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História Acaso - Olhe para trás.


Escrita por: flarke e greatelly

Notas do Autor


OLÁ OLÁ QUERIDOS E QUERIDAS, como cês tão? tudo certo? espero que sim. Esperamos MUITO que gostem desse final, boa leitura sz

Capítulo 3 - Olhe para trás.


Fanfic / Fanfiction Acaso - Olhe para trás.

Cinco meses depois

Christine se arrumava para sair com um cara qualquer numa noite fria de domingo. Seu corpo devidamente vestido com roupas quentes e macias, seus pés com um par de botas de cano longo e salto fino e em suas mãos quentes luvas. Ao andar em direção a porta, coloca sua bolsa pequena em seu ombro e apaga todas as luzes do caminho, caminhando de maneira preguiçosa até a porta. Após passar por ela apenas a tranca e se dirige a seu mais novo automóvel. Dirigindo rapidamente até o local escolhido pelo rapaz misterioso, em questão de minutos ela já chega ao local, estaciona o carro e sai do mesmo, adentrando o bar bastante movimentado para uma noite fria de domingo.

Seus olhos procuravam o rapaz no qual conheceu na internet pelo local, mas nenhum dos rapazes se parecia com Charles. Ao ver que caiu numa brincadeira de mau gosto, Christine pensa em dar meia volta e voltar para sua casa, e aconchegar-se a seu edredom e a vários filmes na netflix, porém seu celular vibra em sua bolsa e curiosa ela logo o pegou, vendo que finalmente é uma mensagem de Charles.

Olhe para trás. – diz a mensagem.

Em um ato um tanto quanto rápido Christine se vira para encará-lo e se surpreende por ver quem ela menos esperava.

— Olá, Christ. — ele diz sorridente ao ver a mulher em sua frente. Christine mantém os olhos arregalados e a boca entreaberta imaginando que isso só pode ser um dos seus piores pesadelos. — Não está contente em me ver depois de cinco cansativos meses? — o homem abre os braços esperando um abraço acolhedor de Christine, porém ela se afasta e corre para o lado de fora do bar, procurando ficar o mais longe possível de Shawn.

Desde que Shawn apareceu em sua porta todo ensaguentado, Christine deu seu ultimato, disse que não cuidaria de um homem daquela idade que não consegue ficar longe de problemas. Vendo que aquilo poderia a colocar em perigo, Christine fugiu para bem longe, onde nunca mais teve contato com Shawn e apenas soube por sua amiga Phoebe que ele tinha saído de sua casa e nunca mais voltado, nunca mais foi visto por ela. A moça realmente queria se ver livre de Shawn, tudo que ele fez desde que os dois se conheceram foi colocá-la em perigo, sem se dar conta que aquilo poderia matá-la a qualquer momento.

— Qual é, Christine, vamos conversar. — ele dizia correndo atrás de Christine que já estava prestes a adentrar seu carro, mas por um deslize suas chaves caem no chão e no mesmo momento que iria se abaixar para pegar, Shawn segura seu braço e a encosta no carro, tirando qualquer oportunidade dela correr para algum dos lados.

— Por que está fazendo isso? — as mãos de Christine trabalhavam tentando manter Shawn o mais longe possível, mas nada adiantava, ele era diversas vezes mais forte do que a pobre mulher, o que fazia seu esforço ser engraçado para ele.

— Por que está aqui? O que quer de mim? — questiona frenética, parando vagarosamente de tentar o manter longe, vendo que isso não adiantará.

— Eu senti saudades. — Shawn ergue sua mão até o rosto de Christine e acaricia o mesmo, recebendo a repugnância na face da mulher, ele olha entristecido pela reação dela e retira a mão, desfazendo o carinho. — Fiquei cinco meses tentando tirar da sua querida amiga onde você estava, mas ela não quis me dizer, foi uma pena. — Christine semicerra os olhos temendo que aquilo que ela está pensando seja válido.

— Por que uma pena? — indaga sentindo seu corpo tremer sem nem ao menos saber a resposta.

— Pensei que já soubesse. — ele franze o cenho tomando a cabeça de lado, analisando cada mínima expressão de Christine.

— Do que está falando? — pergunta deixando a raiva e a impaciência alterar o tom de sua voz. — O que você fez com a minha amiga, Shawn? — exclama tentando se soltar das mãos do homem que a segura fortemente.

 

— Eles a mataram. — diz calmamente, como se não sentisse nem um pequeníssimo remorso, e bom, ele realmente não sente.

Christine não reage, seu corpo apenas treme e suas pernas sucumbem quase a levando para o chão se não fosse Shawn a segurando. A mulher não consegue digerir o fato que acabou de ouvir, saber que Shawn foi capaz de deixar Phoebe morrer sendo que ela não tinha culpa de nada a faz sentir um nojo extremo do homem à sua frente que por impulso a mulher cospe em Shawn, o deixando perplexo.

— Você merece apodrecer na cadeia, seu cretino! — a mulher diz com ódio estampado na face. — Tire suas mãos sujas de mim, seu delinqüente filho da mãe! — ela esperneia e estapeia Shawn o tanto que consegue, porém o homem não a solta, a deixando ainda mais transtornada e furiosa.

— Calma, Christ, ela não irá fazer falta. — lentamente ele a solta e Christine está tão apavorada e fora de si que nem percebe que já está livre das mãos de Shawn, ela apenas se martiriza por ter deixado Phoebe nas mãos do cafajeste que é o homem que antes a aprisionava.

— Por que você fez isso? — perguntou com as voz falha, enquanto ainda olhava pra nada, tentando entender que havia perdido uma pessoa tão querida. — Eu confiei em você… — encarou Shawn. Os olhos que antes faziam-na alegres, hoje os da repulsa. — Por que deixou que matassem-na se ela não tinha nada a ver com seus planos ridículos de destruírem sua vida, Shawn! — Christine já não tinha nem mais voz. — Eu espero do fundo do meu coração que você morra! — cuspiu as palavras em Shawn, e saiu, indo em direção ao seu carro onde entrou deixando Shawn para trás.

Christine travou as portas do carro e saiu de frente ao bar. Christine dirigiu por horas e nem ao menos percebeu. Sua cabeça estava um turbilhão e não sabia qual decisão tomar, nem mesmo como se afastar de Shawn. Se mudar seria uma boa opção. Já não tinha ninguém, e agora depois de perder Phoebe que não tinha mesmo. Mas queria se vingar de Shawn. Não queria deixar barato isso. Não queria que a morte de Phoebe ficasse em branco.

Com tais pensamentos, Christine voltou para casa quando já estava amanhecendo, ao entrar na casa, jogou suas chaves de qualquer jeito em cima do sofá. Livrou-se de sua luvas e botas, indo em direção ao banheiro. Despiu-se e se pôs embaixo do chuveiro, contando com que a água levasse embora todo resíduo de choro é tristeza, o que não foi possível. O ódio sobre Shawn só aumentava mais. Tanto, que Christine socou a parede do boxe com muita força, fazendo sua mão sangrar um pouco.

Christine secou-se e se enrolou na toalha, indo desse jeito mesmo até o corredor do sótão. Christine abaixou as escadas e subiu devagar temendo o medo de cair. Já dentro do pequeno quarto, cheio de poeira e caixas, Christine procurou uma coisa que seu pai havia deixado para que se protegesse. Christine nunca precisou usar, mas dessa vez era mais que necessário. Procurou dentre as caixas, até que achou uma com o nome da mesma. Sentou em um banco que havia ali e a abriu com cuidado. Havia fotos e fotos. Christine jogou todas as fotos ao chão, achando o que procurava. Sorriu e a pegou, olhando para o espelho que havia em sua frente. Christine levantou-se e desceu do sótão, indo em direção ao seu quarto.

Ela não tinha um plano certo de ir atrás de Shawn. Ela esperaria que ele viesse atrás dela, e ela sabia que ia não demoraria a acontecer. Sabia que a qualquer momento ele bateria à porta. Christine fechou o sótão e foi em direção ao quarto, pondo uma roupa quente, já que o frio dominava a cidade, fora que eram no máximo seis da manhã. Christine sentia-se cansada, mas também sentia sede de sangue.

Christine desceu até a sala e verificou se todas as portas e janelas estavam trancadas, assim como a parte dos fundos. Fez a mesma coisa com todos os quartos, ainda com o objeto em mãos. Ela precisava testar pra ver se ainda funcionava.

Christine voltou até a cozinha e pôs um vaso qualquer perto da pia. Deu a volta na ilha que havia no meio de sua cozinha, e sentou-se, mirando a arma que seu pai deixara para ela quando morreu, no vaso. Christine firmou a mão e destravou a arma, logo puxando o gatilho, fazendo o vaso de flores se destroçarem. Christ sorriu ao ver que funcionava perfeitamente, e levantou-se, indo até a pia. Empurrou todo o lixo para dentro da pia, e voltou para sala.

Christine foi até uma cômoda, que havia atrás do sofá, abrindo uma das gavetas, e colocou a arma ali. Chris deitou-se no sofá, relaxando o corpo, logo sentindo o sono atingi-la com força.

Christine Adam's Point Of View

Sou acordada com fortes batidas a porta, quase fazendo a madeira quebrar. Levanto-me assustada, e vou até a mesma. Shawn estava do outro lado da porta, olhando para os lados, como se estivesse fugindo de algo. Ou alguém. Reviro os olhos e abro a porta, fingindo cara de surpresa e medo.

— O que você quer aqui? — pergunto. Shawn entra e fecha a porta atrás de si, trancando com a chave, e encostando-se à porta. Chego para trás.

— Preciso da sua ajuda. — diz com os olhos arregalados. Franzo o cenho. — Eles vão me matar! — diz nervoso, fazendo-me revirar os olhos. — Dessa vez é sério, Christine! — engole a seco. — Eu preciso da sua ajuda. — vejo as lágrimas brotarem em seus olhos escuros.

— Você matou minha amiga, Shawn! Pôs minha vida em perigo, e está colocando de novo! — digo, indignada, chegando para trás, indo em direção ao móvel. — Você só complicou minha vida desde que chegou... — abro a gaveta discretamente. — Mas fique tranquilo, Shawn... — pego a arma — Eles não vão matar você. — sorrio, e vejo Shawn abrir um sorriso, e suspirar aliviado. Como é idiota. — Sou eu quem vou. — tiro as mãos de trás de meu corpo, apontando a arma de uma vez para Shawn. O semblante de Shawn muda na hora. Trocando de aliviado à preocupado e com muito medo. Dou dois passos para frente, fazendo Shawn dar dois passos para trás. Minha expressão, com certeza, era de psicopata. Shawn iria pagar pela morte de Phoebe. Mas ele iria pagar com seu próprio sangue.

— O que você tá fazendo, Christine? — pergunta e posso ver seus olhos brilharem. Mas eram de lágrimas. Me aproximo de Shawn, fazendo-o quase encostar-se em outra parede.

 

— Me vingando. — firmo minhas mãos. — Você tirou de mim a única pessoa com quem eu podia contar! — grito, enquanto sinto minha bochecha ficar molhada pelas lágrimas. — Eu achei que poderia ter você, contar com você, até que você pôs minha vida em risco, e matou a única pessoa que eu tinha! — Shawn dá mais um passo para trás, com as mãos no ar, ao lado de sua cabeça.

— Você não pode me matar. — ele diz, tentando firmar a voz. — Christ, não faz isso… — ele pede, deixando finalmente as lágrimas caírem por seu rosto pálido.

— Eu posso, e eu vou matar você! — sorrio. — Últimas palavras? — pergunto. Vejo Shawn abrir um sorriso mau.

— Você é uma vadia arrombada. — ele diz, me fazendo revirar os olhos.

— Me conta algo que eu não sei. — me aproximo.

— Eu devia… E...Eu devia... — gagueja.

— Você devia o quê? — pergunto, apontando a arma para sua cabeça, fazendo-o recuar. — Anda! Eu não tenho o dia todo! — exclamo.

— Eu devia ter te matado quando eles mandaram, sua vadia imunda! — ele grita, deixando claro toda sua raiva por mim.

— Foi bom transar com você. — digo, e ele me olha confuso.

Aperto gatilho, fazendo o corpo de Shawn ser jogado para trás, batendo na parede deixando respingos de sangue pela mesma. O corpo sem vida de Shawn se arrasta pela parede, até chegar ao chão, deixando toda minha sala suja com seu sangue imundo. Eu matei Shawn Mendes.


Notas Finais


Infelizmente estamos finalizando essa short maravilhosa que eu amei escrever junto com minha amada Celly. É muito triste dizer adeus a Acaso, mas vida que segue né non? Calma que a gente tem um projetinho em mente, mas enfim, amamos cada comentário de vocês e ficamos felizes que Acaso não tenha sigo um flop total skdhskjd Bom, é isso, obrigada por acompanharem, é nois!


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