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História Acasos do Destino - Capítulo 35


Escrita por: Lucy_Jackson

Notas do Autor


Hey demigods! Uma pergunta: não gostaram do último cap? Acho que esperavam mais da revelação, né? Foi mal, foi meio que um bloqueio e eu não sabia o que colocar, mas enfim...
Não sei se vocês vão gostar, mas se sim comentem!
Boa Leitura!

| Editado |

Capítulo 35 - Capítulo 35


Lucy POV

Estava terminando de arrumar as coisas no salão quando sinto alguém me virar e me beijar. Justin. Sorrio em meio ao beijo e coloco as mãos no seu pescoço o puxando mais pra mim, seus lábios estavam doces e tinham um gosto viciante. Nos separamos ofegantes.

- Linda – murmura mordendo meu pescoço. Solto um gemido sem querer e o afasto.

- Você vai acabar me marcando de novo – digo fingindo irritação. Ele sorri cafajeste e segura minha cintura me puxando pra ele.

- É isso o que eu quero – beija meu pescoço e depois me dá um selinho.

- Idiota – resmungo em um meio sorriso.

Termino de arrumar as coisas e ele me abraça por trás sentindo o cheiro do meu cabelo. Ele sempre fica assim comigo, fica fazendo coisas fofas que me derretem.

O que eu posso fazer se o amo?

- Você ainda está brava comigo? – pergunta manhoso perto do meu ouvido, minha pele se arrepia e eu suspiro antes de responder.

- Pelo quê? – pergunto confusa. Ele me dá um beijo no meu pescoço.

- Você sabe, aquele dia que brigamos – ah, aquele dia.

Teve um dia que nos brigamos feio porque ele ainda acha que o Will gosta de mim. Vê se pode?! Eles ainda não assumiram o namoro e o Justin tem um ciúmes tremendo do Will comigo, mas como eu não posso dizer o motivo dele não querer nada com a minha pessoa, eu só torço pra ele confiar em mim o suficiente pra não fazer perguntas.

É claro que eu entendo o Justin, mas também não posso deixar de ajudar o Nico, por isso eu fico nesse rolo todo. Às vezes eu e meu namorado brigamos por motivos idiotas, às vezes nem tanto. Como ele não tem motivos pra ficar irritado como ele ficou, então ele às vezes me pergunta se eu estou brava com ele.

- Não estou não – me viro e dou um selinho nele.

- Que bom porque eu não consigo viver sem você – está aí.

Me diz, me diz como eu não sorrio com essas frases?

- Tudo bem, agora vamos – digo entrelaçando os nossos dedos.

Iríamos pra casa dele, assim meu irmão e a Annabeth teriam um tempo pra eles no nosso apartamento. Quando chegamos na casa dele ele me prensa na porta e me dá um beijo quente. Ele sabe que eu não gosto quando ele faz isso na frente de todos, porque me deixa constrangida. Então ele faz isso quando estamos sós, o que é bem melhor.

- Eu adoro fazer isso – ele diz no meu ouvido quando nos separamos. Sorrio dando um beijinho em sua bochecha.

- Eu também gosto.

Depois disso nós vamos assistir um filme. Ficamos um tempo assim até que o notebook dele (que está ligado ao nosso lado) começa a apitar. No meio da tela está escrito mamãe, ele olha e aperta o botão pra atender.

- Oi mãe – ele diz sorrindo e acena.

- Oi filho – diz ela amigável. Era a primeira vez que eu via a mãe do Justin, confesso que estava nervosa –, essa deve ser sua namorada, imagino.

- Olá Sra. Soyer – digo dando um sorriso nervoso.

- Nada de senhora, apenas Sofia – diz e eu sorrio mais aliviada.

- Como vai as coisas mãe? – ele pergunta casual.

- Bem, além do fato que soube pela Sally que você virá esse mês pra cá, está tudo bem – olho pra ele e sei de quem ele herdou o sarcasmo.

- Desculpa, esqueci de avisar – ele coça a nuca, constrangido.

- Tudo bem – ela suspira –, espero, que pelo menos, você venha passar uns dias aqui com sua namorada – ele sorri e concorda.

- Tenho certeza que a Lucy adorou a ideia, não é minha linda? – dou um sorriso constrangido concordando.

- Não a deixe envergonhada filho – ela diz pelo computador e dá um olhar repreendedor a ele.

- Ela sabe que eu amo ela – ele me puxa pela cintura e me dá um beijo no rosto. Dou um sorriso bobo.

- Você se parece com sua mãe – ela diz casual, balanço a cabeça concordando.

- Todo mundo diz isso, mas os olhos são do meu pai – digo, ela ri.

- São mesmo, agora me diz, o Justin está comendo direito? Porque eu só sei a versão dele, ele está se cuidando? – pergunta e o Justin cora. Sorrio.

- Está sim, ele é um ótimo garoto, come direitinho, não é? – digo zoando com ele, que concorda ainda vermelho.

- Que bom, cuide do meu menino – ela diz protetora.

- Cuidarei, foi um prazer te conhecer – digo e ela sorri.

- Digo o mesmo, espero vê-la em breve – ela desliga a tela.

- Sua mãe é adorável – digo e ele sorri pra mim.

- Aham – ele me deita no sofá e nós ficamos nos beijando até que eu acabo dormindo em seu peito.

Percy POV

Com relutância a Annabeth veio dormir em casa, a mãe dela não tinha gostado muito da ideia, mas o pai a convenceu a deixá-la vir. Estávamos deitados na minha cama conversando quando ela me faz uma pergunta inusitada.

- Sua família vai gostar de mim? – pergunta fazendo círculos imaginários no meu braço e não olha pra mim quando pergunta.

- Claro que vai, por quê a pergunta? – digo confuso.

- A Piper disse que acha que o pai do Jason não vai gostar dela e do Luke, por isso que fiquei curiosa – diz ainda de cabeça baixa. Dou uma pequena risada.

- Tio Zeus talvez não goste do Luke, mas damos um jeito de dobrá-lo. E sobre a minha família – a faço olhar pra mim levantando seu queixo – eles vão te adorar, principalmente a minha mãe, além que você já tem meio caminho andado com a Lucy e a Thalia te aprovando – dou um selinho nela e ela relaxa um pouco suspirando.

- Você realmente se importa com a opinião delas, não é? – pergunta sorrindo de leve.

- É mais que isso, sabe intuição de mãe? – ela assente – Então minha irmã tem o que eu poderia chamar de... bem, intuição de irmã – ela ri um pouco.

- Sua prima está casando nova, né? – diz casual.

- Eu não acho que ela é tão nova assim pra casar – ela me olha intrigada –, espero me casar com você logo – ela cora e sorri.

- A gente teria filhos? – pergunta apoiando a cabeça no meu peito.

- Sim, dois – digo sorrindo – uma menina e um menino. Ela seria minha princesinha e ele seria o meu garotão.

- Você gostaria, mesmo, de ter filhos Percy? Comigo? – ela me olha pensativa e nervosa. Sorrio.

- Claro que sim, eu quero passar a minha vida inteira com você – digo sincero. Ela sorri.

- Eu também – deita em meu peito – como ele se chamaria? – pergunta.

- Damíen – digo - eu gosto desse nome.

- Alex – diz e eu sorrio.

- Eu gostei – ela me beija carinhosa.

Então ficamos ali conversando sobre o nosso futuro. Um dia eu colocaria em prática tudo aquilo que estava dizendo, nós nos casaríamos, teríamos filhos e seríamos muito felizes.

***

Quando acordei já era de manhã. Levanto sem fazer barulho pra não acordá-la e vou fazer minha higiene. Em seguida vou até a cozinha e preparo um café da manhã caprichado.

Volto pro quarto e ela ainda está dormindo bonitinha, seu cabelo louro esparramado pelos travesseiros e ela tinha um biquinho nos lábios. Me sento ao seu lado na cama e espero um pouco antes de ver ela tatear meu lugar me procurando. Ela abre os olhos aos poucos e me olha com uma carinha fofa de sono.

- Bom dia – disse bocejando.

- Bom dia Sabidinha – dou um selinho nela e ela sorri.

- Você fez o café pra mim? – pergunta um pouco confusa.

- Tudo do melhor pra você, princesa – ela sorri e nós começamos a comer.

Eu sei, eu sei que isso está meio mamão com açúcar, mas eu não consigo evitar de fazer coisas bonitinhas e românticas quando estamos juntos. Ela causa esse efeito em mim e eu não consigo controlar.

- O que a gente vai fazer hoje? – pergunta depois que acabamos de tomar café.

- Eu pensei em irmos passear, o que acha? – pergunto.

- Eu gosto da ideia – ela diz. Nos trocamos e saímos.

Eu queria fazer uma surpresa, por isso não deixei que ela soubesse aonde iríamos. Estávamos indo pra Mountauk, no chalé onde minha mãe viu meu pai pela primeira vez.

Na verdade minha mãe é nova-iorquina, ela conheceu meu pai na praia desse chalé, eles tinham quinze anos. Minha mãe era órfã, vivia com um tio que a poucos meses tinha falecido. Resumindo, ela estava sozinha de novo. Os dois tinham gostado um do outro, mas meu pai teve que voltar pra Londres.

Pouco tempo depois minha mãe ganhou uma bolsa pra fazer línguas em Londres, então ela foi. Passaram uns dois, três anos e eles se reencontraram. Minha mãe namorava na época e meu pai também, mas quando tiveram esse encontro inesperado, eles largaram tudo pra ficar juntos.

A ex namorada do meu pai estava grávida, mas isso não impediu de ficar com a minha mãe. Eles casaram e meu pai continuou dando atenção a Tritão, que por acaso é o meu irmão mais velho.

Eu gosto da história dos meus pais, é bonita. Eles passaram por muita coisa e hoje estão juntos. Eles são praticamente o casal de contos de fada.

Depois de um tempo, nós chegamos no chalé em Mountauk. Eu saí do carro e dei a volta abrindo a porta para a minha namorada e lhe oferecendo a mão.

O local não era super luxuoso, era simples. Sempre que eu, minha mãe, meu pai e Lucy vinhamos aqui, nós ficávamos um bom tempo apenas como família.

- Que lugar é esse? – ela perguntou desconfiada.

- É o chalé dos meus pais – digo nostálgico.

- Você já trouxe alguma garota aqui? – perguntou.

- Já – disse simples e sorrindo.

- Quem? – sua voz parecia mais nervosa. Franzo as sobrancelhas e a olho sem entender, mas respondo.

- Minha mãe e a Lucy – disse e a puxei pela mão, agora com um sorriso de criança – agora vamos, vou te mostrar o lugar.

- Okay – diz com um toque de apreensão.

Eu mostrei todos os lugares que eu mais gostava ali como o balanço na varanda, as flores silvestres, o jeito simples que era o lugar e tudo que me fazia me sentir bem.

- Percy – chamou e eu me virei pra ela.

- O quê?

- Eu não quero ser chata, nem nada. Mas por quê vocês nunca falaram sobre isso de serem ricos pra gente? Faz alguns meses que namoramos e você nunca mencionou nada disso – diz magoada e tinha até um toque de raiva no modo como ela disse aquilo.

- Sei que deveríamos ter contado, sei que mereciam que fôssemos sinceros, mas se coloque no meu lugar. Minha vida nunca foi tão perfeita assim, não é só porque somos ricos que tudo é mil maravilhas Annie – suspiro.

- Ainda sim, eu teria entendido. Mas vocês só contaram porque vamos ao casamento da sua prima! – praticamente grita.

- Annabeth, todo mundo tem seus segredos. E acredite eu já tive pessoas demais que não confiavam em mim e só estavam perto de mim por interesse – abaixo a cabeça –, às vezes, se eu pudesse escolher, eu seria só uma pessoa normal. Sabe, os pais trabalhando, seria um adolescente que estuda, mas não gosta disso. Teria amigos como eu tenho hoje, mas pelo menos saberia que não teria que ter segredos com eles – minha voz vai morrendo.

Eu fiz tanto pra ter a confiança dela e parece que na primeira oportunidade eu quase estrago tudo.

- Eu sei – sua voz mais calma –, olha eu entendo, okay? – a olho e vejo que ela suspira – só queria que tivesse confiado em mim antes. Saiba, que independente do problema, nós o resolveremos juntos, tudo bem? – concordo.

- Eu amo você Annabeth e não quero te perder por algo bobo como isso, porque ser rico nunca foi algo essencial na minha vida – ela se aproxima e me beija.

- Eu te amo – diz entrelaçando os braços no meu pescoço –, mas não esconda mais coisas do tipo de mim.

- Não vou – eu a beijo como se pedisse desculpas. Logo esse beijo já não era de reconciliação. Eu estava segurando sua cintura firmemente e ela puxava os fios do meu cabelo fazendo com que eu reprimisse um gemido.

Involuntariamente fomos andando até o quarto, às vezes tropeçando em alguma coisa. Quando estamos ofegantes eu passo meus beijos para seu pescoço, onde ainda dou pequenas mordidinhas. Sua respiração acelerada me estimula a continuar com as carícias, mas quando nós caímos na cama eu paro.

- Você tem certeza? – pergunto preocupado.

- Quero muito, só vá devagar, okay? – pergunta olhando em meus olhos e eu me esforço pra não me deixar levar por sua imensidão cinza.

- Vamos descobrir tudo juntos – digo suavemente e indiretamente dizendo que eu também não sei o que fazer direito.

- Você... você é virgem? – pergunta incrédula e eu coro.

- Sou – ela só me beija depois disso como se isso tivesse a ajudado a perder a vergonha. 

***

Mais tarde, quando acordei ao seu lado eu sorri. Ela dormia tão bonitinha que parecia um anjinho. Acaricio seu rosto e ela solta um gemidinho manhoso se contorcendo e abrindo os olhos pra mim.

- Oi.

- Oi – dou-lhe um selinho.

- Eu vou te contar sobre a cicatriz, se quiser saber – ela se senta e olha pra mim de repente, interessada.

- Eu quero – suspiro imaginando essa resposta.

- Por onde começo... – eu conto a ela, não com todos os detalhes, mas explico sobre meu sequestro.

- Isso... oh Percy – ela me abraça depois que termino.

- Estou inteiro, meu amor – estamos enrolados na coberta e o sol ainda está alto do lado de fora.

- Eu sei, só que eu não esperava isso – suspira beijando meu peito.

- Hum – aprecio seu carinho –, o que acha de começarmos de novo? – pergunto e ela sorri maliciosa, isso me enlouquece. Minha princesa estava tão sensual com aquele sorriso.

Pelo jeito teríamos um segundo round...


Notas Finais


Ehhh!! Lustin sendo meio safadinhos, né? Eu farei a primeira vez deles, mas depois.
Sogra simpática, sorte sua, hein Lucy.
E Percabeth... Deuses, não tenho nem o que dizer deles, tão perfects <333
O Percy narrando... ele é bonito, lerdo, romântico... tudo de uma vez!
Planejando um futuro juntos e até os nomes dos filhos, tão bonitinhos ♡♡♡
É só isso... acho.
Hum... estou fazendo uma história que é uma releitura de PJO e HDO, ainda está no comecinho, mas será narrada, na maior parte pela Lucy e pelo Percy. Bem, se puderem, me dêem opiniões.
Até o Próximo!

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