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História Abracadabra - Pa-tro-pi.


Escrita por: ldzeppelin

Notas do Autor


Oi, gente! Desculpem a demora, e boa leitura.

Capítulo 14 - Pa-tro-pi.


Fanfic / Fanfiction Abracadabra - Pa-tro-pi.

Jimmy Page.

                                                                23 de Dezembro. 1969 | 17:00| Rio de Janeiro, Brasil.

Uma viagem pelos Estados Unidos não cansava tanto quanto andar de carro da capital do Rio de Janeiro, até a tal cidade vizinha chamada Niterói. Andar não, ir de carro.

A situação era a seguinte: decidi passar o natal com a família de Abra no Brasil. Seus avós paternos, ambos britânicos, moravam no Brasil para cuidar da filial da empresa de sua família. Eles mantinham um apartamento no centro da cidade para ficarem perto dos negócios, e uma casa para férias na cidade vizinha, que era bem próxima da praia.

Havíamos acabado de sair do avião, e iríamos de táxi até a casa. Os pais de Abra, e seus irmãos, estavam em outro carro. Enquanto no nosso, eu tentava dormir, enquanto Abra estava emburrada, para variar. Optei por não perguntar o motivo, até porque, Abra não precisava de motivos para se estressar.

O lugar por onde passávamos nem havia vista bonita. Era só mato. A ponte que ligava as cidades estava sendo construída, e a única maneira de ir para Niterói era contornando a Baia de Guanabara. Apesar dos pesares, eu estava encantado por estar pela primeira vez no Brasil.

                                                                          23 de Dezembro. 1969 | 20:10| Niterói, Brasil.

Finalmente o táxi havia parado. Para variar, o lugar onde a casa se encontrava tinha apenas mato também. Ao sair do carro, senti uma brisa típica marítima e julguei que estávamos perto do mar. Dei a volta no carro, e abri a porta para Abra, que me deu um selinho.

Foi incrível ver a mudança de seu semblante em ver todas aquelas árvores, sentir o calor infernal no corpo, e olhar para o céu parte estrelado, e parte laranja. Ela havia me explicado que existia algo chamado “horário de verão” no Brasil, e que ainda seriam 19:10 no horário normal, e por isso ainda estava parcialmente claro.

– Aqui é lindo, não? – ela perguntou sorridente.

– Bonito mesmo…

Existia duas Abracadabra: aquela que odiava sol e calor, e preferia ficar em nossa velha e boa Inglaterra com frio e chuva, e esta, que eu estava conhecendo. Com regata, shorts, e fascinada pelo país tropical.

– Nossa, meus pais já chegaram... Vem, Jimmy! – ela me puxou pela mão.

– E as malas? – eu perguntei.

– Se eu te pedir para levar, você não vai querer, né? – ela perguntou sorrindo amarelo e eu neguei emburrado. – Me ajuda a carregar isso então. – resmungou.

Ela pegou suas malas, e eu as minhas, e ela empurrou um grande portão de madeira até entrarmos em uma casa enorme em uma espécie de colina. Havia uma piscina no quintal gramado, e vista para uma praia incrível. Quase deixei minhas malas caírem, pois nunca tinha visto algo daquela magnitude. Agora eu entendia o porquê de Abra amar tanto aquele lugar.

Entramos na casa e dei graças a Deus por estar mais fresco. Logo, os pais de Abra vieram até nós com as crianças, e dois velhinhos.

– Olá, querido! Você é o tão famoso Jimmy? – a velhinha perguntou e eu assenti. – Sou Lilian Baldwin. – ela abraçou-me. – E este garotão aqui é meu marido Anthony.

– Olá! Que sorte você deu, hein, netinha? – Anthony cutucou Abra. – Arrumou um rapaz muito do bonito.

– Não liga, eles são assim. – Abra sussurrou no meu ouvido. – Vô! Quem deu sorte foi ele. Arrumou uma gata dessas. – seus avós riram, e Abra abraçou seu avô.

– Eu preparei o quarto de vocês, e se fosse pelo seu pai, você dormiria com ele, e Jimmy na casinha do cachorro. – Lilian disse rindo para Abra, e a abraçando também.

– Ainda está cedo, por que não trocam de roupa e vão dar um mergulho na piscina? Vou preparar algumas bebidas... – Anthony disse.

– Bebidas, papai? – o pai de Abra, Paul, perguntou.

– Nada alcoólico. – Anthony piscou para nós, fazendo Abra rir.

Fomos até nosso quarto, e deixamos nossas malas no chão. Coloquei uma sunga, e Abra um biquíni.

– Eu disse que meus avós eram doidinhos. – ela riu abraçando meu pescoço, e depositando um beijo na minha bochecha.

– Eu gostei deles. Nem parece que são britânicos.

– Muito tempo aqui no Brasil. O pessoal é mais receptivo, sabe? – ela disse e eu concordei, passando meu nariz pelo dela.

Fomos até a piscina, e as crianças nos esperavam lá, junto da mãe de todas, Pattie.

– É lindo aqui, não? – ela disse sorrindo.

– Demais, mamãe. – Faith falou.

– Linda é essa piscina. – Abra disse antes de mergulhar.

Não hesitei em mergulhar atrás dela. Ficamos trocando carinhos até ficar tarde, e dar a hora de irmos tomar um banho, e dormir o sono dos justos e cansados.  

                                                                       24 de Dezembro. 1969 | 09:03| Niterói, Brasil.

Acordei cedo, abraçado a Abra, que ainda dormia profundamente.Parei para pensar. Ela havia feito dezoito anos, e em poucos dias eu faria vinte e seis. Led Zeppelin havia lançado mais um álbum, e ela lançaria Red Light em poucos dias, e entraria em turnê. Infelizmente não poderia participar da festa que os rapazes estavam preparando para mim. Falaria disso com ela depois.

Dei beijos em seu rosto, até que ela acordou resmungando.

– Quero dormir, Jim. – ela fez bico e eu a selei.

– E eu quero praia.

– Desde quando você gosta de praia? – ela perguntou se espreguiçando.

– Desde quando você apareceu com aquele seu biquíni rosa. – eu disse de olhos fechados esperando uma bofetada. Muito pelo contrário. Ela deu uma de suas gargalhadas maravilhosas, e me deu um beijo de bom dia.

– Eu estava pensando no meu aniversário... Tem certeza que não vai dar para dar uma passada na festa? – perguntei.

– Infelizmente não, Jimmy. – ela murmurou chateada. – Se fosse apenas uma reunião, estava tudo bem. Mas o álbum lança dia 2, e tenho coletivas de imprensa até dia 7. Dia 9 será o primeiro show, e será em Los Angeles. Não vou chegar a tempo.

– Tudo bem... – disse cabisbaixo. Eu a queria na festa, queria mostrá-la para todos como minha garota.

– Mas podemos fazer o seguinte. – ela suspirou. – Eu terei um intervalo grande nas férias de verão, e podemos alugar uma casa no sul da França e passar um tempo lá. O que acha? – ela sugeriu.

– E eu vou ficar sem te ver até as férias do meio do ano? – disse assustado.

– Claro que não, cabeça de pastel. Quando eu te ver um tempinho, vou até Londres te ver. Ou até a cidade dos EUA que você estiver. E vice-versa. – ela sorriu. – Vamos fazer dar certo.

– Vamos fazer dar certo. – repeti.

Passamos o dia na praia, depois piscina, e finalmente era a hora da ceia. A meia-noite dividimos presentes. E o clima familiar era maravilhosa. Dando-me a maior certeza de que eu queria passar o resto da minha vida, ou grande parte dela, com Donatella Noel Baldwin.


Notas Finais


Esse capítulo foi mais para encher linguiça. E apreciem-o. Este é o último capítulo fofo, no próximo tudo vai desandar, e a história vai começar a ficar boa! Esta é praticamente a primeira parte da fanfic. Vou tentar agilizar (até porque o próximo capítulo vai ser uma maravilha de escrever) e vou tentar postar até sábado. Beijos!


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