1. Spirit Fanfics >
  2. Acasos do Destino >
  3. Capítulo 20

História Acasos do Destino - Capítulo 20


Escrita por: Lucy_Jackson

Notas do Autor


Olá meus queridos demigods!
Estou feliz, vocês voltaram! Obrigada!
Preciso fazer uma pergunta a vocês... Vocês querem hots? Tipo, explícitos? Eu preciso saber! É só isso mesmo.
Ah, e chegamos aos 50 FAVORITOS!! Obrigada de novo!
Boa leitura!

Capítulo 20 - Capítulo 20


Piper POV

É sério! Eu não consigo parar de pensar no beijo do Jason, seus lábios eram macios e doces, era tão bons. Acho que ando até sonhando acordada, ele beija muito bem por sinal. Mas parece que também é tímido, quando nos separamos ele me olhou assustado e saiu correndo nervoso, como se tivesse feito a coisa mais constrangedora do mundo.

Obviamente, eu não mencionei nada disso pra Annabeth senão ela iria zoar muito com a minha cara, talvez não seja certo esconder isso da minha melhor amiga, mas eu não queria contar agora. Tomara que ela não fique zangada.

Durante a aula de história eu não pude deixar de reparar que o Jason me olhava de vez em quando, quando percebeu que eu o tinha pego ele corou e desviou os olhos, confesso que também corei. Admito que ele ficava muito fofo corado. No fim da aula ele veio falar comigo.

- Oi – ele disse.

- Oi – digo piscando os olhos meio que num tique nervoso. Às vezes eu faço isso quando algo me deixa ansiosa demais.

- Eu queria saber se você não gostaria de sair comigo? Ou sei lá fazer algo – fico apenas o olhando por um momento como se pra checar que ele estava falando sério. Quando ele estava prestes a desistir eu digo.

- Claro! – saiu mais alto do que eu pretendia – quer dizer, ia ser legal – abaixo o rosto vermelho olhando para os meus próprios pés envergonhada.

- Pode ser amanhã? – pergunta e eu o olho. Ele está corado, mas um pequeno sorriso em seus lábios que me faz sorrir também. Balanço a cabeça concordando – Te pego às sete, okay?

- Sim – dou um beijo rápido em sua bochecha e saio da sala deixando ele lá. Um sorriso bobo se abre em meu rosto e eu fico pensando nele durante um bom tempo.

***

Era hora do intervalo e eu estava meio animada. Espero perto da sala onde a Annabeth estava e quando ela saí, eu a puxo pelo braço até um canto.

- Eu preciso falar com você – digo alegre.

- Okay, mas não podia esperar chegarmos no refeitório? – pergunta arqueando a sobrancelha.

- Não – respondo sorrindo – o Jason me chamou pra sair – estou quase pulando nesse momento.

- E você aceitou? – é minha vez de arquear a sobrancelha.

- Não é óbvio? – ela revira os olhos esperando – É claro que sim.

- Não sou obrigada a adivinhar – resmunga depois suspira – bem, que bom então. Quando vão sair? – ela sorriu feliz pela animação. Sorrio de volta.

- Amanhã, ele vai me pegar às sete – digo sorrindo boba.

- Okay, provavelmente sua irmã vai querer te produzir e te encher de maquiagem, roupas, sapatos e... – começou a me zoas, mas eu a interrompi.

- Já entendi, vamos – a puxo pelo braço e nós nos dirigimos até o refeitório.

Eu morava com a minha irmã, mas agora ela está morando em um apartamento com o namorado, então como não quero ficar sobrando, eu passei a morar com a Annabeth. Tia Atena e Tio Frederick me receberam muito bem e é por isso que nem pretendo contar pra minha irmã sobre esse encontro. Ela consegue ser pior que eu às vezes.

Hazel POV

Desde o primeiro dia de aula, eu já tinha me interessado pelo Frank. Era estranho porque só de estar perto dele, meu coração já parecia fazer sapateado. Ele era diferente de tudo que eu já tinha visto, ele tinha um rosto fofo, mas o porte dele era enorme, ele era uma mistura de coisas opostas e isso me agradava de alguma forma.

Com o passar do tempo, nós nos tornamos amigos. Éramos os únicos mais novos, ou quase isso. Do nosso grupo, só tinha eu e ele de mais novos, mas não era só isso. Ele era legal, me fazia sorrir e mesmo meio atrapalhado, ele tinha um jeito tão... não sei, único.

Eu conversei com o Nico sobre isso e ele disse que ele seria um bom namorado pra mim, seria meu primeiro namorado sério. Eu já tinha ficado com uns garotos, mas era mais pra irritar meu pai do que qualquer coisa, eu nunca tinha me apaixonado de verdade. Isso era novo e bom.

O Frank me chamou pra ir no shopping um pouco antes da minha viagem e acabou rolando. Nós nos beijamos e com certeza foi o melhor beijo da minha vida.

Flashback on

Estávamos andando um do lado do outro e conversávamos um pouco. Às vezes eu corava e me envergonhava. E era estranho porque isso nunca tinha acontecido comigo.

Em algum momento ele parou e como eu estava bem atrás dele, acabei batendo nele. Ele me segurou antes que eu caísse.

- Você está bem? – perguntou com um toque preocupado na voz. Sorrio corando.

- Estou – ele sorriu. Eu, por algum motivo, me segurei em seu pescoço e suas mãos continuaram na minha cintura. Ele se inclinou mais um pouco e eu fechei os meus olhos.

O beijo era calmo, delicado e doce. Seu toque era suave, como se ele temesse me quebrar. Eu amoleci em seus braços e me deixei levar por seus lábios. Aquilo não tinha nada a ver com ele, esse jeito cuidadoso, não combinava com a sua aparência. Então eu entendi que ele era assim apenas comigo, apenas comigo ele tomava cuidado, se preocupava com o seu tamanho, porque ele não queria me machucar. E eu me derreti ainda mais com aquilo, por algum motivo eu me senti amada, única, uma coisa que eu nunca sentido.

- Qual são as chances da gente namorar? – perguntou quando nos separamos, eu corei e dei uma risadinha constrangida. Eu sabia que ele falava sério, mas pela primeira vez eu levei isso a sério.

- Não sei – digo sincera. Ele assente e me dá mais um selinho. Suave, carinhoso e fofo.

Continuamos andando e passamos o resto do dia juntos. Ele não me perguntou mais sobre isso, mas continuou segurando a minha mão. E eu me senti completa com ele ali do meu lado.

Foi aí que eu admiti que ele já tinha roubado meu coração.

Flashback off

Eu fiquei toda a viagem pensando nisso, por algum motivo eu não conseguia tirá-lo da cabeça. Sempre que tentava me distrair, alguma coisa me fazia lembrar dele. Às vezes, era só um detalhe, mas estava ali, me fazendo lembrar do Frank.

Quando finalmente me decidi, sorri e me senti feliz. Esperei a hora do intervalo e pedi pra falar com ele. Nos afastamos um pouco e eu segurei sua mão buscando as palavras certas.

Eu sabia o que queria dizer, mas estava nervosa. Respiro fundo.

- Frank – começo – eu pensei na sua pergunta e por mim a possibilidade de namorarmos é certa – digo direta e isso o surpreende. Acho que estou passando muito tempo com a Thalia.

- Então você aceita namorar comigo? – pergunta depois que ele saí do choque. Assinto dando um sorriso. Delicadamente ele me beija, eu seguro na sua nuca e não posso descrever o quanto estou feliz. Não ligo para as pessoas em volta, apenas me concentro no meu namorado.

Nos separamos e a primeira coisa que vejo é minha prima Thalia e meu irmão Nico sorrindo pra mim. Vou até meu mano e ele me abraça. Ele sabia o quanto apaixonada eu estava.

- Saiba que eu estou feliz por você – disse em meu ouvido. O abracei forte com o meu rosto em seu peito, ele não era muito de abraços, por isso eu não podia desperdiçar a oportunidade.

- Eu sei que você também vai ser feliz quando tiver alguém – digo sorrindo. Ele me solta e beija a minha testa.

A verdade é que eu desconfiava que o Nico fosse gay, ou pelo menos bi. Por quê? Porque eu vejo como ele olha para o Will, também já percebi que sempre que a Lucy fala com ele quando o louro está perto, ele cora. O Nico é meu irmão e eu conheço ele, e mesmo que ele não tenha falado disso pra mim eu ficaria feliz por ele de qualquer forma.

A Thalia também me abraçou, foi ela que me disse que se eu gostava do Frank, eu devia ficar com ele. Só esperava que isso também fosse um tipo de conselho pra ela, porque eu vejo como ela olha para o Luke e nada deles ficarem juntos. Espero que ela não enrole ele por muito tempo, se não ele pode encontrar outra pessoa.

- Espero que o seu conselho, dona Thalia, também se aplique a você – digo perto de seu ouvido quando nos abraçamos. Ela simplesmente ri.

- Já ouviu falar do ditado “Faça o que eu falo, mas não faça o que eu faço”? – acabei rindo, não tinha como mudar a minha prima.

Percy POV

Estava encostado no armário do corredor, quando vejo a Annabeth sair de uma das salas. Ela tinha sido a última aluna a sair. Vejo ela se despedir da professora e quando estamos sozinhos no corredor eu a abraço por trás e depois a viro pra mim.

Meus braços estão ao seu redor e ela tinha derrubado os livros com a surpresa, não que eu ligasse pra aquilo naquele momento. Sua respiração estava meio descompassada e ela tinha o rosto corado.

- Oi – digo suavemente. Ela sorri.

- Oi – diz e eu a beijo. Eu não aguentei. Foi um beijo simples, até inocente, mas já foi o suficiente pra mexer comigo.

- Eu gosto muito de você – digo baixinho.

- Eu também gosto, só preciso de...

- Tempo, eu sei – a abraço e ela se aconchega em mim – eu só senti sua falta – ela sorri e me dá um selinho. Seus braços estão na minha cintura e sua cabeça está apoiada no meu peito, eu posso senti ela respirando de leve e o cheiro do seu perfume enche o meu nariz.

- Eu também senti, mas preciso ter certeza de que estou pronta pra entrar em um novo relacionamento – eu assinto. Fecho os olhos apreciando ela ali comigo. Dou um beijo em sua cabeça e sinto ela sorrir.

- Vou te dar o tempo que precisar Sabidinha, só saiba que eu nunca seria capaz de te magoar, okay? – pergunto olhando em seus olhos tempestuosos. Eles tinham um brilho diferente hoje. Me perco um pouco em seus olhos e volto quando ela responde.

- Eu sei – e ela simplesmente continua ali abraçada a mim por um tempo. Eu queria apenas poder parar esse momento, fazer ele eterno. Eu só queria tê-la em meus braços e fazê-la feliz, apenas isso.

***

Eu fiquei bem feliz pela Hazel e pelo Frank, é evidente como gostam um do outro. Me lembro também da época que ela, a Bia e a Thalia saíam escondida para ir em baladas. Minha irmã era a única que ficava, não que ela não pudesse ir, porque meus pais deixariam, só não era muito seu estilo. Sempre foi cabeça aberta, mas com ela mesmo era mais reservada, por quê? Não sei.

Eu também não ia, na verdade dos meninos ninguém ia. O Jason não gostava de dançar muito e eu não gostava do tipo de pessoas que frequentavam esses lugares. Mas eu sabia que as minhas primas sabiam se cuidar, o que me deixava mais aliviado.

Eu e a Lucy sempre fomos parecidos em algumas coisas, mesmo quando vivíamos em pé de guerra. Acho que isso era por causa dos nossos pai, eles nunca nos proibiram de nada e sempre foram atenciosos conosco. Tínhamos onze anos quando tivemos “a conversa”, toda aquela coisa de falar sobre perigos das relações sexuais, opção sexual e tal. E mesmo depois de sermos sequestrados, eles não mudaram o jeito de nos tratar e eu gosto disso.

Não é como se não ligassem, mas eles sabiam que não poderiam mudar o que tinha acontecido, além que eu e a minha irmã não iríamos gostar se eles passassem a nos tratar diferente. Então ele simplesmente continuaram sendo como eram, passamos uma borracha no que tinha acontecido, o que foi bom pra todos.

Por serem assim, nunca tivemos a necessidade de nos apressar. Já com meus tios a coisa já muda, eles são mais rigorosos com esse tipo de assunto, em outras palavras são mais caretas. O que acabou deixando as coisas para as minhas primas mais tentadoras, acho que essa é uma boa definição. Meio como psicologia reversa, o que faz sentido.

Se eles fossem mais liberais, acho que as minhas primas não teriam tido a fase rebelde delas, mas fazer o quê? As coisas não são como queremos. A Lucy, por exemplo, ela não se sente envergonhada de falar sobre sexo com meu pai, nem eu pra falar a verdade.

Quando eu falei com o meu pai sobre esse assunto e disse que ainda era virgem, porque achava que não tinha aparecido a pessoa certa, ele me apoiou. Meu pai não acha que preciso ser “o pegador”, ele sabe que eu quero alguém que me ame como a minha mãe ama ele e isso é tudo que eu preciso. Tenho a impressão que talvez tenha já tenha achado essa pessoa.

Eu só converso sobre esse tipo de coisa com a minha irmã, irônico? Um pouco, mas eu tenho vergonha de falar disso com outras pessoas, mesmo a Thalia. Sei lá, pra mim era uma coisa romântica, meio gay, né? Acho que sim.

E agora pensando nos meus pais eu acabo lembrando da Sabidinha, eu sei que pareço um idiota apaixonado, mas não posso fazer nada. O sentimento que eu estou nutrindo por ela é diferente do que eu senti pela Caly e não é o que eu senti pela Rachel e olha que eu gostava muito dela. É mais do que isso, é como se ela fosse o único motivo que eu precisasse pra viver.

Aff, estou parecendo uma colegial apaixonada.


Notas Finais


Então gente é Frazel, eu não sou muito boa com romances, mas espero que gostem.
Tem Jasiper? Tem!
Tem Percabeth? Tem!
Tem nem que seja a menção de Solangelo? Tem!
Espero que esteja a altura!
Beijos da Autora!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...