enquanto se sentava na cama e passava a mão entre os fios de cabelo para que desse uma ajeitada.

- Eu te acordei? – Florence observou que sua mãe estava talvez tentando se concentrar na estrada e ao mesmo tempo na ligação, o que tornava tudo perigoso.

- Não, mas a senhora está dirigindo? – perguntou preocupada. – Se estiver, por favor, me ligue outra hora.

- Eu só liguei para avisar que estou perto da sua casa... – ela parou de falar para dar uma buzinada.

- E o Justin só me ligou para perguntar se precisamos de leite. – a frase saiu tão repentinamente que até Florence se surpreendeu e se sentiu culpada por ter sido grossa com sua mãe. Do outro lado da linha ficou tudo silencioso por alguns segundos até sua mãe falar novamente.

- Eu sinto muito querida. – ela falou com pena. – Apenas levante-se e vá tomar um banho. Eu passei na padaria e comprei algumas coisas para o café da manhã.

Ela não respondeu, apenas desligou e voltou a colocar o telefone no lugar. Mas antes que voltasse ao seu lugar, um porta-retratos chamou sua atenção. E Florence ficou ali, só olhando para ele, sem acreditar que havia partido. Ela não contou o tempo que ficou o admirando, mas se surpreendeu assim que a porta foi fechada e barulhos de passos preencheram o lugar vazio e silencioso.

- Florence? – a voz de sua mãe soou pelo corredor junto com os passos e quando pararam, foi substituído pelo barulho da porta sendo aberta. O olhar de Agatha sobre sua filha foi sem dúvida o mais angustiado, mas para disfarça a dor que sentia, soltou um sorriso para animar a mulher sob a cama. – Eu pedi que tomasse banho... – ela disse para quebrar o silencio. E começou a andar até a janela para abri-la e clarear o quarto. Enquanto Florence fazia uma careta pela luz forte atingindo seus olhos que já estavam acostumados com o escuro.

- Mamãe, não abra. – Florence disse com os olhos fechados enquanto se ajeitava para levantar. – Meus olhos estão ardendo.

- Florence Stanley Bieber, o que pensa que está fazendo? a voz do seu marido soou por todo o quarto enquanto ele abria as cortinas e fazia Florence esconder o rosto em baixo do travesseiro.

- Meus olhos estão ardendo! – reclamou enquanto soltava um sorriso travesso sem que ele visse.

Ela tentou esconder o rosto ainda mais quando percebeu que o seu lado da cama estava afundando e logo sentiu o braço forte dele rodeando sua cintura, obrigando-a virar com o sorriso no rosto.

- Do que está rindo? – seu rosto estava sério e próximo demais do dela.

- De como eu odeio ser levantada toda manhã desse jeito. – ela finalmente soltou um sorriso. – Qualquer dia, eu irei me vingar de você. – ele sorriu com sua ameaça.

O hálito dele bateu em seu rosto quando ele começou a se aproximar dela.

- Sem pensar! – ela saiu de seus braços e se sentou na cama. – Ainda não escovei os dentes. – ela ajeitou o cabelo como de costume e o olhou. – Isso é nojento! – e uma risada soou de ambos.

- Tudo bem, senhora perfeita. – Florence o observou levantar e dar a volta até a porta do quarto. – Vá logo antes que eu desista e queira mais que um beijo.

Ciente do que ele estava se referindo, resolveu brincar um pouco mais com a situação.

- E o que iria fazer? – deitou-se na cama e observou o teto.

- Uma coisa muito boa. – ela escutou o barulho dos seus passos se aproximando novamente. E seu corpo se juntar ao dela. Mas não fez nada, o que desanimou Florence. O seu rosto estampava preocupação e a deixou nervosa também. – É a semana fértil? – Justin sussurrou e Florence riu pela maneira que ele falou.

- Eu acho que sim. – ela deu de ombros.

- Então significa que... – ele não completou pelo sorriso que surgiu em seu rosto.

- Sim! Mas antes que nós começarmos, precisamos ir à casa dos seus pais.

- Ótimo! – Justin se levantou apressadamente e a olhou. – Sempre quis transar no meu quarto de adolescência. – ele enfiou as mãos no bolso enquanto sorria para Florence.

- Mas nós transamos no seu quarto de adolescência enquanto ainda éramos adolescentes. – Florence se levantou e o olhou.

- Mas agora você é uma Bieber, então vai ser diferente. – aproximou-se dele e fingir que iria beija-lo.

- Não iremos transar na casa dos seus pais. – afastou-se correndo e entrou no banheiro, deixando- o frustrado.

- Florence, estou falando com você! – sua mãe estava parada em sua frente com o olhar indignada por tê-la deixado falar sozinha. – O que houve com você? – ela se sentou na cama e depositou a mão sobre a mão de sua filha e a olhou nos olhos.

- O meu marido morreu, mamãe. – Florence engoliu a saliva para disfarçar o choro que prendia sua garganta. – Ele era tudo para mim. Eu o amava mais que minha vida. – quando as lagrimas começaram a se formar em seus olhos, ela abaixou o olhar para não encarar sua mãe.

- Eu entendo filha, mas você precisa seguir em frente. – Agatha juntou a sua outra mão na de Florence que olhou para lá e sentiu o apoio da mãe naquele momento. – Eu sei que só passaram uma semana desde que tudo aconteceu, mas...

- Mas o quê?! – Florence não se importou com as lagrimas que já rolavam em seu rosto, apenas se importou em encarar sua mãe. – Acha mesmo fácil se livrar de uma pessoa que você conhece desde os seus 15 anos e se apaixonou completamente por ela em uma semana? – ela estava irritada com sua mãe por achar que ela só havia ido ali para dizer o que ela devia fazer. – Você ainda não perdeu o papai, então não sabe a dor que eu sinto.

- Eu ainda não o perdi, mas quando acontece, sei que terei um pedaço dele aqui. – ela sorriu. – É você.

- Legal, mamãe. – ela limpou o rosto. – Justin não me deixou nada que eu pudesse olhar e dizer que foi fruto de um grande amor. – abalada com a situação, levantou-se rapidamente, deixando sua mãe ainda na cama. – Eu simplesmente não quero falar disso, só preciso de um banho agora. – ela deu as costas para a mãe e adentrou no banheiro, fechando a porta logo atrás de si.

A última semana havia se tornado um desafio para Florence. Ela só conseguia pensar que tudo estava perdido e que não se livraria tão fácil do luto. E ao parar em frente do espelho, observou atenciosamente sua aparência, manchas em baixo dos olhos causadas pelas noites mal dormidas e cabelo oleoso. Quem não a conhecesse e a olhasse assim jamais iria imaginar que era a mulher encantadora, cheia de alegria e esperança.

- Justin... – ela sussurrou ainda observando o espelho. – Por que você me deixou? – sentiu que as lágrimas ameaçariam cair então começou a piscar os olhos para se livrar daquilo. – Você é um babaca! – ela olhou para o teto como se fosse o céu e continuou o xingamento em seus pensamentos. Mas isso não iria acabar com o fato que ela ainda o amava e que ele voltaria só para eles discutirem até tudo acabar com os dois na cama completamente nus.

Continua...



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