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História Acasos do Destino - Capítulo 15


Escrita por: Lucy_Jackson

Notas do Autor


Olá meus queridos demigods!
Resolvi postar antes porque uma amiga minha pediu e disse que está gostando!!!
Podem imaginar que eu fiquei feliz?! Óbvio que sim <333
Então é isso...
Obrigada M( vou chamá-la assim quando tiver que a mencionar)
Sua linda <3333
Boa Leitura!!

Capítulo 15 - Capítulo 15


Annabeth POV

Quando eu cheguei em casa naquele sábado minha mãe pareceu surpresa, pois eu estava sóbria e intacta. Acabei revirando os olhos com isso.

Minha mãe acha que todos são iguais e que todas as reuniões ou encontros é para beber.

Depois tinha a Piper, às vezes ela me irritava demais. Desde a hora que pisamos no meu quarto ela começou a indagar repetidas vezes o que ele tinha me dito e eu, em vão, tentava ignorá-la.

- O que ele disse? – perguntou pela milésima vez. Suspirei alto pensando no que poderia dizer.

- Nada – disse tentando esconder o rosto, pois sabia que em algum momento da nossa conversa as minhas bochechas esquentaram.

- Diz logo, não te deixarei em paz até me dizer.

Deuses! Eu poderia ter arranjado amiga mais insistente? Acho que não.

- Okay ele só disse que eu estava bonita, satisfeita?

- Não, e como foi a dança? – perguntou com um sorrisinho.

- Me diz você, como foi sua dança com o Jason? – rebati.

- Maravilhosa, ele é ótimo dançarino e tem um cheiro muito bom, mas e você? – perguntou insistindo.

- Tá foi bom, ele dança muito bem, agora chega desse papo – disse encerrando o assunto. Eu tinha que, desesperadamente, encerrar essa conversa antes que eu dissesse sobre o quase beijo. Aí sim a Piper não iria me deixar em paz.

- Mas... – ela tentou argumentar, porém a interrompi.

- Nada de mas, não quero mais falar desse assunto.

Vi que ela não gostou muito e que, provavelmente, desconfiava de alguma coisa. Agradeci mentalmente por não fazer mais perguntas e fui dormir.

O domingo fora tranquilo e tedioso, sinceramente não tem nada que seja especial o bastante para dizer, na verdade tem uma coisa. Conversei com o meu irmão Malcom pelo telefone e ele pretendia voltar ainda esse ano. Isso com certeza me alegrou, afinal ele estava fazendo intercâmbio fora do país e faz quase um ano que não o vejo. Ele era um ano mais novo que eu, e nós nos parecíamos bastante fisicamente. Os mesmos olhos cinzas e cabelo louro, a diferença era que enquanto eu sempre fui mais reservada, quieta e estudiosa. Ele era extrovertido, animado e inteligente (de uma forma diferente da minha), mamãe sempre dizia que ele parecia nosso pai quando mais jovem.

Na segunda o professor de Biologia passou um trabalho sobre animais em risco de extinção. Quando soubemos o Percy pareceu ficar bem animado, ele deu um sorriso lindo que fez com que meu coração palpitasse.

Ao chegar em casa fui tomar um banho relaxante, onde eu pensava em nada e tudo ao mesmo tempo. Quando já estava na minha cama pronta pra dormir, resolvi mandar uma mensagem para o Percy.

Eu: Oi.

Percy: Oi.

Eu: Desculpa, você já estava dormindo?

Percy: Não.

Eu: Queria falar do trabalho de Biologia, você tem ideia do que fazer?

Percy: Eu pensei em um animal marinho. Sabe, como algumas espécies de baleia que estão em ameaça de extinção e que na maioria das vezes são caçadas apenas por diversão. Não sei se é bom, mas pensei que talvez fosse algo legal para uma redação.

Acabei sorrindo ao ler essa mensagem, ele conseguia ser fofo apenas com palavras escritas e eu gostava disso. Além que a ideia era boa, já ouvira falar brevemente sobre isso, poderia dar um bom trabalho.

Eu: Gostei da ideia. Quando a gente poderia fazer?

Percy: Sei lá, quando for melhor pra você, não tenho nada marcado nessa semana.

Eu: Okay.

Percy POV

Tinha sido ótimo conversar com a Annabeth, ela era tão meiga e doce. Eu gostava disso. Minha irmã, quando chegou, entrou pela porta com uma expressão pensativa e preocupada.

- O que aconteceu? Você parece preocupada.

- Ahh, é que bem, o papai ligou dizendo que tem uma conferência em Londres nesse final de semana e seria bom que nós fôssemos – disse sorrindo triste.

Observação: Conferências são chatas, um saco. Porém, meu pai quer que eu vá então como poderia recusar?

- Tá, qual o problema? Nós vamos e voltamos no mesmo final de semana – disse sorrindo confiante pra ela.

- Então, quando disse nós, ele quis dizer eu, você e nossos primos e estou pensando em como dizer a eles, você sabe eles adoram conferências de última hora – disse pensativa.

- Ahh, assim complica, mas a gente dá um jeito – disse para confortá-la. Na última conferência que tivemos que ir, a Calipso teve que ficar dando desculpas para justificar o porque de nós estarmos longe, deu a maior confusão, ainda mais agora com o trabalho de Biologia.

Thalia, eu estava preocupado com, principalmente, a sua reação, afinal ela sempre odiou esse tipo de coisa, até mesmo antes do nosso sequestro ela nunca gostou de ser “famosa”, odiava manter as “aparências”, por assim dizer. E se ela não fizesse isso, Tio Zeus, provavelmente, ficará furioso. Isso porque eu estou sendo gentil.

- Okay, você fala com a Thalia e eu com o Jason, vamos ver se dá tudo certo, e tomara que o Tio Zeus ainda não tenha falado com eles, sabe como ele é delicado – disse com sarcasmo. Nosso tio gosta de impor regras e nem sempre diz as coisas da melhor forma.

- É, nós podemos dizer que vamos visitar algum parente que mora em uma cidadezinha próxima – sugeri.

- Melhor não, você sabe que mentira é uma bola de neve, acho que é melhor nos mantermos vagos e dizer que não podemos vê-los no final de semana, pode ser? – perguntou.

- É melhor mesmo, senão vão começar a perguntar desse parente e se vai vim pra cá, é tem razão – concordei depois de pensar melhor.

Depois que resolvemos o que faríamos seguimos até o apartamento da Thalia e do Jason. Só ouvimos os gritos.

- Que merda! Por que não avisa antes? Sempre de última hora! – gritava a Thalia, nervosa.

- Eu sei mas o papai quer a gente lá – disse Jason alto.

A porta estava entreaberta, de modo que eu podia apenas ver suas sombras. Me virei para minha irmã e ela balançou a cabeça quase imperceptivelmente indicando para que eu abrisse a porta. Empurrei levemente, sem fazer barulho, e encontrei uma Thalia com um expressão furiosa e o Jason meio bicudo por causa dos gritos da irmã.

- Pelo visto vocês já estão sabendo – disse enquanto entrava.

Jason suspirou sabendo que agora ele não teria que controlar a irmã sozinho. A verdade é que você precisa de jeito pra falar com a Thalia, apenas isso. Ele se sentou no grande sofá da sala inclinando os ombros pra frente em uma clara demonstração de cansaço.

- Percy! – Thalia correu pra me abraçar – a gente tem que ir mesmo? – perguntou fazendo birra. Sorrio de leve pra ela.

- Tem punk, sinto muito – disse apertando o nariz dela.

- Fazer o quê? Enfim Jason é melhor nós comprarmos as passagens, se seu pai já não fez isso – disse minha irmã. Ela estava com a mão no ombro do nosso primo e ele a puxou para se sentar ao seu lado. O Jason sorriu quando minha irmã deu um tapa em seu braço.

- Você é ingênua às vezes sabia? Ele já mandou um piloto e um jatinho pra nós irmos na sexta e voltarmos no domingo à tarde, a conferência é no sábado – disse Jason, minha irmã e eu reviramos os olhos.

O problema não era do fato do jatinho em si, mas era que toda vez que precisávamos viajar nosso Tio Zeus mandava um tipo de avião diferente. Se ainda fosse apenas um nós não teríamos do que reclamar, é que parece que nunca um é bom o suficiente e sempre precisa ficar trocando, isso enche saco depois de um tempo. Era como usar um sapato diferente a cada dia, sendo que nunca um deles vai ficar bom.

- Tá, eu preciso ir ver se o Nico e a Hazel já sabem e depois vou dormir – digo.

Os dois geralmente não ligavam em ir ou não nessas conferências. A Hazel sempre fora muito simpática com todos e acho que uma das melhores quando o assunto é comunicação entre as pessoas. Já o Nico não gostava, mas também não reclamava, era educado e gentil nesse tipo de ocasião. Apesar de eu saber que era apenas aparência.

- Eu vou junto, meu trabalho de Biologia é com o Nico – disse a Thalia. Ela colocou o braço no meu ombro e eu acabei sorrindo, pois ela já estava mais calma.

- Okay se vocês já vão, eu preciso falar com o Justin sobre o trabalho de Biologia – disse minha irmã.

Lucy POV

Entrei no elevador e fiquei esperando até chegar ao meu andar, eu gostava de ficar olhando o número passar enquanto o tempo passava. Nunca gostei muito de ambientes fechados, isso era fato, por isso gostava de me distrair um pouco. Quando o elevador parou, esperei as portas abrirem e segui para o meu apartamento meu e do Percy.

Logo que entrei vi que minha bolsa ainda estava no sofá da sala, abri-a e peguei meu celular no compartimento interno. Disquei o número do Justin e, juro, tentei não parecer nervosa.

- Alô? – está aí de novo. Por quê alô? Sua voz era suave e um pouco rouca, fiquei pensando se ele estava dormindo ou se era da ligação mesmo.

- É a Lucy – isso foi meio idiota, seu número apareceu na tela, como ele não saberia que era seu número? Eu sou uma perfeita imbecil – Eu queria perguntar se poderíamos fazer o trabalho de Biologia antes – tínhamos combinado de fazer na sexta e se, por um acaso, não conseguíssemos terminar faríamos no final de semana.

- Claro, quer vir em casa amanhã depois da aula? Assim se não terminarmos podemos fazer na quarta – percebi que na sua voz tinha um toque de hesitação, como se ele tivesse acabado de propor algo muito louco. Na verdade eu tinha gostado da ideia. Pensei em dizer alguma para fazê-lo relaxar.

- Eu gosto da ideia, desculpa eu devo ter ligado em uma inconveniente. Você está com a voz de sono, desculpa se eu tiver te acordado – acho que isso não ajudou muito, mas está valendo.

- Não se preocupa, eu não estava dormindo – sorrio.

- Você pode me passar seu endereço, assim amanhã eu não me perco – fui até a minha bolsa pra pegar uma caneta.

- Se você quiser, pode ir comigo. Depois, quando acabarmos o trabalho, eu te levo para sua casa. Talvez fique mais fácil assim, claro se estiver tudo bem pra você – ele parecia nervoso e se enrolou um pouco na hora de falar.

- Pode ser. Eu te vejo amanhã na escola. Boa noite Justin, durma bem – desejei. Era mais fácil falar com ele pelo celular do que frente a frente, quando estávamos muito pertos eu começava a ficar nervosa.

- Boa noite Lucy – sua voz estava mais suave ainda do que antes e isso me fez sorrir como uma boba apaixonada.

Desliguei a chamada e joguei meu celular na minha cama, por algum motivo eu me sentia bem. Peguei uma roupa no armário e tomei um banho relaxante, quando saí do quarto o Percy estava deitado na minha cama olhando um dos meus livros. Pulo na cama ao seu lado o fazendo levar um susto e rir depois daquilo.

- Posso ir no seu carro amanhã? – ele olha pra mim intrigado. Geralmente eu que dirijo porque eu gosto e ele vai comigo.

- Claro que pode, mas por quê não vai com seu carro amanhã?

- É que eu marquei com o Justin amanhã para fazermos o trabalho depois da aula. Então vamos para a casa dele – sinto meu rosto esquentar assim que digo as palavras. Eu estava tão idiota por estar experimentando o que é estar apaixonada, que nem percebi que eu iria para a casa dele e nós ficaríamos a sós.

- Está nervosa, maninha? Você ficou corada – riu de mim e eu resolvi devolver na mesma moeda.

- Você devia chamar a Annabeth pra fazer o trabalho de Biologia aqui em casa, já que eu vou estar fora – sugeri na maior cara de pau. Seu rosto fica uns tons mais vermelho e eu acabo rindo.

- Nossa que engraçado – disse com sarcasmo, ele respirou fundo – mas não é má ideia, a não ser que ela tenha medo de mim – sorri – eu vou ligar pra perguntar o que ela acha disso. Já que com essa conferência, temos que resolver as coisas o quanto antes.

- Você tem razão – ele sorri como se dissesse “Eu sempre tenho razão”, dou um sorriso de deboche – então liga para a Annabeth e depois vai dormir – empurro ele de leve como se fosse uma ordem.

- Okay, boa noite – deu um beijo na minha testa.

- Boa noite – fecho os olhos quando ele saí do quarto.

Percy POV

Deito na minha cama de bruços e pego o meu celular, disco o número e espero que ela atenda.

- Percy? – sua voz era de dúvida, era como se ela perguntasse o motivo de eu ligar a essa hora. Tudo bem que não estava tão tarde, mas a gente estuda de manhã.

- Eu liguei pra perguntar se você não quer vir na minha casa amanhã depois da aula para fazermos o trabalho de Biologia.

- Tudo bem, só preciso avisar a minha mãe. Sua irmã vai ficar com a gente? – estranhei a pergunta, mas respondi.

- Não, ela vai na casa do Justin pra fazer o trabalho – digo tranquilo. Não entendi muito bem o porque da pergunta, ela parecia meio nervosa.

- Ah, legal – ela parecia ainda mais nervosa. Acho que as pessoas tem razão, eu sou mesmo lerdo porque eu não entendi nada.

- Você pode vir comigo e depois eu te levo pra casa – ofereci. Ela não demorou muito pra responder, apenas deu um longo suspiro.

- Eu agradeceria por isso, é que geralmente eu não dirijo, sempre vou com a Piper – sorrio. Era bom ouvir sua voz mesmo que pelo celular.

- Então até amanhã, durma bem – desejei com a voz mais terna.

- Você também, até – sua voz era melodiosa e enchia os meus ouvidos. Esperei que ela desligasse e fechei os olhos até pegar no sono. Quando me dei conta estava sonhando.

Sonho on

Estava sentado na grama de algum lugar, não conseguia enxergar muito bem, mas sabia que era lindo. O sol batia no meu rosto enquanto eu apenas relaxava ali. Meus olhos estavam fechados apenas para apreciar o canto de alguns pássaros nas árvores próximas.

Ouço passos na minha direção, mas não me movo. Estava tão bom ali. Espero alguns segundos antes dos passos pararem, fica um silêncio confortável depois disso, realmente acabo pensando que a pessoa que estava ali foi embora.

Apenas sinto quando alguém pula em cima de mim fazendo com que eu ficasse por baixo do mesmo. Abro os olhos devagar e vejo incríveis olhos cinzas me encarando. Ela sorria pra mim e suas mãos estavam uma de cada lado da minha cabeça.

Eu podia sentir o seu cheiro misturado com as das flores ao nosso redor, a luminosidade deixava ela ainda mais bonita, os cachos louros pareciam de uma princesa. A minha princesa.

- Eu te amo, Percy – ela diz me dando um beijo carinhoso. Seus lábios e os meus sincronizados em movimentos suaves e delicados. Não sei por quanto tempo ficamos ali, mas sei que estava muito bom.

- Eu também te amo, Annabeth – digo quando nos separamos, ela sorri ainda mais pra mim. Então eu vejo que eu queria ver aquele sorriso pelo resto dos meus dias e, principalmente, eu queria poder causar aquele sorriso.

Sonho off

Acordo com um sorriso bobo no rosto, me olho no espelho e até meu olhar parecia diferente.

Era definitivo, eu, Percy Jackson, estou apaixonado por Annabeth Chase.

***

Estávamos indo para a minha casa e Annabeth estava ao meu lado. Ela estava linda e eu, como sempre, parecia um idiota.

Agora que eu admitia que estava apaixonado, era mais fácil ainda perceber o quanto isso me afeta, na verdade o quanto ela me afeta.

Enquanto dirigia eu fiquei pensando no que dizer para o clima não ficar daquele jeito, parecia que não tínhamos boca pra falar.

- Então, como é sua família? – não sabia bem o que dizer.

- Eles são ótimos. Eu moro com a minha mãe e meu pai, meu irmão está fazendo intercâmbio e volta esse ano – era visível que ela estava feliz, parecia que sua relação com ele era tão boa quanto a minha com a Lucy.

- Sério? Que legal, quantos anos ele tem? – ela sorri como se fosse bom falar dele.

- Quinze, já faz quase um ano que eu não o vejo. E você tem mais algum irmão? – foi a minha vez de sorrir.

- Sim, tenho dois – ela me olhou intrigada – fora a Lucy. Tem o Tritão, que é filho da primeira namorada do meu pai – faço uma careta involuntária ao lembrar de Anfitrite, depois disfarço – ele é nadador e já participou de várias competições – sorrio – e tem o Tyson, que é meu irmão caçula, ele tem dez anos e eu adoro ele.

- Ele deve ser muito fofo – disse ela sorrindo.

- Ele é sim, tenho a impressão de que eu e a minha irmã o mimamos demais quando estamos na casa dos meus pais, mas não posso fazer nada. Sou irmão coruja – damos uma risada leve.

Estacionei o carro na garagem do prédio. Ela saiu do carro e esperou que eu pegasse minhas coisas para subirmos.

Usamos o elevador e quando entramos fomos direto para o meu quarto para que pudéssemos deixar as coisas antes de começarmos o trabalho.

- Nossa, eu achei que seu quarto fosse uma zona – ela estava surpresa. Acabo dando de ombros.

- Acho que é costume, sempre gostei do meu quarto limpo – não era essa a verdade, mas era o melhor que eu podia dar. Bagunça, coisas espalhadas e sujas me lembravam daquele lugar e isso eu não gostava de recordar.


Notas Finais


Então? É isso!
Gostaram?
E vou mandar um beijo para a minha amiga M <33
Até mais.
Até o próximo...
Beijos da Autora!


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