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História Acasos do Destino - Capítulo 24


Escrita por: Lucy_Jackson

Notas do Autor


Olá de novo meus demigods lindos!
Como prometido o novo cap.
É que eu pensei, como era um especial não tinha muito a ver com o que estava acontecendo na história, por isso resolvi postá-lo hoje.
Ele está um pouquinho mais longo que os outros, porque eu juntei o cap 23 com o 24 senão eu teria que renumerar tudo de novo por causa do especial.
Mais sem delongas...
Boa Leitura!

Capítulo 24 - Capítulo 24


Nico POV

- Viu? Eu te disse que ele não estava sem ar – diz Thalia batendo no ombro da minha prima, que sorriu.

- Eu sei, mas eu fiquei preocupada – ela mordeu os lábios, que mania! – Mesmo abrindo as janelas eu fiquei com medo dele passar mal. Me desculpe por estragar o clima – diz sem graça.

Era muito provável que meu rosto estivesse muito vermelho, mas mesmo assim não pude deixar de sorrir para Lucy. Ela era como a mãe, sempre se preocupava com todos. Resolvo brincar um pouquinho.

- Mas a Lucy tem razão – sorrio – o Will está sem ar mesmo porque eu o deixei assim – digo o fazendo corar ainda mais. Parecia que só agora que elas perceberam que eu estava no colo dele.

Rimos de sua expressão constrangida e eu sou calado com um beijo que correspondo prontamente. Um beijo doce e calmo que me fazia ficar mole.

- Finalmente – diz Thalia batendo palmas e sorrindo. Rimos mais um pouco.

- Pode levar meu carro Nico – diz Lucy – Depois você leva ele pra casa, aproveitem um pouco juntos. Eu vou com a Thalia – diz e joga as chaves do carro pra mim.

- É, eu estou com seu carro – Thalia diz chacoalhando as minhas chaves na minha frente, ela sorria travessa.

- Tudo bem – digo e elas se despedem da gente. A Lucy diz antes de sair.

- Nada de aproveitarem demais no meu carro – diz me fazendo corar muito, assim como Will. Depois que ela fechou a porta, nós caímos na risada.

Eu estava me sentindo feliz. Beijei Will de novo antes de ir pro banco do passageiro e passar as chaves para o meu namorado (?).

- Creio que já tenha dirigido esse carro – digo e ele assente ligando o motor. Seu sorriso ainda em seu rosto.

- Então estamos namorando escondido? – pergunta me olhando com um sorriso presunçoso.

- Pode ser isso – devolvo o sorriso.

- Eu estou feliz – admite – faz tanto tempo que estamos nesse vai e vem, mas eu não desistiria de você tão fácil – coro um pouquinho e também sinto meu coração amolecer com aquelas palavras.

- Onde conheceu Lucy? – pergunto mudando de assunto. Will enrijeceu um pouco pra depois relaxar um pouco. Estranho isso.

- No hospital – responde e vejo que ele parece um pouco apreensivo – O Percy tinha pegado uma virose e ela o levou pro meu pai. Justo naquele dia eu estava lá ajudando ele, então nos conhecemos e viramos amigos – disse mais relaxado, mas tinha algo errado nessa história. Uma mentira, mas não o pressionei sobre isso.

- E como ela soube que você era gay? Você contou? – ele nega.

- Eu não contei. Teve um dia que ela me visitou na faculdade porque ela estava com um casaco meu, meus amigos estavam comigo – ele respirou fundo – eles eram e são machistas, então imagina as piadinhas – assinto – Lucy só percebeu que meu incômodo era mais que só constrangimento.

- Imagino como deve ter sido – digo sorrindo. Lucy simplesmente percebia as coisas, era como se ela sentisse. Talvez fosse instituição feminina.

- Ela foi legal comigo, nós conversamos e em nenhum momento ela me pressionou, o que eu gostei – diz sorrindo – Disse que eu podia confiar nela e eu confiei, eu me assumi pra ela e foi como um peso a menos nas costas – concordo sabendo como é isso.

- Quando minha mãe morreu eu fiquei muito mal, foi quando a Thalia descobriu e a Lucy logo depois dela. Elas me apoiaram e isso muito importante pra mim, mas ainda sim não sinto cem por cento de coragem pra isso – dou um sorriso triste.

- Só elas sabem?

- Sim e você.

- Entendi – diz sorrindo de forma aconchegante.

- E seu pai te aceitou? – pergunta curioso.

- Aceitou. Eu tinha medo porque, bem, meu pai é um médico importante e a maioria deles é meio preconceituosa, mas ele me disse que a minha felicidade era mais importante do que o que eles iriam pensar – ele sorri de um jeito novo, era um sorriso de admiração – Ok, que depois ele me fez um discurso sobre sexo e tal, que foi bem constrangedor, mas fora isso foi engraçado até – sorrio imaginando a cena dele com o pai.

- Isso é bom Will, seu pai deve ser um cara legal – digo e ele sorri ainda mais.

Eu ainda me sentia nervoso perto dele, mas era um tipo de nervoso bom.

- A Lucy foi muito importante pra mim nessa fase, no seu caso foi a Thalia, não é? – pergunta.

- Acho que as duas, a Lucy me ajudou também, mas a personalidade da Thalia é mais compatível comigo. A Lucy sempre foi mais carinhosa, contudo também não queira vê-la irritada, ela vira uma fera. A Thalia sempre é uma fera – digo sorrindo.

- Fico imaginando a reação delas – ele está quase rindo de pensar.

- A Thalia gritava indignada para eu mandar todo mundo pra aquele lugar e a Lucy tentava me confortar, o que eu gostei, no fim fizemos do meu jeito – digo me lembrando de quando aconteceu.

Lucy POV

Estávamos indo para o carro do Nico quando vimos o Justin do outro lado, ele nos viu e caminhou em nossa direção. Senti meu coração acelerar um pouco com aquilo.

- Ainda estão aqui? Pensei que já tivessem ido embora – diz ele chegando perto da gente e olhando pra mim. Abaixo os olhos.

- Imprevisto – murmuro sentindo meu rosto esquentar.

Ele estava perto de mim. Muito perto.

- Nós estávamos indo a uma sorveteria, você não quer levá-la? Estou com sono e quero dormir, acho que não serei uma boa companhia agora – Thalia diz e a olho indignada. Só que não consigo pensar em nenhuma desculpa.

- Ah tudo bem, você quer ir? – pergunta gentilmente. Sua voz me deixa ruborizada e eu evito seu olhar.

- Não precisa, sério... – tento dizer, mas Thalia me interrompe.

- Não liga para o que ela disser. Ela está falando isso o dia todo, ela ama sorvete e está com muita vontade de ir – diz minha prima sorrindo para o garoto ao meu lado, que me olhou com um sorriso de tirar o fôlego.

- Vamos? – pergunta me estendendo a mão. Seus olhos são tão lindos e convidativos que eu não consigo dizer não.

- Eu... tudo bem – eu seguro sua mão e sinto o quão carinhoso ele parece pra mim. Me viro pra Thalia e digo sem som “eu vou te matar”, ela responde “de nada”.

- Onde quer ir? – perguntou quando entramos no carro. Disse pra ele nos levar a uma sorveteria que tem aqui perto.

Durante o caminho eu estava meio nervosa, percebi que não parava de morder meu lábio inferior e daqui a pouco ele iria sangrar. Eu estava com vergonha, o que isso parecia? Isso era um encontro? O que ele deve estar pensando de mim? Okay, pare de se torturar com isso, só respira. Ele quebrou o silêncio ao me ver desse jeito.

- Você está bem? – pergunta preocupado.

- Estou bem, só um pouco distraída – tento soar convincente. Ele abre um sorriso lindo que me faz abrir um também.

- Qual é o seu sabor de sorvete favorito? – pergunta enquanto estacionava o carro.

- Hum, chocolate com limão – sorrio – e você?

- Creme – diz pensativo. Descemos do carro e entramos na sorveteria.

Eu pedi o meu de chocolate e de limão. Ele pediu de creme e pegou morangos, tipo morangos mesmo, a fruta. Quando eu disse que pagaria o meu, ele não deixou.

- Sério? Posso muito bem pagar dois sorvetes – disse irônico e eu fiz uma careta.

- Não é como se eu não pudesse – digo sarcástica.

Que briguinha é essa? Não sei.

- Me deixe ser cavalheiro – diz sorrindo torto e eu sorrio também.

- Pra mim isso é machismo – ele ri.

- Encare como uma gentileza – sugere e eu desisto deixando ele pagar.

Nós sentamos do lado de fora da sorveteria, onde batia um vento bom. Tinha árvores ali também, o que dava um ar natural ao lugar e eu gostava disso, além do sorvete ser muito bom.

- Isso é bom? – pergunta curioso. Meu sorvete era um doce e um azedo, então pra mim era bom. Ofereço uma colher a ele que aceita abrindo a boca.

- Gostou? – pergunto.

- É bom, não muito comum, mas... – ele pegou um morango com sorvete e me ofereceu – Quer? – pergunta e eu aceno com a cabeça concordando – abra a boca – mordo um pedaço e saboreio devagar.

- Hum, isso é bom – digo e sinto meu rosto corar um pouco ao perceber que agimos como um casal, apesar de eu gostar, isso não é bem verdade.

- É sim – diz continuando a comer seu sorvete.

- Ah, eu amo sorvete – digo sorrindo e ele ri.

Conversarmos um pouco até o momento que ele riu e aproximou a mão do meu rosto. Quando a afastou tinha uma folha em seus dedos, ele a jogou fora e colocou uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha. Sorri.

- Você é muito fofa – ele beija a minha bochecha e eu me sinto corar. Resisto ao impulso de segurar sua mão de novo.

- O que eu levo no piquenique? – pergunto mudando de assunto.

- Não precisa levar nada, mas sei que você vai levar de qualquer jeito – ele dá de ombros – leva um doce.

- Ainda bem que você sabe – digo sorrindo e tomando meu sorvete.

- Estou aprendendo – diz debochado.

- Que bom, pois não gosto de ser contrariada – digo no mesmo tom e ele ri.

- Você parece tão... pacifica – diz e eu, em parte, concordo.

- Sou assim até alguém me tirar do sério. Eu já briguei com meu irmão de ficarmos dias sem nos falar. Então toma cuidado – digo em tom de aviso.

- Uma garota perigosa? – pergunta debochado e sorri – Talvez eu goste disso – sorrio.

- Talvez – digo.

Depois ele me levou pra casa e antes que eu saísse ele me beijou na bochecha. Eu achei aquilo muito fofo, por isso o beijei no rosto também agradecendo pelo passeio. Entro e mando uma mensagem pra Thalia.

Eu: Vou te matar ainda. Acabei de chegar.

Percy POV

Quando cheguei em casa eu apenas me joguei na minha cama me sentindo exausto. Eu estava avoado e pensava sobre tudo, mas tinha uma coisa que não saía da minha cabeça

As coisas entre mim e a Annabeth andavam na mesma, mas uma coisa que ela me disse me fez criar esperanças mais reais. Talvez tivéssemos uma chance de ficarmos juntos, eu precisava fazê-la confiar mais em mim.

Flashback on

Agora que eu e a Annabeth estamos “ficando”, às vezes a gente se encontrava na hora da saída. Eu iria embora hoje com o carro da Thalia, porque ela disse que ia com o Nico comprar alguma coisa de rock e que a minha irmã ia com eles. Eu não entendi muito bem o que eles disseram, mas deixei isso de lado.

A Hazel estava com o Frank agora e eu disse a ela que precisava pegar uma coisa que eu tinha esquecido no meu armário. Ela acreditou em mim e disse que me encontrava em vinte minutos no carro da Thalia, eu apenas concordei.

Esperei a Sabidinha perto da sala de música que quase nunca é usada, era uma espaçosa e tinha vários instrumentos legais ali. Eu sempre vinha aqui quando queria pensar sobre alguma coisa e não queria ser atrapalhado. Depois de uns cinco minutos ela apareceu.

- Percy – disse assim que me viu e me abraçando apertado – eu sinto sua falta – ela me beija e sorrio em meio a isso.

- Eu também sinto – a levanto do chão e ela ri. Nós não podíamos ficar toda hora nos abraçando ou apenas perto um do outro e isso era ruim. Eu sentia a necessidade de estar perto dela, como um imã que me atraia pra ela. Acho que nesse momento nem se eu quisesse eu poderia ficar longe dela.

- Eu acho que estou me apaixonando por você – disse ela em tom baixo. Abro um sorriso sem perceber e a beijo.

- Eu tenho certeza que estou apaixonado por você como nunca estive por ninguém – ela esconde o rosto no meu peito e nós ficamos apenas abraçados.

- Eu gosto de você, muito na verdade – diz sem olhar pra mim – mas tornar as coisas oficiais me assusta muito. Eu sempre soube o que eu queria, mas eu não consigo planejar o que eu sinto e isso me frustra. Eu não posso fazer que as coisas do jeito que eu desejo como em uma planta de algum projeto. Não ter certeza do que você sente também me deixa confusa – diz com um suspiro no final. Ela realmente parecia perdida.

- Annie – chamo e ela me olha – eu sei como é ter medo de amar, ter medo que essa pessoa te faça mal – respiro fundo – olha eu vou te contar, mas não quero que sinta pena de mim, só ouça.

- Tudo bem.

- Quando eu namorei pela primeira vez, eu sabia, eu sentia que ela não era a garota certa pra mim – fecho os olhos, ainda era doloroso lembrar da Rachel – Mas eu estava apaixonado por ela e acabei quebrando a cara e acredite, eu sofri por ela – a olho e vejo que ela parece um pouco surpresa – A diferença é que eu me arrisco, eu acredito que as pessoas são diferentes e que elas podem mudar. Eu sei que você não me machucaria e espero que confie que eu não vou te machucar – digo sincero e ela me beija.

- Eu sei, só me dá um tempo pra pensar – pede e eu concordo. Eu esperaria o tempo que fosse preciso.

Flashback off

O mais estranho é que em nenhum momento eu planejei dizer aquilo. Falar sobre a Rachel não é uma coisa que eu goste, mas ela me fazia relaxar, me fazia confiar.

E quanto mais o tempo passava, mais apaixonado eu ficava.

Nico POV

Quando eu cheguei no apartamento da minha prima, Thalia me puxou pelo braço e me arrastou para seu quarto. Ela sabe que eu odeio quando ela faz isso, mas também sabe que adoro ela demais pra ficar bravo.

- Como foi? – pergunta ansiosa. Fiz uma expressão de bravo pra ela, mesmo que não conseguisse ficar muito irritado com ela, pelo menos tinha que tentar.

- Ainda não esqueci o que vocês aprontaram – digo zangado, ela apenas ri e eu acabo sorrindo também. Eu disse que não conseguia ficar bravo com ela.

- Pelo menos deu certo – disse sorrindo. Ela puxou meu braço de novo e eu deitei a minha cabeça em seu colo fechando os olhos.

- É, deu mesmo – sorrio – Eu confio demais em você pra desconfiar e acho que o mesmo com o Will e Lucy – de repente algo me ocorre – cadê ela? – pergunto confuso. Provavelmente ela também estaria aqui com a Thalia me importunando, apesar de eu saber que ela não é tão animada.

- Daqui a pouco está aí – diz vaga, mas tinha um pequeno sorriso – mas o que te fez mudar de ideia?

- Sei lá Tha – era um apelido que só eu a chamava – só... aconteceu – suspiro.

- Está suspirando – ela ri – vocês formam um casal um casal muito fofo, shippo muito – dou risada. Eu não acredito que ela fez shippe pra mim e pro Will.

- Shippar? – pergunto rindo.

- Sim. Wico – ela fez um movimento com as mãos como se dissesse que isso era muito importante. Isso me fez rir ainda mais.

- Que horrível – digo segurando a minha barriga que já estava doendo. Era só com a Thalia e às vezes com a Lucy que eu conseguia agir desse jeito, era bom.

O celular da Thalia vibrou e percebi que era uma mensagem. Ela abriu um sorrisinho suspeito.

- Vem comigo – ela me arrastou pra fora do quarto em direção ao corredor. Esperamos dois segundos e a porta se abriu. Minha prima tinha acabado de chegar.

- Lucy? Onde estava? – pergunto curioso. Ela olhou pra Thalia fingindo um olhar de raiva.

- Pergunta pra sua prima – responde ainda olhando pra Thalia, a mesma ri.

- O amor está no ar – cantarolou Thalia debochada – agora, os dois tem muito o que me contar.

- Vai sonhando – Lucy diz sorrindo de canto.

- Como assim? – indago confuso. Parecia que elas estavam falando em código.

- A nossa querida prima arranjou um encontro pra mim – diz – não tive chance nem de protestar.

- Justin? – ela assente – E estão juntos? – pergunto com curiosidade.

- O quê? Não! – diz com surpresa e eu faço uma cara de decepção.

- Ah – fiz um muxoxo – por quê não?

- Vocês dois não podem falar nada – diz repreendendo-nos de brincadeira – São mais teimosos que eu, principalmente você dona Thalia. Quando vai dar uma chance ao Luke? – pergunta e Thalia cora. Caminhamos até o apartamento e quando chegamos ao quarto da minha prima nos sentamos na cama.

- Isso não vem ao caso – diz tentando mudar de assunto.

- Viu? Ela adora dar uma de cupido, mas quando é com ela muda de assunto – diz Lucy indignada.

- Eu concordo – digo sorrindo – Luke gosta de você faz tempo – ela cora ainda mais.

- Me deixem em paz – ela joga uma almofada em mim e depois a Lucy.

Fiz uma expressão indignada e joguei o travesseiro nela, assim começamos uma guerrinha de travesseiros e almofadas. Dávamos gritinhos fingidos quando algo nos acertava e riamos muito.

Ouvi passos do lado de fora do quarto, mas estava muito divertido pra mim parar e prestar atenção. Ignoro quem quer que seja e continuo a jogar as almofadas nelas. A porta se abre nos fazendo parar.

- O quê...? – Jason tenta perguntar, mas Thalia o acerta com uma almofada. Ele fica parado como se ainda tivesse processando o que aconteceu e nós começamos a rir de sua expressão.

Lucy pegou um travesseiro e acertou o rosto do Jason em cheio, ele pareceu despertar e pegou o travesseiro jogando na minha prima que desviou rapidamente.

- Errou – debochou com um sorriso. Jason começou a persegui-lá dentro do quarto. Minha prima era rápida, mas deixou que ele a pegasse.

Eu e Thalia rimos da briguinha deles, às vezes os dois pareciam crianças. A Lucy riu e tentou sair dos braços do Jason, mas o louro a segurou mais forte. Ela era rápida, porém ele era mais forte.

- Me solta, Jason – diz ela, mas Jason apenas ri. Meu primo a ergueu sabendo que ela odeia quando ele faz isso.

- Não – diz e a coloca em seu ombro como se ela fosse uma boneca, o que não era difícil, minha prima era bem leve. Lucy gritou, mas sabia que estava se divertindo.

Nós seguimos os dois até a sala. Jason a jogou no sofá e em seguida começou a lhe fazer cócegas. Lucy estava se contorcendo de tanto rir, ele parou depois de um tempo e jogou seu corpo sobre o dela. Eu e Thalis estávamos nos divertindo ao assisti-los desse jeito.

- Saí! Eu não consigo respirar – diz ofegante. A porta se abre de novo e o Percy entra com uma cara de confusão.

- Por quê gritavam? – pergunta, mas depois seu rosto faz uma expressão de compreensão no momento em que viu a Lucy e o Jason – entendi.

- Me salva, eu vou morrer Percy – minha prima faz drama e Jason saí de cima dela a ajudando se levantar.

- Está melhor? – pergunta Jason sarcástico.

- O que acha? – responde no mesmo tom.

- Acho que preciso da sua ajuda – diz Jason agora sério. Minha prima o olha confusa, mas assente quando ele diz algo em seu ouvido.

- Tudo bem, eu preciso ir – Lucy diz e Thalia faz uma careta.

- Sem nos contar como foi? Nada disso, mocinha – Thalia diz balançando o dedo e negando. Lucy ri.

Jason POV

- Não, isso é castigo por aquela palhaçada – diz Lucy e Nico sorri.

- Duvido que não tenha gostado – diz ele com um sorriso. Eu e Percy nos entreolhamos com uma expressão que dizia “Do que raios eles estão falando?”.

- Do que estão falando? – pergunto confuso e Thalia sorri.

- Um encontro da Lucy com o Justin.

- Pensei que fosse no sábado – diz Percy e eu concordo. Lucy olha pra ele.

- Por quê acha que eu estou brava? Ele deve me achar uma oferecida – diz em tom de reprovação. Rimos.

- Entendi – diz Percy – Não era esse encontro, mas não é só por você ter saído com ele que você é uma oferecida. Além de que duvido que ele ache isso de você.

- Ele realmente te convidou? – ela assente – Aleluia, ele está enrolando já faz dias.

- Ele me chamou hoje, o que será que está pensando de mim? – diz de cabeça baixa.

- Que eu tinha razão. Sabe quanto foi difícil convencê-lo? – ela me olha esquisito e abre a boca, mas logo a fecha.

- Hãn... eu tenho que fazer uma coisa... vejo vocês depois – ela sai do apartamento.

- Jason, você é tapado? – Thalia pergunta zangada.

- O quê? – pergunto confuso.

- Idiota – Nico diz com uma careta – vai atrás dela e arruma isso.

- Eu ainda não entendi – Percy me dá um tapa na cabeça – ai.

- Do modo como disse até parece que ele só convidou-a porque você queria. Lucy deve achar que ele não gosta dela, então vai arrumar essa burrada – ele me dá um empurrão de leve.

- Mas...? – suspiro – Não foi isso que eu quis dizer.

- Eu sei que não foi, mas eu conheço ela e foi isso que ela pensou – então me empurrou pra fora.

Fui atrás da minha prima e a encontrei perto da piscina. Ela estava sentada na beirada com os pés na água e parecia distraída. Me sento ao seu lado tirando os sapatos e colocando os pés na água também.

- Lucy... – digo sem saber por onde começar – olha eu não quis dizer que ele não gosta de você, só que ele é teimoso – ela me olha e suspira assentindo de leve.

- Esquece isso. Só esquece, okay? – ela coloca a cabeça nas minhas pernas e fecha os olhos.

- Então acredita em mim? – ela assente.

- Acho que sim – respira fundo antes de continuar – Hoje, quando fomos à sorveteria, ele foi meigo comigo. Nós agimos como um casal – começa. Ela queria conversar e isso me fazia relaxar um pouco. Se ela queria conversar era porque não estava brava.

- E você gostou? – ela concorda – Então qual é o problema?

- Eu gostei muito e isso me preocupa – ela morde o lábio – Ele não me trata apenas como amiga, mas eu não sei se ele quer algo sério ou apenas ficar – eu não tinha como discordar. Ele nunca namorou e mesmo que eu não ache que ele é esse tipo de cara eu podia estar enganado.

- Se ele quiser apenas ficar, não fica – digo e ela abre os olhos – Ele pode ser meu amigo, mas não quero que se magoe – fui sincero e ela sorriu.

- Eu sei – suspira – é que eu estou dividida, uma parte de mim quer ficar com ele e a outra diz pra ter cuidado. Só tenho medo de estragar tudo, eu realmente gosto dele – suspiro e continuo a mexer em seu cabelo.

- Eu sempre estarei aqui – ela sorri.

- Eu sei, assim como eu sempre estarei ao seu lado – diz – Só estou com medo, eu nunca senti isso por alguém – diz suspirando.

- Seja feliz, isso é a única coisa que importa – beijo sua testa. Ela ergue o corpo se sentando e se aconchegando em mim.

- Eu sempre te preocupo – sorrio.

- Eu sempre vou me preocupar. Você me dizendo ou não o motivo, eu sou seu primo e seu amigo, Lucy. E é isso que amigos e família fazem, se preocupam – a abraço de lado. Lucy podia ser a pessoa mais meiga e carinhosa que eu conheço, mas ela também é a mais forte e independente.


Notas Finais


Como podem ver 4000 MIL PALAVRAS!
Tipo, tem muita coisa nesse cap!
Primeiro: Solangelo! Own, Will é tão fofo!
Nico suspirando pelo namorado? Foi engraçado isso.
Segundo: Lustin! Eles são muito fofos, não são?
Até as briguinhas são fofas! <3<3
Lucy com opinião errada do Justin </3
Jason sendo fofo e a ajudando *•*
Terceiro: Percabeth! O que dizer desse ship?
O Percy sempre amigo e compreensivo, não é mesmo?Amo muito esse garoto!♡
Annabeth revelando seus medos e sendo meiga. >•<
Daí tem as partes engraçadas deles e das brincadeiras de primos! Eu gostei bastante desse cap e vocês?
Espero que tenham gostado...
Beijão da Autora!
Até o Próximo!


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