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História Acasos do Destino - Capítulo 44


Escrita por: Lucy_Jackson

Notas do Autor


Hey demigods!!
Como vão?
Minha semana de prova acabou! Ufa.
Vou tentar escrever mais, mas não garanto nada...
Enfim...
Boa Leitura!

| Editado |

Capítulo 44 - Capítulo 44


Annabeth POV

Enquanto estávamos indo pra escola, percebo que o Percy está diferente, preocupado com alguma coisa que não é o trânsito. Suas sobrancelhas estão franzidas e ele parece pensar em alguma coisa que o deixa tenso.

- Você está estranho. O que aconteceu? – pergunto olhando pra ele.

- Nada que você precise se preocupar – diz soando indiferença. Isso apenas me deixa mais intrigada.

- Percy, eu quero saber – digo convicta. Ele suspira antes de responder.

- Só preocupado com uma pessoa – diz vago e eu sei que não vou conseguir mais que isso.

- Tudo bem – digo por fim. Ele estaciona o carro e abre a porta pra mim com um sorriso. Olhando ele assim até parece que ele está despreocupado, mas eu o conheço e sei que está escondendo algo de mim.

- Vamos Sabidinha – ele segura minha mão e nós caminhamos juntos.

Nossos amigos estavam parados perto de Thalia com Luke ao seu lado. Ele era um ano mais velho e estava fazendo o curso preparatório para sua faculdade de Relações Internacionais. Era um curso específico que ajudava no primeiro ano e também era uma coisa nova da escola, só tinha aqui.

Meu irmão não estava ali, o que eu estranhei, afinal ele tinha saído mais cedo, pois disse que precisava estar aqui antes.

- Alguém viu meu irmão? – pergunto e Jason assente enquanto os outros negam.

- Ele estava falando com o treinador agora pouco – assinto com a cabeça. Malcolm gostava de esportes como nosso pai, já eu não era muito fã.

- Seu irmão vai entrar pro time? – pergunta Percy. Dou de ombros sabendo que provavelmente o treinador vai adorá-lo.

- Provavelmente – digo como se não fosse nada.

- Jason, você arrumou alguém pra jogar com você – o louro ri da fala do meu namorado.

- Não pense que vai se livrar de mim – diz em tom de aviso e é a vez de Percy rir.

***

O dia passou rápido, as matérias estavam mais corridas por causa que é o último ano e todos pareciam mais ansiosos. Eu estava mais ansiosa, mesmo com o curso que faríamos ano que vem, ainda sim era um curso específico e bem mais difícil.

- Por favor, me conta – peço vendo que ele morde os lábios com as sobrancelhas franzidas enquanto me abraça. Estamos assistindo (ou pelo menos tentando) uma série de comédia.

- O quê? – se faz de lerdo e eu reviro os olhos.

- Você sabe muito bem o quê – digo o fazendo suspirar longamente.

- É só que a minha ex voltou – ele fecha os olhos e aperta os lábios –, e mesmo eu não sendo mais nada dela, às vezes eu me preocupo se ela está bem – concordo e ele abre os olhos me olhando – desculpa.

- Não há por quê, você ainda gosta dela – digo apenas afirmando. Isso me causava uma dor estranha, mas não era ciúmes.

- Eu entendo que seja estranho, mas é que eu me preocupo com ela. Como um amigo que, bem, eu poderia ser – diz dando um beijo na minha testa. Eu não podia pedir pra ele não querer ser amigo dela, isso seria errado.

- Tudo bem – digo sorrindo fraco e ele apenas me beija carinhoso. Isso me faz esquecer todo o resto, era apenas ele colar nossos lábios e acariciar a minha bochecha com o polegar que eu esquecia todo resto.

- Não se preocupe, eu te amo demais – diz com a testa colada na minha e de olhos fechados.

- Eu também te amo muito – sussurro fechando meus olhos e segurando sua nuca. O beijo de novo com carinho e amor, apenas pra mim ter certeza que ele é real. Às vezes ele parecia um sonho, porque eu o amava tanto.

- Vamos continuar assistindo – diz se separando de mim e rindo de leve sabendo onde isso nos levaria, o que me fiz rir também.

- Vamos – ele tinha me contado o motivo dele estar tão preocupado e mesmo eu não gostando muito, era bom. Era bom saber que ele confiava em mim, que ele estava cumprindo a sua promessa de sempre me falar a verdade. Isso me fazia me sentir mais aliviada de alguma forma.

Ele está com o braço na minha cintura, seu rosto em meu cabelo e sua mão segurando a minha. Eu gostava do jeito carinhoso que ele tinha comigo, como ele brincava inconscientemente com o meu cabelo e brincava com os meus dedos de vez em quando. Era ações tão pequenas, mas que me faziam me sentir tão amada.

Eu o amava muito, mais do que eu achava capaz de alguém amar.

Calipso POV

Minha irmã estava de volta do seu curso em outro país, e agora ela iria conhecer o Leo. Único problema: Zöe é muito imprevisível, às vezes ela está de boa, às vezes não, então apenas saberia a sua reação na hora.

Hoje meu cabelo estava solto, já que a noite estava calma e fresca. Coloco um vestido florido que vai até as minhas coxas e passo um pouco de maquiagem em meus olhos.

- Você deve gostar mesmo dele pra ter se produzido tanto – Zöe diz ao olhar pra mim e tudo o que faço é revirar os olhos.

- É claro que eu gosto dele caso contrário não namoraríamos – digo o óbvio. É a vez dela de revirar os olhos.

- Isso não é bem verdade e o Percy?

Merda, às vezes ela me pega nessas perguntas.

- Tá, você sabe que a nossa relação foi confusa nessa parte de sentimentos, mas eu gostava dele – isso era verdade. Acho que o nosso namoro foi uma forma de superarmos os nossos antigos, tanto eu quanto ele.

- Gostava, mas nunca foi apaixonada, o que obviamente não é seu caso com seu atual – diz me olhando insistente.

- Eu amo o Leo, ok? – bufo um pouco irritada. Zöe sorri.

- Era isso que eu queria ouvir – reviro os olhos de novo e ouço meu celular tocar em cima da mesa. Atendo.

- Flor do dia – sorrio já mais calma, era apenas eu ouvir sua voz que isso acontecia.

- Leo.

- Eu estou aqui fora, linda – diz.

- Estou indo – digo desligando.

Leo está sorrindo quando me vê, eu pulo em seus braços e o beijo longamente. Ele tinha cheiro de perfume e graxa e, apesar de estranho, era bom. Seus braços circulam a minha cintura e ele me tira do chão um pouco.

- Você está atrasado, Valdez – ele sorri.

- Foi mal, meu amor – beija a ponta do meu nariz e isso me faz soltar uma risadinha.

- Tudo bem, mas apenas dessa vez – brinco com o cachinho do seu cabelo enrolado e toco sua orelha de elfo depois.

- Faz cócegas – ele ri quando passo a tocar a ponta de sua orelha.

- É muito fofo – sorrio. Leo olha em meus olhos me dando outro selinho, que ia virar um beijo quando ouço a voz de minha amada irmã.

- Empacaram? – pergunta com o tom humorado.

- Zöe – repreendo.

- Eu não vou assustar ele, apenas quero conhecê-lo – ela dirige ao olhar a Leo – Olá.

- Olá – diz meu namorado.

- Então, vamos entrar – sua simpatia me assusta, mas deixemos assim por enquanto.

Nós nos sentamos na sala e Zöe parece extremamente confortável ali no sofá. Seus olhos percorrem eu e ele em uma clara análise, apenas esperava que o resultado fosse bom.

- Vamos lá, me diga sobre você Leo – pede minha irmã.

- Hum... o que quer saber? – indaga confuso.

- Qualquer coisa, tipo o que vai fazer de faculdade?

- Eu quero ser engenheiro mecânico – diz quase sorrindo.

- Legal – então ela fica fazendo perguntas banais durante algum tempo.

Fico com a cabeça apoiada no ombro de Leo, enquanto ele responde as perguntas dela e tem um momento que já estou entediada. Foi quando Zöe concluiu o que ela achou dele.

- Bem, tenho certeza que ele foi o melhor namorado que já escolheu – arregalo meus olhos e minha se abre um pouco. Quando digo que ela imprevisível, tenho muita razão.

- Como? – pergunto incrédula.

- Não fique tão surpresa, eu adorava o Percy, corrigindo eu adoro o Percy, mas Leo claramente te ama de um jeito muito mais intenso. Parece até que estou em um filme romântico, porque vocês ficam fofos juntos sem se esforçar, além de que se ele te faz feliz... – ela dá de ombros e minha boca se fecha, um sorriso se abre em meu rosto.

- Obrigada Zöe – não sei exatamente o motivo de agradecimento, mas o faço.

- Só me façam um favor – pede.

- Claro – respondemos juntos.

- Não fiquem muito melosos quando estiverem perto de mim, ok? – rimos e concordamos.

- Claro que não. Lindo? – brinco.

- Claro, flor do dia – beija meus lábios e apenas ouço quando minha irmã faz um som que parece com o de náuseas.

- Casal diabetes – resmunga nos fazendo rir.

- Eu te amo – sussurro para Leo.

- Eu te amo – responde em meu ouvido.

E sei que nunca amei alguém como eu amo ele. Meu ferreiro.

Hazel POV

Fora um dia agradável. Mas também fora um dia triste, porque hoje faria catorze anos da morte da minha mãe. Eu era, na verdade, o fruto de um romance proibido, de uma traição e de uma briga entre meu pai e a mãe de Nico.

Hades não era um completo imbecil, ele se arrependera de trair a mãe de Bianca, Maria, mas me amava. Minha mãe biológica morreu quando eu tinha um pouco mais de um ano e depois disso eu fui criada junto de meus irmãos.

Maria fora uma mãe pra mim e me deu o mesmo amor que dera aos seus filhos, porque ela sabia que eu não possuía culpa pela traição de meu pai. Mas eu ainda tinha sentimentos por minha mãe biológica, mesmo que mal me lembrasse dela.

E tudo que eu precisava nesse momento era de um colo. Repouso minha cabeça no ombro de Frank e deixo minha respiração acelerar e aos poucos as lágrimas descem por meu rosto.

Ele não diz nada, apenas coloca o braço ao meu redor e me aperta suavemente em um abraço. Então me sinto pequena ao seu lado, mas não por meu tamanho e sim pela minha fragilidade.

- Você tem razão, eu sou fraca e frágil – choramingo.

- Não é. Você é forte e linda – ele levanta o meu rosto e beija meus lábios devagar me fazendo sentir o gosto de minhas lágrimas em nosso beijo.

- Eu queria que as coisas fossem mais fáceis – escondo meu rosto em seu pescoço conforme vou me acalmando.

- Se fosse fácil não teria graça – e sei que ele tem razão. Se tudo nas nossas vidas fosse fácil, não teria importância lutar e tentar várias vezes.

- Você está certo – concordo.

Meus olhos se fecham por alguns segundos e eu apenas me concentro nas coisas a minha volta, tentando não pensar. Podia ouvir a respiração de Frank, era calma e ritmada. Seu peito subia e descia constantemente e isso me deixava mais relaxada. Seu cheiro era gostoso, lembrava a madeira com um ar silvestre.

Permito-me ficar em silêncio por longos minutos e ele não reclama, apenas começou a acariciar meu cabelo e minhas costas, me aninhando. Seus lábios beijaram minha testa fazendo assim com que eu ronronasse em resposta.

- Como ela era? – pergunta de repente. Levanto meu rosto e ele está olhando pra mim, curioso.

- Meu pai diz que eu sou muito parecida com ela – digo e um sorriso se abre em meu rosto –, a pele, o cabelo, os olhos, mas minha personalidade é igual a dele e que eu sou tão carinhosa quanto Maria – ele acaricia o meu rosto carinhosamente.

- Ele casou de novo, não é? – concordo com a cabeça.

- Ele não pretendia casar tão cedo, mas quando ele conheceu Perséfone, alguns meses depois da morte de Maria, se apaixonou perdidamente e eles não puderam ficar longes um do outro – ele assente e me beija. Seus lábios se movem devagar sobre os meus em uma dança calma e ritmada.

- Você já passou por muita coisa – murmura pra mim.

- Talvez – pondero. Me aconchego em seus braços me encolhendo de forma que eu fique confortável.

Cada um três sofreu de alguma forma, digo, entre Zeus, Hades e Poseidon. Thalia e Jason perderam a mãe quando eram pequenos e logo tiveram Hera como madrasta, que não era a pessoa mais carinhosa com eles. Eu perdi minha mãe duas vezes, a biológica e a adotiva, apesar de saber que Nico e Bianca eram mais apegados a Maria do que eu. E Percy e Lucy, bem, não sei nem o que dizer, nenhum parente deles morreu, mas eles já passaram por tanta coisa, tantas dores que é difícil imaginar como suportar tudo.

- Você ganhou um irmão – digo e ele ri.

- É, o Justin é legal – beija minha testa.

- Seu pai não casou? – pergunto sem olhá-lo.

- Não, ele gostava muito da minha mãe e da mãe de Clarisse também, mas não é um cara que se apaixona fácil, apesar de eu desconfiar que ele ainda gosta de Sofia – sorrio pequeno. Ares era tão teimoso, eu sabia disso. Cheio de si mesmo, talvez ele precisasse de alguém que desmoronasse sua base e acho que Sofia poderia fazer isso.

- Vamos descobrir, talvez eles sejam tão teimosos quanto Thalia e Luke – ele ri de minha comparação.

- Talvez – concorda comigo e apenas me beija. Então toda a minha tristeza já foi embora e eu estou feliz ao lado dele.

Lucy POV

Quando deu o fim da aula Justin disse que tinha uma surpresa pra mim, ou seja, era pra mim ir pra casa tomar banho e trocar de roupa.

Então lá estava eu tentando escolher uma roupa que eu achasse descente. Olha, eu nunca fui o tipo de garota que me preocupava muito com a roupa que estava usando, mas antes eu não tinha um namorado.

Decido por fim colocar um vestido vermelho que ia até o meu joelho e a saia era rodada, do jeito que eu gostava. Ele era tomara que caia e tinha um decote pequeno, o que eu agradecia. Coloco um casaco curto que vai até um pouco abaixo dos meus seios e que cobre toda a frente.

Coloco um meio salto e termino de me maquiar levemente. Eu tentava (em vão) não morder meu lábio inferior enquanto o esperava, mesmo depois de meses que estamos juntos eu ainda sinto aquele nervosismo na boca do meu estômago quando o vejo.

Meu irmão e Annabeth estavam na sala tão concentrados na TV (ou um no outro) que nem perceberam quando eu saí silenciosamente. Não queria atrapalhar o casal.

Sinto meu celular vibrar na bolsa e o pego sentindo um sorriso brotar no meu rosto.

- Estou aqui – diz apenas e desliga. Nego com a cabeça e saio do prédio vendo sua caminhonete vermelha estacionada.

Ele sorri ao me ver e me oferece a mão que eu aceito de bom grado. Justin me puxa pela cintura e me beija devagar, degustando o gosto do meu gloss em meus lábios.

- Você está linda – diz em meu ouvido e abre a porta pra mim do outro lado pra depois tomar o lugar do motorista.

- Onde vamos? – pergunto curiosa e ele sorri. Justin veste uma blusa social branca com uma calça escura, seu cabelo continua meio bagunçado e isso me agrada assim como o cheiro bom que ele tem de perfume.

- Jantar na minha casa – diz e eu assinto. Talvez eu estivesse produzida demais o que me envergonha um pouco.

Nós chegamos ao seu prédio e ele estacionou o carro na garagem. Subimos para seu apartamento e quando entramos eu tive uma grande surpresa. Toda a sala estava enfeitada com pétalas de rosas e os móveis tinham sido tirados do lugar para que uma mesa ocupasse o centro.

- Isso é... lindo Justin – digo por fim com um sorriso no rosto. Ele pega a minha mão e a beija sorrindo pra mim.

- Tudo por você, meu amor – coloco as minhas mãos em sua nuca o beijando com carinho e totalmente feliz.

Nos separamos ofegantes e sorrimos bobos. O jantar foi muito bom, nós comemos, rimos e nos beijamos bastante. Mais tarde eu mandei uma mensagem para Percy apenas dizendo que eu não dormiria em casa hoje.

- Está cansada? – pergunta levantando meu queixo e olhando nos meus olhos. Nego balançando a cabeça.

- Só quero ficar aqui com você – digo me aconchegando em seu peito e brincando com os botões da sua camisa. Estávamos na sua cama apenas curtindo o momento juntos.

- Faz tempo que eu queria fazer isso – diz em um pensamento alto.

- E foi incrível. O jantar, a comida, a conversa... tudo – digo sincera e olhando em seus olhos avermelhados.

- Eu sou um cara romântico – diz em tom divertido me fazendo rir.

- É sim – concordo. Levanto um pouco o rosto e o beijo, calmo e apaixonante, mas logo se torna quente e sedutor.

Ele sobe em cima de mim e apoia as mãos nos dois lados da minha cabeça. Seguro em seu pescoço enquanto o beijo, sinto suas pernas entrelaçadas nas minhas e um calor subir meu corpo. Justin se afasta de mim quando nos falta ar.

- Desculpa – pede constrangido e eu não consigo dizer muita coisa, pois minha respiração está acelerada.

- Tudo bem – digo em arfadas. Ele me olha com um olhar culpado e eu percebo que ele não planejou nada disso. Ele não esperava que acontecesse algo assim e isso me fez apenas desejá-lo mais.

- Eu não estava pensando... – eu o calo o beijando, o puxo pra cima de mim de novo e o seguro perto de mim.

- Eu não ligo que tenha acontecido – olho em seus olhos com o rosto corado e afogueado – eu te amo.

- Eu sei – rimos e ele me beija novamente.

Eu estava nervosa? Estava muito, afinal essa era a minha primeira vez, mas eu tinha certeza que o queria, tinha certeza que o amava. Deslizo meus dedos pela sua blusa desabotoando todos os botões.

Deslizo minhas mãos por seus ombros tirando sua camiseta calmamente, olho seu físico com um sorriso tímido e toco a pele das suas costas.

Justin escorregou as mãos pra baixo de mim e logo encontrou o zíper do meu vestido. Abriu com calma e começou a tirá-lo de mim. Eu fico de olhos fechados sentindo meu rosto esquentar, pois sei que ele está me olhando.

- Você é tão linda – abro os olhos vendo seus olhos perto dos meus. Ele desce seus lábios para o meu pescoço enquanto eu abria seu cinto e tentava despi-lo de suas roupas.

- Justin – solto um gemido baixo ao sentir seus lábios no colo dos meus seios nus.

- Shiiiuu – diz com o dedo sobre meu lábio pra em seguida abrir o fecho do meu sutiã e começar a me dar chupões naquele local. Sinto minha respiração mais fraca e uma sensação calorosa na minha parte íntima.

- Ah – ofego quando ele aperta a minha cintura com seus dedos.

Por um instante uma lembrança atravessa minha mente, tão real e dolorida que eu me recuso a pensar muito nisso, mas é inevitável. As palavras da terapeuta correm minha mente como um flash "É simples, Percy, você tem medo do toque na sua região íntima, mas isso irá passar e ninguém vai perceber se não quiser. Você Lucy, recorda das ameaças, você não gosta da proximidade de estranhos, mas qualquer um que ame não é um problema, mas isso não é ruim. Você só tem que confiar na pessoa pra deixar ela se aproximar". Foi uma memória tão rápida, mas eu sabia que amava o Justin e confiava muito nele. Isso me fez sorrir e olhar para seus olhos agora mais escuros.

- Eu te amo – digo beijando seus lábios e tendo a certeza de que estou me entregando a ele, confiando a ele meu corpo e alma. Eu não receio sua proximidade, apenas sinto a plenitude de que eu o amo além das barreiras.

***

Quando acordo na manhã seguinte Justin está me envolvendo com seus braços, nossos corpos colados e minha cabeça em seu peito. Dou um beijo em sua pele antes de, delicadamente, sair de seus braços. Estava um pouco dolorida, não que ele tenha sido bruto, porque ele não foi. Ele foi extremamente carinhoso, atencioso e amável, mas sabia que esse tipo de sensação era normal.

Levanto e pego a minha calcinha no chão e a visto rapidamente, recolho a sua camisa e a coloco também. Ela era grande, de forma que cobria até a minha bunda e me deixava mais confortável. Caminho até a cozinha e preparo um café pra nós dois, ovos, bacon, panqueca e suco de laranja. Espero que ele goste.

Quando volto pro quarto já ele está acordado e veste apenas uma cueca preta. Sentado na cama ainda sonolento seus olhos se param em mim e um sorriso se abre em seu rosto. Caminho até ele e dou um beijo suave em seus lábios.

- Bom dia – coloco a bandeja na cama e me sento ao seu lado.

- Bom dia – ele me olha tão atentamente que isso me faz morder os lábios.

- Para de me olhar assim – peço me sentindo corar.

- Assim como? – pergunta dando um olhar em meu corpo todo.

- Desse jeito – bato em seu braço e isso o faz rir. Justin me pega nos braços e me coloca em seu colo, fazendo com que minha intimidade fique perto da sua.

- Você está com a minha camisa – sussurra beijando meu pescoço suavemente. Solto um longo suspiro jogando a cabeça um pouco pra trás, dando mais espaço pra ele.

- Justin – me remexo em seu colo e gemo baixinho.

- Oh, você é uma coisinha viciante – ele me beija de forma longa e quase possessiva e não posso dizer que não gostei.

- Hum... – solto com os meus lábios ainda nos dele.

- Vamos comer, porque senão eu vou querer te comer e isso vai nos atrasar – sorrio feliz e o beijo.

- Eu gosto do som dessas palavras – o provoco o fazendo me apertar. Rio alto disso.

Eu não poderia estar mais feliz. Meu namorado, meu amor, alguém que eu confio meu corpo e alma.


Notas Finais


Alguém está sentindo esse cheiro? Hum... confusão.
Percy e Annabeth são o casal.
Man, eu amo a Zöe! Eu sei que isso não é muito parecido com a sua personagem, mas eu a imagino assim ^-^
E eu concordo com ela: Quem não gosta desse Percy? Hashaushas
Oh, Hazel. Não chore, e você é sim, muito forte!
Explicando um pouco sobre a sua história...
E finalmente, Lustin!
Sério, eu sinto que demorei muito pra fazer eles, mas eu amei como ficou!!
São tão fofos, tão românticos!
Esses dois também, muito safadinhos hahshahsuahs
Beijos da Autora <3 <3 E até o próximo!!!

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