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História Acampamento bruxo-interativa - A vida não está fácil


Escrita por: Chloe_Granger

Notas do Autor


Meu segundo capítulo Eeeeeeeee \0/.

Capítulo 3 - A vida não está fácil


*P.V.O NINA*

Havia cento e quarenta e duas escadas em Hogwarts, tirando as do acampamento: largas e imponentes; estreitas e precárias; umas que levavam a um lugar diferente às sextas-feiras; outras com um degrau no meio que desaparecia e a pessoa tinha que se lembrar de saltar por cima. Além disso, havia portas que não abriam a não ser que a pessoa pedisse por favor, ou fizesse cócegas nelas no lugar certo, e portas que não eram bem portas, mas paredes sólidas que fingiam ser portas. Era também muito difícil lembrar onde ficavam as coisas, porque tudo parecia mudar frequentemente de lugar. As pessoas nos retratos saíam para se visitar.
 Os fantasmas também não ajudavam nada. Era sempre um choque horrível quando um deles atravessava de repente uma porta que a pessoa estava querendo abrir. Nick Quase Sem Cabeça ficava sempre feliz de apontar a direção certa para os alunos de Grifinória.
 Além disso, quando a pessoa conseguia encontrar o caminho das salas, havia as aulas em si.
Mágica era muito mais do que sacudir a varinha e dizer meia dúzia de palavras engraçadas, como eu logo vi.
 Tinham de estudar o céu da noite pelo telescópio toda quarta-feira à meia-noite e aprender os nomes das diferentes estrelas e os movimentos dos planetas. Três vezes por semana iam para as estufas de plantas atrás do castelo para estudar herbologia, com uma bruxa baixa e gorda chamada Profa. Sprout, com quem aprendiam como cuidar de todas as plantas e fungos estranhos e descobriam para que eram usados.
Sem favor, a aula mais chata era a de História da Magia, a única matéria ensinada por um fantasma. O Prof. Binns era realmente muito velho quando adormeceu diante da lareira na sala dos professores e levantou na manhã seguinte para dar aulas, deixando o corpo para trás.
Também tinham os treinamentos no acampamento, onde você treinava para combate e conhecia mais de seus poderes.
 Já a Profa. Minerva era diferente. Ela não era professora para aluno nenhum aborrecer. Severa e inteligente, fez um sermão no instante em que eles se sentaram para a primeira aula do ano.
 – A Transfiguração é uma das mágicas mais complexas e perigosas que vão aprender em Hogwarts. Quem fizer bobagens na minha aula vai sair e não vai voltar mais. Estão avisados.
 Transformou, então, a mesa em porco e de volta em mesa. No fim da aula, somente Phoebe Granger produzira algum efeito no fósforo; a Profa. Minerva mostrou à classe como o fósforo ficara todo prateado e pontiagudo e deu um raro sorriso à aluna.
 A matéria que todos estavam realmente aguardando com ansiedade era a de Defesa Contra a Artes das Trevas.
-Qual a aula de hoje? – perguntei a Phoebe enquanto punha açúcar no mingau de aveia.
– Poções duplas com o pessoal da Sonserina.
– Gostaria que Minerva nos protegesse. – A Profa. Minerva era diretora da Grifinória, mas isso não a impedira de dar aos seus alunos uma montanha de dever de casa no dia anterior.
Recebi uma mensagem de íris da minha mãe, oque já era bem estranho, e, o fato que tornou tudo mais estranho, é que, pela primeira vez ela não me deu nenhuma bronca!.

*P.V.O MARIA LUIZA*

 A aula de Poções foi em uma das masmorras. Era mais frio ali do que na parte social do castelo e teria dado arrepios mesmo sem os animais embalsamados flutuando em frascos de vidro nas paredes à volta.
 – Vocês estão aqui para aprender a ciência sutil e a arte exata do preparo de poções – começou. Falava pouco acima de um sussurro, mas eles não perderam nenhuma palavra. Como a Professora Minerva, Snape tinha o dom de manter uma classe silenciosa sem esforço. – Como aqui não fazemos gestos tolos, muitos de vocês podem pensar que isto não é mágica.
– MARIA LUIZA! – disse Snape de repente. – O que eu obteria se adicionasse raiz de asfódelo em pó a uma infusão de losna?
- produzem uma poção para adormecer tão forte que é conhecida como a Poção do Morto-Vivo.
-Muito bem, agora, Phoebe... Qual é a diferença, entre acônito licoctono e acônito lapelo?
- O bezoar é uma pedra tirada do estômago da cabra e pode salvá-lo quanto aos dois acônitos são plantas do mesmo gênero botânico.
Snape separou-nos em pares e nos mandou misturar uma poção simples para curar furúnculos.
Caminhava imponente com sua longa capa negra, observando-nos pesar urtigas secas e pilar presas de cobras, criticando quase todos, exceto Scorpion, de quem parecia gostar.

*P.V.O THEODORE*

Hoje tenho aula de voou, meu deus eu só passo mico nessas aulas, sinceramente, não vou precisar de vassoura para voar, eu posso construir meu próprio avião!
Às três e meia, aquela tarde, eu e os outros garotos da Grifinória e do acapamento descemos correndo as escadas que levavam para fora do castelo para a primeira aula de voo. Era um dia claro, com uma brisa fresca e a grama ondeava pelas encostas sob seus pés ao caminharem em direção a um gramado plano que havia do lado oposto à Floresta Proibida.
 Os garotos da Sonserina já estavam lá, bem como as vinte vassouras arrumadas em fileiras no chão. Nunca me dei bem com essas vassouras, era para elas me obedecerem, mas NÃO, elas têm vida própria e nunca me ouvem.
 A professora, Madame Hooch, chegou.
– Vamos, o que é que estão esperando? Cada um ao lado de uma vassoura. Vamos, andem logo.
olhei para a vassoura e falei para ele "please, ME AJUDA!!!"
– Estiquem a mão direita sobre a vassoura – mandou Madame Hooch diante deles – e digam “Em pé!”.
– EM PÉ! – gritaram todos.
 – Agora, quando eu apitar, deem um impulso forte com os pés – disse a professora Acabou dando tudo certo, apesar deu estar cansado a Bessa, mas tô felizão, finalmente consegui.

*P.V.O PHOEBE*

 -Prática de quadribol! – disse Freezy – Vamos!
- Bem, a goles, a bola vermelha meio grande, é a que faz os gols. Três apanhadores em cada time atiram a goles um para o outro e tentam metê-la entre as balizas na extremidade do campo, são três postes compridos com aros na ponta.-explicava Freezy.– E a quarta bola...
– ... é o pomo de ouro – disse  –, e é muito pequena, muito veloz e difícil de agarrar.
É isso que o apanhador tem que fazer, porque um jogo de quadribol não termina até o pomo ser capturado. E o apanhador que agarra o pomo para o time ganha cento e cinquenta pontos a mais.
Então começamos a praticar, como já estava no time a muito tempo, já sabia oque deveria fazer, coisa baba.
-Ei Maria chega aqui .
-Oi be.
-Como tá indo seu treino de iniciante?
-Sinceramente? Prefiro caça bandeira.
-Falando nisso amanhã tenho aula com o Quiron.
-e eu tenho aula com o Snape
-Haha Boa sorte então
-Vou precisar.

* P.V.O TYLER*

 Todas as manhãs estudava grego antigo com a malu e conversávamos sobre deuses e deusas no presente, o que era um pouco estranho.
o grego antigo não era tão difícil de ler. Pelo menos, não mais difícil que inglês. Depois de algumas manhãs eu já conseguia ler sem muita dor de cabeça algumas linhas de Homero, tropeçando aqui e ali.
No resto do dia eu alternava atividades ao ar livre, procurando alguma coisa em que fosse bom. Quíron tentou me ensinar arco-e-flecha, mas descobrimos bem depressa que eu não dava para aquilo. Ele não reclamou nem mesmo quando teve de arrancar de sua cauda uma flecha perdida. Corrida? Eu também não era bom. As instrutoras, as ninfas do bosque, me faziam comer poeira.
Disseram-me para não me preocupar com isso. Tiveram séculos de práticas fugindo de deuses apaixonados. Mas ainda assim era meio humilhante ser mais lento que uma árvore.
E as lutas? Esqueça. Toda vez que ia para a esteira, nathaniel acabava comigo.
―E vem mais por aí, seu Mané- murmurava ao meu ouvido.
A única coisa em que eu era mesmo excelente era canoagem, e essa não era o tipo de habilidade de herói que as pessoas esperavam do cara que venceu o Minotauro.
Eu não era tão forte quanto os garotos de Ares, nem tão bom em arco-e-flecha quanto os garotos de Apolo. Não tinha a perícia de Hefesto com metais ou - os deuses me livrem  - o jeito de Dionísio com as vinhas. Eu gostava do acampamento. Eu me acostumei com a neblina matinal sobre a praia, com o cheiro dos campos de morangos à tarde e até com os ruídos esquisitos dos monstros nos bosques à noite. Eu jantava, empurrava parte da minha refeição para meu pai. Não vinha nada. Apenas aquela sensação morna que eu sempre tive, a lembrança do seu sorriso.
Comecei a entender o ressentimento de Nate e como ele parecia magoado com o pai. Certo, talvez os deuses tivessem tarefas importantes a fazer. Mas não poderiam fazer uma visita de vez
enquando, trovejar ou alguma coisa? Dionísio podia fazer Diet Coke aparecer do nada. Por que meu pai, não podia fazer aparecer um telefone?

*****

*P.V.O Berry*

Quinta-feira à tarde, três dias depois de chegar ao Acampamento Meio-Sangue, tive aula de esgrima. Todos do chalé  se reuniram na grande arena circular, onde Quiron seria nosso instrutor.
Começamos com estocadas e cutiladas básicas, usando bonecos recheados de palha com armaduras gregas. Acho que fui bem. Pelo menos entendi o que devia fazer e meus reflexos foram bons.
Passamos adiante, para duelo em duplas. Nate anunciou que seria meu parceiro, já que eu não era tão boa.
-Boa sorte - disse um dos campistas. - Nate é o melhor espadachim dos últimos trezentos anos, bom, depois de Luke.
- Talvez ele pegue leve comigo-comentei.
O campista riu.
- Mantenha a guarda alta, e NÃO DURMA Berry- dizia ele, e então me atingia com força nas costelas usando a parte chata da lâmina. - Não, não tanto assim! - Plaft! -Ataque! - Plaft! - Agora, recue! - Plaft!
Quando ele pediu um tempo, eu estava empapado de suor. Todos correram para o isopor de bebidas.
Nate despejou água gelada em cima da própria cabeça.
- O.k., todo mundo em circulo! - ordenou Quiron- Se Berry não se importar, vou fazer uma pequena demonstração.
Incrível, pensei. Vamos todos assistir enquanto eu sou triturado.
Os garotos de Hermes se reuniram em volta. Estavam todos contendo o riso. Imaginei que já tinham passado por aquilo e mal podiam esperar para ver Quiron me usar como saco de pancadas. Ele disse a todos que ia mostrar uma técnica para desarmar o oponente: como girar a lâmina do inimigo com a parte chata da própria espada para que ele não tenha alternativa a não ser deixar a arma cair.
- Isso é difícil - enfatizou. - Já usaram contra mim. Não riam de Berry agora. A maioria dos espadachins precisa trabalhar anos para dominar essa técnica.
Ele demonstrou o movimento para mim em câmera lenta. Como previsto, a espada pulou da minha mão.
- Agora, em tempo real - disse ele depois que recuperei minha arma. - Vamos fazer o movimento até que um de nós tenha sucesso. Pronto, Berry?
Eu assenti, e Quiron veio para cima de mim. De algum modo, eu o impedi de golpear o cabo da minha espada. Meus sentidos se aguçaram. Vi seus ataques chegando. Eu rebati. Dei um passo à frente e tentei minha própria estocada. Quíron a revidou facilmente, mas notei uma mudança em seu rosto. Seus olhos se estreitaram, e ele começou a me pressionar com mais força.
A espada estava pesando em minha mão. Mas equilibrada. Eu sabia que era apenas uma questão de segundos antes que Quiron me derrubasse, então decidi: Que se dane!
Tentei a manobra para desarmar.
Minha lâmina atingiu a base da de Quiron e eu a girei, pondo todo o meu peso em um golpe para baixo.
A espada de Quiron retiniu contra as paredes. A ponta da minha lâmina estava a dois centímetros do seu peito desprotegido.
Os outros campistas ficaram em silencio.
Baixei a minha espada.
- Ahn, sinto muito.


Notas Finais


Espero que tenham gostado <3


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