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História Acasos do Destino - Capítulo 31


Escrita por: Lucy_Jackson

Notas do Autor


Olá meus querido demigods!!!
Eu realmente espero que gostem do cap...
Boa Leitura!

| Editado |

Capítulo 31 - Capítulo 31


Nico POV

Depois que o sinal bateu e eu estava andando até meu carro quando recebi uma mensagem no meu celular, era do Will. Isso me fez sorrir bobamente. Era tão bom estar com ele, já que eu gostava dele há muito tempo, mesmo escondidos. Sorria agora como um idiota apaixonado.

Eu sei que o que vocês vão dizer, é isso o que sou e tal. Apenas estou admitindo que estou um idiota apaixonado, afinal o que adianta ser e não admitir? Sabia também que iria precisar ser muito discreto pra que não espalhassem essa história por aí.

A verdade mesmo era que eu não tinha medo ou me importava com que as pessoas iam dizer, mas sim o que meu pai ia dizer. Eu tinha plena consciência de que, apesar de tudo, ele concordava até demais com o meu tio Zeus e isso me preocupava demais. Eu já sentia que tinha decepcionado a minha mãe, não conseguia suportar a ideia de fazer isso com a minha família.

Quem eu sabia que me aceitaria independente de qualquer coisa eram os meus tios, Sally e Poseidon, os dois sempre foram os mais cabeça aberta. E Will sabia do meu medo, entendia e me apoiava. Chacoalho a cabeça tirando esse pensamentos da mente e volto a minha atenção para a tela do celular.

Will: Oiii!! Quer vir aqui em casa? Queria te ver – sorrio ao ver essa mensagem. Ele era tão diferente de mim, tão espontâneo e alegre.

Eu: Tudo bem. Tenho apenas que deixar Hazel em casa.

Will: Ficarei esperando, amo você – sorrio com essa declaração.

Não demorei em deixar Hazel em casa, ela estava cansada e logo foi dormir. Já eu estava ansioso pra ver o Will. Enquanto seguia o caminho pra casa dele fiquei pensando em coisas aleatórias, ou pelo menos tentei pensar em coisas que não fossem seus olhos, ou boca, ou... já chega.

Estaciono o carro e apoio a cabeça no volante respirando fundo.

Eu ainda sentia um nervosismo quando ia vê-lo. Ridículo. Coisas que Will Solace faz comigo.

O elevador estava vazio quando eu entrei e ficava agradecido por isso, porque estava quase batendo o pé enquanto esperava os números subirem. A porta do seu apartamento era toda branca e tinha um olho mágico embaixo do número setenta. Apertei a campainha e esperei um pouco pra ouvir o som da tranca sendo aberta.

- Nico – diz me puxando pelo braço. Ele fecha a porta atrás de mim e me prensa na mesma, se quer posso pensar em dizer “Oi”, pois seus lábios já estão nos meus. Os seus lábios são quentes e macios enquanto os meus são gelados, ainda sim o gosto de nossas bocas juntas era inebriante.

Ficamos envolvidos um no outro no que pareceu um momento eterno, apenas nos separamos quando estávamos sem fôlego e totalmente bobos. Nós sorrimos.

- Oi – rio com isso.

Agora que ele diz? Apesar que esse beijo foi melhor que o “oi”.

- Oi – beijo sua bochecha e me desfaço de seus braços aconchegantes.

Seu apartamento era bonitinho, estava todo arrumado com exceção da pilha de livros perto do sofá, mas fora isso estava tudo muito organizado.

Quem diria? Will não é um completo bagunceiro.

- Então? Quer assistir algo? Já comeu? – reviro os olhos com a última pergunta, ele não cansava de cuidar da minha alimentação? Sinto seus braços rodeando minha cintura e sua cabeça em meu ombro, minha careta se desfaz.

- Vamos assistir um filme – ele concorda.

Deixo que ele escolha o filme enquanto eu olho para as coisas em sua mesa. Tinha várias folhas e livros, mas o que chamou a minha atenção foi uma foto em desenho. A mulher do retrato tinha cabelos claros e olhos gentis. Seu sorriso me era muito familiar e isso era porque eu tinha acabado de vê-lo.

- É a sua mãe? – aponto e Will apoia o queixo no meu ombro olhando pra onde estou indicando.

- É sim, ela se chamava Naomi. Ela morreu quando eu tinha uns cinco anos, não me lembro muito dela – seus braços envolvem minha cintura e ele cheira meu cabelo.

- Quem a desenhou? – eu tinha a impressão de que tinha já tinha visto traços assim.

- Lucy – sorrio com isso. Sabia que já tinha visto esse estilo.

- Ela era bonita – ele concorda com um resmungo.

- Acho que sua prima é minha melhor amiga, ela sempre é muito compreensiva comigo – diz mudando de assunto. Sabia que devia ser um assunto complicado, já que ele não a conheceu muito bem.

- Isso é porque você não conheceu sua mãe, a Tia Sally – ela era um amor de pessoa. Nunca levantava a voz pra ninguém, independente da situação. Sempre sorria sinceramente e era muito difícil não gostar dela.

- Ela deve ser incrível então – concordo e me viro pra dar-lhe um leve selinho.

- Você vai conhecê-la no casamento da minha irmã – entrelaço meus braços em seu pescoço.

- Então estou convidado? – usa um tom irônico e divertido, sorrio.

- Claro que está, mesmo que as pessoas não saibam que você é meu namorado, todos sabem que é o melhor amigo da minha prima – ele concorda e sorri depois.

- Eu ganhei esse posto? Interessante... – ele faz cara de pensativo e me puxa para um beijo rápido.

- Você é muito idiota – digo rindo. Ele sorri travesso.

- O seu idiota – sinto minhas bochechas corarem quando ele diz isso e concordo o abraçando.

- A gente vai assistir um filme ou não? – ele ri pela minha mudança de assunto.

- Vamos sim – me separo dele e vou até a cozinha pra ver o que tem para comermos.

Eu encontrei uma pipoca de micro-ondas e a fiz, afinal íamos assistir um filme, e filmes não são nada sem uma boa pipoca. Quando voltamos pra sala Will estava sentado no sofá com as pernas cruzadas me esperando com um sorriso.

Quando ele não sorria? E quando meu coração não acelerava ao vê-lo?

Me sentei ao seu lado lhe oferecendo pipoca e sentindo seu braço envolver minha cintura. O filme era uma comédia romântica e isso não era muito o meu estilo. Contudo, eu via o quanto ele parecia gostar daquele filme chato, seus olhos chegavam a brilhar pra TV.

Depois de um tempo eu já estava começando a ficar irritado, porque ele estava muito concentrado em um filme muito chato e clichê.

Isso não é ciúmes, ok?

- Will – chamo e ele me olha virando o pescoço.

- O quê? – pergunta confuso por eu ter tirado sua atenção do filme.

- Esse filme é muito chato, não podemos assistir um filme de terror? – envolvo seu pescoço com meus braços e encaro seus olhos. Ele pisca pra mim e segura a minha cintura de forma delicada antes de me responder.

- Eu não gosto de filme de terror – subo em seu colo com uma perna de cada lado de sua cintura.

- E eu não gosto desse filme – digo – Você assiste depois – apelo para meu lado manhoso e sei que já o convenci.

- Tudo bem – cede desligando a TV e me puxando pra mais perto.

- Obrigado – beijo sua bochecha.

- O que vamos fazer? – pergunta e eu encosto minha cabeça em seu ombro. Me remexo um pouco pensando e depois levanto meu rosto para olhá-lo.

- Só abraçados? – ele sorri e eu o beijo sem conseguir evitar.

Movo meus lábios com os seus de forma necessitada e prazerosa, ele tinha um gosto bom e viciante. Ele apertava minha cintura e eu puxava seu cabelo eventualmente. Seus toques me deixavam arrepiados me fazendo mover-me em seu colo.

Foi quando as coisas começaram esquentar. Ele me beijou de um jeito novo, mais quente e sedutor. Comecei a sentir sua ereção na minha virilha e a partir desse momento eu já não conseguia controlar o que estava fazendo. Will me para com um olhar preocupado.

- Tudo bem – ele ofega sem fôlego – Podemos parar agora – me afasto dele e abro meus olhos para olhá-lo. Ele parecia mais lindo do que eu nunca tinha visto, seus lábios estavam avermelhados, o cabelo todo bagunçado por causa dos meus puxões e seus olhos estavam em um tom de azul cobalto. Eu o queria, precisava dele.

- Eu quero você – minha voz sai extremamente rouca e isso saí mais sensual do que eu pretendia. Seus olhos parecem ficar mais intensos e um sorriso malicioso nasce em seus lábios.

- Eu te amo tanto – essas palavras me fazem soltar um suspiro.

Nos beijamos de novo e dessa vez nosso beijo era quase desesperado. Ele se levantou me segurando pelas coxas e nos levando para seu quarto sem tirar sua boca da minha. Com cuidado ele me deitou na cama subindo por cima de mim.

Devagar, ele retirou minha camisa enquanto beijava o meu pescoço e me fazia suspirar. Ele olhou nos meus olhos e seu olhar fez-me arrepiar todo o corpo. Depois desviou o olhar para o meu peito nu e pálido com desejo. Eu nunca me achei bonito, pelo menos não tanto quanto o Jason e o Percy, mas ele me olhava com tanto carinho e paixão ao mesmo tempo, que eu não conseguia me envergonhar.

- Lindo – murmurou com a voz grossa e deu beijos pela minha pele, isso foi o suficiente pra me fazer gemer.

Coloco minhas mãos em seus ombros e vou descendo por suas costas até chegar na barra da sua camisa a puxando em seguida. Observo seu físico bem definido e puxei sua nuca para me beijar com luxúria. Eu queria tudo que eu pudesse dele, queria ser carinhoso, porque eu estava o amando.

- Eu te amo Will – ele sorri com as minhas palavras e morde minha orelha em seguida, isso me faz gemer.


***

Respiro pesadamente com aquela sensação de êxtase e relaxamento.

Não tinha sido a primeira vez perfeita, mas eu não me importava, porque era com ele. E tudo era especial com ele.

Abro os olhos sorrindo ofegante e ele deita a cabeça em meu peito. Ele se retira de dentro de mim e joga a camisinha fora. Depois se deita ao meu lado me rodeando com seus braços e me aninha em seu peito.

- Eu te amo - diz baixinho. Eu o beijo sorrindo e me deixo adormecer em seus braços.


Notas Finais


Aí, aí. Calor, não está? Brincs hahaha.
Mas, e aí? Gostaram?
Quem sabe eu não poste mais um capítulo hoje? (Já é segunda, pois já passou da meia-noite)
Eu não tenho muito o que dizer sobre esse cap, o Nico narrando isso aqui... Deuses!
Estou tentando aprender como escrever momentos assim e se quiserem que eu escreva mais podem pedir...
É isso meus amores!
Até o Próximo!

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