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História Abracadabra - With Love in Her Eyes and Flowers In Her Hair.


Escrita por: ldzeppelin

Notas do Autor


ME PERDOEM!
Eu entrei em uma crise de criatividade e não consegui escrever nada. Mas agora consegui terminar esse capítulo e vou logo começar a escrever o próximo para não dar mole e a crise me pegar de novo!
Já respondo os comentários anteriores, meu computador é uma merda de lerdao sjdbsbgcks mas eu vou tentar
amo vcs
me perdoem de novo

Capítulo 8 - With Love in Her Eyes and Flowers In Her Hair.


Fanfic / Fanfiction Abracadabra - With Love in Her Eyes and Flowers In Her Hair.

Jimmy Page.

Eu ainda esperava acostumar-me com a maneira agressiva e divertida com que Abra tocava. Era incrível. Absolutamente incrível. Já estávamos no hotel, andando pelo saguão com a mesma quantidade gigantesca de pessoas ao redor da banda dela, e gratificantemente, da nossa.

– Hoje é no meu quarto! – Percy gritou.

Robert estava com duas garotas ao seu lado. O que imediatamente me fez lembrar da conversa que eu havia tido horas antes em meu quarto com Miss P.

Ela havia me dito barbaridades, me chamado de todos os nomes ruins que existem, mas eu não podia mais enganá-la. Eu nunca havia sentido nada muito forte por ela, e com Abra entrando em minha vida como um furacão, eu já não tinha mais espaço para mantê-la. Ela chorou, gritou, tentou me bater, mas tudo foi em vão.

Eu queria, e teria Abracadabra. E seria da minha maneira.

Fomos até o quarto de hotel que Robert estava hospedado, e sentei-me no sofá. Eu não estava para muito assunto, só sabia esperá-la.

Em poucos minutos, lá estava ela. Abra entrou no quarto com uma garrafa de Jack Daniel’s nas mãos, e um cigarro de maconha na outra. Ela ainda estava com sua capa, e droga... Como ela ficava sexy com aquilo. Meu alter ego feminino. Ela havia falado com todos presentes em nossa festa particular, menos comigo. Eu sabia que era de propósito. Eu sabia que era para me provocar. Mas ao contrário do que ela pensava, eu gostava. Pelo menos ela se importava o suficiente para fazer uma provocação boba daquelas. Então eu sorri, mas para mim mesmo, é claro. E ao ver-me sorrindo, seus olhos redondos e verdes claros como água reviraram-se.

Levantei-me e fui até ela, que observava os outros encostada na porta do banheiro. Fiquei em pé ao seu lado, até ela me notar.

– Vou achar que virou perseguição. – ela murmurou divertida.

– Quero que você venha comigo. – falei.

– Eu já disse que não vou fazer o que você quer. – ela deu de ombros dando um gole em sua bebida.

Tirei a garrafa de sua mão, e saí pela porta do quarto de Percy. Ela virou-se com dificuldade por conta do peso de sua capa negra, e me seguiu pelo corredor reclamando.

“Jimmy, devolva a minha garrafa, seu ladrãozinho cabeludo de meia tigela.”

Ela dizia. E ela reclamava. Ela tentava espernear, e eu só me divertia ao vê-la tão entregue atrás de mim por aquele corredor. Ela queria tanto quanto eu, mas não iria admitir com facilidade.

– Você pode devolver a minha garrafa? – ela perguntou pela última vez, parada em frente à porta do meu quarto, enquanto eu estava encostado.

Sorri e ela me olhou confusa. Será que ela era tão inocente a esse ponto? Eu estava ali com ela por um motivo bem diferente da tão problemática fuga com a garrafa.

Donatella Noel Baldwin – Abracadabra –.

Quão Jimmy Page poderia ser burro em uma só noite?

Eu não estava alta o suficiente para não saber de suas intenções libidinosas, mas com toda a certeza que eu tinha em mim mesma, e nele naquele momento, ele achava o contrário. Deixe-me levar pela situação para ver até onde Jimmy iria com aquela cena ridícula.

Ao invés de devolver minha sagrada garrafa de whiskey, o guitarrista metido a besta segurou com sua mão livre minha cintura, com uma força talvez fora do comum.

Talvez eu não estivesse tão bem assim. Olhei com lentidão para sua mão, e depois meus os olhos se encontraram com suas íris verdes escuras. Em um breve momento tentei me lembrar do lugar onde eu havia deixado meu cigarro de maconha, mas a mente falhava. Jimmy puxou-me para mais perto de seu próprio corpo, e eu vacilei olhando para ele como uma criança curiosa. Ele sorriu. Sorriu com a feição mais debochada e ridiculamente sexy que ele poderia.

– Você está bem para entrar? – ele acariciou meu rosto com a mesma mão que segurava sua garrafa.

E naquele momento eu me enfureci. Por que eu não estaria? Eu era tão diferente das milhares das garotas que ele e os outros imbecis que eu chamava de amigos transavam? Era. E eu gostava de ser.

Mas naquele momento eu me senti irritada por Jimmy perguntar se eu realmente queria algo. Eu me sentia um tanto quanto inibida perto dele, e ele querer reafirmar algo que estava estampado na minha testa, me deixava confusa.

Não o respondi, no entanto. Toquei com meus dedos gelados a bochecha de Jimmy, e retribui o sorriso debochado.

– Se eu disser que não, você consegue parar? –perguntei a ele.

– De maneira alguma. – ele respondeu. Seu maxilar estava travado, o deixando mil vezes mais sensual.

– Então a sua pergunta foi em vão.

– Não quero te forçar a nada. – ele respondeu prensando seu corpo ao meu sem vergonha alguma, permitindo-me sentir sua crescente ereção.

– Por Deus, Jimmy Page. – ri cambaleando um pouco mais para cima dele. – Realmente vou ter que implorar para ser fodida por você enquanto você banca o babaca romântico?

– Seria interessante.

– A porta. – sorri. – Abra.

Jimmy virou-se abrindo a porta, e deixou a garrafa de whiskey em um canto qualquer de seu quarto escuro. Ele não fez questão de ligar as luzes, e eu achava isso maravilhoso. Sentir sempre foi melhor do que ver. Sentir contava mais para um músico.

C’mere, Love. – a máscula mão de Jimmy tocou a minha por cima do pano da capa que a cobria.

Ele puxou-me para perto, e jogou-se na cama comigo por cima de seu próprio corpo. Não hesitei em rebolar sobre sua ereção, sentindo cada centímetro do que viria por seguinte.

Jimmy trocou as posições ficando por cima de mim. Toquei os botões de sua camisa, e a abri, tirando-a em seguida. Reparei por alguns segundos o seu peitoral: magro e com alguns cabelos negros. Passei a unha devagar pela parte de seu corpo que tanto me chamou atenção, enquanto seus olhos queimavam por mim.

Jimmy desamarrou minha capa e a jogou no chão do quarto, me deixando apenas com a lingerie, as meias e os saltos que eu usava. Bom, em minha defesa, a capa já era quente o suficiente para eu ainda por uma roupa por baixo.

– Preparada para mim, Love?  – Jimmy perguntou sorrindo.

– Não seja ridículo. Talvez o destino goste bastante de você. – ri mordendo os lábios. Sua mão direita subiu de minha cintura até meus lábios, os puxando.

– Gosto quando morde... Seus lábios.

Jimmy soltou alguns beijos pelo meu pescoço, enquanto ainda apertava minha cintura com a mão esquerda. Habilmente, abri o botão de sua calça apertadíssima e forcei para baixo. Percebendo minha intenção, Jimmy ajudou-me, levantando-se a tirando sua calça por completo. Ele era tão magro, mas tão fodidamente sexy. O pouco que eu podia observá-lo provinha da luz da lua que entrava pela janela parcialmente aberta.

E um fato a ser comentado: astros do rock não usam cueca. Jimmy era grande, o que me deixou extremamente ansiosa. Eu não havia me sentido assim com Keith. Havia desejo em mim. Algo bem maior do que a sensação de estar sendo obrigada a perder a virgindade, pois estava em uma banda famosa e louca. Eu estava ali porque eu queria estar.

– Jimmy. – ronronei enquanto ele desatava o meu sutiã. Ele parou no mesmo instante e me olhou. – Mais rápido. – sorri.

A próxima peça de roupa a ser tacada no chão, foi meu sutiã, seguido pela calcinha. Jimmy pediu para que eu continuasse com as meias e os saltos. Eu não fiz qualquer protesto. Eu estava tão ligada a ele naquele momento, que deixei qualquer implicância de lado.

Em minutos eu estava completamente submissa por baixo de seu corpo seco. Trocávamos beijos molhados e de grandes significados enquanto nossas intimidades roçavam-se sem pudor.

– Oh, Abra... Deixe-me te fazer minha. – Jimmy murmurou.

– Faça-me sua. – respondi com dificuldade.

Jimmy soltou sua mão direita da minha cintura erguendo seu corpo, e segurou a base de seu pênis para colocá-lo em mim. Ele não fez questão de ir devagar, e eu agradeci mentalmente, mesmo que tivesse doído um pouco quando ele colocou tudo.

Porém, quando Jimmy deu as primeiras estocadas, toda a dor foi esquecida. Era algo mágico. Eu nunca havia me sentindo daquele jeito, e perguntei-me mentalmente o porquê de Keith não ter me tocado daquela maneira.

Tão intenso, que poderia até ser considerado cruel. Em suas primeiras estocadas, Jimmy tirou completamente meu fôlego. Eu não conseguia emitir som algum. O quarto estava quase completamente silencioso... O único som que poderia ser escutado era o de nossos corpos se chocando.

– Desde que você chegou... – ele começou a dizer contra o meu pescoço. – Eu estou louco. Fascinado com você. Eu nunca vi uma garota igual, sabia, querida?

– Não... – gemi.

– Pois saiba... Posso fazer o que você quiser... Porra, Abracadabra... – ele gemeu. – Eu sou seu. Eu te juro. Como você é apertada, Love...

– Oh, Jimmy...

Se eu soubesse que sexo poderia ser tão bom, eu teria aproveitado muito mais em minha primeira vez. Eu sentia um formigamento estranho em meu ventre, e eu podia jurar que no teto do quarto havia constelações infinitas. Agarrei com mais força as costas de Jimmy, fincando minhas unhas nele sem pena alguma. Mordi meu lábio inferior com tanta força, que imaginei que no dia seguinte estaria roxo. Não me importei.

A sensação em meu baixo ventre se intensificou de tão maneira que me senti explodindo. Jimmy enfiou a cabeça em meu pescoço e o mordeu. Não senti a dor. Senti-me perdida, porém aliviada. A única coisa que eu me lembrei antes de apagar, foi de sorrir verdadeiramente.

                                                  17 de Janeiro. 1969 | 12:10 | São Francisco, Estados Unidos.

Universo, me perdoe por todas as vezes que eu aporrinhei Storm para acordar cedo. Eu só queria dormir mais um pouco, mas o sol que entrava pela janela meio aberta, não concordava tanto assim comigo. Aliás, não concordava nada.

Eu me sentia exausta. Completamente exausta. E ainda um pouco sem sentido sob meu corpo. Abri os olhos devagar, para não cegá-los com a luz que provinha do objeto de madeira e vidro, mas ao sentir um corpo embaixo do meu, eu os abri por completo.

– Merda! – eu murmurei lembrando-me da noite anterior. Eu conhecia aquele corpo, aqueles cachinhos negros e aquela dor de cabeça fora do comum. Eu havia dormido com Jimmy. E o pior: eu não me lembrava de um detalhe se quer.

Acabei rindo sozinha, eu vê-lo dormir como um bebê. Tão sereno. Levantei-me de seu peitoral e catei minha lingerie no chão, a colocando novamente apenas para seguir até o meu quarto. Deixei um beijo na testa de Jim, e segui pelo corredor.

Jimmy Page.

Acordei relativamente cedo, e não me assustei ao não ver Abra ao meu lado. Para ser sincero, eu já estava esperando que ela saísse mais cedo. Fui para o banheiro e tomei um banho rápido, colocando uma calça jeans e uma camisa com flores e botões. Calcei minhas botas e fui até o quarto da guitarrista procurá-la.

Eu já me sentia doente. Algum tipo de doença que me fazia não conseguir ficar longe dela por sequer minutos. Ela curava o mal estar que eu sentia quando estávamos longe. Era tão complicado admitir algo de tão tamanho na época. Eu estava começando a ter o mundo em minhas mãos, e de uma hora para outra, as coisas não pareciam tão interessantes como antes.

Bati na porta de seu quarto e ela gritou lá de dentro para eu entrar. Assim fiz, e a encontrei sentada na cama com as pernas cruzadas como um índio, com uma camisa grande e larga cor de rosa, e sua guitarra nas mãos. Seu cabelo estava preso em um coque bagunçado, e em seu rosto, o sono gritava.

– Dormiu bem essa noite? – perguntei me sentando ao seu lado na cama. Ela sorriu fraco sem olhar para mim, e abaixou seus olhos novamente para a Strat em seu colo.

– Como um bebê. – ela murmurou tocando algumas notas.

– Vim te chamar para passear comigo. São Francisco é um lugar muito bonito. – eu disse um tanto quanto inseguro.

Ela largou a guitarra em sua cama, e me olhou com curiosidade, ficando de joelhos na minha frente, fazendo seus cabelos castanhos caírem como uma cascata por suas costas.

– Aonde você quer me levar? – ela se sentou ao meu lado encostando a cabeça em meu ombro.

– Podemos ir á algum parque. O que acha? Fazer um piquenique... Algo assim. – murmurei mexendo em seu cabelo.

– Seria ótimo. Vou trocar de roupa, e iremos. Temos que voltar cedo, sabe que três horas faremos o check in no hotel e depois iremos ao aeroporto viajar para Vegas.

Abra trocou de roupa, e colocou um vestido azul claro com sandálias, e flores no cabelo. Completamente diferente do seu look para palco e das roupas que ela usava normalmente.

Caminhamos de braços dados pelas ruas de São Francisco apreciando o dia de sol que fazia, mesmo que fizesse um pouco de frio. A Califórnia não se comparava ao clima frio e úmido da Inglaterra. Nos sentamos em um parque com grama e algumas flores por perto, e seu rosto virou-se para mim.

Sardas pelo nariz e pela bochecha, o sol tocando seus cabelos lisos e longos os deixando mais claros, e os olhos verdes água me encarando com seu deboche natural.

– Você me convidou para um piquenique e esqueceu de comprar a comida. – ela sorriu mordendo os lábios.

Tudo bem, culpa minha.


Notas Finais


me desculpem pelo hot de merda
eu disse que tava sem criatividade
massss, não queria apagar tudo pq não ia conseguir escrever mais nada
o próximo capítulo vai ser bem mais legal eu juro


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