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História Academy Military School - The first Class


Escrita por: MackenzieBrook

Notas do Autor


Olha eu cheia de empolgação.É que estou lendo Harry Potter e está fluindo inspiração de dentro de mim.

Espero que gostem <3

Capítulo 2 - The first Class


Lá estava ele. Dakota Ferraz, me encarando com seus olhos verdes. Éramos do mesmo esquadrão, A-349, e fomos destinados a uma floresta um pouco ao sul da Carolina do Norte nos E.U.A, quando fomos surpreendidos  por vários Lughs que lançaram várias bolas de fogo em nossa direção.Meu melhor amigo Armin acabou tendo metade da perna queimada, então acordo com o juramento militar, e a ética da sociedade, toda nossa equipe deveria levá-lo de volta a base para ser curado, só que o Dake acabou recuando e deixando todos nós para trás com um homem ferido. Somente eu e o Armin conseguimos voltar, e depois dessa traição nunca mais vi Dakota. E agora esse filho da puta está no mesmo local que eu.

-O que você faz aqui Dakota?-eu disse indiferente

-Eu...hãm...fui transferido prá cá f-faz uns 2 anos-Ele disse gaguejando

-Entendo você veio ensinar aos jovens como assassinar seus membros de equipe, achei mesmo que aqui precisaria de um professor igual a você- falei arrumando minha camisa

-Olha Emma eu sinto muito pelo Armi....

-Não ouse dizer o nome dele. Não quero que saia dessa sua boca nojenta o nome do meu amigo- levantei minha voz gradativamente

-Tá...tá...só se coloque no meu lugar...eu estava noivo, não queria deixar a Lety sozinha

-O Tomas era casado, e tinha um filho. Mas parece que não tem problema para você deixar uma criança órfã

Ele ficou em silêncio por algum tempo até eu me virar e ir em direção ao meu quarto. Não acredito que passaria os próximos 3 anos tendo que olhar na cara dele. Já era o bastante ter ensinar a um monte de jovens como não serem mortos, e agora a lembranças dos mortos no passado vai me atormentar.

                                                                            *

Acordei 05h50min da manhã com o soar de vários trompetes. Acredito que seja o hino francês na versão instrumental. Embora seja bem gostoso se ouvir, estava com muito sono para poder apreciar no momento. Fui até o guarda roupa e peguei meu uniforme. Uma camisa branca para abotoar, calça azul marinho, e um blazer preto. Parecia que eu tinha envelhecido uns 10 anos com essa roupa, somente meu rosto se diferenciava do traje. Escovei meus dentes e prendi meu cabelo em um rabo de cavalo bem firme. Se eu iria ensinar, queria que fosse da maneira mais profissional possível.

Fui até o refeitório e comi meu café da manhã. Pareceu-me que ninguém acorda no horário, já que só tinha eu e o tal de Kentin no lugar. Eu não queria puxar papo com ele, já que minha função aqui não era fazer amigos, mas ele pareceu interessado em conversar.

-Bom dia Emma, eai preparada para o seu primeiro dia de aula?

- Bom dia. Bem, não-eu sorri fraco- nunca dei aula antes, só ia à linha de frente na guerra.

-Ah entendo. Todos os treinadores aqui não tiveram formação alguma pra isso, mas é sempre bem fácil, é só gritar bastante com os alunos que eles prestam atenção.

Nós dois rimos. Kentin parecia ser um pouco mais velho que eu, talvez o uniforme não mostrasse como era jovem, mas o jeito que conversava era bem descontraído. Eu perguntei a ele onde era a sala 13, e pensei que ele só diria onde é, mas fez questão de me levar até lá. Parecia que ele realmente gostava da minha presença. Eu me despedi dele, e fui até a minha cadeira esperar os alunos chegarem.

Pouco a pouco, vários dos rostos que eu já tinha visto foi se sentando nas carteiras. Parece que eu peguei justamente o primeiro ano, cheio de calouros para ensinar como atirar com rifle.

- Bom dia Alunos – eu disse o mais calorosamente que eu pude

-Bom dia- disseram poucos, a maioria parecia estar dormindo

- Bom meu nome é Emmanuelle e vou ensinar vocês a como atirar com um rifle...

Antes que eu pudesse terminar, ouvi vários murmúrios de deboche e de tédio. Um garoto moreno e com cabelos negros, falava muito alto a ponto de eu poder escutar cada palavra.

-Que droga, repeti de ano para aprender a aula teórica de como atirar. E ainda por cima com a “comissária de bordo” aí. Nunca nos arrumam um professor decente.

Meu sangue ferveu. Como pode um pirralho se achar melhor que eu apenas por que tem um pênis no meio da calça. Eu poderia expulsa-lo agora da sala. Mas decidi fazer melhor.

-Bom pessoal, como ia dizendo, sou a instrutora nova. Então vou adotar um sistema diferente de aula. Todos me sigam até o pátio.

A maioria surpresa foi se levantando e me seguindo. Eu queria mostrar realmente como é ser um sniper. Aulas teóricas só os confundiriam mais. Nunca tinha visto realmente o pátio, mas já imaginava como seria; concreto e lama misturado, uma base de tiro, e um pouco mais longe uma mata para simulação. Havia uma sala escrita “armas” não tão longe. Com a chave que eu havia ganhado abri, e peguei 2 rifles.

-Hoje não será literalmente uma aula prática. Não gosto muito de lugares fechados. Então que lugar melhor que aqui no pátio para ensinar?-apoiei a segunda arma na parede, e levantei um pouco à primeira-Quando você está em combate tem que saber duas coisas: se defender e atacar - alguns alunos riram, mas eu ignorei- Mas não envolve somente atirar e se esconder. Você tem que conhecer sua arma, ela será como seu braço biônico. Tem que entender quantos tiros ela dá, qual a velocidade, e em quanto tempo você consegue recarregá-la. Como sniper, você terá que ter paciência e uma visão de águia se quiser sair vivo, não pode ser muito rápido, muito lento e pelo amor de deus!Nunca errar a bala! Errar uma bala é denunciar sua localização, deixar um Lugh saber que você está por perto é a morte certa.

“Só atirem se souberem em que estão atirando. Só atirem se tiverem um plano de fuga. Nunca tentem subestimar suas habilidades, vocês podem acabar queimados, afogados, decapitados, empalados, torturados, e mortos”

Ao final da minha explicação todos me olhavam com outros olhos. Prestavam atenção em cada palavra. Parece que perceberam que não estavam em frente de uma simples “comissária”, mas um Tenente. Posicionei a arma perto do meu queixo, e mirei no alvo que estava a uns 20 metros de distância. Contei até três e BINGO. A bala atravessou o centro corretamente até chegar um poste de madeira.

-Eu li na ficha de vocês que temos um repetente aqui - menti- Senhor Danjan correto?-Apontei para o menino moreno que agora estava de boca aberta olhando para mim- Li que embora não tenha passado na aula teórica, tinha uma habilidade excelente com armas leves- outra mentira- o senhor não se importaria e dar um tiro com o rifle, correto?Acho que seria mias reconfortante para os calouros ver como é fácil- terminei com o leve sorriso

-Ah.... Sim claro senhorita

Ele repetiu os mesmo movimentos que eu. Só que sua mão estava tremula, fazendo com que fosse difícil apertar o gatilho. Quando conseguiu atirar, errou por mais de 1 metro alvo. Estava satisfeita em tirar o sorriso do rosto dele, mas fiquei com pena por ser tão arrogante sem ter nenhum talento.

Dispensei a sala e vi que a maioria dos treinadores me olhava surpresos.


Notas Finais


Oiii pra você que leu a minha historinha. Pra quem estiver lendo ( se tiver alguém '-.-) eu só estou introduzindo. A verdadeira trama ainda está pra rolar. Não vai ser só colegial essa pourra.

Se gostou comenta pra mim, incentiva bastante :)


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