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História Acasos do Destino - Capítulo 23 - Especial


Escrita por: Lucy_Jackson

Notas do Autor


Olá meus queridos demigods!
Lembra do cap Flashback? Então aqui está ele...
Eu espero que gostem, de coração.
Boa Leitura!

Capítulo 23 - Capítulo 23 - Especial


Jason POV

A bagunça que se encontrava o meu quarto era incrível, tudo para encontrar a corrente que eu havia ganhado da minha mãe.

Essa não é uma história que eu goste de contar, já que ela não está mais aqui e mesmo que tenha sido uma mãe ausente eu sinto sua falta. Eu era novo quando o acidente aconteceu, mas me lembro dos dias em que ela bebia e eu ficava assustado do modo como se alterava.

Fechei os olhos enquanto segurava a corrente agora em meu pescoço. Não deveria me lembrar de seus momentos ruins, apenas os bons como os fins de semana que fazíamos piquenique e ela me ensinava etiqueta enquanto comíamos, rindo quando eu fazia alguma coisa errada e me dando beijos no rosto quando acertava. Essa lembrança me fez sorrir.

Senti braços rodeando a minha cintura e uma cabeça apoiada nas minhas costas. Não recuei, pois sabia quem era a única pessoa me abraçaria desse jeito. Me virei sorrindo e abracei minha prima novamente.

- Oi Lucy – disse contra seu cabelo. Sabia que ela estava sorrindo, mesmo que seu rosto estivesse em meu peito.

- No que você estava pensando? – perguntou enquanto eu nos guiava até a minha cama nos sentando lá.

- Na minha mãe – disse um pouco melancólico e deitei minha cabeça em seu colo. Ela sorriu pra mim como sempre fazia para me apoiar. Nós dois sabíamos que não precisávamos falar para apoiarmos um ao outro.

- Eu briguei com o Percy hoje, antes de sairmos – ela disse olhando pra frente.

- Tomara que vocês façam as pazes logo, hoje é véspera de Ano Novo – ela suspirou quando eu disse isso.

- Eu sei, eu não gosto de brigar com ele apesar de tudo – sorri pra ela.

- Às vezes não parece – disse em tom de brincadeira, ela sorriu pra mim identificando a intenção da frase. Eu estava lhe provocando. Me levantei enquanto ela tentava recuar, mas eu a joguei na cama e lhe fiz cócegas, isso fazia com que gargalhasse, de modo que eu ria junto.

- Desçam! O jantar já vai ser servido!! – ouvi a voz da minha madrasta soar por entre as paredes. Me levantei e depois ajudei a minha prima a se erguer com a mão, sua respiração ofegante por causa das risadas. Pego sua mão e a puxo para fora do quarto, ela me acompanha quando a puxo sorrindo.

Corremos escadas abaixo e ouvimos quando a Thalia e o Percy desceram em nosso encalço. O jantar fora, em sua maior parte, entediante apesar de ter coisas que foram divertidas.

A Lucy e o Percy fizeram as “pazes”, já que não havia sido uma briga realmente grave. O Nico estava conversando animadamente com a minha irmã enquanto eu ficava no sofá deitado com a cabeça no encosto.

Depois que todos já tinham comido e os desejos de ano novo já tinham sido feitos, meus primos foram embora para suas respectivas casas.

Me joguei na cama e tentei dormir, mas uma sensação ruim no meu peito não deixava que o sono chegasse. Frustrado fui até o quarto da minha irmã e, para a minha surpresa, ela estava na mesma situação que eu.

Tentamos dormir juntos como fazíamos quando tínhamos pesadelos, mas era impossível. Uma pergunta me atormentava: Será que algo aconteceu?

Nico POV

Uma angústia crescia em meu peito e o sono não chegava. Pensei em tomar um copo de leite morno para tentar dormir, era o que minha mãe me dava quando eu tinha pesadelos.

Desci as escadas devagar para não fazer nenhum barulho e acabar acordando os outros. Quando passei pela do escritório de meu pai, eu ouvi vozes.

- Tenha calma Poseidon – disse meu pai ao telefone, houve uma pequena pausa – nós vamos acha-los, custe o que custar. Você já conversou com Zeus? Talvez eles tenham ficado por lá – tinha esperança em sua voz, meu coração batia rápido, mas não ousei me mover – se for realmente um sequestro daremos o que eles pedirem – meus olhos se arregalaram e as minhas mãos começaram a tremer. Me movi devagar e quando já estava longe o bastante, corri pelas escadas até o meu quarto.

Ainda nervoso e tremendo peguei meu celular e mandei uma mensagem à Thalia, não achava que fosse capaz de falar agora.

Eu: Liga a webcam, por favor... Precisamos conversar e chame o Jay

Liguei meu notebook e mais rápido do que eu esperava um ícone se acendeu na tela. A Thalia estava conectada. Seu rosto apareceu no visor e o louro estava ao seu lado, os dois pareciam não ter dormido nada até agora.

- Que foi Nico? Você está pálido – a minha prima disse preocupada.

- Vocês dois viram ou falaram com a Lucy ou o Percy depois que fomos embora?

- Não, por quê? – lhes contei o que ouvira, sem deixar nada de fora. Seus rostos ficaram brancos e podia ver que estavam tão apreensivos quanto eu.

- Talvez eles tenham saído, quer dizer, eles estavam brigados, talvez foram se divertir em algum lugar – disse a Thalia, esperançosa. Olhei para o Jason e nós trocamos olhares de compreensão. Eles não iriam sem nos avisar.

- Talvez – disse para não tirar as esperanças dela.

Conversamos durante mais um tempo até que a Thalia acaba dormindo e eu troco olhares com o louro.

- O Percy poderia até querer, mas a Lucy não, você sabe disso, não é? – ele indagou e eu balancei a cabeça em concordância.

- Ela sempre foi reservada, não iria sair sem te avisar – ele concordou suspirando. Seus olhos estavam perdidos e ele me olhou preocupado.

- Você também está sentindo, não é? Essa angústia no peito – ele disse e eu me encolhi concordando.

- Estou com medo Jason, se eles tiverem sido pegos, o que a gente faz? – meus olhos pareciam arder com desespero. Ele deu um pequeno sorriso.

- Não se preocupe, fantasminha. Vai ficar tudo bem – disse me tranquilizando, mas sabia que também estava nervoso.

- Eu espero que sim – disse mordendo o meu lábio inferior. Nos despedimos e eu dormi. Mas quando acordei estava com olheiras e ainda estava preocupado.

Logo depois minha mãe veio me chamar para irmos para a casa do Tio Zeus. Tentei não demonstrar o meu nervosismo em relação àquilo e corri para pegar o meu notebook.

Sempre gostei de programas de computador e os de hackers era um deles, agora eu tinha um motivo para usá-lo, mesmo que preferisse não precisar, se fosse pra isso.

Quando estava no carro percebi quão tenso meus pais estavam, porém estavam disfarçando bem. Minha irmã Hazel estava com a cabeça deitada no meu colo e eu tentava sorrir pra ela. Bianca se sentava do meu outro lado parecendo intrigada, mas não parecia saber o que estava acontecendo.

Depois de um tempo nós chegamos na casa do Tio Zeus, com essa história toda parecia que muita coisa tinha perdido a graça, quer dizer, eu sempre adorei vir pra cá, mas estou tão ansioso e preocupado que não consigo olhar para a mansão sem sentir um aperto no peito.

Entrei rapidamente e subi as escadas correndo. Cheguei a porta do quarto do Jason e bati levemente. Poucos segundos depois ele a abriu parecendo cansado. Seu rosto estava abatido, seus olhos tinham olheiras e até seu olhar parecia ter perdido o brilho de antes.

- Olá – digo suavemente.

- Oi – ele diz me dando passagem pela porta. Olho para sua cama e vejo uma Thalia dormindo tranquila, ela parecia um anjo.

- Como ela está? – pergunto preocupado. Minha prima era forte, mas eu sabia que ela estava realmente preocupada.

- Cansada, ela dormia e acordava. Não temos nem a confirmação e ela já está começando a ter pesadelos – diz suspirando. Coloco a minha mochila cuidadosamente em cima da mesinha de canto para não fazer barulho e me sento em uma das cadeiras. Jason se senta ao meu lado e eu começo a ver se consigo achar alguma coisa sobre os dois.

Depois de um tempo em que eu e Jason praticamente não falamos nada a Thalia acorda. Ela sorri ao me ver e me deseja um bom dia, mas as olheiras em seus olhos estão tão profundas que meu coração não deixa de se apertar. Thalia diz que vai tomar um banho e daqui a pouco volta.

Pego o notebook do Jason depois que ela saí e tento achar alguma coisa da Lucy, talvez uma mensagem por e-mail. Vejo que tem uma mensagem, mas não é da conta da minha prima. Olho para Jason como se perguntasse se ele sabia de quem era a mensagem.

- Não sei de quem é não – diz me olhando confuso.

- Okay – abro o arquivo e vejo que tem um vídeo anexado, dou um clique e uma imagem aparece.

No começo não dá pra ver muita coisa na imagem, apenas que é um lugar escuro e com muitas coisas em volta. Sons de passos começam no vídeo e um homem aparece, seu rosto coberto com uma máscara preta, mas consigo ver um sorriso brincando em seus lábios.

- Vamos começar – ele diz com uma voz grave e eletrônica.

Ele puxa uma pessoa do escuro e a coloca na parte iluminada do quarto. Arregalo os olhos quando vejo a minha prima. Ele puxa o cabelo dela e vejo lágrimas se formarem em seus olhos verdes, ela está apavorada. O homem dá um soco em sua barriga e ela se contorce sem emitir nenhum som.

- Acho que temos que melhorar isso – ele diz pegando uma faca.

Ele aproxima o instrumento perto de seu rosto e faz um corte em sua bochecha, o sangue escorre por seu rosto e ela morde os lábios com força para não demonstrar sua dor.

- Vamos lá, grite um pouco – ele pede dando mais um soco em seu rosto. Ela cospe sangue no chão, mas nada diz – Tudo bem, vamos ter que resolver isso.

Uma mulher aparece e com ela está Percy, assim como o homem ela está mascarada e quando fala sua voz saí esquisita.

- Não – Lucy sussurra quando percebe o que ele quer fazer com o Percy. O homem parece sorrir e a puxa pelo braço o torcendo até ela gritar com dor.

- Lucy! – Percy grita desesperado. A mulher o chuta e ele tenta se arrastar pra perto da irmã.

- É Lucy, não é? – o homem diz perto dela, ela assente – eu sei muito sobre você, por quê não grita? Peça socorro, seu priminho vai adorar te ver gritar – ele pega mais algo que não reconheci de primeira. Era uma arma de gladiador, aquela com uma estrela de ferro na ponta.

Ele a gira no ar e acerta minha prima no meio da barriga. Ela solta um grito de dor enquanto Percy tenta se aproximar dela, mas sempre acaba apanhando.

- Isso – o homem parabeniza – melhor assim. Por quê não manda um oi para seu priminho Jason, ele vai adorar te ver assim – as lágrimas da minha prima começam a se misturar com o sangue em seu rosto antes de receber mais um golpe.

- Jason – sua voz está fraca pela dor. Sinto meu rosto molhado e sei que estou chorando, meu coração parecia estar sendo esmagado, mas não consigo reagir apenas continuo olhando.

- Acho que está bom pra você – ele diz. A mulher se aproxima puxando meu primo até o lugar onde Lucy estava.

- É sua vez querido – ela diz suavemente antes de pegar a arma de gladiador e o acertar nas costas. Percy grita de dor ao mesmo tempo que a Lucy grita por ele.

- Percy – minha prima tenta se aproximar dele, mas é jogada pra trás com força.

- Não, é a vez dele – o homem diz assistindo tudo com satisfação.

- Isso mesmo – a mulher diz dando um chute no queixo do meu primo o fazendo cair pra trás.

- Percy! – minha prima grita desesperadamente quando o vê se contorcer de dor – por favor, parem de o machucar – pede fraca – Não o machuque, por favor – ela implora.

- Prefere você apanhar? – pergunta o homem cruelmente.

- Só não machuque mais ele – pede chorando. O homem pega um chicote e começa a açoitar suas costas. Ela dá um grito, mas não se move muito. O Percy está meio caído no chão e se contorce olhando para minha prima. Ele está chorando quase inconsciente.

- Que MERDA é essa?! – ouço a voz da Thalia atrás de mim. Me viro olhando pra ela, estou consciente que estou chorando e não ligo. Ela parece assustada e raivosa. Thalia pega a primeira coisa que vê começa a jogar nas paredes. Um retrato se espatifa no chão junto com algumas outras coisas.

- Thalia! Para com isso! – grita Jason com a voz falha. Ela parece não ouvi-lo.

- Pegaram eles! PEGARAM ELES! – ela grita jogando um grampeador nele, o objeto acerta sua boca que começa a sangrar.

- Por favor Thals – peço, mas ela continua gritando.

- EU QUERO OS DOIS DE VOLTA! – ela pega o abajur e joga contra a parede. O barulho chama a atenção dos nossos familiares que logo chegam no quarto.

Tio Zeus abre a porta do quarto e segura a minha prima que se debate, com eles estão meu pai e meu outro tio.

- ME SOLTA! VOCÊS NÃO VIRAM O QUE EU VI! – ela começa a chorar enquanto se debate. Isso faz Zeus a soltar, ela caí de joelhos e eu corro pra abraça-la.

- D-do que vocês estão falando? – Tio Poseidon gagueja.

- Pegaram eles – Jason caí ao nosso lado batendo os joelhos no chão e começa a soluçar baixinho – olhem o vídeo.

Eu sinceramente não sei o que aconteceu em seguida. Lembro da Tia Sally começar a chorar querendo os filhos de volta. Aquela foi a primeira vez que ela chorou na frente de todos e meu tio tentava acalma-la, mas era em vão.

Meu coração se apertava cada vez que eu pensava neles. Minha prima gritando, chorando de dor e ainda sim suplicando para não machucar meu primo foi uma das coisas que mais me machucaram. Ela sempre foi corajosa e leal, mas quando eu vi ela implorar, eu percebi que ela morreria por ele, ela morreria por alguém que amava e o Percy também faria isso por ela.

Não sei por quanto tempo eu chorei, só sei que aquela dor era tão grande que eu não estava conseguindo suportar. Lembro que depois que a Thalia dormiu de cansaço, o Jason me levou para o quarto de hóspedes e me pôs pra dormir. Ele parecia o mais forte de nós três, estava bem mal, mas ainda sim me consolava.

- Jay, estou com medo – digo o abraçando. Eu não ligava de parecer frágil, eu estava quebrado por dentro, totalmente desmoralizado. Ele me aninhou em seus braços e acariciou minhas costas enquanto eu chorava baixinho.

- Não fica assim Nico, vai ficar tudo bem – diz suavemente para me acalmar. Sorrio um pouco.

- Onde aprendeu a ser desse jeito? Parece a... Lu-cy – então minha voz falhou de novo. Ele me dá um beijo na testa.

- Está tudo bem, eles vão ficar bem. Você sabe que eles são durões, vão voltar pra gente – assinto com a cabeça ainda em seus braços. Jason me dava segurança, eu sempre procurava proteção com a Lucy ou com a Thalia, mas Jason também sabia ser amigo quando queria.

Em algum momento acabei dormindo.

Jason POV

Eu tentava me manter forte pelos dois, mas no fundo estava destruído. A Lucy era a pessoa mais próxima de mim depois da Thalia e vê-la daquele jeito era... cruel. Eu sabia que a intenção daquele homem era me machucar mais do que os outros, ele sabia sobre mim e estava usando isso contra minha prima. Nunca a Lucy tinha falado meu nome daquele jeito, tão fraca e ainda sim tinha uma pontada de coragem em sua voz. Como se ela quisesse me dar alguma esperança, algum tipo de consolo. Talvez isso seja coisa da minha cabeça, mas eu queria acreditar nisso.

Depois que o Nico dormiu eu fui para o meu quarto, fico pensando um pouco antes de cair em lágrimas. Era desesperador não poder fazer nada e eu sabia que chorar não mudaria as coisas, mas o que eu poderia fazer além disso?

Soluço baixinho nos meus travesseiros antes de cair no sono. Quando acordo ainda estou encolhido na minha cama e as lágrimas se formam em meus olhos assim que percebo que aquilo tudo não foi um pesadelo. Olho o horário e vejo que ainda está bem cedo por isso continuo na cama.

Por quê a vida era tão injusta? Por quê?

Não sei por quanto tempo fico soluçando só sinto uma mão no meu cabelo e abro os olhos confuso. Bianca estava ali sentada perto de mim e me fazendo carinho. Sinto mais lágrimas se formarem e a abraço.

- Foi bonito o que você fez sabia? Cuidar da Thalia e do Nico – ela acariciou minhas costas e eu me permiti chorar livremente. Desde a morte da minha mãe era difícil encontrar uma figura materna, muito menos em Hera, mas eu sabia que podia contar com os outros sempre que precisasse.

- Eu não sei o que fazer, eu me sinto tão impotente – digo soluçando. A Bia tinha dezesseis anos e mesmo assim estava cuidando do primo mais novo dela.

- Não fica assim, tenho certeza que vai ficar tudo bem – diz acariciando meus cabelos. Ela era a minha prima mais velha, e por isso eu sabia que podia confiar nela.

- E se eles não voltarem? – fungo – a Lucy estava tão fraca e o Percy tão machucado – afundo meu rosto em seu ombro – eu queria poder fazer alguma coisa pra ajudar eles, qualquer coisa – eu sentia meu coração pesado. Aquelas imagens não queriam sair da minha cabeça de jeito nenhum.

- Tenha esperança que vá ficar tudo bem, não chore, Ares vai fazer tudo possível e impossível pra trazê-los de volta – Ares era uma amigo do meu pai, ele era policial, um dos melhores. Balanço a cabeça concordando.

- Espero que tenha razão – com o tempo eu paro de chorar, mas aquela dor não passa. Acho que só vai passar quando eu tiver meus primos de volta.

***

Sabe aquela dor? Então ela não passou, mas hoje as coisas talvez melhorassem, tinham achado o esconderijo dos sequestradores e teria uma missão de resgate. A Thalia não melhorou muito desde o dia que descobrimos, às vezes ela caí no desespero e dói em mim vê-la daquele jeito.

Ela tenta permanecer forte, mas está um caco, assim como eu e o Nico. Hazel e o Tyson estão com a nossa vó e mesmo sabendo que tem alguma coisa errada, não sabem o que é exatamente. Espero que ela nem saiba, assim ela não passa pelo que estamos passando. Ty é muito pequeno e não entenderia mesmo que disséssemos.

No fim, tudo deu certo. O resgate foi bem sucedido e meus primos foram levados para o hospital, mas não deixaram que o víssemos. Contudo, contanto que estivessem bem eu não me importava.

Passaram-se três dias em que eles estavam em coma, pelo que ouvi eles estavam fracos, desidratados e machucados, mas os médicos garantiram que ficariam bem. Minha irmã estava no quarto com o Percy e a Lucy estava do meu lado ainda dormindo. Mesmo não estando em perigo agora, meu coração parecia ser esmagado toda vez que eu via um dos machucados dela.

- Jay? – chamou fraca e eu me aproximei mais dela – Percy? – pergunta incerta e eu sei o que ela quer dizer.

- Ele está bem, acordou faz um tempo e está descansando – ela assente.

- O que é isso no seu lábio? – pergunta levantando a mão devagar e tocando, agora, a cicatriz no meu lábio inferior.

- A Thalia me acertou com um grampeador – digo casual e ela ri um pouco, mas para por causa da dor – eu vou ficar aqui, por quê não descansa? – ela assente.

- Obrigada – seguro sua mão e me sento ao seu lado acariciando seus cabelos. Ela fecha os olhos com cansaço. Eu fico olhando ela adormecer e sinto, pela primeira vez em dias, um alívio me tomar.

E eu percebi que não importava o que acontecesse nós sempre estaríamos juntos. Como uma família deve ser.


Notas Finais


E então? Gostaram?
Eu sei que é meio triste e tal, mas eu queria fazer algo do ponto de vista dos outros...
E eu achei um jeito do Jay ter a cicatriz no lábio!
Acho que postarei mais um cap hoje, talvez...
Beijos e até o próximo!


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