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História Acasos do Destino - Capítulo 13


Escrita por: Lucy_Jackson

Notas do Autor


VOLTEI!!
Meus queridos demigods!
Sentiram minha falta? Acho que não :P
Bem, agora é hora de um pequeno DRAMA!
Eu, realmente, espero que curtam o capítulo...
Boa Leitura!

Capítulo 13 - Capítulo 13


Justin POV

Eu não quero parecer precipitado, mas eu realmente estou gostando da Lucy e parece que o Jason percebeu. Durante a dança dela com o Will, eu confesso que fiquei com ciúmes, muito ciúmes. Já que não parava de olhar para eles não podia negar, eles pareciam se divertir tanto. Suspirei longamente, vi o Jason se aproximando pra falar comigo, ele tinha um pequeno sorriso no rosto. Eu jurava que aquele sorrisinho era malicioso, mas resolvi não comentar.

- Oi Justin, olha eu já percebi que você gosta da minha prima e eu acho que ela gosta de você – disse chegando perto de mim. Suas palavras foram tão diretas que parecia que o meu cérebro tinha dado um curto.

- Oi? – perguntei confuso, como assim ela gosta de mim? Se isso fosse verdade, o que eu faria?

- Você me ouviu. Você parece ser um cara legal e eu quero ser seu amigo, também sei que você é rico, e que sabe que eu também sou, mas assim como eu, você está fugindo disso, eu realmente quero não precisar fingir com alguém que eu sou tipo, filho de Zeus – disse sorrindo. Meu cérebro estava voltando ao normal, acho. Falar sobre isso era mais fácil do que falar sobre relacionamentos, com certeza.

- Sabe, durante muito tempo várias pessoas se aproximavam de mim por causa do dinheiro da minha família, no caso eu e a minha mãe, mas eu sinto que posso confiar em você. Eu quero ter amizades verdadeiras e vocês são mais parecidos comigo do que eu pensava – disse sendo sincero, o Jason parece ser uma pessoa legal. Eu realmente espero ter amigos sinceros e verdadeiros, acho que eu mais quero.

Desde que cheguei aqui eu ouvira falar que a sua irmã era direta, mas ele também era. E isso era uma coisa que me agradava.

- Que bom, só pra avisar a única pessoa que sabe dos nossos pais é a Calipso, a melhor amiga da Lucy, okay? – perguntou e eu assenti. Depois conversamos mais um pouco sobre coisas aleatórias. Vi a Lucy ir para a cozinha e fui atrás para saber se ela precisava de ajuda. O Jason sorriu malicioso pra mim e eu esperava que meu rosto não estivesse tão corado quanto imaginava.

- Oi, quer ajuda? – perguntei entrando na cozinha e olhando nas mãos dela. Em uma tinha copinhos com, aparentemente, mousses de morango e chocolate. A outra tinha pedaços de bolo de chocolate ou seriam brownies?

- Claro, eu agradeceria – disse sorrindo tímida, fui ajudá-la e acabei pensando o quão fofa era ela com seu jeito tímido.

- Você que fez? – perguntei, curioso. O bolo de chocolate ainda estava com cheiro e, acredite, era muito bom.

- O mousse e os brownies, sim – disse olhando para mim e sorriu pequeno de modo meio envergonhado. Então eram brownies. Percebi que o meu rosto estava bem perto do dela e isso me deixou constrangido. Resolvi mudar de assunto e afastei meu rosto um pouco do dela pra ela não ficar muito constrangida ou para não ver o meu.

- Eu gosto da vida que vocês levam, quer dizer a fama enche o saco e essa vida "simples" é ótima – disse fazendo aspas com os dedos e ajudando ela com as bandejas, levando para mesa, depois que acabamos fomos conversar. Ficamos em pé e eu tentei parecer casual. Era um pouco difícil fazer isso com neutralidade, mas eu estava tentando.

Sinceramente, seria ridículo se eu ficasse igual a um idiota apaixonado. Como aqueles de filme que sempre acabam falando a coisa errada na hora errada.

- Então, me diz sobre a sua família, Mãe? Pai? Namorada? – perguntou. Seus olhos eram atentos em mim e era como se eu não pudesse mentir para eles.

- Minha mãe é ótima, sempre me criou com muito amor, meu pai eu nunca conheci e eu nunca tive uma namorada – disse meio vermelho. Não sei qual era o assunto mais complicado pra mim: meu pai desconhecido ou nunca ter namorado. Acho que a namorada levando em conta que eu estava gostando dela.

- Você não sabe nada do seu pai? – perguntou. Agradeci mentalmente por isso, apesar de ser um assunto delicado eu confiava nela e por um momento pareceu fácil falar sobre isso.

- Não, pelo que eu entendi ele ficou com a minha mãe uma vez e depois foi embora, é por isso que eu não gosto de holofotes, eu não sei se meu pai só se aproximou da minha mãe porque ela era "inalcançável", uma mulher independente – disse um pouco corado. Eu não me orgulhava de ser filho de um cara assim, mas na verdade eu não tinha como saber exatamente. Quando eu era pequeno eu costumava sonhar que meu pai voltaria e que ele nunca tinha abandonado a minha mãe porque queria. Todavia isso nunca aconteceu.

Dei um suspiro praticamente inaudível. Mesmo que fosse um assunto mais fácil, ele ainda me deixava envergonhado. Olhei pra ela esperando que dissesse algo como “Deve ser difícil pra você”, aqueles comentários que nunca ajudam, contudo eles não vieram. Ela parecia distraída e essa ideia nem parecia ter passado pela sua cabeça, isso me fazia gostar ainda mais dela.

- Você não gosta de falar sobre isso? – perguntou delicada. Sorri internamente com isso, já que eu me sentia confortável pra falar disso com ela. E mesmo assim ela se preocupou.

- Sei lá, eu senti falta de um pai, e apesar de você saber quem eu sou não parece se importar e eu gosto disso, aprendi a confiar – disse sincero, percebi que ela ficou vermelha. Suas bochechas assumiram um tom avermelhado que deixou suas maçãs do rosto ainda mais evidentes. Eu achei isso muito fofo, na verdade ela era fofa.

- Eu também confio em você, eu, meu irmão e meus primos estamos numa situação parecida, e você parece não se importar de onde a gente veio ou quem são nossos pais – disse ela sincera. Eu sorri de leve com isso, e talvez eu tenha corado um pouquinho.

- Então eu posso experimentar um brownie? – perguntei pra disfarçar meu rosto. Na verdade, eu não sabia como agir perto dela sem parecer idiota.

- Nossa desculpa, pode pegar – disse para mim, peguei um e provei, estavam deliciosos. O gosto não era daqueles enjoativos, eram daqueles que você come e sempre dá vontade de comer mais.

- Nossa você cozinha muito bem, estão ótimos – disse terminando de comer – quer dançar? – perguntei receoso.

- Claro - disse pegando a minha mão.

Eu senti um pequeno choque quando sua pele encostou na minha, era uma sensação gostosa. Nós começamos a dançar calmamente com os corpos pertos um do outro. Ela tinha um cheiro gostoso que fazia eu me perder. Logo percebi que tinham várias pessoas dançando.

Eu admito que aproveitei cada momento perto dela, cada segundo parecia único. Ela apoiou a cabeça no meu ombro dançando lentamente em meus braços, com calma. Agradeci mentalmente por ter feito aulas de dança quando era menor, minha vó sempre dizia “Quando você tiver uma namorada, como não saberá dançar? Não seja ridículo, um dia você vai me agradecer” acho que ela tinha razão.

Percy POV

Primeiro eu dancei com a Calipso, depois quando o Justin levou a minha irmã para o meio da pista eu tomei coragem e chamei a Annabeth para dançar comigo, a qual aceitou corando. Seu cabelo tinha cheiro de xampu de limão, era um cheiro gostoso que me agradava.

Logo tinham várias pessoas dançando, o Jason com a Piper, a Silena com o Charles, a Clarisse com o Chris, a Calipso com o Leo,(sorri com isso, afinal já tinha percebido o interesse dela no latino), o Frank e a Hazel e a Thalia com o Luke.

Eu apreciei cada momento perto da Annabeth, foi o melhor momento até agora. Ela estava tão linda que eu não cansava de olhá-la, nossos rostos se aproximaram bastante. Meus lábios roçaram nos dela e quando estávamos quase nos beijando a música terminou. Ela se afastou de mim corando e não disse nada.

Fiquei decepcionado por isso, mas teria calma com ela se era isso que precisava. Eu esperaria por ela, a chamei para pegar a sobremesa que já estava na mesa, nossa estava muito bons os brownies.

- Nossa você e a sua irmã cozinham muito bem – elogiou a Annabeth, fiquei vermelho.

Lembra daquele medo ridículo dela ter gostado ou não da minha comida? Então, lembrar disso me fez sentir um grande idiota.

- Nem tanto – disse corado.

- Vocês dois são muito modestos, sua lasanha ficou muito boa – disse ela sorrindo pra mim, que sorriso lindo, sorri de volta...

Conversamos durante um bom tempo, logo ela não estava mais corada e falava animadamente comigo. Às vezes, em um determinado assunto os seus olhos brilhavam e isso me trazia uma sensação estranha de felicidade.

Depois que todos foram embora, resolvi ir dormir um pouco, estava feliz, mas meu sonho foi na verdade um pesadelo, uma lembrança muito ruim. Acabei acordando assustado e fui ao quarto da minha irmã, ela estava sentada na cama lendo um livro qualquer, nem pedi para entrar apenas corri em seu encontro e escondi meu rosto em seu colo.

- O que aconteceu Percy? – perguntou doce enquanto acariciava meu cabelo, soltei um pequeno soluço e tentei respirar fundo antes de responder.

- Um sonho que era na verdade uma lembrança ruim – disse segurando para não chorar. Funguei como uma criança que tinha acabado de ter um pesadelo e foi procurar o colo da mãe, mas naquele momento eu não ligava porque era isso de que eu precisava, de um colo.

- Tudo bem eu estou aqui não se preocupa – disse me dando um beijo na cabeça e me abraçando – fica calmo, okay? Durma meu pequeno príncipe – ela usou o apelido que nossa mãe tinha me dado e isso me fez sorrir pequeno.

- Tudo bem – disse mais calmo – eu também não vou te deixar, minha pequena princesa – usei, também, o seu apelido e sabia mesmo que não pudesse ver seu rosto de que estava sorrindo.

- Fico feliz, agora durma maninho – disse e logo adormeci me sentindo seguro e sabendo que minha irmã estava comigo.

Acordei e minha irmã ainda estava dormindo com os braços em volta de mim com a minha cabeça perto da sua barriga, logo ela estava despertando.

- Bom dia, dormiu bem? – perguntou ela.

- Sim e você?

- Também, está melhor? – perguntou preocupada, assenti sorrindo um pouco, mas logo ele sumiu.

- Sabe, eu acho que eu nunca vou esquecer o que aconteceu, eu não sei se você... eu... – minha voz falhou, abracei-a.

- Eu sei, eu também não tenho como esquecer, mas já passou e nós superamos o que aconteceu, nós não precisamos, realmente, esquecer, apenas seguir em frente da melhor maneira possível, e apesar de ter sido uma situação horrível ela serviu para me aproximar de você e perceber o quanto você é importante para mim – disse ela me abraçando e enterrando o rosto no meu pescoço, senti uma lágrima em meu ombro.

- Eu sei, te amo maninha, eu estou com você – disse e uma lágrima escorreu pelo meu rosto. Tentei me acalmar, mas só estava piorando com as lembranças.

Flashback on

Eu e a Lucy tínhamos acabado de sair de casa bufando, pra variar havíamos brigado por algum motivo idiota. Era noite de Ano Novo e passaríamos a virada na casa do Tio Zeus. Estávamos com roupas completamente brancas, ela com um vestido longo e eu com uma calça e uma camisa dessa cor.

Tudo correu normal durante o restante da noite, nos acertamos, afinal era feriado e a entrada de um ano novo, não fazia sentido estarmos brigados. Porém, quando estávamos saindo pra voltar pra casa, nós dois correndo na frente, duas pessoas apareceram de surpresa e nos agarraram nos jogando dentro de um carro.

Pela primeira vez em muito tempo eu vi minha irmã assustada e frágil, coisa que não era seu estilo, já que sempre fora forte e independente. Ela apenas conseguiu enterrar o rosto no meu peito e se encolher enquanto eu a abraçava forte tentando passar alguma segurança a ela.

O carro parou e nós fomos arrastados para dentro de um quarto todo bagunçado, estava escuro de modo que não dava pra ver nada.

Ficamos um tempo ali sem saber o que fazer, nós dois abraçados tentando nos acalmar, mas isso era em vão. Estávamos assustados e não tinha como negar isso, em um momento as duas pessoas que tinham nos pegado entraram no quarto com alguns tipos armas. Eles não disseram nada, um era homem e outro uma mulher, os dois começaram a bater na gente. Usavam facas pra fazer cortes nos nossos braços, socos ingleses nos nossos rostos e às vezes só nos batiam mesmo.

Em um momento quando eles já tinham ido embora eu me aproximei da minha irmã com dificuldade. Seu vestido sujo com o próprio sangue era uma visão digna de um filme de terror, não pude impedir as lágrimas de descer pelo meu rosto.

- Te amo maninha, eu estou com você – disse em meio as lágrimas.

Nós brigávamos muito, mas vê-la daquele jeito era pior do que uma faca no meu peito.

- Eu também te amo maninho – disse ela chorando também – dorme um pouco e depois a gente troca – sugeriu.

Eu não consegui dormir muito, ela também não. Todo dia era uma tortura diferente: queimaduras, facas, socos, chutes, chicote, enfiar nossas cabeças em um recipiente com água.

Minha irmã tinha um corte na sua bochecha e estava muito fraca, eu não estava em um situação muito melhor. Nós não comíamos e mal bebíamos água. A semana que ficamos lá foi a pior da minha vida. O homem ameaçava abusar da minha irmã e, o pior, era que eu não podia protegê-la. A mulher passava a mão pelo meu corpo se insinuando, isso me dava muito nojo, mas eu tinha que me manter firme pela minha irmã.

Desde o primeiro dia eles gravavam as torturas e mandavam para a nossa família. Eu ficava imaginando o motivo de fazerem isso, quer dizer, não era dinheiro que queriam?

Dentre todas as dores que eu passei a pior era quando a Lucy gritava de dor, quando ela mal respirava e eu não tinha o que fazer. Eu tinha tanto medo de perdê-la, porque apesar das nossas brigas ela era a minha irmã e eu não suportava ter que ver aquilo.

Quando fomos resgatados estávamos muito fracos, mas não queríamos nos separar, apenas o fizemos quando chegamos ao hospital e tiveram que nos levar para a sala de cirurgia.

Flashback off

Lucy POV

Eu chorava no ombro do meu irmão sem conseguir parar. Lembrar do que aconteceu não me fazia bem, tinha uma época em que o Percy era o único que me tirava do sério, e eu com ele, mas depois daquilo nós praticamente paramos de brigar. Eu tive tanto medo que as lembranças daquele lugar me doem até hoje.

Flashback on

Tinha acabado mais um dia das nossas torturas, mas aquele, em especial, foi horrível. Eles tinham nos batido tanto que meu irmão tinha ficado inconsciente. Eu me sentia péssima, um lixo, a dor física quase não me incomodava, mas a dor no meu peito, essa, parecia me rasgar de dentro pra fora.

Abracei o corpo do meu amado irmão e chorei em sua camisa, eu tinha muito medo dele morrer. Me lembrei dos dias em brigávamos sem parar, naquele momento tudo que eu mais queria era ele me xingando, me irritando, dizendo coisas idiotas. Mas eu queria ele comigo, meu irmão era mais importante do que eu pensava.

Tentei pensar em algo útil, a perna do Percy sangrava e lembrava de algo sobre estancar o sangue. Segurei na barra do meu vestido, pouco me importando, eu rasguei um pedaço para colocar em sua perna. Pressionei o ferimento durante um tempo e depois o amarrei forte.

Coloquei ele em meus braços e o apertei contra mim ouvindo sua respiração esperando algum sinal de que estava bem. Depois de não sei quanto tempo ele acordou, foi então que eu chorei mais, contudo era de alívio, pois ele estava vivo. Ele me abraçou de volta com força.

Flashback off.


Notas Finais


Então, no próximo eu termino de falar sobre isso...
Talvez mais frente terá um capítulo Flashback, onde irei falar como foi a reação dos outros em relação ao sequestro.
Gostaram do quase beijo? PERCABETH, 4ever!
Tá, parei. Não liguem pra isso, mas eu gosto de vários shippes.
Bem, é isso pessoas!
Até o próximo!
Beijos da Autora!


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