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História Abracadabra - Mr. and Mrs. Page.


Escrita por: ldzeppelin

Notas do Autor


Disse que não iria demorar, mas infelizmente precisei de muita inspiração. Me perdoem.
Quase mil visualizações! Obrigadinha mil <3333333
Deem uma olhada nas notas finais, pf.

Capítulo 19 - Mr. and Mrs. Page.


Fanfic / Fanfiction Abracadabra - Mr. and Mrs. Page.

Donatella Noel Baldwin – Abracadabra.

                                                               20 de Fevereiro. 1971 | 05:12| Londres, Inglaterra.

“– Qual é, Jimmy. – revirei os olhos pegando o saco de sua mão, e colocando o bolo dentro.

– O que houve? – ele perguntou confuso, segurando em meu braço.

– Da próxima vez que for flertar com uma menina, pelo menos espera ela sair da despensa. Se você não percebeu, eu não sou como as menininhas que você deve estar acostumado a pegar. Eu não sou uma groupie. Groupies são garotas que saem com estrelas do rock, e bem, eu sou a estrela do rock. Tenta de novo.”

“– Espero que eu não tenha desvirtuado a donzela britânica. – ele sorriu.

– Acredito que não, cavaleiro britânico. – respondi risonha.

– Mudou de opinião sobre os capricornianos?

– Hum... – fingi pensar. – Vou precisar de mais desses pra mudar completamente. – dei-lhe um selinho.”

“– Como viveria uma donzela britânica, sem o seu cavalheiro? – perguntei puxando para mais perto.

– Nossa senhora, por isso você está encalhado como John Paul disse. Que mancada, hein Jimmy. – ela gargalhou.

– Tão encantadora. A cada minuto que eu passo com você, 1% da minha autoconfiança se esvai. – revirei os olhos.

– Desculpa. – ela sorriu, aproximando sua boca devagar da minha e depositando um selinho carinhoso. “

“– Donatella Page soa bem, não acha? – ele perguntou e eu assenti devagar, quase estática e milagrosamente corada.

– Lady Page. – balbuciei. – Soa mais bonito ainda.

– Lady Page. Minha pequena senhora. – ele sorriu contra meus lábios.”

“– Não vamos poder continuar nosso namoro com uma criança no meio. – disse limpando minhas lágrimas.

– Então case-se comigo.”

Sim. Era o que eu queria responder um milhão de vezes.

Sim. Foi o que eu respondi por uma só vez, e que valeria para o resto de nossas vidas.

Eu me casaria com James Patrick Page.

– Você poderia se casar de noite, mas não. Preferiu se casar às dez horas da manhã. – Nanny bufava, enquanto Pattie bocejava, e Linda ria segurando minha mão.

Escolhi como minhas três madrinhas de casamento as belas Nanny McDermott, Pattie Boyd e Linda McCartney. As moças estavam indo comigo até a área reservada para mim no enorme salão no melhor estilo castelo medieval. Minha mãe nos esperava com Patricia, mãe de Jimmy, para começarmos a nos maquiarmos.

Eu odiava a tarde, e como era inverno, achava que durante a noite estaria muito frio. Se casar de manhã para mim parecia a melhor opção. Mesmo mais dormindo do que acordada, eu caminhei com as minhas meninas até meu mini salão de beleza, e encontrei todas as outras.

– Filha! – mamãe repreendeu. – Você dormiu direito? Está com olheiras! Eu falei para essa menina se casar mais tarde, mas ela escuta? – a mãe de Jimmy riu.

– Casar mais tarde que horas? Na hora do almoço? – perguntei emburrada.

– Estão vendo? Além de acordar de bico no dia do próprio casamento, ela só consegue pensar em comida. – as demais riram.

– Tudo bem, desculpe! – eu ri também. – Sra. Page, você sabe se o Jim já chegou?

– Sim, querida. Ele está com os padrinhos.

Jimmy havia escolhido como seus padrinhos os senhores Peter Storm, Robert Plant, e Jeff Beck. Eu espero que eles estejam se comportando.

– Se quer falar com ele, vá agora. Ele não pode te ver com o vestido antes da cerimônia. – minha mãe disse puxando um carrinho com alguns doces para dentro da sala em que estávamos. – E se você vai pegar algo da bandeja, sim, eu te vi olhando, que pegue uma fruta. Não vá se encher de doces no dia do casamento.

– Eu vou casar e minha mãe ainda controla minha comida. – revirei os olhos e as meninas riram novamente. – Pode preparar um chá para mim enquanto eu dou um pulinho lá?

– Posso, Donatella, posso. – minha mãe suspirou.

– Obrigada, mom, te amo! – disse rindo e saí porta a fora, correndo até o outro “mini salão” onde estava Jimmy e seus garotos.

Subitamente meu corpo foi puxado para uma sala fora do meu campo de vista. Primeiramente dei por mim e pronto: eu estava sendo sequestrada no dia do meu casamento. Mas depois que ouvi a respiração do até então “sequestrador”, lembrei-me que apenas dois seres respiravam de tal maneira: um cachorro da raça São Bernardo, e Keith Moon.

– Seu lunático! – bati em seu braço. Enfim percebi que estávamos em uma espécie de escritório. – O que faz aqui essa hora?

– Eu tinha que falar com você antes de você se casar. – ele disse com sua típica carinha de criança que fez besteira.

– Então fale, oras.

– Lembra da nossa viagem? – ele perguntou meio sem graça e eu assenti sem pestanejar. – Então... Você se lembra do nosso beijo?

– Moonie, onde você quer chegar com isso? – perguntei cruzando os braços.

– Eu meio que comecei... – ele até que falou alto no começo da frase, mas no final cochichou como uma formiguinha e eu não entendi nada.

– Fala alto, Keith! – resmunguei chegando perto de seu corpo. Ele endureceu a postura.

– E-e-u... Di-sisse que eu me-meio que comecei a... A... Abra... – ele gaguejava impaciente e eu revirei os olhos.

– Eu tenho que casar. Pode falar rápido? – perguntei respirando fundo. Seu olhar caiu para suas mãos que estavam entrelaçadas em sua barriga.

– Eu meio que comecei a gostar de você.

Eu parei estática.

– Espera. Você me diz isso horas antes do meu casamento? Keith! Você... É retardado? Tem algum retardo mental? Eu falo sério. – me desequilibrei, eu confesso. Descruzei os braços bruscamente, e passei as mãos pelos cabelos. – Keith, olha, você é meu amigo...

– Eu sei, eu sei. V ele segurou minhas mãos. Talvez com medo delas irem parar em seu rostinho lindo. – Eu só queria pedir um beijo antes de você se casar. Só um beijo.

– Você tá completamente louco. – neguei com a cabeça, mostrando minha incredulidade. – Eu não vou beijar você.

Dos meus braços, ele passou a segurar minha cintura, puxando-me para mais perto de seu corpo.

– Depois que você se casar, te respeitarei, e respeitarei Jimmy. Antes disso acontecer, me dê um beijo por favor. Não sendo minha iniciativa, e sim sendo sua iniciativa.

– Keith... Por favor, não faz isso... – eu disse amolecida.

– É só um... Beijo... – ele disse encostando rapidamente seus lábios nos meus, dando-me um selinho.

– Eu tenho uma história com Jim, e... – falei com os lábios ainda roçando nos dele.

– E...? – Keith colou seus lábios nos meus longamente, e em seguida passou a língua sobre meus lábios inferiores.

Pela primeira, e até então esperava que última vez, eu estava beijando Keith de verdade. Entrelacei meus dedos em seus cabelos negros, e estranhei a diferença de textura, comparado ao cabelo de Jimmy. A força e o desespero quase sofrido com que ele apertava minha cintura, já me faziam novamente estranhar, graças à sutileza e o romantismo que Jimmy tocava meu corpo. Eu me casaria com um guitarrista deveras detalhista e único, e estava beijando um baterista doido.

– Keith. – eu separei o beijo. – Não deveríamos ter feito isso. Não mesmo.

Eu saí do pequeno “escritório” me sentindo triste. Essa era a expressão. Estava me sentindo triste. Magoada... Sentia como se eu tivesse usado Keith para algum tipo de vingança besta e infantil no dia do meu casamento. Era para ser um dia perfeito, e então, por culpa minha e daquele anormal, não seria mais. Minha vontade era de largar tudo e casar em outro dia, mas claramente não seria possível. Voltei para a sala que eu estava com as meninas com os olhos vermelhos, e me sentei na mesma cadeira de antes.

– Donna... O que houve? – mamãe perguntou.

– Vocês podem me dar licença, e chamar Jimmy, por favor?

– Mas o que houve, Donatella? – mamãe insistiu.

Mom. Please. Apenas saiam, e o chame.

Ela atendeu meu pedido, e todas se retiraram do local, olhando uma para a outra com a curiosidade estampada na testa.

Em poucos minutos estava na porta a figura pálida, magra, e despenteada que ocupava minha cabeça 24 horas por dia. Jimmy estava perfeito, como sempre. Usava uma de suas blusas sociais, e um de seus lenços que o fazia se parecer com um feiticeiro. Ri fraco ao ver sua expressão preocupada, e me sentei no sofá que havia ali. Bati ao meu lado fazendo menção para ele se sentar, e Jimmy o fez.

Talvez eu estivesse exagerando. Jimmy poderia não ligar. O final da década de sessenta, e toda a de setenta foi baseada no lema “liberdade e amor”. Alguns temas que nos dias atuais são considerados tabus, antigamente era papo de esquina. Creio eu que seria difícil uma garota casar com um cara que seria pai. Eu procurava não pensar nisso.

– Abra.

– Jim.

– O que eu faço aqui? – ele perguntou dando uma risadinha.

– O que você faz aqui? – repeti sua pergunta, e ele me olhou confuso, e curioso.

– Como? Você me chamou. Quero saber o porquê.

– E eu quero saber porquê você quer se casar comigo.

Jimmy não disse absolutamente nada. Parecia até ingênuo da minha parte, devo ser sincera. Eu me sentia insegura novamente. Ele não desviou nem por um segundo o seu olhar penetrando vindo de suas íris verdes escuras do meu. Com delicadeza, ele tocou minha mão, e me puxou para o seu colo. Pousou as mãos em minhas coxas e voltou a sorrir.

– Porque eu te amo.

“Eu. Te. Amo.”

Amor.  “Amor: sentimento de carinho e demonstração de afeto que se desenvolve entre seres que possuem a capacidade de o demonstrar.”

Vejamos os fatos... Jimmy havia sentido visivelmente minha falta. Jimmy havia chorado por mim. Jimmy me fazia sentir como ninguém antes havia feito. Eu havia chorado por Jimmy. Ficar longe de Jimmy doía mais do que a saudade psicológica; passava a ser uma dor física.

Tenho certeza que meus olhos se arregalaram, pois Jimmy deu um sorriso fraco. Foi difícil conter qualquer tipo de emoção, e os olhos marejados também. Por questão de segundos, esqueci a questão de Keith. Mas logo ela voltou à tona, e meu conflito entre contar ou não dominou minha mente.

– O que tanto te aflige? – ele acariciou meu rosto. Segurei sua mão.

– Se eu te contar uma coisa, você promete não surtar? – perguntei insegura. Decidi que contaria.

– Prometo. – ele respirou fundo. Sabia que ele estava apreensivo.

– Olha... Eu... Eu, bem... Não queria! Isso é o mais importante. Mas então acabou acontecendo. Se aconteceu, é porque a culpa também é minha. A culpa foi principalmente dele! – me levantei de seu colo, e passei a andar de um lado para o outro em sua frente enquanto despejava palavras desconexas de puro desespero e malandragem.

– Dele quem, Abra? – ele se levantou também, e me parou em sua frente.

– Moonie. Eu e Moonie nos beijamos.

– A-agora...? – ele perguntou. Não soube distinguir sua expressão.

– Sim. – disse com a voz baixa.

– E o que você sentiu?

– Falta de agarrar seus cachinhos. O seu... Toque. Você dedilha meu corpo como se dedilhasse uma guitarra. Falta do seu cheiro, e do seu jeito. Não era você, Jimmy. Cada parte do meu corpo gritou sentindo que ali deveria ser você. Sei que parece maldade dizer isso tão abertamente, mas de você eu não consigo esconder absolutamente nada. E de hoje em diante, eu prometo que não esconderei nem os meus sentimentos. Faz sentido dizer que eu precisei te trair para saber que te amava? – perguntei e ele deu uma risadinha.

– Você vem perguntar isso exatamente para mim? Em quais circunstâncias eu te pedi em casamento mesmo? – Jimmy perguntou quebrando o clima, e rimos uníssono.

– Em algumas horas serei a Sra. Page. O que tem a me dizer? – me pendurei em seu pescoço.

– Que te amo. – ele sussurrou.

– Vou ter que me acostumar com isso. – devolvi o sussurro.

– Diz que me ama?

Eu te amo. – sorri. – Te amo, te amo, e te amo.

– O casal pode parar de namorico para a noiva ser maquiada?

Oh, mamãe, até quando estragarás os meus momentos de romance?

Jimmy Page.

                                                            20 de Fevereiro. 1971 | 10:00 | Londres, Inglaterra.

Exatamente às dez horas da manhã, a marcha nupcial começara a tocar. Em um minuto, pode se passar pela minha cabeça as coisas mais aleatórias do mundo. Desde o momento em que Abra começou a surtar organizando o casamento com a ajuda das madrinhas, até o momento em que ela disse que me amava.

Eu sabia o quão importante esse dia era para ela, e para ser sincero a história dela com Moon não me irritou nem um pouco. Por mais que ela fosse maravilhosa com mentiras, eu sabia que ela havia dito a verdade quando proferiu as três palavrinhas que tanto esperei. Ela me amava, e nada mais importava. Eu a amava de volta.

Admito sem a menor vergonha que quando ela entrou no salão principal eu quase chorei de felicidade. Todos estavam de pé para recebê-la. Robert, que estava ao meu lado, tirava sarro de mim, mas não pude conter uma lágrima que escapou. A Sra. Baldwin já estava chorando agarrada às damas, enquanto Jeff olhava sorridente para mim, e Peter acompanhava sua quase irmã, Abra, com orgulho nos olhos. Meus pais também estavam no altar. Olhares perdidos, orgulhosos, e emocionados.

Dentre os convidados, estavam os Stones, Beatles, Who, e o que mais fosse de sucesso durante aquela época. Ela era durona, mas leal. Tinha milhares e milhares de amigos que a admiravam demais. Entre esses, eu. Seu fã número eu. Até Charlotte ela havia feito questão de convidar, e estava sentada mais atrás segurando uma barriga enorme. Talvez ela tenha convidado por implicância, mas preferi ignorar tal hipótese e vê-la como a heroína.

Seu pai estava ao seu lado com uma expressão engraçada demais: tentava parecer sério, mas ao mesmo tempo queria chorar e sorrir. Assim como eu, ele trajava um terno. A diferença era que o dele era preto, e o meu branco. Abra havia dado um chilique dizendo que eu deveria usar branco uma vez na vida, e guardar um pouco minhas roupas “fúnebres”. Sim, foi o que a menina que vive de um lado para o outro com uma enorme capa negra disse. Optei por tirar minha barba temporariamente também. Abra pestanejou, ela havia gostado da barba. Mas prometi que após o casamento deixaria crescer de novo.

E quanto a ela? Perfeita. Vestido branco enorme e pomposo, véu, saltos, tudo que há direito. Seu cabelo estava preso, e seu rosto estampava a felicidade que também estampava o meu. Estávamos prontos para sermos um só. Seus olhos verdes claros como a água brilhavam de encontro ao meu, e eu só pensava em dar um jeito de apressar seus passos até o altar para tê-la comigo.

O dia estava tão frio naquele inverno de 71, que chegara a nevar. O local onde o altar estava localizado tinha um enorme vitrô no teto, fazendo com que pudéssemos ver os flocos de neve caindo. Lindo, lindo, lindo.

O Sr. Baldwin finalmente entregou a mão de Abra a mim, e ela se juntou ao meu lado no altar. Respirei fundo, e sorri para a minha dama.

– James Patrick Page, e Donatella Noel Baldwin, viestes aqui para celebrar o vosso matrimónio. É de vossa livre vontade e de todo o coração que pretendeis fazê-lo?

– Sim. – respondemos juntos.

Após o sacerdote dizer mais algumas palavras, peguei a mão de Abra.

– Eu, James, recebo-te por minha esposa a ti, Donatella, e prometo ser-te fiel, amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida.

Ela sorriu com lágrimas nos olhos, e disse:

– Eu, Donatella, recebo-te por meu esposo a ti, James, e prometo ser-te fiel, amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida.

– Eu vos declaro marido e mulher. Pode beijar a noiva. – o sacerdote sorriu.

Então selei os lábios de Abra rapidamente, ao mesmo tempo que, todos ali presentes levantaram-se para aplaudir e gritar.

Eu estava casado.

Donatella Noel Baldwin – Abracadabra.

                                                                   20 de Fevereiro. 1971 | 13:52| Londres, Inglaterra.

Uma festa de casamento feita basicamente de música e bebidas, não poderia ser mais a nossa cara. Eu sabia que deveríamos ir para nossa lua de mel – escolhemos ir para as ilhas Maldivas para aproveitarmos o sol, e depois iríamos para Finlândia aproveitar um inverno rigoroso –, mas a festa estava do balacobaco!

Já com um vestido mais solto, eu estava sentada em uma mesa bebericando um Whiskey, vendo Jimmy dedilhar sua guitarra ao lado de nosso padrinho de casamento, Jeff.

Uma figura muito bem conhecida por mim se sentou ao meu lado.

– Richards. – levantei meu copo.

– Page. – ele levantou o dele.

Um arrepio correu meu corpo por vê-lo me chamando daquela maneira. Eu não era mais Donatella Baldwin. Eu era Donatella Noel Page. A esposa de Jimmy Page. E a partir daquele dia eu teria de ter uma “vida de casada”. Após o incidente de Jimmy e Charlotte, eu havia comprado um terreno perto à Bibury, e começado a construir uma casa com a ajuda de Jimmy. Com a ajuda, digo financeira; todos os detalhes dados à construtora foram por mim. Ele não havia opinado, mas acreditava em meu bom gosto.

Olhei para Keith Richards sorrindo, e dei-lhe um abraço.

– Você cisma em usar lápis der olho, Keith? – murmurei entre o abraço.

– Não acha que fica charmoso? – ele perguntou melindroso.

– Em você fica, Dear.

Voltei a olhar para frente vendo Nanny agarrada no pescoço de Mick Taylor para lá e pra cá. Acabei rindo, acompanhada de Keith, que achou graça da situação. O Jagger estava com sua garota, Bianca. Moonie estava elétrico de um lado para o outro atrás de Pete, o que me fez lembrar o que havia acontecido antes do casamento. Precisava ser esclarecido. Mas não naquele dia. Pattie não fazia “a fina” e trocava olhares misteriosos sempre que podia com Clapton, enquanto George estava entretido com um pedação de bolo. E a minha querida família McCartney, estava unida como sempre: Paul e Linda tentando dançar, mas Heather reclamava com a mãe que a pequena Mary não a deixava comer seu bolo. Imaginei qual seria a reação de Heather quando soubesse que havia mais uma pirilampa na barriga de sua mãe. Ela estava grávida de quase três meses.

Naquele momento, eu olhei direto para Jimmy novamente. Ele estava lindo, radiante. E eu finalmente entendi o que era o tal amor. Sem qualquer explicação de um dicionário, porque o amor é inexplicável. Amor é quando eu acordo, e está chovendo. Eu amo a chuva. Amor era quando meus irmãos mais novos me abraçavam do nada. Eu os amo. Amor era quando minha mãe me chamava para ajudá-la a resgatar gatinhos de rua. Eu amo gatos. Amor foi quando eu perdoei Jimmy, porque todos erram. E todos nós merecemos uma nova chance.

Eu amo o Jimmy.


Notas Finais


Alou, minha gente. Seguinte: muitos acham que o casamento é a parte final da fanfic, mas aqui não está nem perto! Tem MUITA coisa para acontecer, até porque, na sinopse eu digo que a personagem é influente nos anos 70, então é agora que o bicho pega. Então é isso, a história está BEM longe do fim.
Vou tentar atualizar o mais rápido o possível!
Ps: os capítulos serão maiores e mais detalhados a partir de agora.


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